Sweet Revenge

Capítulo 7 - Break


New York, 30 de Março de 2010

Os ônibus das bandas haviam acabado de estacionar em solo Novaiorquino dentro da casa de espetáculos onde o próximo show da turnê ocorreria.

Assim que os MCR desceram do ônibus Frank foi o primeiro a falar :

- Então é agora New York e em seguida New Jersey ! Não posso imaginar qual dos dois será mais foda.

- Concordo com você, Frank. Mais acho que tocar em Jersey é sempre maravilhoso e mágico já que foi de lá que a maioria de nós saimos, e os primeiros fans são de lá . - disse Gerard.

Todos concordaram.

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- E então, vamos enfentar a multidão de New York em um grande show, o que você acha Alicia? – disse Rocky.

- Maravilhoso. – disse com os olinhos brilhando de empolgação.

- Nem me fale só de imaginar já sinto “dor de barriga”, aqui há gente de todas as partes do mundo, se fizermos uma coisinha de nada errada aqui o mundo todo fica sabendo, aiiiiiii. – acrescentou Ian que passava por ali e ouviu tudo.

- Não fale merda Ian, nada vai dar errado. – disse Jonh um tanto estressado pois viu Gerard a olhar para Alicia.

- Vai dar tudo certo. – disseram Alicia e Tim ao mesmo tempo.

Todos riam e a tensão foi quebrada.

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Depois de todos se instalarem nos camarins e tudo o mais cada integrante foi para um canto preparar-se cada um a seu modo já que tinham o dia todo pela frente antes do show.

Alicia pegou um livro e foi sentar-se em um canto calmo longe de todas as piadas e brincadeiras que aconteciam entre quase todos os integrantes e que como sempre vinham em sua grande maioria de Bert, quase todos os começavam a se sentir bem uns com os outros, digo quase todos pois Lyn-z continuava a olhar e tratar todos com sua arrogância e seu ar de superioridade.

Alicia a cada dia tinha mais raiva de sua “nova companheira” de turnê.

Alicia dispersou todos os pensamentos e concentou-se profundamente em sua leitura, queria esquecer tudo que se passara com Jonh que a cada dia ficava mais distante.

Derrepente Alicia assusta-se com uma voz que ela não percebera que se aproximara que disse:

- Olá. – era Gerard que espava um belo sorriso em seu rosto e um brilho em olhos verdes confusos por ter dado um susto em Alicia.

- Me desculpe, eu não queria assustar-lhe.

Alicia deu uma risadinha envergonhada.

- Não tem mal, já passou, você me pegou de surpresa.

- Eu percebi, posso? – indagou puxando uma cadeira para sentar-se ao lado de Alicia.

- Claro. – Alicia sentia seu coração acelerar toda a vez que Gerard se dirigia a ela e bem, ele ainda não havia o feito dessa forma, sem mais nem menos, à sos.

Mantiverem o silêncio durante alguns minutos pois ambos não sabiam o que dizer um ao outro. Até que Gerard tomou a iniciativa.

- E então, ansiosa pelo concerto de logo a noite?

- Claro e você?

- Mais ou menos, estarei com certeza mais empolgado amanhã pois iremos para Jersey.Porque eu sou de lá.

- Eu sei. – Gerard ficou admirado por ela saber algo sobre ele.

- Ahh desculpa me intrometer mas… como você sabe? – Alicia engoliu em seco

- Ammm…. Ammm.. porque…porque… eu sou.. fã da sua… ahh… banda.

- Mmm não sabia. Fico contente – sorri – e quem é o seu integrante favorito? – Alicia nesse momento só queria que um buraco enorme se abrisse no chão para ela se poder esconder, ela não sabia o que responder.

- Ammm… ammm… eu gosto do..do… Frank – mentiu – ele é muito legal, tem muita presença em palco, sente muito a música. – Gerard não deixou de mostra uma ponta de desilusão.

- Mmmm…. O que vocês está lendo? – disse mudando de assunto.

- Algo sem importância, um livro que o John me deu de presente de aniversário.

-Hm… Posso fazer uma pergunta?

- Pode.

- Bem é que... bem... eu achava que você e o John, que vocês tinham algo, estou errado?

- Não por completo, você disse certo nós tínhamos, não temos mais.

- Ohhh me desculpe eu não sabia, que havia acontecido algo. – Gerard ficou sem graça, não sabia ao certo por que havia perguntado aquilo a ela, apenas sentira o impulso de lhe questionar.

- Tudo bem. – disse Alicia com uns olhinhos tristes como os de gatinhos manhosos, que Gerad não pode deixar de notar e deixou escapar um pensamento que ele não pecebeu que escapara.

- Você tem olhos tão bonitos quanto os de uma gata. – ao dizer isso Gerard sentiu-se embaraçado ele amava Lyn-z não sabia por que havia dito aquilo.

Alicia enrubeceu ao encontrar o olhar embaraçado de Gerard, e soltou um obrigada, quase imperceptível.

- Eu vou indo. – acrescentou Gerard quase que para simesmo ele mergulhava em pensamentos.

- Até mais. – sussurou Alicia.

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Novamente o momento mais aguardado chegou: a hora do tão esperado concerto em New York.

Ali o palco era um só a multidão era gigantesca, cada banda se apresentaria sozinha no mesmo palco.

A primeira banda claro os Mindles Self Indulgence, com a música “What do they know”, a platéia foi a loucura dos bastidores quase que era possível ouvir mais o eco e os gritos da platéiado que a própria música vinda do palco.

( Nos Bastidores)

- Vocês tão brincando eu já tava morrendo de medo antes e agora então, eu vou ter que subir nisso aí !!!! – disse Ian apavorado novamente.

- Você é um ótimo guitarrista Ian, o que te deu pra ficar assim, já lhe dissemos que você vai se sair bem, foi assim em Los Angeles, e já fizemos muito disso.

- É vocês tem razão, obrigado, acho que é paranóia, por que o publico é mil vezes maior do que o que eu fazia antes.

- OHHHHH está com medinho da platéia??? Quer que o titio Bert lhe de um presentinho para você se sentir mais confiante, ou você quer uma chupeta??? – disse Bert fazendo piada pois estavam todos por perto.

- Bert deixe-o em paz, ele vai achar que você é mais louco do que ele já imagina. – disse Quinn

- OHHH Quinn você também quer um presentinho então tome. – Bert saiu correndo atras de Quinn tentando dar-lhe um beijinho.

Todos riram.

- Ele é realmente louco. – disse Ian se fazendo de espantado.

-O pior é que sabemos disso e mesmo assim ele ainda consegue nos surpreender. – disse Mikey.

Todos riram novamente

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Os MSI sairam e foi a vez dos The Used, tudo sucedeu da mesma forma os fans foram a loucura, com a banda.

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Em seguida vieram os MCR com DEAD com Gerard levando o público a loucura com suas caras e bocas e sua pose de menino mau.

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Para a surpresa dos Leatherface a platéia entonou suas músicas com a mesma intensidade que a de todas as outras bandas.

Foi uma noite inesquecível para todos os integrantes da banda, foi o maior e melhor show que eles já haviam feito, sim todos tinham razão essa turnê divulgaria a imagem da banda como nunca.

Nos olhos e corações de cada um uma chama brilhava, pela mesma causa pela mesma paixão a MÚSICA.

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- Ualllllllllllllllllll o que foi isso, tô morto, que shows, os de todos nós!!!!! – disse Frank assim que os Leatherface sairam do palco.

Os olhares de Alicia e Gerard se cruzaram ela sentiu um impluso de ir abraça-lo de tão feliz que estava pelo show, mais seu impluso que parecia que iria ser correspondido pois Gerard também dera alguns passos em sua direção foi interrompido quando Lyn-z surgiu na frente de Gerard se pendurando em seu pescoço e dando-lhe um beijo, apenas com a intenção de provocar Alicia, pois ela percebera a troca de olhares.

- Alicia querida, o que você faz aqui sozinha assim parada no meio? – Bert chegara agora ao pé da moça um pouco mais do que divertido.

- Ahh Bert eu não sei, eu…

- Deixe-se de coisas menina e vamos é festejar – Bert abraçou e beijou a bochecha de Alicia, deixando um Gerard com uma pontada de ciúme. Coisa que ele não entendera.

Todos comemoraram com gritos de alegria e aplausos, seguidos de “nossas”,“foi foda”, “que loucura”, vindo de todas as bandas, pois uma coisa todos tinham em comum todos ali amavam música e achavam que cada show é único.

Depois de comemorarem todos juntos o sucesso que estava fazendo a turnê pois esse era apenas o segundo show, cada um seguiu seu caminho, alguns como Alicia, foram para suas camas, outros mais loucos como Bert continuaram a “comemorar” noite a dentro.

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New Jersey, 2 de Maio de 2010

Tudo a postos, todos nos seus lugares. Palavras abafadas, melodias sufocantes, troca de olharem, focos de luzes afectando a visão, ruídos, gritos e mais gritos, visão focada, escuridão... silêncio.

I break, I borrow, I live, I loose, I break, I am hollowed, I am dead, confused,

I ll find you…

A noite em Jersey estava coberta por uma neblina, toda ela focava a visão. Todos os seus moradores, caminhavam cuidadosamente com medo de bater em algo ou alguém. Não era muito cedo, mas mesmo assim as ruas estavam bastante movimentadas.

Num pequeno quarto de hotel, em algum lugar em Jersey, mais propriamente em Newark, os Leatherface, My Chemical Romance e Mindless Self Indulgence estavam reunidos, junto com os seus “amigos”, numa festa privada. A música bastante alta entoava nos ouvidos, as garrafas de bebidas alcoólicas esvaziavam a cada segundo. Pessoas bêbadas dançava, sozinhos e agarrados a mais alguém, sexo exposto num pequeno espaço cheio de pessoas, havia bastante fumo que saiam dos bastões dos cigarros e outros derivados.

Mas nem toda a gente desfrutava da festa. Havia quem aproveitava para observar o céu e desfrutar de algo belo, em busca de música que ecoava em toda a cidade, mesmo ela sendo discreta e silenciosa aos ouvidos dos mais atentos. Parece algo sem noção e lamechas, mas para quem prefere usufruir de algo mais atractivo, para ele é a coisa mais comum.

Gerard era quem desfrutava disso, não é que ele fosse algum santo ou algo do género, para não se juntar às pessoas na festa. Apenas achava que haviam coisas suficientemente mais agradáveis para se fazer, ele já teria perdido bastantes anos da sua vida em algo, que considerava, inútil. Ele estava sentado sobre um pequeno muro no terraço do hotel. Estava sozinho. Observava as pessoas irrequietas que andavam apressadamente. As ruas conhecidas, para ele, relembravam-lhe a sua infância, sobretudo o pequeno jardim que estava em frente a ele. Era lá onde ele se sentava todas as tardes, junto com a sua avô, desenhando as pessoas que estavam no parque. Sorriu involuntariamente por se lembrar de algo que à muito esquecera.

A sua mente vagava pela música que se soltava da guitarra de um pequeno músico, sentado no parque. As cordas cintilavam, soltando as notas musicais de uma música desconhecida fazendo as notas vibrarem.

Alguém se aproximara de Gerard, mas essa pessoa não notara a sua presença.

Usava um vestido branco florido, de alças, mas um casaco de malha creme cobria os seus definidos ombro estendendo-se pelos seus braços, sendo amarrotado em volta dos cotovelos. Tinha o braço esquerdo em volta da barriga, com a mão levemente levantada onde o cotovelo do braço direito repousava. O dedo indicador tocava suavemente os seus lábios carnudos. Os seus olhos observavam a praça em frente, com algumas lágrimas.

- Gostas do som da natureza? – perguntou Gerard fazendo a jovem virar-se na direcção da voz, sobressaltada.

- Sim. Adoro – sorriu – o que fazes aqui sozinho, Gerard?

- A observar, a ouvir, a pensar. Muita coisa. – Gargalhou sendo acompanhado pela jovem. – e tu Alicia?

- Vim reflectir.

- Óptimo. Junta-te a mim. – sorriu – não tenhas medo, eu não mordo.

Alicia hesitou, mas logo juntou-se a Gerard sentando-se junto dele.

Ninguém dizia nada, apenas o silênicio reinava entre ambos. Os olhos fixos em pontos imaginários, vagueando com a rajada de vento que passara.

Um ponto em comum fora encontrado, os seus olhares cruzavam-se mas com pouco contacto.

- Porque não estás lá dentro, na festa? – Gerard inciara algo.

- Eu não gosto de festas, não bebo alcool, não fumo... e todas essas coisas. – Sorriu

- Wow, estou deveras encantado. – Gargalhou tendo Alicia juntando-se a ele. – Mas porque choravas quando entraste aqui? – A sua voz souo preocupada e séria, para quem acabara de rir.

- Coisas que acontecem. – Deu uma resposta simples e curta, sem querer elabora o assunto. Gerard entendera isso, mas mesmo assim insitia.

- E que tipo de coisas? – fez uma pausa, avaliando os seus gestos. – O que aconteceu?

- Nada que queiras ouvir.

- E como sabes, se ainda não me contaste?

- És mesmo presistente - Sorriu, desviando a atenção dos pequenos fios de algumas lágrimas que deslizara pela sua face.

- Há quem diga que sim. – Também ele sorriu. – Foi algo com o John?

- Sim. – Forma simples de responder a uma pergunta, que no fundo magoa.

- O que aconteceu?

- Nada de mais. – Sorriu ironicamente – Apenas ele está lá dentro divertindo-se com...

Fez uma pausa, na sua resposta, para limpar as suas lágrimas, um gesto que era como um ponto numa frase. Significava que não quereria chorar mais, por algo que à muito tentava esquecer.

Gerard apenas observava-a, esperando pela sua resposta.

- Com umas “amiguinhas” que ele acabara de conhecer.

- Tu ainda gostas dele?

- Há alturas em que eu tenho quase a certeza que eu já não sinto nada por ele, mas depois acontece algo como hoje e... eu não sei responder a uma questão como essa.

- Entendo. Por vezes também me sinto assim. Mas tens de tentar esquecer.

- Mas...como? Eu não sei como o fazer.

Gerard sorriu com as questões dela.

- Eu gostava de te poder responder a isso, mas não consigo.

Os seus olhares elevaram-se, fazendo com que ficassem aprisionados um ao outro.

Catch me as I wash away

- Então, esta é a famosa New Jersey?

Alicia tentou quebrar o silêncio que se fazia, pois encontrava-se deveras constrangida.

- Bem, é apenas uma parte dela. – Sorriu o homem de cabelos escuros e olhos verdes.

- É bem agradável. – sorriu.

O silênico reinou entre ambos, assunto parecia ter terminado, trocando palavras desconexas.

Estava uma noite amena, embora a primavera tenho chegado, naquele dia a noite em New Jersey estava fria, marcada pela nebelina que se fazia sentir.

Parecia uma verdadeira noite de inverno. O sol parecia não querer surgir, mantendo-se escondido entre as nuvens.

Um vento frio sentiu-se, fazendo os cabelos de Alicia dançaram junto dele. Alguns pequenos fios esbarraram contras os seus delicados olhos, cor de avelã, fazendo fecha-los. Gerard ergueu a mão, em direcção do rosto da jovem, retirando os fios que estavam sobre os seus olhos, prendendo-os na orelha. Os seus rostos estavam bastante próximos, fazendo com que os seus olhares se prendessem um no outro. As suas respirações tornaram-se desconexas, misturando-se. Os seus lábios estavam a um palmo de se juntarem.

- Alicia! – Alguém gritara, fazendo a jovem olhar em direcção da voz.

- Bert? – Respondeu Alicia. – O que estás aqui a fazer?

- Vim à tua procura. - Bert reparou no rapaz que estava com ela, reconhecendo-o. - O que fazes com o Gerard?

- Nada que te interessa, porquê? – foi Gerard quem respondera.

- Porque...

- Eu apenas estava a conversar com ele, porquê Bert? – Alicia interrompera Bert, que iria com certeza insultar Gerard.

- Eu vim procurar-te, Peter quer falar contigo.

- Avisa o Peter que eu já irei.

- Okay, mas não te demores ou...

- Está bem Bert, eu já vou. Prometo. – Sorriu.

Bert apenas assentiu e retirou-se indo para o interior da casa, indo ter com Peter.

- Bem, como ouviste... eu terei de ir. Depois falamos. – Alicia sorriu.

- Okay. - Retribuiu o sorriso que a jovem lhe direccionara.

Alicia deslocou-se para o interior de casa, indo ter com Peter e Bert.

- O que estavas a fazer sozinha com o Gerard? – Bert perguntara, parecendo irritado.

- Bert eu não tenho de te dar justificações.

- Fico ofendido com isso, eu não perguntei por mal.

- Desculpa Bertie, tu sabes que eu adoro-te. – Sorriu abraçando o rapaz.

- Esta bem, esta bem. Agora eu vou ter com o meu Quinn. – O som da garaglhada de Bert, saiu abafada pelo som insorcedor da música. – Adeus. – Beijou o rosto de Alicia, deixando-a com Peter.

Peter apenas queria conversar sobre a banda, coisa inuteis para pessoas sem paciência para as ouvir.

A festa continuoupela noite fora, tendo o máximo de bebidas e de outras substancias terem sido consumidas em demasia.

I break, I borrow, I live, I loose,

I break, I am hollowed, I am dead, confused

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.