Supernatural World

Acordem, belas adormecidas


* 07:48 - Escola Store


Alan é arremessado contra a parede. Liz dispara a besta na perna esquerda do vampiro que atacou Alan fazendo ele cair de joelhos. Rapidamente, Sarah se aproxima com a espada e corta a cabeça do vampiro fora e ele vira cinzas.


Liz


– É só impressão minha ou esses ataques estão sendo diariamente patéticos?


Alan


– Isso porque não foi você que foi jogada contra a parede...


Sarah


– Rápido, temos que ir ajudar o Max.



Eles foram correndo em direção ao refeitório onde Max lutava contra outro vampiro. O vampiro o jogou contra uma janela e os estilhaços voaram por todo lado. Max se levantou cambaleando, colocou suas garras para fora e arrancou o coração do vampiro, reduzindo-o a cinzas.


Liz


– Ele está aqui.


Diretor Ruphers


– Max!! O que pensa que está fazendo?!


Sem que eles notassem, o diretor tinha entrado no refeitório, antes deles.


– Você acabou de danificar um patrimônio escolar. VÁ PARA A MINHA SALA AGORA!!


Max fez um sinal com a mão para que os outros três fossem embora.



* 08:20 - Escola Store


Liz


– Eu estou com um pouco de pena do Max. A gente salva a vida das pessoas e é assim que somos recompensados.


Alan


– É isso que dar sermos heróis discretos.


Max sai da sala do diretor e vai direto ao encontro de Alan e Liz.


Max


– Vocês estão bem?


Liz


– Sim. Sinto muito por esse problema com o diretor.


Max


– Isso não importa. Só eu estou cansado desses ataques de vampiros quase patéticos?


Alan


– Eu sei. Eles começaram a atacar te em lugares públicos como se tivessem querendo se revelar.


Liz


– Será que não querem? Já pensaram que isso pode ser um plano de Yan para nos expor?


Max


– Mas se ele fizer isso ela estará se expondo também.


Liz


– Vocês acham que ele liga? Ah é, quase esqueci. Tem outra coisa muito estranha acontecendo. Pode ser só coincidência mas nessa última semana meu pai pegou uns casos muito estranhos...


Alan


– Estranhos de que forma?


Liz


– Várias pessoas estão entrando em coma, sem explicação alguma.


Max


– Será que isso também faz parte do plano do Yan?


Alan


– Pode ser, ele pode mesmo estar querendo expor os demônios. Lembram? Pessoas possuídas entram em coma primeiro. Bom, de qualquer maneira acho melhor irmos falar com Morkles.


Liz


– Ok, depois das aulas. Eu aviso a Sarah.


Max


– Fale por vocês. Eu vou ter de ficar aqui depois das aulas para arrumar umas coisas, como castigo.


Então todos seguiram com seu dia. Foram para suas aulas embora seus pensamentos só pudessem focar nas suas futuras lutas e problemas. Após as longas horas de aulas, todos foram imediatamente para loja de Morkles.


Sarah


– Morkles, temos que falar com você imediatamente.


Morkles


– Minhas crianças, sinto informar mas eu estou sem tempo para isso agora.


Alan


– É sério, esses ataques de vampiros estão ficando chatos.


Sarah


– Nós só queremos saber o que está acontecendo.


Morkles


– Eles estão assustados, e com razão. Tem algum tipo de demônio vagando por ai, ele parece estar deixando todos os seres mágicos, tanto vampiros como outras criaturas adormecidos.


Liz


– Os comas devem ter haver com isso.


Morkles


– Comas? Que comas?


* 16:38 - Escola Store


Max estava na detenção da escola. Ele não estava sozinho, Amanda estava com ele.


Diretor Ruphers


– Muito bem, vocês dois. Levem essas caixas para o depósito e as arrumem. Depois disso, estão dispensados.


Amanda


– Antes de irmos, falamos com o senhor?


Diretor Ruphers


– Não, eu já vou indo. Tenho uma vida, sabiam?


Max


– É, meu dia não podia ficar melhor...


Amanda


– Se anime. Quem sabe as coisas podem ficar divertidas.


Amanda levantou duas caixas, uma em cada mão e foi para o depósito. Max seguiu, logo atrás. Chegando lá, eles começaram a desembrulhar e arrumas as coisas.


– E ai? Por que você está aqui?


Max

– Fiz uma bagunça enquanto matava uns parentes seus. E você? Tentou matar alguém?


Amanda


– Fui castigada por depravação. É só um jeito sutil dele dizer que usou roupas curtas no horário escolar. Parece que tira a concentração dos alunos e professores.


Max


– Por que seus amiguinhos morcegos estão nos atacando como loucos?


Amanda


– Eu não sei, eu ia perguntar a mesma coisa. Parece que algo está assustando os vampiros.


Max


– Então você está assustada?


Amanda


– Nem nos seus sonhos, querido. Mas chega de falar de trabalho. Se não importa, eu vou colocar uma música.


Amanda pegou seu celular e colocou a música (S)aint, do Marilyn Manson.


Max


– Espera ai, você gosta do Marilyn Manson?


Amanda


– Sim, você não?


Max


– Está brincando? Eu adoro!


Eles começaram a cantar juntos...


You wanted perfect

You got your perfect

But now I'm too perfect for someone like you

I was a dandy in your ghetto with

A snow white smile but you'll

Never be as perfect whatever you do


Amanda se empolgou um pouco, como sempre e começou a dançar até que ela tropeçou em seu salto alto. Rapidamente Max a agarrou, impedindo que ela caísse. Eles ficaram ali parados, apenas encarando um ao outro e começaram lentamente a aproximar seus rostos. Uma fumaça roxa apareceu ao lado deles, quebrando o clima entre os dois.



Amanda


– Você. Pensei que eu tinha te matado.


Annia


– É mas eu voltei, querida. E dessa vez, é para ficar.


O demônio encheu suas mãos com uma especia de nuvem roxa e tentou jogar em cima de Amanda porém Max empurrou Amanda, sendo acertado pelo ataque do demônio.


– Não era o que eu esperava mas vai servir. Nos esbarramos por aí...


Amanda


– Não, não, não! Max, acorda!


Amanda pegou o corpo do Max, o colocou sobre suas costas e saiu correndo da escola como um vulto. Ela rapidamente chegou a loja de Morkles e colocou o corpo de Max no chão, em frente ao grupo que estava conversando.


Alan


– O que você fez com ele?!


As garras e presas de Alan saltaram para fora.


Amanda


– Vocês tem que acreditar, não fui eu! Nós estávamos na escola arrumando umas coisas no depósito e um demônio, uma mulher, apareceu e jogou um pó roxo em cima dele.


Morkles


– Sabia que era obra de um demônio. Agora tempos que descobrir quem era esse demônio.



Sarah


– Claro, depois que matarmos essa cretina depravada.


Morkles


– Não, ela pode ser útil. Vamos achar o demônio primeiro, depois cuidamos dela.


Amanda


– Primeiro, por que todos me chamam de depravada? Eu só gosto de mostrar o que Deus deu para mim. Segundo, não precisam procurar. O nome do demônio é Annia. É um demônio dos sonhos, ela adormece as vítimas e rouba seus poderes. Ela é vingativa e ciumenta.



Alan


– Ta, mas como você sabe disso?


Amanda


– Eu a conheço. Uns sessenta anos atrás, roubei seu namorado. Ela nunca me perdoou. Dez anos depois ela veio atrás de mim e eu a matei. Bom, pelo visto não matei direito...


Liz


– E como se mata ela?


Amanda


– Deixa que eu mato. Você só vai cuidar da parte da invocação.



Liz


– Como assim eu?


Amanda


– Quando você vai invocar ela, tem que ser feito por uma humana. No último lugar do ataque, nesse caso, na escola.


Morkles


– Ela está certa.


Liz


– Tudo bem, então vamos. Você me explica o feitiço no caminho.



Alan


– Eu não sei se devemos confiar nela...


Liz


– É para salvar o Max, não temos opção.


Sarah


– Certo, vamos logo. Morkles, cuide do Max.


Então os quatro correram o mais rápido que puderam para escola e começaram a arrumar o altar para convocar o demônio.


Amanda


– Aqui, basta você ler esse encantamento.


Liz


– Certo. " Pelo céu e pelo inferno, traga agora aquele que não está tão longe. Traga-me agora o demônio Annia."


Um vento muito forte começo em frente à Liz e uma mulher de cabelos castanhos cacheado apareceu.


Annia


– No que posso ajudá-la ?


Liz encarou por um breve momento o demônio. Logo em seguida, fechou seu punho e deu um soco na cara de Annia, que em seguida a arremessou para longe. Alan correu para ajudar Liz.


– Ora, ora. Se não é a cadela ladra de namorados!


Amanda


– Sério, ainda não superou isso? Parte para outra, o cara nem está mais vivo!


Annia


– Sabe, é difícil ''partir para outra'' e não pensar em vingança quando se está queimando no inferno.


Sarah levantou a espada que estava consigo e se preparou para correr em direção à Annia.


Amanda


– Não!! Essa luta é minha!


Annia dessa vez não foge. Corre para cima de Amanda e ambas trocam socos, chutes e pontapés até que Annia joga Amanda para longe e vai correndo em sua direção. Amanda logo se levanta e dá uma rasteira em Annia, que vinha correndo numa velocidade inimaginável. Ela rapidamente se posiciona sobre o corpo de Annia, a segurando.


– Bons sonhos, vadia.


Amanda arranca o coração de Annia para fora, fazendo seu corpo automaticamente entrar em combustão.


Alan


– E agora?


Amanda


– Todos, incluindo Max, devem estar acordando.


Liz


– Por que você fez isso? Por que nos ajudou?


Amanda


– Só retribuindo o favor para alguém que salvou a minha vida. Bem, eu já vou indo e na se acostumem com isso por quê não vai se repetir.


Amanda saiu correndo da escola, voltando para seu esconderijo. Mas não antes de passar na loja de Morkles, para poder ver Max acordando.


* 20:00 - Loja de Morkles


Alan e Liz entram correndo na loja. Liz vê que Max está acordado e se joga em seus braços, dando um caloroso abraço no amigo.


Liz


– Que bom que você acordou.


Alan


– Devo admitir que preferia você dormindo.


Max


– Também senti a sua falta.


Morkles


– Onde está a Sarah?


Alan


– Ela estava cansada, foi direto para casa. Acho que também já vou. Liz, quer que eu te leve?


Liz


– Não, eu tenho que falar uma coisa com o Morkles. Vejo vocês amanhã.


Liz dá um beijo em Alan para se despedir e os dois garotos saem da loja, seguindo os caminhos para suas casas.


Morkles


– No que eu posso lhe ajudar?


Liz


– Hoje quando eu fiz o ritual pra invocar o demônio eu senti alguma coisa, um tipo de energia passando pelo meu corpo. O que foi isso?


Morkles


– Temos muito o que conversar, minha criança.


* 20:42 - Casa da Sarah


Sarah está sentada na mesa de sua sala sozinha, bebendo uma bela garrafa de Wisk. Quando Max apareceu em sua varanda e se juntou a ela, os dois ficaram ali bebendo e bebendo até que a garrafa chegasse ao fim e eles ficassem completamente bêbados.


Sarah


– Então, como foi ficar em coma?


Max


– Foi normal. Estranho mesmo foi o que aconteceu antes comigo e com a Amanda.


Sarah


– Como assim?


Max


– Antes do demônio me atacar eu e ela estávamos arrumando as coisas no depósito da escola e ficamos nos encarando por um tempo em silêncio. Eu senti que iria rolar um beijo.


Sarah


– Em silêncio, tipo agora?


Max e Sarah se calaram e se jogaram um em cima do outro, se beijando. Sarah tirou as presas a camiseta de Max e ele, por sua vez, rasgou a dela e a jogou em cima da mesa;


– O que estamos fazendo?


Max


– Eu não sei, você quer parar?


Sarah


– Não. A gente pode culpar a bebida, nós bebemos demais.


Max


– É mesmo, bebemos muito.


Max pegou Sarah no colo e a carregou para o quarto. E foi ali que tiverem sua louca noite de sexo.