Sussurros De Uma Suicida.

Capítulo 11 "Sábado I" - Verdade ou consequência?


Acordei as sustos com a voz de alguém me chamando no portão, me levantei toda desajeitada e sai para ver quem era. Quando vejo de longe, avisto o corpo de um homem, minha vista estava meio embaçada e não conseguia ver quem era, quando me aproximei conseguir ver que era o Fabio, ele estava sorrindo, feito um idiota, eu fiquei envergonhada, pois estava toda bagunçada. Eu lhe fitei os olhos e falei:

– Oi?

– Você se esqueceu?

– Do que?

– Nós havíamos marcado de nós encontrar, esqueceu?

– Desculpe, eu acabei dormindo. Vou me arrumar, me espera?

– Claro.

Subi rapidamente para meu quarto, tomei um banho quente, que foi extremamente relaxante para o meu corpo, e apesar de estar frio, não usei todo aquele agasalho. Uma calça legging, uma camisa branca mais um casaco preto, que se tornou suficiente para deixar o meu corpo em uma temperatura aconchegante. E desci, avisei pra minha mãe que não teria horas para voltar para casa e peguei a minha chave e sai. Eu mal sai de casa e ele já me deu um beijo, um beijo quente, de certa forma foi até um amasso. Descemos para a praça, tinha varias pessoas, paramos em um grupo de conhecidos do Fabio, havia 3 meninas, Melissa ela era alta, morena, magra, tinha um lindo sorriso, Manu era pequena, loirinha, com um corpo maravilhoso e a Hanna, ela tinha porte médio, era morena e tinha um corpo um tanto avantajado e 2 meninos, Pedro, ele era lindo, um moreno alto com uma cara de safado e o Caique, que lhe digo que era um tanto esquisito.

Fiz amizade rapidamente com todos eles, me apeguei mais a Manu, ela se parecia muito comigo. Estávamos bebendo, eu já estava entornando o meu quarto copo, já estava tonta por sinal. Então Pedro disse:

– Vamos para minha casa? Moro sozinho e lá é de boa.

Eu fiquei em silêncio, enquanto as outras pessoas pegavam as coisas e estavam caminhando até a casa de Pedro, Fabio segurou minha mão e fui andando com ele. Chegamos na casa, vou lhe dizer que a casa não era das mais bonitas, era pequena, havia 2 cômodos, que se dividiam com uma cortina, não estou acostumada com esses tipo de ambiente, mas até que me senti bem, depois de alguns minutos. Deitamos no sofá, alguns estava no chão, e Manu tomou a voz e disse:

– Vamos brincar de verdade ou consequência? Valendo tudo?

– OPAA CLARO. – Os meninos diziam. –

– Porque não? – Disse Hanna –

E eu e Melissa só concordamos, a brincadeira começou Manu explicou as regras, disse que era só rodar a garrafa que ali se encontrava ao meio do chão. Então assim foi, Manu rodou a garrafa,e caiu no Pedro.

– Verdade ou consequência?

– Consequência. – Disse ele rindo. –

– Eu desafio você a ... – Ela ficou um tempo pensando e depois completou. – beijar a Melissa.

– Não, não.. – Disse Melissa um tanto assustada. –

– Não venha com essa, é o jogo Melissa – Disse Manu –

Então Pedro se levantou, ele se aproximou de Melissa, grudou os dedos em seu cabelo e lhe deu um beijo, confesso que foi excitando olhar aquilo. Depois do beijo, Pedro rodou a garrafa, que por sua vez parou em Caique.

– Verdade ou consequência?

– Verdade.

– É verdade que você comeu aquele viado? o Jé?

– Consequência.. Consequência – Disse Caique aos gritos –

Começamos a rir com a situação, todos eles eram da mesma escola que eu, mas como não conversava com ninguém não sabia bem da historia, haviam falado que o Caique tinha transado com esse tal de Jé, que por sinal é gay, claro né. Pedro revoltado disse:

– RESPONDE ESSA PORRA. VOCÊ COMEU O VIADO QUE EU TO LIGADO? – E deu uma risada, bem escandalosa. –

– Não, eu não comi.

Ele ficou negando, até que falamos que tudo bem, ele rodou a garrafa e caiu em Manu.

– Verdade ou consequência?

– Consequência. –Disse ela com um sorriso malicioso.–

– Desafio você a... tirar a roupa e ficar 5 minutos pelada.

Mal deu tempo dele terminar, e ela começou a tirar a roupa, ela tinha um corpo lindo, seios maravilhosos para ser sincera, ela ficou ali sentada ao meu lado, nua, os garotos não tiram os olhos dela e isso me encomodava. Manu rodou a garrafa que caiu em mim. Fiquei um apreensiva, sabia que ela não teria dó de mim.

– Verdade ou consequência?

– Fiquei um tempo em silêncio e depois disse – Consequência.

– Desafio você a me beijar.

Os meninos começaram a gritar, e ela ficou me olhando com aqueles olhos azuis. Eu tinha uma queda por garotas mais nunca havia ficado com nenhuma, tirando as minha primas, ela se aproximou e colocou sua mão em minha perna e me deu um beijo, um beijo apaixonante, sabe? O beijo foi longo, durou creio eu que uns 5 minutos, estava uma delicia, só parou porque o idiota do Pedro se aproximou da gente e ficou falando besteiras, paramos de nós beijar e sorrimos uma para outra. Enquanto ela estava vestindo suas roupas, demos uma parada no jogo, Hanna começou a dançar, era funk que tocava, um tal de "bota no cu, bota na xota", bem eu não curtia funk, e era um tanto estranho estar naquele lugar, mas estava tão divertido que não me encomodava. Os meninos começaram a bolar maconha, meus olhos logo grudaram naquilo, eles acenderam e a unica coisa que eu queria era experimentar. Pedro estendeu a mão pra mim, me dando o cigarro de maconha, eu coloquei na boca e traguei igual a cigarro, segurei um tempo, igual ele disse para fazer, na terceira tragada eu acabei tocindo, mas não parei dei mais 3 tragadas e devolvi, fiquei louca, meu corpo estava mole, eu mal me sentia, eu ficava rindo e parecia que tudo estava em câmera lenta. Fabio estava atrás de mim, me encochando, dando beijos em meu pescoço, ele subia ao meu ouvido e sussurrava:

– Vamos para o banheiro?

Ficou repetindo isso não sei bem quantas vezes, mas eu estava tão chapada que não conseguia me mover, foi uma das melhores sensações da minha vida.