A noite caiu chutando como um aguilhão na bunda.

Os próprios eucaliptos, majestosos e impiedosos, faziam parecer chover, formando em demando da floresta uma terrível e instável melodia espalhada pelo vento, sussurro que, trazia uma encruzilhada.

Ela devia se levantar ou permanecia quieta na cama? Lentamente, silenciosamente em passos finos, tratou de alcançar o celular.

Em uma única conversa compartilha, importunou.

“Vi uma bruxa entrar na floresta”.

Sem respostas.

Burrice.

Acendeu as luzes como um amuleto de proteção e encarou o dímere presente no livro de química. Astrid suspirou.

No final daquela noite uma mensagem piscou, não vista.

“Eu também”.