Strangers In The Night

Strangers In The Night


Strangers in the night exchanging glances

Wondering in the night

Desconhecidos na noite trocando olhares

Admirando-se na noite

What were the chances we'd be sharing love

Before the night was through

Quais eram as chances que iríamos nos apaixonar?

Antes que a noite terminasse

Something in your eyes was so inviting

Alguma coisa em seus olhos era tão convidativa

Something in your smile was so exciting

Alguma coisa em seu sorriso era tão excitante

Something in my heart

Told me I must have you

Alguma coisa no meu coração

Disse-me que eu deveria tê-la

Strangers in the night

Two lonely people we were strangers in the night

Desconhecidos na noite, dois solitários

Nós eramos desconhecidos na noite

« ♡ »

Então lá estava eu, o seu velho amigo da vizinhança, Homem-Aranha, Sentado na parede de um edifício. Minha cabeça parecia que ia explodir.

—Eu não consigo lidar com essas emoções bagunçadas. Tristeza, Solidão..Eu não consigo superar a perda de Mary Jane — Eu disse para mim mesmo. Uma lembrança de eu e Mary Jane nos beijando em um parque veio a tona, e depois o momento onde ela caiu da beirada de um prédio que desmoronou e eu não pude salvá-la

Isso é minha culpa, ela se foi. E agora eu tenho mais sentimentos pela Gata Negra — A imagem de nós dois trocando beijos veio a tona — Eu acho que estou me apaixonando por ela.

Eu pareço estar traindo a memória da Mary Jane tendo esse romance com a Gata Negra — Eu pensei comigo mesmo enquanto me lançava até um prédio ao meu lado usando minha teia. Mas, logo fui interceptado pela Gata Negra que me golpeou, fazendo com que eu despencasse dali.

No último momento eu atirei a minha teia num mastro ali perto e me pendurei nele. Eu girei no mastro para pegar impulso e depois de me lançar no ar, eu caí sentado sobre o mastro.

A Gata Negra estava no telhado de um prédio agachada com as duas mãos no chão.

—Homem - Aranha, sua vez — A Gata Negra sussurrou para mim.

Porque o meu sentido aranha não funcionou dessa vez? Eu não consegui sentir a presença dela.

Então, um jogo de Gato e Rato havia começado. Eu comecei a perseguí-la.

Eu lançei minha teia enquanto ela lançou um tipo de corda.

— Gata, volte aqui! — Eu exclamei enquanto corria atrás dela até o telhado de outro edifício onde havia uma caixa d'água.

—Chato! — A Gata Negra retrucou enquanto corria pelo telhado.

Eu continuei seguindo-a pelo telhado. A nossa perseguição continuou até a beira de um outro telhado. Eu a havia encurralado.

Coloquei minhas mãos na cintura enquanto a Lua brilhava atrás de mim e a Gata me fitava parecendo impotente.

— Fim da linha, senhorita! — Eu a surpreendi, afinal.

Insistente, a Gata Negra se lançou até um outro prédio e tentou se segurar na borda que se desmoronou. Ela despencou do alto e eu me lançei ao resgate.

Eu a peguei e nós conversamos enquanto eu a segurava com uma das mãos e a teia com a outra e nos balançavamos sobre Manhattan como Tarzan e Jane.

—Você poderia ter se machucado lá embaixo — Eu retruquei.

—Não com você, meu amor — Ela replicou olhando para mim com aqueles belos olhos azuis. A longa cabeleira branca dela estava esvoaçando no vento daquela noite.

Eu a levei para um beiral e ela se afastou de mim.

—Eu estou bancando a donzela em perigo. Você deve me achar uma tola — Ela me disse enquanto me fitava segurando a corda feita de teia, algum tempo antes de se desfazer.

Eu soltei a corda e voltei o meu olhar para ela contestando o que ela havia dito.

— Não, eu te acho incrível — Eu a elogiei — Eu desejaria saber quem realmente está por trás dessa máscara — Eu apontei o dedo para a Máscara dela.

—Então talvez seja a hora. Por que eu não tiro a minha máscara e então você tira a sua? — Ela sugeriu já levantando a sua máscara preta.

[...]

—Espere! — Eu a interrompi e ela colocou a máscara de volta no rosto — Nós não podemos tirar nossas máscaras!

— Por quê? — Ela ficou curiosa — Nós temos algo especial entre nós, você não consegue sentir?

Ela ficou meio que irada com a minha recusa quanto a tirar a máscara.

—Não posso. Eu não quero me arriscar revelar a minha identidade sem pensar nas consequências disso — Eu me expliquei.

Então eu me lembrei de um jantar na casa de Norman Osborn, onde ele parecia ter descoberto a minha identidade secreta.

—Ah, Peter Parker! Eu estou contente que você esteja aqui. Agora a verdadeira diversão vai começar! — Norman exclamou para todos completamente fora de si, como se ele fosse outra pessoa.

Mary Jane na ocasião estava quase se retirando da mesa. Ela se levantou enquanto eu ficava a ponderar como Osborne teria conseguido aquela façanha. Eu estava completamente perplexo com aquilo.

—Sabe, eu lembro que eu vi uma de suas fotos do Homem - Aranha no Clarim Diário — Norman revelou para todos os presentes — Eu queria saber como você tira as fotos daqueles ângulos — Osborn sibilou.

Como ele conseguiu descobrir que eu sou o Homem - Aranha? — Eu fiquei a ponderar.

Depois disso, eu estava na casa de Mary Jane com o meu traje e Osbourn vestido com seu traje de duende verde. Ele levou Mary Jane em seus braços no seu planador pela janela. As gargalhadas do Duende ficaram no ar.

— Mary Jane! — Eu exclamei em desespero.

O duende verde havia sequestrado Mary Jane.

— Mary Jane! MARY JANEEE! — Eu exclamei mais uma vez. Como se isso fosse adiantar. Atirei minha teia e fui atrás do Duende que desapareceu com ela.

De volta a realidade...

—Os resultados poderiam ser catastróficos! — Eu retruquei com os olhos de minha máscara arregalados.

—Eu achava que você fosse diferente, Aranha. Ao invés disso você ainda tem sentimentos por outra mulher — A Gata Negra disse com desprezo, já se retirando de perto de mim.

Então eu a parei.

— Espera, Gata!

Ela se virou para mim e me olhou com desdém.

— Aranha...— A Gata Negra suspirou — Eu não quero estar com você enquanto você ainda pensar na Mary Jane — Ela devolveu.

Deus! Eu sou um idiota! — Eu me culpei.

— Que se dane! Mary Jane se foi, encare isso — Eu falei para mim mesmo.

Então eu voltei minha atenção para a Gata, ainda me olhando.

— Olha, Gata. Desculpa pelo que eu dei a entender. É você que eu amo no momento! — Eu tentei comprá-la.

— É mesmo, Aranha? Prove! — Ela parecia não acreditar na minha desculpa.

— Eu posso te comprar umas flores?

— Hmm...eu não sou do tipo que gosta de flores. Porque você não guarda as flores para a ruivinha que você tanto ama? — A Gata Negra inquiriu.

—Está bem, está bem. Deixa eu te pagar um jantar em algum restaurante, então — Eu sugeri.

— Hmm...fechado. Passe na minha casa as 20:00 e não se atrase! Se você se atrasar, eu saberei que você não vale nada! — Ela replicou.

— Está bem, está bem. Eu prometo que vou estar lá — Eu jurei.

— Não faça promessas que não pode cumprir.

Cara, que mulher difícil! Ou será que ela se faz de difícil pra me irritar?

— Foi bom falar com você, Aranha — Ela então se despediu um sorriso maroto nos lábios.

Depois disso ela desapareceu e eu voltei para o meu apartamento.

Eu fui entrando no meu quarto de fininho, sem que minha tia May percebesse e lá eu comecei a me trocar.

Tomei um bom banho e depois eu fui me trocar. Eu estava com a toalha branca enrolada na cintura escolhendo a roupa que eu ia usar, quando a porta se abriu e um vulto entrou no meu quarto de repente.

—Peter! Eu ouvi um barulho. O que você está fazendo ai? — Era a voz da tia May.

Ela vestia uma blusa amarela de manga comprida, uma calça da mesma cor e calçava pantufas nos pés.

— Tia May! — Eu exclamei bastante surpreso. Achei que ela poderia ter me visto com a roupa de Homem - Aranha.

—Peter! Onde é que você está indo? — May quis saber.

— Eu vou levar uma garota para jantar — Eu retruquei.

—Peter, eu sinto muito pela Mary Jane...— May falou desolada.

— Está tudo bem, tia May. Eu estou apaixonado por outra garota agora — Eu comentei com ela.

— Verdade? E quem é a garota? Ela é bonita? — May se intrometeu — A garota que for namorar você tem que ser bonita e muito boa moça. Não uma qualquer.

Acho que tia May estava exagerando um pouco.

— Pare com isso, tia May. Você está me envergonhando — Eu falei brincando.

—É, acho que eu estou velha mesmo. Vocês jovens crescem rápido — May suspirou.

— Mas você ainda continua bonita, tia May e ainda é a minha tia May — Eu a confortei.

— Obrigada, Peter — Ela agradeceu.

Tia May então me levou até o quarto dela e me mostrou a seção do meu falecido Tio Ben. Ela pegou um smoking preto, uma camisa branca, gravata borboleta vermelha e sapatos pretos que ele usava e me entregou.

— Isso pertenceu ao seu falecido tio. Vista isso. Eu acho que ela vai gostar.

—Obrigado, tia May — Eu a agradeci.

Eu fui para o banheiro do quarto da tia May, e vesti o Smoking. Eu estava quase pronto para ir ao encontro com Felicia Hardy, mas..eu estava tendo problemas com a gravata do Smoking. Então pedi ajuda a minha tia May e ela me ajudou com a gravata.

— Você está muito bonito nessa roupa, Peter — May retrucou — Sabe, se eu fosse mais jovem, e não estivesse casada com o seu tio Ben, eu namoraria com você.

Eu ri daquilo.

— Eu tenho certeza que sim. Mas você não seria a minha tia May que eu tanto amo — Eu brinquei.

Então eu olhei no relógio que eu estava usando, que ele me havia dado antes de morrer, e já eram 19:30. Eu estava atrasado para o meu encontro.

— Eu preciso ir, tia May — Eu exclamei.

— Vá, Peter! Não deixe a garota te esperando. Isso é muito feio — Ela disse para mim.

Então eu fui para o meu quarto, sai pela janela.

Residência de Felicia Hardy

Em seu apartamento, Felicia Hardy esperava por Peter em seu quarto. Ela estava com o cabelo arrumado, usava um par de brincos na orelha, e vestia um vestido azul de seda e sapatos de salto alto da mesma cor.

Peter surgiu na escada de incêndio e bateu na janela de Felicia.

Felicia foi até a Janela e a abriu para Peter.

— Peter! Eu não estava te esperando..— Ela disse séria.

— Eu sei, Felicia. Você estava esperando o Aranha. Bem, ele me disse que está com a agenda cheia essa noite, e me mandou no lugar dele — Eu explanei para ela.

— Então o Aranha não vale nada mesmo — Felicia disse inconformada.

— Ei, Felicia. Eu estou aqui. Pelo menos eu não me atrasei.

—Está bem. Vamos...eu marquei uma mesa num restaurante francês.

Então fomos para o restaurante francês que Felicia havia feito a reserva.

Nós nos sentamos a mesa e o garçon veio nos atender. Ele trouxe a carta de vinhos e o menu do restaurante.

Felicia então pediu um vinho tinto para o garçom.

— E para o senhor? — O garçom quis saber.

— Eu vou querer só uma água — Eu disse a ele.

— Está bem, senhor.

Então o garçom se retirou enquanto nós começamos a escolher os pratos.

— Então...o que você sugere? — Eu quis saber, já que eu não conhecia nenhum prato do cardápio.

— Hm...o Coq Au Vin* parece bom — Felicia disse olhando para o cardápio.

— Tudo bem...você é que manda, senhorita Hardy.. — Eu estava me sentindo meio deslocado.

Então Felicia foi escolher o prato dela. Foi nesse momento que o meu sentido Aranha e o de Felicia se ativaram.

Felicia parecia ter ouvido um som de turbina ligada e me avisou.

— Eu estou com um mau presentimento. Eu ouvi um som de turbina, ou algo parecido.

Então, uma sombra que flutuava no ar apareceu na janela do terraço do restaurante e tiros foram disparados contra as pessoas que estavam ali e vinham na nossa direção. Nós nos abaixamos e entramos debaixo da mesa.

Então eu ouvi uma gargalhada sinistra.

— Peter Parker! Saia de onde estiver e venha brincar comigo. Nós vamos nos divertir muito! — Disse uma voz estridente. Só podia ser a voz do Duende Verde.

—Espere aqui, Felicia. Eu já volto — Eu falei para ela.

— Nada disso, Parker. Eu também vou!
Felicia exclamou.

Meu Deus! Essa mulher é teimosa!

[...]

Nós saímos e fomos para o banheiro do restaurante tentando não chamar a atenção do Duende Verde.

Depois de um tempo nós voltamos com nossos uniformes e encaramos o Duende Verde.

— Ai o feioso! Procurando por mim? Sinto em te informar, mas o Halloween já foi! — Eu chamei a atenção dele.

Gata Negra voltou o olhar para mim.

— Vamos acabar com esse cara, Aranha — Ela retrucou chamando a minha atenção.

O Duende Verde voltou sua atenção para nós.

— Então você está ai, Aranha. Onde está o Peter? Eu quero brincar com ele, não com você — O Duende retrucou.

—Ele saiu para trabalhar — Eu disse.

— Não brinque com a minha paciência!

Então o Duende Verde lançou várias de suas granadas em forma de abóboras na nossa direção.

— Cuidado, Aranha! — Gata Negra me advertiu!

Nós nos separamos. A Gata correu na direção do Duende e ele atirou na direção dela com a metralhadora embutida no seu planador. O seu amigo da vizinhança lançou uma teia e voou para cima do Duende e o derrubou do planador que ficou desgovernado.

O Duende começou a seu levantar e eu o imobilizei com minhas teias.

— Nem pense nisso! Você não vai se safar dessa, Duende!

Gata Negra se aproximou de onde eu estava. Eu resolvi puxar a máscara do Duende e para a minha surpresa, era Norman Osborn outra vez.

—Olá, Homem - Aranha!

Norman conseguiu se soltar das minhas teias e se levantou.

— Eu interrompi o seu encontro? Eu peço desculpas — Norman falou com voz do Duende.

— Eu vou te matar, Osborn! — Eu praguejei.

Então Norman voltou a si.

— Espere, Peter! Eu sinto muito por isso tudo! — Norman disse "arrependido" — Não me mate!

A voz do duende então falou com ele mentalmente.

— Mate-o, Osborn!

— Mas, o Peter é o meu amigo! — Norman contestou.

— Nâo interessa! Mate-o!

Norman relutou mas logo resolveu assumir uma postura de comando.

— Sim. Eu farei isso!

Então, Norman foi até onde sua máscara estava, a pegou do chão e a vestiu assumindo a persona do Duende.

Em seguida ele foi para seu planador e subiu em cima dele.

Gata Negra correu na direção dele e ao se aproximar desferiu uma arranhada com suas unhas afiadas. O Duende a bloqueou pegando no pulso dela.

O Duende a afastou e em seguida atacou-a com raiso brilhantes que saiam da palma das luvas. Gata Negra ficou atordoada.

— Deixe - a em paz! — Eu berrei voando na direção do Duende com minha corda de teia.

Eu surrei o Duende Verde e ele foi caindo para trás. Em seguida desferi sequências de chutes nele.

O Duende então me jogou para longe com um chute.

Depois disso eu o vi usando um aparelho que parecia uma máquina fotográfica antiga, mas que ao acionar uma parte da máquina, um portal negro se abria.

Ele abriu um portal e o atravessou com seu planador. O portal se fechou e abriu atrás da Gata Negra.

— Atrás de você, Gata! — Eu a adverti.

A Gata Negra demorou para perceber o Duende vindo na direção dela e ele a atropelou com seu planador.

Ela caiu no chão e o Duende continuou voando, deu meia-volta e parou. O portal já havia fechado.

— Prontos para morrer?

Caído no chão eu só pensava em uma coisa. Destruir aquele aparelho dos portais.

Eu me levantei.

—Desista, Duende. Os policiais logo chegarão!

— Nunca!

Ele então lançou suas granadas em forma de abobora e eu me esquivei com meus reflexos rápidos de aranha.

[...]

Algum tempo depois, os policiais chegaram no restaurante e cercaram o Duende.

—Parado ai! — Exclamou um dos policiais.

— Parece que eu terei que me retirar, mas eu volto! — O Duende se despediu.

O Duende lançou suas últimas granadas nos policiais e desapareceu em um novo portal criado pelo aparelho pendurado no pescoço dele.

O portal se fechou. Eu e a Gata Negra nos levantamos. Ela desapareceu dali sem se despedir de mim e eu fiquei com os políciais que haviam sofrido ferimentos leves, e sobreviveram ao ataque do Duende.

— Você está bem, Homem - Aranha? — Disse o Capitão da polícia de Nova York.

— Sim, eu estou ótimo. Obrigado por virem — Eu os agradeci.

Eu já ia saindo do restaurante, mas resolvi deixar uma nota dizendo que a polícia pagaria pelos estragos.

No dia seguinte, eu me levantei de manhã, e recebi uma ligação de Felicia.

— Aqui é o Peter! — Eu atendi.

—Oi, Peter! — Felicia disse no telefone. Ela parecia cansada.

— Oi, Felicia. Tudo bem com você?

— Sim, Peter. Eu só liguei pois eu queria te pedir desculpas pelo modo como eu agi ontem à noite — Ela me disse no telefone.

— Está tudo bem, Felicia. O Jantar estava uma droga..eu não sou muito fã de comida francesa. Talvez nós possamos sair para comer uma pizza, ou quem sabe Sushi...— Eu sugeri.

— É, e o Duende Verde também estragou o nosso jantar — Ela lembrou.

— Olha, Felicia, eu posso dizer ao Homem - Aranha para passar ai na sua casa essa noite, tudo bem? — Eu respondi.

— Sim. Isso seria ótimo — Ela replicou.

— Está bem, então.

Nós nos despedimos e encerramos a ligação.

De noite, eu vesti meu uniforme de Homem - Aranha e fui na casa de Felicia. Ela não estava lá, então fui para o telhado e lá estava ela, patrulhando a cidade vestida como Gata Negra.

— Eu me atrasei? — Eu inquiri.

Gata Negra se virou para mim e me olhou.

— Ontem à noite? Na minha casa? Você nem deu as caras, Aranha — Ela se queixou.

— Eu peço desculpas, por isso, Gata — Eu me desculpei. Estava me sentindo culpado por aquilo.

Ela então se aproximou de mim, puxou a parte de baixo da minha máscar para cima fazendo dobras no tecido. Minha boca ficou exposta, e então ela me beijou na boca.

Depois, ela puxou a parte da minha máscara que havia subido e meu rosto ficou coberto.

— Está desculpado, Aranha — Ela me disse.

— Eu te amo, Gata — Eu me declarei para ela.

— Eu também te amo, cabeça de teia. Só...não mexa com meus sentimentos outra vez, ok? Nós estamos quites — Ela então sorriu para mim.

— Nós, nos vemos por ai? — Eu perguntei.

— Talvez — Ela respondeu.

Então nós saimos do telhado. Eu surfando com minhas teias por Manhattan e ela correndo pelos telhados. Nós vez ou outra trocávamos olhares entre nós.

Sabe, isso me lembra aquela canção do Frank Sinatra, "Strangers In The Night" (Desconhecidos na noite)

E essa foi mais uma aventura do seu "Amigo da vizinhança, Homem - Aranha"

Boa Noite, Pessoal!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.