Sua Perdição...

Meu nome é Akemí!


–Akemí! Meu nome é Akemí! E Yuma...-Olhei pra o rosto dele.- Eu já beijei, muitas vezes até. Tenho mais experiência que você...-Debochei e todos começaram a rir da cara de idiota dele.
–O que?.-Ele perguntou incredulo.
–Isso mesmo. A principio antes de ir pra mansão eu nunca havia beijado, mas ai Ayato cismou que queria todas as minhas primeiras vezes. Só não conseguiu...bem... Você sabe. E dai em diante eu tenho servido de deposito de sangue ambulante e minha boca serve pra matar o tempo deles. De todos menos o Reiji que me odeia.-Fiz uma careta voltando a comer.-Haha. Agora você esta com cara de idiota, em?! "Não leve tão a sério esse meu lado"...-Me levantei fui até ele, segurei seu queixo e o beijei depois de imitar o que ele disse hoje mais cedo.
O soltei e ele suspirou ainda de olhos fechados.
–Maldita!.-Ele murmurou baixo batendo na mesa.
–Perfeição!.-Provoquei voltando pro meu lugar.
–Quando terminar o uniforme da escola esta no seu quarto.-Ruki disse se levantando.-Com licença.
Ele saiu. Assim que todos nós terminamos limpamos tudo e nos semparamos, cada um foi para o seu quarto.
Observei o uniforme. Era identico a o que eu usava na mansão...
Me arrumei calcei as meias e os sapatos e peguei a mala de mão escolar japonesa que Ruki havia deixado junto com o uniforme.
Desci as escadas com,um sorriso radiante.
–Aproveitem que é a última vez que vocês admiram minha beleza, porque assim que eu pisar na escola e os Sakamaki me verem vão chupar o meu sangue como se não ouvesse amanhã...-Falei com um sorriso radiante.
–Você... Parece bem feliz... Pra quem vai... Morrer cedo...-Asuza disse enquanto estavamos no carro.
–E estou... Só não me matei ainda porque eu iria direto pro inferno. E quem vai me matar são eles.-Cantarolei.
–Hahaha. Você é estranha, gatinha masoquista!.-Kou riu me lançando um sorriso pervertido.
–Pois é, né?! Eu, até uns dias, morava com garotos que, apesar de bonitos, chupavam o meu sangue. Quer dizer, qualquer garota pervertida iria adorar ser agarrada a força e ser obrigada a expor o pescoço pra eles morderem, mas eu não sou qualquer garota e, muito menos pervertida!.-Fiz uma careta.
–Tem certeza, M neko-chan?
–Claro. Não vou me deixar levar por coisas banais...-cruzei as pernas e fiquei observando a paisagem pela janela enquanto os garotos gritavam por um motivo idiota.
Quando o carro parou desci sem cêrimonia e fui pra minha sala.
Assim que abri a porta vi Ayato no fundo da sala e quando seus olhos encontraram os meus senti meu coração parar de bater.
–A-Ayato.-sussurrei pra mim mesma.
Ele me encarou por alguns segundos e depois virou o rosto com superioridade.
Quando finalmente acordei do transe de ficar babando o ayato, me sentei e poucos minutos depois o professor chegou e começou a aula.
Escrevi o conteúdo da lousa e fiquei com o queixo na mão.
Seria torturante encarar os garotos a partir de agora.
Estudar na mesma escola que eles e os verem todo dia seria difícil.
Eu quero voltar pra eles, eu juro que quero, mas eu não sei como funciona esse mundo de vampiros sádicos e cruéis e eu imagino que sou só um troféu, um premio que deve ficar com quem agarrá-lo primeiro...
De certa forma, ser tratada como um objeto sem valor emocional pra nem um deles, machuca pra caramba.
Nesse pouco tempo que vivi na mansão com os Sakamaki eu meio que, apesar de ser maltratada pra cacete, me apeguei aqueles idiotas sangue-sugas.
Mas eu também gosto dos Mukami. Eles são bem unidos diferentes do Sakamaki que mal se falam.
Yuma tenta esconder mas é um completo tsundere e bipolar, Azusa é meio sinistro e masoquista mas é muito fofo e carinhoso, Ruki eu não tenho muito o que falar além do fato de ele parecer com o Reiji só que mais despojado e ser super protetor com os garotos e, Kou, bem... Ele parece meio... Bi. Ele usa brincos, pulseiras, anéis e colares. Ele me lembra um pouco do Raito-chan, porque ele é bem ousado, mas ainda é muito carinhoso tanto comigo tanto com os irmãos, exeto quando ele esta com sede ou, simplesmente, entediado. Nesses momentos ele parece um gato prestes a atacar sua presa.
Estava tão aérea que nem percebi quando o sinal pra proxima aula tocou.
Respirei fundo, peguei meu material e me levantei pra sair a sala estava praticamente vazia exceto por mim e pelo professor e, é claro, Ayato...
–Querem se apressar?.-O professor falou.
Sai da sala o mais rápido que eu pude, corri pra sala da aula de matemática.
–Desculpe o atraso professor!
–Claro, entre senhorita, mas da proxima vez será advertência.-Assenti e fui pra uma carteira qualquer.
Essa é a aula que eu mais gosto porque é a única aula livre dos Sakamaki e matemática é minha matéria preferida.
–Oi, Eva!.-Quase pulei da cadeira quando sussurraram no meu ouvido.
–O que você faz aqui?.-Rangi os dentes.
–Me mudei pra sua turma.
–Merda! Só me deixe em paz, okay?.-Bufei