Tales Of Heroicis

Capítulo 1 - A Taverna


Meu nome é Drake Lowell, tenho 20 anos, sou um meio-elfo nascido no Acre, vim para nessa terra que até então era desconhecida para mim, faz 1 mês desde que eu vim parar aqui. Tenho cabelos pretos, não muito grandes mas também não chega a ser curto, diria que são medianos, possuo olhos vermelhos e uso uma armadura com um sobre tudo preto sobre ela, gosto de usar duas espadas nos combates, apesar de ser um guerreiro gosto do estilo livre de luta que duas espadas me proporcionam.

Me juntei com um grupo de 5 pessoas assim que cheguei nessa dimensão, meu grupo é formado por: Uma guerreira Loriena chamada de "Seis", ela é loira, olhos azuis, corpo bonito, e o melhor de tudo, seu planeta natal, Lorien, fica na dimensão do Acre. Takeo Masaki, um paladino japonês que já foi parar no Acre, no distrito de Skyrim, lá ele aprendeu a utilizar shouts -apesar de dominar apenas o Fus Ro Dah- e também possui a estranha habilidade de se regenerar, porem ele sofre de câncer e tem de fumar no mínimo 3 baseados de maconha por dia. Kevin Brow, um meio-elfo como eu, porem ele é negro, possui cabelos pretos curtos -praticamente rasos- ele é um Ranger, e utiliza um arco para atacar seus oponentes, não sei muito sobre ele ainda. Heinz é um elfo, loiro, olhos azuis e é um mago alcoólatra e fumante, é um cara legal e engraçado porem muito imprudente e imprevisível, ele casta suas magias com a mão porem também possui um cajado quando a situação aperta e ele fica sem magia. Verna Lia é uma Halfling ladra do nosso grupo, tem cabelos pretos e um olho verde e o outro vermelho, não sei muito sobre ela, porem, ela confia em nosso grupo.

Estamos em uma taverna, comemorando o fim de nossa primeira aventura juntos e o inicio de uma nova jornada em busca de um ingrediente raro chamado Kamikaze, porem no momento estamos aproveitando um cordeiro assado enorme! Ele parece estar ótimo, eu e Seis começamos a cortar um pedaço cada um. Takeo está lendo um livro de shouts enquanto Heinz enche a cara e Kevin conversa com Verna sobre o que fazer.

–O que faremos apos terminarmos aqui? Não temos muito dinheiro e muito menos um bom abrigo...

–Nos podíamos roubar alguem, assim conseguiríamos um bom dinheiro. -Verna sugere. Após isso vejo um sujeito alto chamar a atenção de nosso grupo.

–Roubar? O que vocês planejam roubar? -Olho para ele e logo percebo, é um guarda da cidade... Apesar de ter percebido agora é muito tarde para avisar Verna.

–Dinheiro, e outras coisas. Pra ser sincera já roubamos! -Verna Pega um saquinho de dinheiro e coloca sobre a mesa.

–Vocês todos estão presos em nome do reino! Vocês tem o direito de ficarem calados e virem comigo! -Merda! Não posso desviar o olhar dessa ladra por 3 segundos que ela já arranja confusão! Felizmente sei um jeito de resolver isso.

–Meu caro guarda, peço desculpas pela atitude dela, peço que não culpe nosso grupo por uma atitude que nao estávamos cientes, se tiver algo que possamos fazer para que o senhor possa ignorar esse problema, estamos a sua disposição. -O guarda olha para o cordeiro e depois para mim.

–Bem... Na verdade... Eu adoraria esse cordeiro.

–Claro! Sente-se conosco!

–Nao foi isso que eu quis dizer, esse cordeiro inteiro é meu! -Olho para o cordeiro, então para o meu prato, tem o bastante para que eu possa comer, Seis tambem tem muito em seu prato.

–Aqui esta. -Entrego o cordeiro. -Muito obrigado... Por favor não se metam em mais confusão! -Ele pega o cordeiro e vai embora.

Começo a ouvir uma gritaria nos fundos da taverna, algo como "briga, briga, briga, briga", nao precisa ser nenhum Einstein para saber onde isso vai parar.

–O que esta acontecendo? -Pergunto a Heinz.

–Dois riquinhos bêbados estão brigando pela ultima garrafa de pinga que esta aqui na minha mão. -Heinz logo abre a garrafa e bebe tudo. - Ah...

–Podemos usar isso para conseguir dinheiro! -Diz Verna- Tentem causar o maximo de confusão possível, eu irei roubar o maximo de dinheiro dos descuidados.

–Para isso precisamos de uma distração.

–Isso é fácil! -Diz Heinz, ele olha para mim- Ai cara, ta afim de da uma lição neles?

–Claro!

Heinz pega a garrafa e então se aproxima do primeiro nobre, eu o sigo com uma cadeira na mão. Em questão de segundos vejo Heinz acertar o nobre com a garrafa, ele cai duro no chão com a cara ensanguentada, vou em direção do outro nobre que avança sobre Heinz, levanto a cadeira e acerto ela em suas costas, ele cai de joelhos no chão, aproveito e o chuto na região do tórax, ele cai no chão com falta de ar. Olho em volta e todo o bar está em uma batalha, garrafas voam por todos os lados e cadeiras são atiradas contra as paredes, vejo o dono do bar correndo e gritando igual a uma gazela saltitante para fora do bar, com certeza é bicha.

Eu e Heinz estamos costa-a-costa lutando contra uma legião de nobres bêbados, Heinz nocauteia um ogro com um soco no maxilar, um cara gordo vem pela sua esquerda e então eu o chuto na região da faringe, ele cambaleia para trás e cai em cima de dois Anões que estavam jogando cartas no meio da confusão. Quando o combate estava ficando divertido ouço a voz de Takeo.

–Para trás, Heinz, Drake!

Fomos para traz de Takeo, vejo que Seis, Verna e Kevin tambem estão se protegendo atrás dele, já sei onde isso vai parar. Percebo que Takeo esta concentrando seu poder mais oculto... Cara isso vai ser demais!

–Fus.. RO DAH!!!

O vento sopra sobre o bar, todos que estavam na frente de Takeo voaram para a parede e caíram inconscientes. É incrível! Porem isso dura pouco, todos as outras pessoas se juntaram e começam a avançar lentamente ate Takeo, eu dou um passo a frente e me posiciono na frente dele e saco minhas duas espadas, Elucidator - uma espada demoníaca que consegui derrotando um demônio no Acre- e Dark Repulser -uma espada feita de um cristal que é criado pelas fezes de um dragão cristalino do Acre- são duas espadas muito poderosas e raras até mesmo no Acre. Após me posicionar vejo Kevin levantar seu arco e preparar uma flecha, Heinz esta do meu lado esquerdo com uma bola de fogo em sua mão e Seis ao meu lado direito com sua espada tambem em mãos, Verna esta atrás com sua adaga. Os nobres sacam suas facas, nos encaram por alguns segundos e então saem correndo de medo. Eu deixo escapar uma risada leve. Olho para a direita e vejo seis me encarando.

–O que foi Seis?

–Tem um pouco de sangue na sua barba.

Apesar de ser sangue fico surpreso de que algo tenha ficado preso em minha barba, eu tenho barba rasa, nao chega a ser grande, seria algo como uma barba mal feita. Tenho ela por que minha ex-namorada -que mora no Acre e pertence a uma guilda de magos- gostava de homens com barba rala. Seis passa um pano no local onde está sujo de sangue.

–Obrigado.

–Pessoal, eu abri o cofre do bar, tem aqui 5 peças de ouro e 20 de prata para todos e... Bem... Tem esse objeto cilíndrico que eu acho que pertencia ao dono... -Diz Verna.

–Deixe essa coisa no chão, nao precisamos de algo assim...

–Certo. -Verna joga o objeto longe.

–Ei Verna! Você pode destrancar a estante de bebidas? -Heinz pergunta.

–Claro! Só um segundo... -Verna começa a destrancar, em alguns segundos ela abre o cadeado.

–Pronto!

Heinz começa a pegar algumas cervejas, vinhos e cachaças, mas algo rouba minha atençao, uma garrafa com um liquido preto borbulhante com um rotulo escrito "Jugernout". Eu não me contenho e o pego.

–Essa bebida... Ela é muito estranha para ser uma bebida normal.

–Deixa de frescura, se é uma bebida eu posso beber! -Heinz a pega da minha mão e bebe um gole, ele deixa a garrafa na mesa e cambalei para trás.

–Heinz? Voce esta bem?

–Estrelas... Estrelas... Eu tenho de pega-las!!! -Apos isso ele cai desacordado no chão, oque é estranho pois elfos nao dormem, eles meditamos por 4 horas, o que seria equivalente a uma noite de sono para os humanos.

–Tenso... -Seis comenta.

–Agora precisamos achar um jeito de deixar a cidade. -Comento com o grupo.

–Talvez eu possa ajudar... -Ouço uma voz rouca vindo da porta da taverna. Me viro e vejo um velho senhor de barba branca e roupas claras na porta com um mapa em seu cinto e uma bengala..

–Quem é você?

–Sou um mercador, e por algumas moedas posso levar a todos em minha carroça... -Penso por um instante, porém Kevin já tinha fechado negocio com ele.

–Venham todos, minha carroça esta la fora. -Eu carrego Heinz nas costas e então fomos para a carroça.