—Tadashi, não!- Hiro agarrou-me, encarei-o e depois virei-me para o instituto.

—Preciso salvá-lo.- Respondi a ele.

Corro em direção às chamas, subindo mais de um degrau por vez e sinto que o meu boné é deixado para trás.

O clima estava muito quente e protegi o meu nariz com o meu braço. Como estava muito quente, senti o suor brotando na minha testa. Cerrei os olhos para tentar enxergar através da fumaça.

—Professor Callaghan! Precisamos sair!- Gritei e logo depois tossi por causa da fumaça que entrou na minha boca.

Percebi que a estrutura estava muito sensível e a qualquer hora iria desabar. Vi o professor correr e pegar o neurotransmissor. Corri próximo a ele, mas acabara de desabar uma viga entre nós.

—Professor!- Grito mais uma vez, mas sem sucesso. Tusso de novo.

Ouvi um grave ruído vindo de cima de mim e virei-me para ver. Uma viga estava desabando e me pegou de surpresa. Não senti nada. Só escuridão que me abraçou.

**

Acordei, desnorteado, em um lugar desconhecido por mim: uma sala totalmente branca e estava em uma maca. Não me lembrava de nada. Senti náuseas quando me levantei e fui obrigado a voltar a deitar.

Esperei uns segundos e tentei me levantar de novo. Consegui sem sentir que tudo estava girando ao meu redor e o estômago embrulhando. Uma enfermeira abriu a porta do leito.

—Ah, você já acordou!- Ela falou, segurando uma planilha em suas mãos.- Você está no Hospital de San Fransokyo. Tem alguém que eu possa contatar? Algum familiar?

—Não. Não me lembro de ninguém.- Respondi.- Quem eu sou?

—Ah, você...- A enfermeira parou e pensou um pouco.- Não sabemos exatamente quem é o senhor. Apenas te recebemos há um dia aqui. Você estava todo machucado e um senhor estava te acompanhando, mas não se identificou.- Ela percebeu a minha cara de frustrado.- Sinto muito.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.