Só Podem Estar A Brincar Comigo!!!
Capítulo 3
POv Carlisle
Eu estava a trabalhar, como noutro dia qualquer, quando entram três macas pelas portas das urgências . Como eu era o médico que estava de serviço dirigi-me aos bombeiros que me realtaram o sucedido.
– Um acidente de carro, pelas identificações são uma família, mãe, pai e filha.
–E quais são as situações clinicas?- perguntei ao observar todo o sangue que estava espalhado nas macas.
– O elemento feminino mais velho apresenta multiplas fracturas e, existe a possiblidade de essas frasturas terem provocado uma hemorregia interna.
–O elemento masculino, entrou em paragem cardíaca, da qual nós o conseguimos reanimar, porém não se encontra ainda estavel.
–O elemento feminino mais novo, apresenta multiplas fracturas e varios cortes profundos que estão a sangrar muito.
Nesse momento as máquinas a que o homem estava ligado começaram a apitar frenéticamente. E eu corri para a sua maca, preparado para lhe fazer a massagem cardiaca.
E foi o que fiz, porém, ao fim de cinco minutos percebi que não havia nada a fazer.
–Vamos declarar, que horas são?
– São 22h e 07min., doutor.
Depois de assinar a declaração de óbito daquele homem, daquele pai de família, que não estaria mais lá para a sua mulher nem para a sua filha, eu decidi que seria melhor examinar a mulher e decidir se operava naquele momento, ou se seria melhor esperar.
Depois de uma curta examinação mandei-a a fazer exames, precisava de mais informação para decidir o que fazer.
Para não perder mais tempo, fui examinar a rapariga mais nova. Os seus sinais vitais estavam fracos, eu sabia que ela não sobreviveria. Aquele menina tinha cara de anjo, eu não conseguia aceitar que a morte fosse o seu destino. Eu tinha de a...
–Carlisle!
– Peter, já está na hora do teu turno?
Ele olhou-me com uma cara de "é claro, por isso põem-te a andar.". Ele sempre me odiou...
–Sabes como é, quando nos concentramos no trabalho nem damos pelo tempo passar.
Então ele foi vestir a bata, e eu corri para a secretaria, que naqule momento estava vazia, apesar de achar isso uma falta de responsabilidade, naquele momento isso era-me util.
Procurei os ultimos processos a entrarem no sistema, e encontrei o dela. Chamava-se Crystal. Apaguei-o, ninguém daria pela sua falta. Então voltei-me a dirigir à maca onde ela se encontrava e declarei o óbito, levando-a para a morgue, onde eu sabia que não existiam cameras de videovigilância.
Deixei lá a maca, sem quaisquer dados de quem lá poderia ter estado. E levei-a ao colo para o meu carro, que por um golpe do destino, estava bem perto da porta da morgue. Mas claro que tive de correr, para não ser visto.
Então levei-a para casa, eu sabia que Esme perceberia o porquê de eu a ter de transformar. E, bem, os outros teriam de perceber também. Porém Só teria de me preocupar com Esme por enquanto, visto que Edward, Bella, Jacob e Nessie estavam a passar uns tempos na ilha de Esme. Rosalie e Emment estavam no Japão, pois Emment decidiu que queria aprender artes marciais, ai este meu filho... Jasper e Alice estavam a fazer uma viagem pelas "capitais da moda" e, Seth e Leah, que viviam connosco desde de que se tornaram menbros do bando de Jacob, estavam em La Push a passar uns tempos, ou melhor, a aguardo o regresso de Jacob.
Do nada o meu telemóvel (celular) começa a tocar.
– Carlisle, tens a certeza que é isso que queres fazer?-era Alice já sabendo de tudo.
Respirei fundo e respondi:
–Sim Alice, e ficaria muito grato se tu e o Jasper apoiassem a minha decisam.
–Mas é claro! Ela é muito bonita, será perfeita para ir comego às compras.
Desliguei e sorri. Aquela era a minha filha Alice, que apesar de ter uma ligeira pancadita, tinha um coração gigantesco.
Ao chegar a casa corri com Crystal nos meus braços, e dirigi-me ao quarto de hóspedes e mordi-lhe.
Durante três dias vi-a sofrer a dor de ser tranformada. Eu sentia-me mal por faze-la sofrer tanto. Se calhar o seu destino era mesmo morrer e eu não devia ter intrevido. Tinha medo que ela me culpasse tal e qual a Rosalie, e bem, eu sabia que merecia.
Esme esteve dempre do meu lado, e dizia-me que tinha feito a melhor coisa, e eu bem que queria acreditar, tal e qual um covarde, que não quer admitir o que fez...
Ao fim dos três dias ela acordou e olhou-nos muito assustada, então eu percebi que ela era muito especial. Os seu olhos muito abertos revelavam uma cor azul, porém ela não era mais humana, o seu coração já havia parado.
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