- Taylor, eu estou te chamando sua vadia linda – Espera aí, eu conheço essa voz.

- Vem aqui Ali, não posso aparecer aí – Alissa veio até onde eu estava, fugindo assim das câmeras.

Alissa veio andando devagar, para ninguém perceber nada de diferente. Quando me viu, pulou no meu colo e me abraçou.

- Você está pesada Ali – disse e ela começou a rir.

- É você que está fraca mesmo, porque eu não engordei nem um quilo, tá? – ela fez uma cara de convencida e desceu do meu colo. Ainda bem, porque eu já estava quase caindo, risos.

- Tá, eu que sou fraca – resolvi falar logo isso, porque sei que se não falasse iria ficar nesse negócio de “é sim” e “não sou não” por horas.

- Admitiu! – ela começou com uma dança maluca e mostrou a língua para mim.

- Sim Ali, eu admiti – coloquei a mão na testa, não acredito que aquela dança doida era só por esse pequeno motivo.

- Mas então, o que você está fazendo escondida aqui hein? – ela deve achar que eu estou cabulando a última aula, sendo que eu não a tenho hoje.

- Estou esperando o Andrew – sei que ela vai começar a me zoar.

- Andrew? Quem é esse? Tá ficando com ele? É seu namorado? Você nem me conta que está namorando... – congelei quando ela falou a palavra namorado e Andy apareceu atrás dela.

- Vamos amor? – ele disse e Ali virou rapidamente. Eu fiquei super vermelha, mas isso não é nenhuma novidade.

- Tá – eu não conseguia nem responder direito, mas pelo menos algo saiu da minha boca.

- Oi Ali – eles se cumprimentaram e Andy pegou na minha mão.

- Bom Ali, já vou indo – era melhor ir mesmo, estava morta de vergonha.

- Ok, tchau Tay – ela ficou querendo dar risada, mas me deu um beijo e eu desci as escadas de mãos dadas com o Andy.

- Porque você fez isso Andy? – me referia a quando ele me chamou de amor, pois a Ali deve ter ficado achando que estamos namorando de verdade e vai me matar por não ter contando algo que nem existe.

- Ah, acho engraçado te ver vermelha – ele deu um sorriso de canto e eu tentei esconder meu rosto, porque estava vermelha de novo.

- Legal isso... – disse isso e ele riu.

Subimos a rampa e saímos da escola. Não tínhamos mais assunto, muito legal. Percebi que ainda estávamos de mãos dadas, mas resolvi não soltar. Quando já estávamos na rua, peguei meu celular e olhei o horário, já era hora de eu ir embora. Não queria ter outra briga com a minha mãe, ainda mais por causa de horário.

- Andy, já vou indo... – disse levando minha boca em direção a sua bochecha, para dar-lhe um beijo, quando ele me puxou pela cintura e foi aproximando nossas bocas, nessa hora eu já estava sem reação e ansiava muito por aquilo, mas foi quando a porcaria do meu celular tocou, DROGA! Não tenho sorte mesmo, quando um guri lindo me agarra e estamos quase nos beijando acontece isso, af.

Atendi o celular e era minha amiga pedindo pra eu ir na casa dela, que ela tinha uma grande novidade pra me contar.

- Então Andy, já vou indo... – não sabia direito o que fazer depois daquele quase beijo, então apenas me virei e comecei a procurar meus fones de ouvido dentro de minha bolsa.

- Espera aí que eu te levo em casa – Ele pegou no meu braço, me fazendo instantaneamente parar de andar.

- Tá bom – eu respondi e ele deu um sorriso de canto.

- Então vem – ele me estendeu a mão e eu a segurei.

Andamos em direção ao carro dele e quando chegamos, fui abrir a porta, ele me parou e abriu a porta para mim. Achei aquilo muito fofo, ninguém nunca tinha feito aquilo. Entrei no carro e ele fechou a porta. Deu a volta no carro, entrou e o ligou.

- Então, para onde vamos? – ele me perguntou e sorriu de canto.

- Tenho que ir pra casa, minha mãe vai encrencar – ele olhou para frente e deu risada.

- Tá, você será meu GPS então, pode começar falando pra qual lado eu vou – dei risada, apontei para a direita e ele seguiu meu comando.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.