Storybrooke

Capítulo 147 - Curtindo as Férias


— Hora do banho de sol! – falou o guarda andando pelo corredor, anunciando para os presos. Para não dar problema, havia uma rotatividade entre os blocos, e dessa vez era a vez do bloco o qual Robin estava preso e mais outro.

— Ora quem eu vejo. – murmurou Leopold, que estava sentado no encosto do banco, com os pés sobre o assento, e ao lado dele haviam mais dois presos, os quais ele havia feito amizade.

— Quem é? – perguntou um dos presos.

— O imbecil que deixou a minha filha ser presa. – respondeu Leopold com os olhos fixos em Robin, que apenas estava caminhando para o seu canto de costume.

— Nós vamos dar um susto nele? – quis saber o outro preso, se animando.

Leopold apenas sorriu de lado – Hoje não! – respondeu novamente – Vamos apenas conversar. – se levantou e foi na direção de Robin. Os dois presos logo no encalço do ex-prefeito.

— Dia agradável, não? – Leopold disse assim que se aproximou de Robin, que assustado se levantou rapidamente e tentou se afastar, mas foi barrado por um dos amigos de Leopold – O que foi Robin? O que te assustou feito uma criança? – perguntou ironicamente.

Robin se endireito e arrumou seu macacão laranja – Não me assustei. – disse olhando para o preso que não o deixou sair dali – O que foi Leopold? – olhou com desdenho para o homem mais velho.

— No momento nada, senhor Hood Gold, no momento nada. – sorriu maliciosamente.

— Page! – chamou um dos guardas – Circulando! – avisou.

— Até qualquer hora senhor Hood Gold. – falou Leopold – Espero que você tenha sete vidas igual a gato... – olhou por sobre seu ombro – Assim eu poderei acabar com cada uma vida sua. – terminou e olhou para frente voltando a caminhar e indo para a direção oposta que Robin estava.

— Vejo que levou uma enquadrada de Leopold. – disse Barnes assim que se aproximou, em seu rosto um sorriso maroto.

— Que enquadrada o que? – se defendeu o ex-advogado – Ele só veio encher minha paciência, assim como você.

— Ui que ele ficou bravo! – Sarto tirou sarro.

— Não me enchem! – esbravejou Robin para os dois homens.

— Cuidado que ele virou homem agora. – Peterson foi quem brincou.

— Sim, porque pai ele acabou de virar. – completou Barnes soltando uma gargalhada junto com os dois amigos.

— Por que vocês não vão encher o saco de outra pessoa? – Robin disse bravo e saindo de perto deles, tentando procurar um lugar quieto para si.

— Porque encher o saco dos outros não é tão divertido como encher o seu. – respondeu Barnes gargalhando novamente e vendo Robin se afastar furioso – Ah Robin, você será o meu passatempo aqui nessa prisão.

—SQ-

— Oba! Amanhã já é férias! – falou Thomaz feliz – Vou poder dormir bastante. – sorriu em satisfação, enquanto sua mãe morena olhava pelo retrovisor e ria de seu filho Nem é preguiçoso esse meu menino? Só um pouquinho Regina!

— Será que a mãe vai deixar eu ajudar a tratar dos cavalos, agora nas férias? – quis saber Henry olhando para sua mãe morena Você só estava esperando por isso, não meu príncipe?

Regina repetiu o gesto de olhar pelo retrovisor – Não sei meu príncipe, isso só ela poderá lhe responder. – respondeu – Mas acho que ela deixará sim. – sorriu assim que viu o imenso sorriso se abrir nos lábios de seu filho do meio Se não deixar tenho certeza que conseguirei persuadi-la a deixar! Regina e seus truques! Claro mente, tenho que ter meus truques! — E você Jú? Tem algo em específico que você irá querer fazer? – quis saber ao olhar para o lado, já que a sua filha mais velha vinha sentada no banco do passageiro.

A menina ficou pensativa por alguns instantes – Acho que por enquanto não.

— Tudo bem, se pensar em algo depois você me fala. – comentou voltando sua atenção para a estrada – E você Lucy, o que irá fazer? – olhou rapidamente para a sua filha através do retrovisor.

— Será que Bah ensina a cozinhar? – quis saber a menina.

Os olhos de Regina se abriram, surpresos – Mas porque cozinhar?

— Eu acho legal. – Lucy respondeu sorrindo.

Regina assentiu com a cabeça – Eu irei falar com ela.

— Tá! – concordou a menina sorrindo feliz. Então o silêncio pairou dentro do veículo até finalmente chegarem a fazenda. Assim o resto da tarde passou até finalmente chegar a hora do jantar.

— Família! – chamou Ruby assim que entrou pela porta da cozinha, com Samuel no colo, depois as crianças entraram correndo, juntamente com Lola e por último Kathryn, que vinha com a bolsa e o carrinho do filho.

— Cadê a metade dessa família? – perguntou Kathryn depois que fechou a porta e olhou para dentro da cozinha.

— Emma está brincando com os gêmeos na sala de tv. – Cora começou a responder enquanto ajuda Eugênia na cozinha. George foi até a cidade buscar algumas coisas e logo estará voltando com Péppe. – fez uma pausa – Regina está terminando de dar banho em Lucy, os meninos estavam no quarto... – falou pensativa então os viu saindo correndo juntamente com Jared e o grupo de cachorros pela cozinha e passando pela porta – Não estão mais no quarto. – riu – E acho que Jú deve estar jogando vídeo game. – olhou para Meghan que assentiu e foi em busca da amiga, juntamente com Sarah.

— Eu vou lá com o Loirão. – comunicou Ruby e saiu com o filho ainda no colo na direção da sala de tv.

— Minha família linda, chegamos! – anunciou John assim que surgiu a porta interna da cozinha com Glinda ao seu lado, e claro Violet a tira colo, mas essa ficou logo na varanda com os amigos.

— Pai que saudades de você! – disse Kathryn dando um apertado abraço em seu velho pai – O que aconteceu que você sumiu? – perguntou assim que deu um beijo na bochecha do homem – Está precisando fazer a barba. – brincou passando a mão pela face do arquiteto e constatando a barba levemente crescida.

— Veja como sou maltratado, eu fico uns dias sem aparecer e a primeira coisa que me mandar fazer é fazer a barba. – riu da brincadeira ao ver sua filha revirar os olhos, ele acabou depositando um beijo nos cabelos loiros – Eu estava com muito trabalho esses últimos dias, então peço perdão pela minha ausência.

— Nem me fale, que esse projeto deu trabalho mesmo. – concordou Cora suspirando aliviada – O que importa é que deu tudo certo no final e o cliente adorou.

John se sentou na cadeira – Também se não gostasse eu o faria gostar na marrar. – brincou – Afinal veio lá do fim do continente atrás de nós.

Cora soltou um gargalhada – Quanto exagero John, só porque ele mora na última cidade antes da divisa com o Canadá.

O homem olhou para sua amiga – E não é no fim do continente? – brincou.

— Não, porque ainda tem muita terra até chegar o fim do continente. – respondeu Kathryn rindo de seu pai, que apenas fez uma careta brincalhona.

— Você só fala isso, porque não será você que terá que ir para lá duas vezes ao mês para supervisionar a obra. – ele soltou contrariado. Kathryn apenas sorriu e deu um beijo na bochecha de seu pai, que não resistiu e abriu um sorriso para a filha – Cadê o restante de meus netos? – John mudou o foco da conversa – Pois assim que chegamos encontramos Henry, Tom, Jay brincando e Violet já parou por ali mesmo.

Glinda riu – Ela foi a primeira a percebê-los assim que entramos na fazenda. – fez uma breve pausa – Acho que ainda vai dar casamento entre ela e um dos meninos. – brincou.

— Eu aposto no Henry. – falou Eugênia entrando na brincadeira.

— É mais que óbvio que será o Henry! – concordou John.

— O que é óbvio que será o Henry? – questionou Regina assim que entrou na cozinha, depois que deixou Lucy com Emma e os gêmeos assim como Ruby, Samuel e as três meninas. Cumprimentou John e Glinda com um abraço e então se sentou O que tem o meu príncipe?

— Que ele e Violet se casarão no futuro. – respondeu Cora ao ver que sua parte havia terminado e fora se sentar ao lado de sua filha.

— Por meus saltos nem brinquem! – exclamou Regina olhando para todo mundo Ele é muito novo para isso!

— Oras, por que essa negativa? – quis saber Cora olhando, surpresa, para sua filha.

Um sorriso lado apareceu nos lábios de Regina – Eu não quero ser avó tão cedo. – respondeu brincalhona – Sou muito nova para isso. Se eles forem casar que seja depois dos quarenta. – soltou uma risada da cara de incredulidade do pessoal na cozinha, mas segundos depois eles entraram na risada também Mas minha brincadeira sobre ser avó é verdadeira!

— Vejo que cheguei na hora da bagunça. – falou George entrando pela porta do fundo da cozinha acompanhado de Giuseppe, em suas mãos algumas sacolas com o que Cora e Eugênia precisavam para o jantar.

Não muito tempo depois estavam todos sentados jantando enquanto a conversa corria solta e leve. Brincadeira eram feitas, muitas risadas eram dadas. Os gêmeos cada vez mais bagunceiros também e os avós babões com todos os netos.

— Pessoal, vocês ficaram sabendo? – perguntou Glinda ao se lembrar, assim que deu um gole em seu suco.

— Do que? – questionou Emma que tinha ao seu lado, no cadeirão para bebê, Benjamin, que enquanto ela jantava, ia dando a papinha para o filho.

— Sobre Elsa e Lena? – questionou atônita que o pessoal ainda não sabia do acontecimento. Regina negou com a cabeça O que temos de saber sobre elas? — Elas ficaram noivas.

Aquela notícia fez todos abrirem os olhos, surpresos – E nem para nos falar? – falou Ruby fingindo estar indignada com aquilo.

— Mas olha essas duas que safadinhas. – brincou Regina Mas que duas pilantras nem para nos contarem! que tinha em seu colo George, e estava no mesmo esquema de jantar enquanto alimentava o filho com papinha. Então tirou o celular do bolso e mandou uma mensagem de parabéns as duas. Ruby sorriu travessamente para Emma, ela também tinha Samuel no cadeirão, enquanto jantava ia alimentando o filho. As duas mulheres pegaram seus celulares e começaram a digitar rapidamente, enquanto sorrisos arteiros adornavam seus rostos Ruby é mesmo a minha irmã, já entendeu o que tenho em mente!

— Prevejo peraltices dessas duas. – comentou Cora rindo de suas noras.

— Eu tenho certeza. – falou Eugênia rindo, pois conhecia muito bem aquela duas.

— Pronto! – disse Emma sorrindo em cumplicidade para Ruby, que tinha o mesmo sorriso Agora é esperar a resposta!

— O que vocês duas fizeram? – quis saber Regina, agora curiosa No mínimo fizeram arte! Isso com certeza mente, mas quero saber o que elas mandaram para Elsa e Zelena!

Emma sorriu de lado novamente – Nada demais morena. – piscou Nossa Emma, você foi muito maldosa agora! Só um pouquinho mente! — Apenas mandamos parabéns para Elsa e Zelena... – seu sorriso se tornou zombeteiro Junto com uma mensagem ao meu estilo! Aliás, ao estilo Emma-Ruby, não? Sim mente! — E mandamos mensagem para o restante do pessoal. – sorriu abertamente. Regina olhou surpresa – O que morena, o pessoal também precisa ficar sabendo desse acontecimento. – a advogada apenas ria enquanto balançava a cabeça de um lado a outro com a peraltice de sua esposa e cunhada Elas não terão sossego por no mínimo meia hora de tanta mensagem que irão receber! Plano de gênio! Eu sei mente!

—SQ-

Jane estava jogada no sofá vendo tv, enquanto Maura estava sentada na poltrona, com seu notebook aberto, lendo artigos científicos. Elas estavam esperando o delivery de comida mexicana que haviam pedido, quando seus celulares apitaram indicando mensagem – Bom, pelo menos não é outro caso. Geralmente eles ligam. – falou a detetive com um suspiro – Ou pelo menos eu espero que não seja. – completou ao pegar seu aparelho. Semana passada e essa foi terrível para elas, pois um caso bem complicado havia caído em suas mãos, mas por fim conseguiram resolver. Maura indicou que lhe passasse o aparelho, e Jane o fez.

— Oh por meus bisturis! – exclamou Maura surpresa – Definitivamente não é um caso. – falou enquanto ela e sua esposa apenas digitavam mensagens.

—SQ-

Rose estava sonolenta, deitada no colo de sua namorada, aproveitando os carinhos que Aurora estava fazendo em seus cabelos loiros. A agente do FBI havia acabo de resolver um caso, e por isso ganhou alguns dias de folga e resolveu aproveitá-los com Aurora – Quem será? – perguntou ao escutar seu celular apitar indicando que chegou mensagem. Ela se esticou alcançando o aparelho sobre a mesa de centro da sala de tv – Por meus agentes! – exclamou surpresa – Olha isso, amor. – mostrou a mensagem para sua namorada.

— Por meus prédios! – falou surpresa – Não era sem tempo essas duas também, não? – falou e indicou para que Rose levantasse a cabeça, quando o fez Aurora saiu do sofá e foi a caça de seu celular, assim que o achou, viu que também havia recebido mensagem. Ela voltou para seu lugar e Rose voltar a deitar em seu colo. Em silêncio as duas mulheres começaram a digitar mensagens.

—SQ-

Daniel desabou na cama com Killian sobre suas costas. Suas peles suadas e suas respirações ofegantes, então o apito de mensagem ecoou pelo quarto silencioso – Quem será? – questionou Killian rolando para o lado e se deitando de barriga para cima. O primo de Mary havia pedido alguns dias de folga para Emma, para poder ver seu namorado, já que devido a uma obra que a construtora estava envolvida não sobrava tempo para tempo para se verem.

— Só há um jeito de descobrir. – Daniel respondeu sem mexer em sua posição e apenas esticou o braço para a pequena mesa ao lado de sua cama. Olhou o conteúdo da mensagem – Por minhas plantas! – finalmente o paisagista se mexeu de sua posição ao se sentar sobre seus calcanhares e seus olhos arregalados olhando para o celular.

— Pelo sexo maravilhoso que acabamos de ter! – exclamou Killian se sentando na cama, sem se importar em se cobrir.

— Não falei? Essas rachas tem o fogo para querer casar, que eu nunca vi igual. – comentou Daniel com um sorriso de lado nos lábios – É como dizem, namoro de amapôs no primeiro encontro já namoram e no segundo encontro já estão indo com o caminhão de mudança para casarem. – riu enquanto digitava uma mensagem.

— E qual o problema delas quererem casar? – perguntou Killian abismado com o que seu namorado havia dito.

O paisagista apenas olhou para seu companheiro – Só não entendo essa pressa em se algemar logo... Tem que aproveitar a vida, conhecer pessoas, transar muito. – explicou e ainda digitava no seu celular.

— Então se eu te pedisse em casamento você negaria? – Killian quis saber, já triste. Terminou de escrever a mensagem e enviou, deixando o celular de lado.

— Sem sombra de dúvidas. – o paisagista respondeu imediatamente, então viu a reação de Killian – Ah Kiki, meu querido, já conversamos sobre isso, não? – Daniel deixou seu celular de lado assim que enviou a mensagem – Você sabe como eu era antes de começarmos a namorar e também deixei bem claro o que penso sobre casamento. – fez uma pausa – Isso não é uma coisa imutável, quem sabe daqui uns vinte anos eu pense diferente. – piscou para o namorado, que mesmo assim ainda tinha o semblante triste.

— Mas eu não quero me casar daqui a vinte anos. – falou Killian olhando para Daniel.

Daniel soltou um suspiro longo – Olha Killian, melhor pararmos essa conversa aqui. – pediu – Antes que coisas indesejáveis acabem sendo ditas e nós acabemos brigando.

— Mas algumas coisas já foram ditas. – falou Killian chateado.

Daniel sorriu amorosamente para o namorado – E por isso eu pedirei desculpas de uma forma bem prazerosa. – abraçou o namorado. Killian até tentou resistir no começo, mas não resistiu aos beijos de Daniel e acabou aceitando a desculpa.

—SQ-

Zelena estava deitada com Elsa no sofá, estavam vendo filme, quando o celular de Elsa apitou – Espero que nãos seja nenhuma emergência. – comentou a médica. Então o celular de Zelena também apitou e antes que elas pudessem falar ou fazer qualquer coisa, os dois celulares começaram a apitar desenfreadamente – Por minhas crianças, com certeza não é nenhuma emergência. – riu a loira pegando seu aparelho. Aproveitou e entregou o aparelho para sua ruiva.

— Por minhas aulas! – exclamou Zelena ao ver o número de mensagens recebidas – O que será que está acontecendo? O mundo vai acabar? – abriu a primeira e viu que era parabéns de Regina pelo noivado, abriu um sorriso. Então seus olhos se arregalaram com a mensagem de Emma e Ruby, mas um sorriso arteiro surgiu em seus lábios – Elsa, você contou ao pessoal da fazenda sobre o nosso noivado? Ou mesmo ao restante do grupo?

— Eu acabei esquecendo, foi tanta correria no hospital esses tempos que não consegui parar por alguns minutos e distribuir as mensagens... – respondeu Elsa arregalando os olhos ao ver o que Emma e Ruby escreveram – Por que?

— Agora faz sentido o que aquela loira azeda e aquele projeto de chapeuzinho vermelho me mandaram na mensagem. – riu Zelena ao ler as próximas mensagens do grupo.

— Se eu me basear no que elas me mandaram... – disse Elsa respondendo as mensagens do recebidas do restante do pessoal – Tenho até medo de perguntar. – riu.

— Aqui! – trocaram os celulares. Os dois pares de olhos azuis se arregalaram diante do texto das mensagens.

—SQ-

— O que vocês mandaram? – Kathryn perguntou curiosa para sua esposa.

— Apenas felicitações pelo noivado! – Ruby respondeu com um sorriso aberto, mas completamente arteiro – E prometendo um presente muito especial.

Não demorou muito quando os celulares de Emma e Ruby apitaram indicando mensagem – Essa foi rápida. – brincou Emma olhando para seu aparelho Mas esperávamos por uma resposta! no segundo seguinte soltou uma sonora gargalhada. Ruby não demorou para rir também com a mensagem que recebeu.

Eu quero saber o que está acontecendo! Regina no auge da sua curiosidade pegou o aparelho das mãos de sua esposa e olhou para a tela Emma: Muito obrigada pela consideração em nos contar sobre o noivado! Tanto que ficamos sabendo através de Glinda! Mas como não sou uma pessoa rancorosa e muito menos vingativa, eu as presentearei com bolo surpresa e vários strippers tanto masculinos quanto femininos na festa de vocês!! Só espero acertar no gosto das noivas!

Ps: Parabéns pelo noivado!

Zelena: Escuta aqui sua loira aguada, você nem se atreva a me sacanear com uma coisa dessa em meu casamento que eu juro que te faço a minha madrinha principal e terá que usar o vestido que eu escolher! E depois do casamento, Regina pode se considerar uma mulher viúva!

Ps: Ficamos de contar, mas a correria acabou fazendo que passasse em branco! Obrigada!

— Como ela te ameaça assim? – Regina começou a digitar uma resposta e enviou Minha vez! Sorriu arteiramente e entregou o aparelho para sua esposa – Agora vamos ver se ela responde.

Ruby não se aguentando de rir acabou entregando o seu aparelho para sua esposa – Aqui.

Kathryn pegou o aparelho e começou a ler as mensagens que tanto fizeram sua esposa rir Ruby: Sei que vocês gostam muito da gente, então por esse motivo não ficaremos bravas por ficar sabendo do noivado através de Glinda. E para mostrar que estamos bem, eu serei a responsável pelas bebidas. Então não se preocupe que o último que ficar em pé sairá da festa, no mínimo, trançando as pernas! As noivas? Essas nem se lembrarão do que aconteceu!

Ps: Muito feliz e parabéns pelo noivado!

Zelena: Ow seu projeto inacabado de chapeuzinho vermelho depois da gripe que os três porquinhos te passaram quando te encontraram no caminho enquanto vocês quatro fugiam do lobo mal, no máximo de bebida que você irá chegar perto na festa de casamento é água de torneira, a qual eu vou te amarrar! E caso aconteça tudo que você está planejando, no dia seguinte Kathryn pode se considerar uma mulher viúva!

Ps: Era para vocês saberem por nós, mas a correria acabou nos atrapalhando! Obrigada!

— Mas que ruiva safada. – Kathryn falou já digitando uma resposta – Quero ver ela te ameaçar agora. – sorriu travessamente e entregando o celular para sua esposa.

—SQ-

As duas mulheres haviam voltado a se deitarem no sofá, depois de meia hora respondendo mensagens, então escutaram o celular da ruiva apitar duas vezes – Pegue para mim, por favor. – pediu Zelena, já que ela estava atrás de Elsa, e sua noiva mais perto da mesa central – Obrigada. – agradeceu assim que pegou o aparelho. Primeiramente seus olhos se arregalaram, mas depois sorriu ao responder a mensagem de Regina e Kathryn, então entregou o aparelho para que sua esposa lesse as mensagens.

— Bem coisa dessas duas. – riu colocando o aparelho de volta sobre a mesa e suas atenções voltou para o filme que estavam assistindo.

—SQ-

Os aparelhos de Emma e Ruby apitaram novamente – Ela respondeu. – falou Emma sorrindo marotamente Essa minha morena não é fácil! — Veja a resposta. – entregou o aparelho para sua esposa.

Regina sorriu e abriu a mensagem Regina: Com muita certeza você não irá querer uma advogada louca e psicótica atrás de você, depois que ficar viúva por sua causa, e muito menos seis crianças chorando na sua orelha porque você matou uma das mães delas! Então o meu conselho é: pense muito bem sobre isso!

Zelena: Pensando por esse lado, acho que você tem total razão! Vamos viver na paz!

Regina: Sábias palavras!— enviou e entregou o celular para sua esposa, que apenas leu, riu novamente e guardou o aparelho no bolso da calça jeans.

— Aqui minha loira estonteante. – Ruby entregou o aparelho depois que leu as mensagens.

— Vamos ver. – disse Kathryn lendo as mensagens Kathryn: Querida Zelena! Ruby pode até ser tudo isso que você falou, mas a única coisa que posso te garantir é que você não irá deixar ninguém viúva. Só te lembrando que a esposa adorável de Ruby é advogada e fora ela isso sabe esconder o corpo. Sem falar das quatro crianças que ela deixará para trás e todo o sofrimento que elas irão passar pela ausência de uma das mães delas! Aconselho a pensar muito bem sobre esse assunto, porque eu não serie a única a chorar viúva, mas eu terei um corpo para chorar, enquanto Elsa não!

Zelena: Sabe, toda essa história me fez pensar e analisar melhor cada situação e com certeza não quero nenhuma das quatro crianças sofrendo com a perda de uma das mães! Vamos deixar tudo na maravilhosa paz!

Kathryn: Sábia escolha!— enviou a mensagem e devolveu o aparelho para sua esposa. Ruby leu a mensagem enviada e riu, acabou deixando o aparelho sobre a mesa, já que haviam terminado de jantar e estavam na sobremesa.

— Pessoal, quero aproveitar que está todo mundo aqui reunido... – falou a veterinária assim que terminou seu último pedaço de torta maçã – Já que Meggie não quis festa de aniversário esse ano, e sim um passeio, vamos aproveitar esse fim de semana que será o primeiro das férias e vamos para Boston, passearemos no aquário, no zoológico e mais alguns lugares, uma vez que ela e nem os irmão foram ainda. – fez uma pausa – Então gostaria de saber se tem alguém que queira ir junto.

— Vocês ficarão quanto tempo em Boston? – quis saber John ao terminar seu suco.

— Três, quatro dias no máximo. – respondeu Kathryn pegando Sam no colo – Vamos junto?

John ficou pensando por alguns segundos – Vá John, eu cuido do escritório. – Cora incentivou o amigo.

— Tudo bem eu irei junto. – concordou por fim – Vem junto? – olhou para Glinda.

— É bem-vinda no passeio também. – falou Ruby olhando para Glinda, que apenas assentiu com a cabeça – Mais alguém? – olhou para o restante, que apenas negaram com a cabeça – Amanhã partiremos para Boston e muita bagunça.

— Ah Bah, Lucy me pediu hoje no carro se você pode ensiná-la a cozinhar agora nas férias. – comentou Regina ao se levantar e pegar George no colo Acho que se eu não falasse, Lucy morreria de ansiedade! Mas é que ela está empolgada para aprender a cozinhar, não pode culpa-la! Mas não estou mente, pelo contrário, acho importante aprender a cozinhar, assim saberá se virar quando for mais velha e estiver morando longe de nós, sim, porque eu sei que ela irá estudar fora também!

— Claro que ensino, mas agora no começo ensinarei apenas as receitas mais fáceis, e o que for complicado você apenas me ajuda, tudo bem? – respondeu a cozinheira olhando para a menina que assentiu vigorosamente com a cabeça.

— Mãe, eu posso ajudar você nas tarefas da fazenda? – pediu Henry – Principalmente a cuidar dos cavalos?

Emma sorriu para o filho Será um prazer ter você como meu ajudante, garoto! — Você quer ser ajudante durante as férias de verão? – perguntou e Henry apenas assentiu com a cabeça – Não seria ruim ter um ajudante... – respondeu Ele irá morrer no primeiro dia de canseira!— Afinal estou ficando velha e preciso mesmo de ajuda. – brincou e piscou para o filho que comemorou feliz que iria ajudar sua mãe na fazenda.

— Dois ocupados, ainda faltam dois. – brincou George – E vocês dois o que irão fazer?

— Eu vou dormir muito. – respondeu Thomaz comendo seu segundo pedaço de torta. Sorriu travessamente quando todos riram Por que eu não tinha dúvida disso, mente? Porque ele era o que dava mais trabalho para tirar da cama para ir a escola, Emma? Deve ser por isso!

— Jú? – perguntou Cora interessada no que a neta poderia se interessar. Quando os outros netos voltassem do passeio em Boston ela iria perguntar também o que eles irão querer fazer durante as férias.

— Por enquanto não pensei em nada. – respondeu terminando seu suco – Mas se eu tiver alguma ideia eu falo.

— Ah Emma! – falou Giuseppe se inserindo na conversa pela primeira vez – A encomenda das madeiras para os brinquedos chega semana que vem.

— Maravilha Péppe! – olhou para seus ajudantes de expansão Eu não vejo a hora de começar a expandir o parquinho deles! — Se preparem que logo iremos aumentar o parquinho.

— Oba! – Ruby comemorou junto as crianças. Regina e Kathryn apenas sorriram safadamente. Nesse clima descontraído continuaram conversando, Eugênia acabou fazendo um pouco de café enquanto a conversa continuava. As crianças já haviam saído da mesa para irem brincarem, deixando assim apenas os adultos e os bebês. Por fim arrumaram a cozinha, e cada família seguiu seu rumo quando resolveram dar a noite por encerrada.

—SQ-

— Nossa que fome! – exclamou Ruby assim que Kathryn parou o carro na rua do restaurante de Ângela.

— Agora me conte uma novidade. – brincou a loira assim que desceu e abriu a porta para que Meghan descesse, enquanto Ruby tirou Samuel da cadeirinha. A veterinária apenas mostrou a língua de forma brincalhona e Kathryn apenas sorriu.

John desceu do carro, que havia parado logo atrás do carro da filha. Do veículo desceu ele que abriu a porta para Sarah e Jared descerem, enquanto Glinda abriu a porta para que Violet descesse também – Como é bom esticar as pernas. – falou a ruiva se espreguiçando para tirar a canseira da viagem.

— Nem me fale. – falou John segurando a mão de Jared e Violet enquanto caminhavam para se juntarem ao restante do grupo a frente. Glinda segurou a mão de Sarah e as duas se juntaram a caminhada.

— Vamos que tem alguém morta de fome. – brincou Kathryn segurando a mão de Meghan e assim atravessaram a rua e caminharam na direção do restaurante de Ângela.

— Oh pessoal, que alegria em vê-los aqui! – disse Ângela ao ver todos entrando – Venham que tenho uma mesa especial para vocês. – disse depois e cumprimentar todos – Não está faltando metade? – brincou.

— Dessa vez não. – respondeu John sorrindo – Somos apenas nós dessa vez.

— Tudo bem, aqui estão os cardápios... – entregou – O que vão querer beber? – fez sinal para que Boby viesse anotar o pedido das bebidas – Vão escolhendo a comida que daqui a pouco eu volto. Preciso ir para a cozinha por uns minutos. – explicou e começou a andar na direção do local.

— Sem pressa Ângela. – falou Glinda começando a olhar para o cardápio – Estamos de férias. – piscou para a amiga.

— Depois daqui nós iremos para onde? – Jared perguntou interessado nos passeios que iriam fazer.

— Acho que podemos resolver isso depois que formos para o apartamento e deixarmos nossas coisas lá. Pode ser? – Kathryn sugeriu. Jared assentiu com um gesto de cabeça e recebeu um sorriso de sua mãe loira.

— Só sei que esses dias serão muito divertidos. – John soltou feliz antes de tomar um gole de seu refrigerante, que Boby havia acabado de servir.

— Com certeza serão. – concordou Ruby, brincando com Samuel em seu colo. O menino ria para sua mãe abertamente.

—SQ-

— Vamos Henry! – Emma chamou assim que entrou no quarto do filho Vamos ver se ele irá ou não sair da cama! — Você falou que queria ajudar, então vim chama-lo. – se sentou na beira da cama.

— Argh! Muito cedo! – resmungou puxando a coberta sobre a sua cabeça, em um claro gesto de que não queria levantar Mas que preguiçoso!

— Eita, que foi você que me pediu para chama-lo. – a loira falou descobrindo o rosto do filho, enquanto sorria Mas não vou desistir! — E eu nem vim chama-lo na hora que eu levantei. – completou Que foi pelo menos umas duas horas atrás! Aliás, fui acordada pelos gêmeos! — Vamos que tratar dos cavalos leva tempo. – bateu levemente na perna do filho debaixo da coberta.

— Tudo bem, já estou levantando. – Henry finalmente disse vencido, tirando a coberta de cima de si.

— Esse é o meu garoto. – falou a loira se levantando e logo atrás estava Henry indo na direção do banheiro – Te espero lá na cozinha para o café e então tarefas na fazenda. – completou assim que chegou a escada.

— Tá! – Henry falou antes de entrar no banheiro e fechar a porta atrás de si.

Emma sorrindo desceu as escadas e Rapaz foi encontra-la ao pé da mesma, fazendo festa Meu fiel escudeiro! Você cresceu garoto, eu só preciso ver mais tarde se a sua prótese não está curta para você! — Sei que você está feliz em me ver. Eu também estou. – falou fazendo carinho no animal, enquanto recebia lambeijos nas mãos – Pronto para suas andanças na fazenda? – perguntou ainda fazendo carinho no cachorro Sei que você está sempre pronto!— Hoje temos muita coisa para fazer. – parou o carinho e caminhou na direção da cozinha com ele ao seu lado, enquanto seu rabo batia feliz – Bom dia pessoal.

— Bom dia minha filha. – George cumprimentou de volta.

— Bom dia menina Emma. – falou Eugênia terminando de coar o café.

— Bom dia Emma. – Cora falou enquanto cortava uma fatia de pão caseiro para si – Onde está seu ajudante? – sorriu.

— Está no banheiro. – sorriu cortando uma fatia de queijo branco – Bah, você deveria ter ido com Rubs e o pessoal para Boston passear. – ao ver a avó de coração ali na cozinha Devia ter ido aproveitar o passeio! Mas ela não quis Emma e a deixe! Tudo bem mente!

— Eu já estou velha para esse tipo de coisa. – falou a cozinheira rindo – E outra eu passo mais tempo com os meninos que John passa, então deixe ele aproveitar o passeio. – colocou a garrafa de café sobre a mesa e se sentou na cadeira. Ruby e Kathryn haviam insistido para ir junto, mas ela respondendo sempre em negativo e por fim acabou ficando na fazenda mesmo.

— Bom dia! – cumprimentou Henry ao entrar na cozinha. Ele estava usando uma vestimenta igual a de sua mãe, ou seja, de calça jeans, bota, camisa xadrez e seu chapéu.

— Aqui Hen! – disse Emma entregando um copo de leite e uma fatia pão com geleia Vamos ver como ele se sairá nas tarefas de hoje! — Coma bem que hoje o dia será puxado. – informou e piscou para o filho, que deu uma mordida gigante em sua fatia de pão e sorriu para sua mãe, enquanto mastigava seu pão. Tomaram café – Acabou? – perguntou a loira e seu filho apenas assentiu com a cabeça – Vamos então. – olhou para o pessoal – Até o almoço! – pegou seu chapéu – Vamos Rapaz! – chamou o cachorro enquanto segurava a porta aberta. O cachorro todo faceiro e abanando o rabo seguiu sua dona e o menino na direção dos estábulos. Lola acabou indo junto. O restante do cachorro ficou deitado no lugar e dali não saíram tão cedo.

— Por que tenho a sensação que hoje Henry irá dormir cedo? – brincou George sorrindo enquanto tomava a sua xícara de café preto. As duas outras mulheres apenas sorriram e continuaram tomando café.

— Bom dia! – cumprimentou Regina assim que entrou na cozinha, empurrando o carrinho com os gêmeos Agora que eles estão trocados e da barriguinha cheia eles dormiram! Muito sem vergonha eles! — Henry e Emma já foram?

— Bom dia minha filha. – Cora respondeu de volta – Acabaram de sair.

— Mas eles passarão a manhã nos estábulos. – George falou ao ver a cara de decepção de sua nora – Qualquer coisa é só ir lá.

Regina abriu um sorriso Queria ver como Henry se vestiu para ir ajudar Emma! Ah Regina, você tem alguma dúvida que ele está a cópia de Emma? Diferente de você, que apenas não está usando camisa xadrez! Que Katy não me ouça, mas ele fica um charme todo cowboy! — Depois eu dou uma passada lá. – se serviu de café com leite – Eu e meus gêmeos.

— Thomaz? – quis saber Cora terminando sua xícara.

— Onde você acha que ele está? – Regina respondeu de volta sorrindo Onde ele falou que passaria! Exato mente, na cama! — Na cama, é claro. Afinal ele disse que passaria as férias toda dormindo. – tomou um gole de café.

— Jú? – perguntou ao colocar a louça que usou dentro da pia.

— Aqui vovó! – disse a menina assim que surgiu para tomar café – Bom dia! – cumprimentou. O pessoal respondeu o cumprimento de volta.

— Onde você irá? – questionou Regina ao ver sua filha pronta para sair Você não me falou nada ontem e agora está pronta para sair!

— Jú pediu se poderia ir comigo hoje no escritório... – respondeu Cora – Eu vou aproveitar para adiantar um pouco outro projeto que aceitamos enquanto John passeia. – parou e olhou para sua filha – Tudo bem?

— Claro, sem problema quanto a isso. – confirmou Regina comendo uma fatia de queijo branco Agora está explicado!

— Jú, vou terminar de me arrumar enquanto você toma café. – Cora informou e saiu da cozinha assim que recebeu em aceno positivo da neta.

—SQ-

— Assim mesmo Henry, escovando como ensinei. – falou Emma enquanto escovava um cavalo e via seu filho escovando o outro ao seu lado A cara de concentração dele é muito fofa! Sim mente, e ele está levando a sério sua tarefa! — Sem muita força para não machucar.

— Por que você não me chama do jeito que você me chamou na cozinha? – falou o menino atento a sua tarefa – Eu gostei do jeito que me chamou.

A loira o olhou, confusa Oi? — Chamei você diferente? – perguntou não lembrando do acontecido.

— Sim, chamou e eu gostei. – falou finalmente ao olhar para sua mãe – Júlia tem apelido, Thomaz tem apelido, Lucy tem apelido, até Benjamin tem apelido, então você ficou de achar um para mim. – passou para o outro lado do cavalo.

— Mas eu te chamo de garoto. – falou Emma tentando se lembrar de como o havia chamado no café Será que falei algo de diferente? Não me lembro!

— Sim, mas eu estou falando de apelido vindo do nome. – falou Henry voltando a escovar o cavalo.

— Como te chamei? – perguntou Emma em derrota, não se lembrando de como o havia chamado Desisto!

Henry abriu um sorriso quase completo, já que nesse tempo havia perdido mais dentes, mesmo alguns já nascendo – Você me chamou de Hen, e eu gostei. – respondeu.

— Hen! – Emma murmurou mais para si Ah verdade, agora me lembro! então olhou para o filho – Sabe que eu gostei também, Hen. – sorriu ao ver o filho estufar o peito em satisfação Novo apelido aceito com sucesso! — Agora só falta arrumarmos um apelido para George. – piscou para o filho que apenas assentiu com a cabeça em acordo.

— Emma? Henry? – chamou Regina na porta do estábulo Será que estão aqui mesmo?

— Aqui na baia três, morena. – respondeu a loira entre os cavalos, assim como Henry.

— Viemos fazer uma visita. – falou a advogada empurrando carrinho duplo – Aproveitando para tomar um pouco de sol da manhã antes de ir para o escritório e ver a papelada que ficou de ontem.

— Viemos? – questionou Emma ao erguer a cabeça sobre o cavalo e ver sua esposa e os gêmeos ali parados na entrada da baia três Que delícia de visita! — Pequenos! – falou e sorriu. Viu Rapaz se aproximando e já brincando com os gêmeos e eles rindo com isso Esses são comédia!

Então um relincho ecoou no recinto – Bonitão! – falou Regina indo se aproximar da baia que ele estava Claro que é ele, não é Regina? Você está na baia e não tem como não ser ele! Ok mente, já entendi! — Saudades de você também, sei que essa semana não consegui vir aqui para te ver, foi uma correria que só. – disse assim que começou a fazer carinho na cabeça do cavalo, que já estava para fora da baia Muito do sem vergonha você! Mas gosto assim do mesmo jeito! — Mas prometo que agora que as crianças estarão de férias, iremos andar bastante. – acariciou novamente a pelagem do animal. Emma se aproximou com alguns legumes e frutas e entregou para sua esposa. A advogada aproveitou para dar para seu cavalo aquele agrado enquanto Emma voltava para dentro da baia. Regina acabou trazendo o carrinho com os gêmeos, que se divertiam tanto com Rapaz, quanto com o Bonitão.

— Mamãe? – chamou Henry sem tirar seus olhos do cavalo que escovava, nesse meio tempo, eles haviam passado para baia da frente.

— Oi meu príncipe? – falou a morena ao se aproximar da baia deles.

— Agora eu tenho um novo apelido. – parou sua tarefa e sorriu – Meu novo apelido é Hen. – informou – O que acha?

Regina sorriu – Que combina com você. – concordou e viu o filho assentir com a cabeça De onde ele tirou esse apelido? Provavelmente de sua mãe loira! Grande chance disso! — Bom agora eu vou para o escritório, mas não sem antes... – tirou o celular do bolso, pediu para sua esposa e filhos ficarem lado a lado e tirou uma foto – Vejo vocês dois na hora do almoço.

— Até morena! – falou Emma correndo para dar um beijo nos gêmeos e depois em sua esposa, em seguida voltou para sua tarefa Não podia perder a oportunidade de dar um beijo na minha morena!

Assim a manhã passou com Henry e Emma escovando os cavalos, Regina revendo a parte burocrática da fazenda, Júlia achando interessante o trabalho de sua avó, mesmo Cora tentando persuadi-la a trocar sua decisão, mas a menina não deu o braço a torcer e falou que será médica quando crescer. Thomaz levantou o mais tarde que pode. Lucy estava encantada com a aula de culinária de Eugênia, no que podia ajudava prontamente. Na hora do almoço conversaram bastante, receberam mensagens do pessoal de Boston, falando que estavam no restaurante de Ângela e que depois iriam começar os passeios. Regina mandou a foto de Henry e Emma no estábulo.

A fazenda estava movimentada, pois além das atividades oferecidas, a ideia da colônia de férias estava cada vez mais ganhando crianças, ao ponto de Anna precisar de mais gente para ajudá-la, e claro mais espaços. Ela juntamente com Emma e Regina se reuniram para acertar os detalhes e tudo que iria precisar. Aquele projeto era uma ideia que Henry pai teve, mas que não havia conseguido implanta-la, e ano passado Emma esboçou o que seria o projeto e esse ano ele tomou uma forma mais sólida.

—SQ-

— Agora nós vamos fazer a ronda pela fazenda. – falou Emma para Henry assim que terminaram de almoçar.

— Vamos de cavalo? – quis saber. A loira apenas assentiu com a cabeça – Posso ir com o Spirit? – pediu ao se lembrar de ter escovado seu pônei.

— Claro! – respondeu a loira.

— Queria ir junto. – falou Regina Quero passear junto! — Assim eu iria com o Bonitão.

— Então vá, minha filha. – incentivou Cora se sentando a mesa depois de guardar a sobremesa na geladeira, já que George e Péppe estavam encarregados da louça do almoço.

— Eles acabaram de dormir. – respondeu apontando para os gêmeos, capotados no carrinho Eles não negam serem filhos de Emma, porque ele comem feito dois bezerrinhos!

Eugênia olhou para a advogada – Nós cuidamos deles, não se preocupe. Vá passear com sua esposa e filho pela fazenda.

— Vocês também querem ir? – Emma olhou para Lucy, Júlia e Thomaz.

— Eu quero! – falou Júlia animada.

— Eu vou fazer bolo e cookies... – Eugênia falou – Você quer aprender, Lu?

— Quero! – falou a menina olhando para a avó, depois para sua mãe loira – Posso ir com vocês outra hora?

— Claro que pode minha pequena. – Emma respondeu e sorriu ao ver a animação de sua filha para aprender a cozinhar Olha, sei que é arriscado, afinal Lucy é bem nova, mas se ela continuar com esse interesse ela será uma grande cozinheira! Com certeza será Emma! — E você, Tom?

— Eu quero ficar e ver fazer o bolo. – falou e se virou para Eugênia – Que será de chocolate, não é Bah?

A cozinheira soltou uma risada – Sim meu lindo, será de chocolate.

— Oba! – ele comemorou.

Regina apenas olhou suspeitosamente para seu filho do meio Óbvio que ele pedira um bolo de chocolate! Ele só gosta desse! — Eu sei muito bem porque você quer ficar... – falou e Tom apenas a olhou Olha a cara de culpado dele mente! Não tem como negar Regina! — Porque você quer comer a massa antes de ir para o forno, acha que eu não sei.

— Você fazia isso vez e outra quando criança. – Cora delatou. Regina apenas ficou vermelha de vergonha Ah mãe, não era para contar, quero brincar com o meu filho sem vergonha! Todos os seus filhos são sem vergonha Regina! Eu sei mente, mas uns mais que outros!

Novamente Eugênia soltou uma gargalhada – Vez e outra? Emma e Ruby sempre faziam isso quando eu anunciava que iria fazer bolo.

— E era muito bom. – confessou Emma rindo também com essa lembrança Como era bom! — Minha mãe ficava louca quando ela começava a fazer o bolo e eu já chegava com a colher para raspar a tigela da batedeira.

— Ingrid realmente ficava louca, pois Emma comia mais massa crua do que o bolo pronto. – George completou a fala da filha.

— Ruby saía até de boca suja do tanto que comia. – Eugênia sorriu com a lembrança. Ficaram ali conversando, Henry contou seu novo apelido todo feliz. A conversa continuou por mais alguns minutos até finalmente cada uma tomar seu rumo. Os avós ficariam ali na cozinha com os gêmeos, enquanto Eugênia iria ensinar Lucy como se faz bolo e cookie, Tom iria esperar para poder raspar a tigela. Enquanto Emma, Regina, Júlia e Henry iriam cavalgar pela fazenda juntamente com Rapaz, Lola e todos os outros cachorros.

No Bonitão estava Regina, Henry estava em seu pônei. Emma deixou a égua Chuva para Júlia e ela mesma estava com um cavalo que era costumeiro, quando não estava montada no Bonitão ou em Chuva. Assim os quatro saíram pela ronda que a loira fazia pela fazenda, e os cachorros juntos. Os cavalos já estavam acostumados com a presença dos caninos, assim não teriam problemas de susto ou qualquer outra espécie. A trote leve começaram sua caminhada pela fazenda. E cada ponto específico paravam para que Emma pudesse conversar com o pessoal e ir recolhendo alguns relatórios.

—SQ-

— Gente que canseira. – falou Glinda assim que se sentou no sofá ao chegarem ao apartamento, deixando as sacolas de compras de lado.

— Ah vovó foi muito divertido hoje. – falou Violet assim que se sentou ao seu lado no sofá.

— Não falei que não foi, muito pelo contrário me diverti bastante... – sorriu para sua neta – Mas além de divertido foi cansativo.

— Concordo com você, minha linda. – falou John se sentando na poltrona, e deixando as sacolas no chão – Divertido, porém cansativo... – soltou um suspiro – Acho que estou ficando velho. – riu.

— Não estou diferente de vocês não. – falou Ruby, que vinha segurando mais sacolas de compras que todos, assim que se sentou na outra poltrona – Eu faço votos para pedirmos algo para comermos aqui mesmo e carregar nossas energias para amanhã. – soltou um suspiro.

— Não seria ruim. – disse Meghan segurando duas sacolas, e se jogou no chão mesmo. Esticando seu corpo – A cama é minha amiga essa noite. – soltou fazendo o pessoal ali sentado rir. Sarah e Jared nem abriram a boca, deixaram as sacolas perto da porta e foram se deitar junto a Meghan.

— Estamos mortos. – falou Sarah fechando os olhos – Acho que nem com fome estou.

Kathryn riu entrando por último, e Samuel no bebê-canguru – Então pedirei um prato a menos. – brincou.

— Não! Brincadeira! – falou Sarah se sentando rapidamente – Pelo contrário estou com muita fome, que acho que comeria um boi. – sorriu para sua mãe.

— Eu também estou bem cansada para qualquer outra coisa a não ser banho, comida e cama. – falou a loira assim que se juntou a Glinda no sofá, assim que colocou Samuel no carrinho.

— Vamos fazer o seguinte... – falou Ruby com a voz cansada – Enquanto Katy e eu damos banho nas crianças, John e Glinda vão pedindo as pizzas. O que acham? – sugeriu.

— Só se for agora! – falou Kathryn ao se levantar e empurrar Samuel para o banheiro – Eu quero a minha parte da pizza com bastante azeitona. – falou. A advogada estava tão cansada que não tinha nem forças para argumentar contra a escolha feita por sua esposa.

Ruby apenas riu – Vamos crianças. – chamou todas, inclusive Violet, no seu caminho para o banheiro – E eu não quero nada verde na minha parte. – completou olhando sobre seu ombro para John e Glinda.

— Nessa parte eu concordo com você, Rubs. – falou John sorrindo travessamente, enquanto ia para a cozinha pegar o cardápio da pizzaria para fazerem o pedido.

—SQ-

— Podemos assistir um pouco de tv? – pediu Lucy empolgada comendo um pedaço do bolo que havia ajudado Eugênia a fazer.

— Claro, mas antes quero todos de pijama e dentes escovados. – falou Regina terminando o seu cookie Não é porque estão de férias que algumas rotinas não continuarão!

— Nem adianta reclamarem. – completou Emma ao ver que haveria uma “rebelião” de reclamações, mas acabou se adiantando Estamos deixando vocês dormirem mais tarde, se bem que hoje eu duvido que irão, mas algumas rotinas permanecerão! — Não quero ter que acordar ninguém para escovar os dentes antes de irem para cama. – terminou e as crianças acabaram concordando.

Meia hora depois estavam todos deitados nos sofás e vendo tv, e não deu nem dez minutos Henry foi o primeiro a cair no sono. Segunda foi a Júlia seguida por Lucy, e por último, mas com mais tempos depois fora Tom. Com cuidado Emma levou um filho de cada vez para a cama, começou com Lucy por ser a menor, depois Tom, então Henry e por fim Júlia.

—SQ-

— Mãe, eu posso ir hoje com você e Hen fazer as tarefas pela fazenda? – pediu Júlia a mesa do café. Emma havia ido acordar o filho para irem junto, mesmo depois de um pouco de manha do menino, acabou levantando Acho que o apelido novo está pegando!

— Claro que pode Jú! – concordou Emma ao posicionar o carrinho com os gêmeos ao seu lado e ir para a pia preparar uma papinha com frutas para os meninos – Agora de manhã iremos para o celeiro, e a tarde para o estábulo. – informou o itinerário Hoje será um pouco mais puxado que ontem, afinal vamos mexer com os fardos de fenos!

— Tudo bem. – a menina sorriu comendo um pedaço de pão com geleia de amora.

— Bom dia a todos! – cumprimentou Regina assim que entrou na cozinha, e foi cumprimentada de volta. Pegou os cadeirões e colocou um do lado de Emma e outro ao lado da cadeira que iria se sentar. Em seguida tirou Ben do berço e o colocou no cadeirão perto de sua esposa e depois o George no cadeirão ao seu lado Como eles cresceram, logo terei dificuldade em ficar levantando esses dois!

— Aqui morena. – falou Emma entregando um pequeno potinho com purê de frutas, e depois foi para seu lugar com outro potinho com esse mesmo purê – Vamos lá garotão, vamos comer. – sorriu para o filho e começou a alimentá-lo assim como Regina Que vocês estão crescendo rapidamente!

— Mamãe. – chamou Júlia olhando para sua mãe morena – Hoje eu vou com a mãe fazer as tarefas da fazenda, tudo bem?

— Sem problemas. – Regina sorriu para a filha enquanto alimentava o filho.

— Amanhã posso ficar com você no escritório? – pediu depois de tomar um gole de seu leite com café.

— Irei adorar ter você lá comigo. – sorriu, estava quase terminando de dar as frutas para o filho Que fome é essa meu filho? Regina, filho de Emma, lembra? Verdade mente! — E pelo visto você ainda não achou nada em específico que queira fazer, não? – limpou um pouco da fruta que escorreu pelo rosto do filho.

— Ainda não, mas as férias acabaram de começar. – sorriu travessamente – Uma hora eu acho algo. – pegou um pedaço de queijo branco.

— E logo Meghan e Sarah estarão de volta, vocês três com certeza terão muitas brincadeiras para colocar em dia. – falou Regina e piscou para sua filha que apenas assentiu com a cabeça e sorriu enquanto mastigava o pedaço de queijo.

— Bom dia! – Henry disse assim que entrou na cozinha, e estava usando quase a mesma vestimenta de ontem, apenas a camisa xadrez que era de outra cor.

— Bom dia Hen! – Emma sorriu assim que terminou de alimentar Benjamin Que apetite Ben! Seu filho né Emma! Sim mente, meu garoto! Aliás, meus garotos! Seu pai aproveitou que havia terminado e pegou o menino para dar a mamadeira com um pouco de leite para completar o café da manhã. Cora fez o mesmo com George assim que Regina terminou o potinho de papinha – Pronto para o dia de hoje?

— Só depois do café da manhã. – sorriu dando uma mordida grande na fatia de pão que Eugênia havia cortado para ele.

— Hoje a Jú irá conosco, e agora de manhã iremos para o celeiro e a tarde para o estábulo. – informou o filho que assentiu com a cabeça enquanto devorava a segunda fatia de pão. Nesse clima tomaram café e os três se despediram e juntamente com Rapaz foram para o celeiro. Regina iria aproveitar a manhã para ler um pouco seu livro e depois iria mergulhar novamente nos contratos e papéis da fazenda.

— Regina, podemos ficar com os gêmeos agora cedo? – pediu Cora enquanto tinha George no colo – Eu já adiantei tudo que podia no projeto, agora preciso da opinião de John para continuar.

— Assim nós passamos mais tempo com eles, enquanto você tem uma pequena folga deles. – falou o pai de Emma adorando a ideia.

— Claro que podem. – falou a morena Um pouco de tranquilidade para ler! — Mas qualquer coisa estarei na sala de estudos. – se levantou para ajudar Eugênia com a louça do café. A cozinheira já nem reclamava mais, pois sabia que era inútil.

—SQ-

— O que vamos fazer aqui no celeiro? – quis saber Júlia olhando ao redor.

— Vamos empilhar os fardos de fenos... – Emma apontou enquanto tirou a camisa xadrez, a pendurando no gancho junto com o seu chapéu. Amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo Eu fico com o forcado, porque não vou dar ferramentas que vocês possam se machucar! — Vocês dois irão trazer os fardos até aqui... – indicou o local – E eu com o forcado irei empilhar os fardos, tudo bem?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Sim, deve ser fácil trazer o feno até você. – falou Júlia sorrindo, e como sua mãe também amarrou seu cabelo.

Henry apenas sorriu e saiu correndo para os fardos de fenos. Emma foi ao seu lado e mostrou como fazia. Ela segurou pelas fitas que os prendia e o carregou até o ponto que havia mostrado para os filhos Você não irá falar que é pesado? Não mente! Henry todo empolgado segurou como sua mãe havia feito e nem conseguiu movê-lo – É pesado! – falou tentando de novo sem sucesso Você foi muito malvada com ele, Emma! Eu sei, mas só queria ver a reação dele!

— Isso porque você é pequeno. – falou Júlia e quando tentou erguer também não conseguiu. Henry apenas ria da cara dela, assim com Emma. A menina tentou mais uma vez e nada – Pare de rir, garoto. – falou brava, mas escondendo o sorriso Ah Emma para de ser maldosa e dê uma ajuda a eles! É o que eu farei!

— Por que vocês dois não se juntam para pegar um fardo? – Emma falou rindo dos filhos, com um forcado em mãos. Os dois assentiram e mesmo assim não conseguiram mover muito do lugar – Empurrem o fardo. – Segunda dica! eles se olharam e cada um em uma ponta.

— Já! – falou Júlia e os dois conseguiram finalmente mover o fardo do lugar e assim o empurrando até o local que Emma indicou – Agora sim! – falou a menina sorrindo vitoriosa como Henry estava. Nesse trabalho de equipe eles passaram a manhã trabalhando com os fardos de fenos, parando alguns minutos sempre, para respirarem e tomarem água.

—SQ-

— O que vamos fazer hoje? – quis saber Sarah enquanto estavam tomando café em uma lanchonete ali perto – Ontem só fizemos compras.

— Hoje podemos ir ao zoológico. – sugeriu John comendo sua panqueca.

— Sim! – as crianças concordaram felizes.

— Acho que já temos o nosso passeio do dia. – falou Kathryn – Pois para ver o zoológico todo vamos levar quase o dia inteiro.

— E que hora vamos? – quis saber Jared assim que terminou suas panquecas.

Ruby olhou as horas no celular – Daqui a meia hora, pois é quando abre o zoológico. Consegue esperar um pouquinho?

— Sim! – ele respondeu abrindo um sorriso. Enquanto isso continuaram tomando café até dar a hora de irem para o zoológico.

—SQ-

Nesse clima de férias, a família Lucas-Midas fez todos os passeios que haviam programado na cidade de Boston, além de muitas compras. Meghan estava feliz pelo presente que havia ganhado, pois ela aproveitou todos os passeios, o zoológico, o aquário, o museu de história natural e o passeio no parque.

A família Swan-Mills passou esse começo de férias com as crianças ajudando Emma nas tarefas da fazenda. Claro que a loira não deu as tarefas tão pesadas, apenas as simples. Lucy passou cozinhando com Eugênia. Júlia se dividia entre suas mães e avôs, esperando ansiosamente pela volta de Meghan e Sarah assim poderiam brincar juntas.

— Chegamos! – anunciou Kathryn ao descer do carro a frente da casa principal. Foram recebidos com festa e café da tarde, além de muita conversa e brincadeiras até a hora do jantar.

— Não, tudo bem. – disse Emma ao celular entrando na cozinha pela porta dos fundos com Henry e Júlia ao seu lado e Rapaz do outro, eles haviam dado por encerrado o dia de trabalho – Espero por você amanhã. – se despediu e desligou a ligação – Hey família! – a loira cumprimentou – Ótimas notícias. – disse ao ir pegar um copo de água. Já as crianças foram se sentar nas cadeiras, muito cansadas.

— Então nos conte Loirão e não nos deixe nesse suspense. – brincou Ruby tomando um gole de suco e riu da cara de cansados de Júlia e Henry.

— Era o Péppe no celular... – disse depois de tomar um grande gole de água – Disse que a encomenda das madeiras chegou com dois dias de antecedência, e que amanhã cedo ele estará aqui para começarmos a ampliar o parquinho da casinha da árvore Como estava esperando por isso!

— Maravilha! – exclamaram Regina e Kathryn ao mesmo tempo, enquanto tinha sorrisos arteiros nos lábios Minha vez de se divertir tendo uma bela vista da minha loira gostosa trabalhando! Sim Regina, e eu aqui já me preparando para poder gravar tudo e não perder nada! Isso mesmo mente, grave tudo!

— Oba! – disseram as crianças, e as que iam ajudar estavam mais empolgadas ainda.

— Isso que é animação para trabalhar. – falou Ruby rindo junto com Emma Mas não mais que nossas esposas, Rubs, pode acreditar! Continuaram nesse clima de descontração e brincadeiras até terminarem o jantar, acabaram se despedindo logo após a arrumação, pois todos estavam cansados e precisavam repor as energias para o dia seguinte que seria de muito trabalho também.

Cena extra 01

Devaneios de uma mente doida em um futuro não muito distante:

Meghan estava sentada na entrada da casinha da árvore, suas pernas suspensas, enquanto a parte de cima do seu corpo estava encostado no beiral da escadinha, seus braços por cima da madeira, apoiando sua cabeça. Seu olhar perdido no horizonte a sua frente, vendo sem se importar com a movimentação dos carros na estrada. Ela ainda se remoía com a lembrança da festa da fogueira a qual tocou aquela música e como olhava para Júlia. Sua Júlia. Soltou um suspiro. Dias depois sua mãe Ruby viera conversar com ela, e Meghan acabou confessando tudo. Sorriu ao se lembrar de com sua mãe a abraçou amorosamente e disse que tudo iria se resolver com o tempo. Soltou uma longa respiração mais uma vez fechando os olhos brevemente.

— Meggie? – escutou Júlia lhe chamando perto das mesas.

— Aqui em cima! – falou assim que abriu os olhos, olhando para a escada a espera de Júlia.

— O que faz aqui em cima? – perguntou a adolescente sorrindo abertamente para sua amiga, enquanto subia a escada.

— Nada de mais, apenas pensando. – sorriu e voltou seu olhar para o horizonte assim que viu Júlia sentando ao seu lado e do mesmo jeito que o seu. Soltou outro suspiro quando a brisa lhe trouxe o suave perfume de sua amiga.

— No que pensa? – perguntou Júlia mais uma vez, enquanto olhava a movimentação dos carros na estrada que levava para a cidade.

Meghan ficou alguns segundos em silêncio – Pensando que falta pouco para nos formarmos, nossas cartas das universidades irão chegar uma semana antes do baile, o qual você irá... Com aquele idiota Chad. – fez uma pausa engolindo seu ciúme – E depois iremos nos separar por pelo menos quatro anos. – outra pausa – Acho que essa será a primeira vez que iremos nos separar desde a minha primeira adoção.

— Quem disse que eu vou ao baile e com o Chad? – questionou Júlia olhando incrédula para sua amiga.

— Eu o escutei dizendo todo orgulhoso para os amigos que haviam lhe convidado e que você nem esperou ele terminar para aceitar o convite. – respondeu Meghan também olhando para a sua amiga e depois voltou a olhar para o horizonte.

— Mas que grande idiota esse folgado! – esbravejou Júlia, o que chamou a atenção de sua amiga, que a olhou – Ele realmente me chamou e eu respondei com um sonoro não. Ele continuou insistindo e eu negando, por fim joguei o suco que estava tomando nele e disse que não iria para o baile com ele, nem que fosse o último rapaz do mundo. – explicou e acabou sorrindo ao ver o imenso sorriso no rosto de Meghan – Então para não fica feio com os amigos ele inventou essa história.

— Você jogou suco nele? – Meghan perguntou incrédula.

— Joguei e aquele gel asqueroso que ele passa no cabelo derreteu tudo. – Júlia riu juntamente com Meghan. Até o silêncio pairar ali. As duas adolescentes ficaram apenas olhando para o horizonte – Sabe Meggie... – Júlia quebrou o silêncio – Você tem razão quanto a nossa separação... Mas onde quer que formos aceitas, teremos a fazenda para nos ver sempre. – sorriu.

— Nisso você tem razão Jú... – concordou Meghan – Mas mesmo assim vou sentir muito a sua falta. – olhou amorosamente para Júlia.

— Eu também vou sentir a sua falta. – Júlia acabou abraçando Meghan pela cintura e deposito um beijo na bochecha da amiga e deitou sua cabeça no ombro de Meghan. Ficaram assim por alguns minutos enquanto o silêncio pairava novamente ali – Eu escutei uma história sua, é verdade? – quis saber Júlia se desvencilhando de sua amiga.

— Que história? – Meghan perguntou, confusa.

— Que você e a tal Mary Jane se beijaram. – respondeu Júlia, e se podia notar uma leve raiva em sua voz.

— Mentira dela! – falou Meghan em espanto, fazendo que Júlia acreditasse em si – Ela até tentou, mas eu não quis e eu disse que iria dar o meu primeiro beijo na pessoa que gosto. – fez uma pausa – Ela ficou brava com a rejeição e saiu inventando essa história na escola inteira.

— Quem é a pessoa que você gosta? – Júlia quis saber, mas seu tom era um misto de curiosidade, raiva e ciúmes. E esquecendo por completo essa história.

— Vamos deixar esse assunto de lado... – Meghan tentou desviar da pergunta, mas viu sua amiga lhe olhar fixamente – Olha Jú, não tem importância de quem eu gosto, porque provavelmente a pessoa que eu gosto não gosta de mim, então está tudo certo. Me contento em ser apenas amiga dessa pessoa.

— Sua resposta foi chata. – disse Júlia decepcionada, mas depois sorriu fazendo Meghan sorrir também – Não vou insistir, pois sei que você não irá me dizer mesmo. – fez um bico e Meghan não aguentou e fez cócegas de leve em sua amiga – Tá! Já tirei o bico. – Júlia riu enquanto Meghan gargalhava, e mais uma vez o silêncio pairou sobre elas – Já sei! – Júlia exclamou como se tivesse tido a melhor ideia do mundo.

— Jú e suas ideias. – brincou Meghan e levou um leve empurrão da amiga – Tudo bem, me diz a sua brilhante ideia.

Júlia tomou fôlego – E se nós nos beijássemos? – Meghan engasgou com a saliva e começou a tossir – Tá eu sei que não é tão brilhante assim a minha ideia, mas eu pensei que poderíamos fazer isso. – fez uma breve pausa – Assim eu seria o seu primeiro beijo e você seria o meu primeiro beijo também. O que acha? – quis saber, mas agora estava vermelha de vergonha, pois entendeu a quão estúpida fora sua ideia.

Meghan ficou em silêncio ponderando se aceitava ou não a ideia da amiga – Tudo bem se você não aceitar, sei que você quer beijar a pessoa que gosta, e sei também que foi uma ideia estúpida...

— Não foi estúpida! – cortou Meghan – Apenas não esperava essa proposta. – também estava vermelha de vergonha, e nem comentou sobre a pessoa que gosta.

— Você quer aceitar a minha ideia? – questionou Júlia levemente animada – Mas também se não quiser eu não ficarei brava ou chatea... – ela foi interrompida quando sentiu os lábios de Meghan sobre o seu, e quando percebeu Meghan já estava de volta a seu lugar – Da...

— Você não parava de falar. – falou Meghan sorrindo sorrateiramente.

— Mas poderia ter pedido que eu parava e esse beijo não teve graça. – comentou Júlia se endireitando e cruzando os braços na altura de seu peito – Aliás, nem pode ser comparado com um beijo. – terminou com um aceno de cabeça.

Meghan sorriu de lado – Tudo bem, eu aceito a sua proposta de sermos as primeiras em nossos beijos.

Júlia abriu um sorriso, então seus olhos se fixaram e lentamente foram se inclinando a frente, sem perder de vista os lábios uma da outra, até que finalmente se encontraram em um tímido contato. Quando sentiram mais confiança, começaram a mover suas bocas aproveitando a sensação do beijo. Aos poucos iam relaxando dentro do beijo até finalmente se separarem.

— Foi bom, mas pensei que era diferente. – comentou Júlia colocando as pontas dos dedos sobre seus lábios.

— Diferente como? – Meghan quis saber com seu coração querendo sair de seu peito pela boca.

— Não sei explicar... – respondeu Júlia – Vamos de novo? – pediu e Meghan apenas assentiu e no segundo seguinte suas bocas estavam coladas novamente e se movimentavam com mais confiança até que Júlia sentiu a ponta da língua de Meghan em seus lábios, pedindo passagem. Instintivamente entreabriu e deixou a língua de Meghan invadir sua boca.

O beijo que era amoroso começou a ganhar vontade, desejo a cada toque as línguas davam, a cada encontro. Suspiros eram soltos, enquanto arrepios percorriam seus corpos. Inconscientemente a mão direita de Meghan pousou na bochecha de Júlia, aprofundando mais o beijo. As trêmulas mãos de Júlia agarraram a cintura de sua amiga. Um beijo se tornou dois, três, quatro... Suas bocas não se desgrudavam.

— Meggie! Jú! – chamou Sarah perto das mesas. Dali não dava para ver o que as meninas estavam fazendo, apenas que estavam ali por causa das pernas suspensas.

Aquilo fez as duas meninas se separarem abruptamente – O-oi!... – gaguejou fracamente, Meghan limpou a garganta – Oi? – respondeu firme e sem gaguejar.

— Hora do jantar! – respondeu Sarah – A mamãe e titia pediram para vir chamá-las.

— Tudo bem, já estamos indo. – respondeu Júlia do mesmo estado que Meghan. Trêmula, ofegante e a extremamente vermelha, enquanto seus olhos fixos nos olhos de Meghan.

— Ok! – falou a menina e se virou para voltar para a casa.

— Esse beijo foi melhor. – Júlia sussurrou – Mas melhor irmos. – completou e Meghan apenas assentiu com a cabeça para ambas as coisas. Júlia soltou uma rápida respiração, se levantou e desceu as escadas.

Meghan teve a única reação de se deitar e soltar um longo suspiro – Júlia será a minha morte. – abriu os braços olhando para o céu começando a mudar de cor, dando início a noite.

– Vem Meggie! – chamou Júlia ao ver que estava sozinha ali perto das mesas.

— Estou indo! – respondeu Meghan se sentando imediatamente e no segundo seguinte desceu as escadas e trotando levemente alcançou sua amiga. Assim sem conversarem as duas adolescentes caminharam na direção da casa de Júlia.

Cena extra 02

Devaneios de uma mente doida, em um futuro não muito distante:

Era quase a hora do baile e Meghan estava sentada no seu lugar preferido da casinha da árvore, na entrada da casinha da árvore, suas pernas suspensas, enquanto a parte de seu corpo estava encostado no beiral da escadinha. Em sua mão havia uma latinha de cerveja, que escondido sua mãe Ruby havia lhe dado.

A luz da casinha estava acesa e Meghan havia trazido algumas coisas para ali, pois tinha a intenção de passar a noite na casinha, já que no dia seguinte logo após o almoço viajaria para um intercâmbio por dois meses durante suas férias de verão e então passaria mais o último mês com sua família para aí então viajar de vez para Orono cursar medicina veterinária. Júlia estava no mesmo programa de intercâmbio, mas ela iria para o lado oposto de Meghan, também por dois meses, depois passaria o último mês de férias com a família e por fim iria em definitivo Cambridge, o condado que fica situado na área metropolitana de Boston, para começar seus estudos em medicina.

— Meggie? – escutou Júlia lhe chamar e a viu ao pé da escada.

— O que faz aqui? – perguntou Meghan confusa ao vê-la ali – Achei que iria para o baile.

— Eu disse que não ia para o baile. – respondeu – Posso subir?

— Claro que pode. – respondeu e tomou um gole de sua cerveja – Achei que iria para o baile com o Joseph. – disse assim que Júlia se sentou ao seu lado.

— Você sabe que eu só aceitei porque fiquei sem saber o que fazer. – respondeu Júlia abrindo a sua cerveja – O que? – perguntou ao ver sua amiga lhe olhando. Meghan apontou para a cerveja em suas mãos – Peguei da coleção que minha mãe tem na geladeira. – riu e tomou um gole – Mas eu só aceitei por educação o convite, mas depois eu fui conversar com ele e explicar que não podia aceitar o convite, porque eu não iria para o baile.

Meghan riu – Mas deveria ter ido e aproveitado o seu baile de formatura. – tomou mais um gole de sua cerveja.

— Mas a pessoa que eu gosto não estará lá, então não tenho motivo para ir para o baile. – Júlia falou e tomou um gole de sua cerveja. Meghan apenas suspirou e continuou tomando sua cerveja em silêncio assim como Júlia.

— Deveria ter aproveitado, afinal esses bailes são como o ritual de passagem para a vida adulta. – falou Meghan quebrando o silêncio após tomar outro gole de cerveja – Onde você dança com a pessoa que te levou ao baile, coloca bebida escondido no ponche para ser rebelde e depois, ao final da noite perde a virgindade. – tomou mais um gole de sua bebida – Esse é o roteiro para essa noite.

Júlia riu – Bom, como eu disse, quem eu gosto não estará lá... – ergueu a sua latinha – Bebida eu tenho aqui. Então já estou sendo rebelde ao quadrado já que roubei da minha mãe. – riu novamente quando escutou Meghan rindo – Dançar eu posso fazer isso a qualquer hora, mas como não fui para o baile, então não dançarei com quem me levou... – fez uma pausa – Quanto a virgindade isso é uma questão relativa, já que eu posso escolher com quem eu quero ter relação sexual, e não precisa ser necessariamente um dos meninos idiotas da nossa turma, o que eu não quero. – terminou e tomou mais um gole, e assim o silêncio pairou sobre elas mais uma vez.

Meghan teve uma brilhante ideia, terminou o último gole de sua cerveja, deixando a latinha de lado e se levantou. Sem dizer nada apenas estendeu a mão para sua amiga, que apenas a olhou, confusa – Quer ir ao baile comigo? – convidou e manteve sua mão estendida.

Sem se importar que ainda tinha um pouquinho de cerveja em sua latinha, Júlia deixou sua latinha de lado e imediatamente aceitou a mão estendida. Segurando a mão de Júlia, Meghan a conduziu para dentro da casinha da árvore, mais para o centro. Fez um sinal para que Júlia a esperasse um segundo, enquanto foi buscar seu celular nas suas coisas. Assim que o achou procurou pela sua playlist romântica e deixou a música encher o ambiente. Aproximou-se de Júlia novamente, que colocou suas mãos sobre os ombros de Meghan, ao mesmo tempo que sentiu as mãos de sua amiga em sua cintura, e assim dançaram ao ritmo da música. Aos poucos foram se aproximando, até finalmente estarem abraçadas enquanto dançavam.

Dançaram várias músicas quando Júlia olhou nos olhos de Meghan – Quem disse que eu não estou dançando com quem me levou ao baile. E que eu não estou no baile com quem eu gosto. – sorriu abertamente. Meghan acabou imitando o sorriso em seus lábios, e lentamente os olhares foram caindo até pararem nas bocas uma da outra – Eu quero te beijar novamente, Meggie. – murmurou Júlia olhando fixamente a boca de sua amiga.

— Então me beije. – Meghan respondeu fracamente e no instante seguinte suas bocas estavam se beijando levanta e carinhosamente. A dança já esquecida e o beijo cada vez mais ficando ardente, desejoso, lascivo. As mãos timidamente percorrendo os corpos – Jú! – gemeu Meghan no breve momento que seus lábios se separaram para respirarem. Elas não saberiam quanto tempo ficaram ali se beijando e conhecendo – Eu... Eu...

— Me faça sua, Meggie. – falou Júlia cheia de desejo – Vamos ser a primeira uma da outra novamente. – beijou a boca de Meghan sem esperar por uma resposta.

— Você tem certeza? – sussurrou contra os lábios de Júlia quando se separaram novamente para respirarem.

— Mais do que tudo nesse momento. – falou Júlia ofegante e se afastou para tirar a sua blusa. Meghan apenas olhava hipnotizada, e se derreteu mais ainda quando Júlia soltou seus cabelos do coque. Sem pensar e agindo apenas por impulso, Meghan abraçou Júlia pela cintura e atacou sua boca com todo desejo reprimido.

O sol entrava na casinha da árvore lentamente pela cortina mal fechada, no chão as roupas espalhadas e sobre o colchão as duas adolescentes dormiam abraçadas, e uma coberta fina cobria apenas as partes que importavam. Sem pressa Meghan foi acordando e olhando Júlia dormir dentro de seus braços. Ficou ali a olhando dormir por alguns minutos até finalmente Júlia começar a dar indícios de que estava acordando.

— Bom dia. – Meghan falou sorrindo para a cara de sono da amiga.

— Oi! – respondeu Júlia depois de ver onde estava dormindo, escondeu o rosto no pescoço de Meghan – Acho que agora sou adulta. – brincou e Meghan a olhou, confusa – Passei pelo ritual, fui ao baile, dancei com quem me levou... – fez uma pausa e viu Meghan rindo – Bebi bebida alcoólica, e perdi a minha virgindade. Então posso me considerar uma mulher adulta agora. – beijou o pescoço de Meghan e a olhou.

— Isso mesmo. – Meghan entrou na brincadeira, riram e silenciosamente decidiram se trocarem, mais tarde conversariam sobre o acontecido da noite passada. Agora elas iriam tomar café com suas famílias, arrumar o restante de suas coisas e aproveitar os últimos instantes antes de começarem a nova fase de suas vidas.