O sol pairava na cidade de Kausópolis, após o último vilão, á cidade estava calma, sem nenhum suposto vilão, para á tranquilidade dos patrulheiros, porém mesmo com toda a tranquilidade, eles tinham o dever de ficar em alerta, então, como todos os dias, eles estavam no QG.

– A cidade está muito calma. – Comentou Davi.

– Verdade. – Maria Joaquina concorda.

– Melhor pra gente né pessoal?! Só rela.... – Antes que Jaime terminasse sua frase, Júpiter apitara.

– Perigo, perigo, perigo. – Ele alertou.

– Tinha que ser o Jaime né?! – Maria Joaquina o fuzilou com o olhar.

– Oque houve Carmem? – Daniel se aproximou da garota, e perguntou.

– Não entendo, o Júpiter fala que á cidade está sendo atacada, mais não consigo vê quem é, não dá pra acessar as câmeras de segurança da cidade.

– Quem quer que seja, bloqueou todos os sistemas das câmeras. – Concluiu Mário.

– É gente..., a porta não abre. – Jaime fala, e todos arregalaram os olhos.

– Como não Jaime? – Alicia se aproximou do gordinho, empurrando a porta, tentando-a abrir.

– Desiste Alicia, não dá, já tentei.

– Esse vilão é muito inteligente, bloqueou todo o sistema de segurança, ainda mais trancou agente aqui dentro. – Cirilo concluiu.

– Fica quieto Cirilo. – Maria Joaquina repreende.

– Deixa o cara, meu, o importante é agente sair daqui! – Jaime mais uma vez, fala.

– Mais como? Se você é o mais forte daqui, não conseguiu, imagine a gente. – Pronuncia Alicia.

– Quem precisa de força, quando se tem inteligência querida? – Maria Joaquina se aproxima da porta, e tira um spray, o balança, depois borrifa pela porta e tenta abrir.

– E aí inteligência? Conseguiu algo? – O gordinho abre um sorriso irônico, e Maria Joaquina suspira, voltando a se sentar na sua cadeira.

– A porta tá com um forte laser, nem o meu spray de cabelo, importado da Itália, conseguiu abrir.

– E agora pessoal? Oque agente faz? – Pergunta Mário preocupado.

– Carmem, tenta, pela milésima vez, entrar nas câmeras de segurança. – Daniel fala.

– Já tentei Daniel, sem chances, ele está bloqueado por uma senha, tentei entrar pra burlar, e colocar uma senha temporária, mais não dá, e inteiramente restrito.

– Não tô entendendo nada. – Jaime faz cara de confuso.

– Gente, o importante é ter fé. – Cirilo afirma balançando sua cabeça freneticamente.

– Aí Cirilo! – Todos falaram, revirando os olhos.

– E aí gente? Vamos ficar aqui, de braços cruzados? Vamos nos transformar logo de uma vez. – Falou Maria, impaciente.

– Calma Maria, tem que ter um jeito de a gente sair daqui, sem ter que usar nossos dons, é perigoso, podemos acabar destruindo o QG sem querer. – Dizeres de Daniel.

– Pela primeira vez, em décadas, séculos, miselinos.... – Jaime é interrompido.

– É milênios Jaime. – Alicia corrigir.

– Como eu ia dizendo, pela primeira vez tenho que concordar com á Maria Joaquina, vamos nos transformar logo.

– Tá vendo? Até o JAIME concorda comigo. – A garota da ênfase no nome do gordinho.

– Se esse é o jeito né? VAIIIIIIII...... – Daniel é bruscamente interrompido, por Júpiter que voltara a alarmar.

– Detectando fortes níveis de.... – De repente, Júpiter desliga.

– Mais oque houve? – Davi pergunta, como sempre, com medo.

– Não sei, além de não ter faltado energia, o Júpiter tem uma bateria extra, eu não sei oque está acontecendo. – Carmem falou preocupada. De repente, uma forte ventania começa, derrubando papeis, algumas experiências de Mário, e até as cadeiras voava de um canto pra outro.

– Ave Maria, quer que isso meu pai?! – Jaime, assim como os outros, estavam visivelmente com medo. Uma figura aparece, e calafrios se dá em cada uns dos patrulheiros, era uma moça bonita, cabelos até os ombros, pretos, e oque chamava mais atenção nela era uma túnica egípcia. Mais ela estava pálida, sem cor, sem vida. Parecia... Morta.

– Encontre-a, só ela poderá salvar, só ela! – Ela gritou e desapareceu, tudo que voava naquele momento, o vento, parou, e Júpiter havia voltado, mais oque não mudava eram feições confusas, e o pior, aterrorizadas.