Storybrooke

Capítulo 142 - Essa Família Só Aumenta!


— Boa tarde seu Ezequiel. – cumprimentou Kathryn com Ruby ao seu lado.

— Oi meninas! – ele disse sorrindo ao ver as duas mulheres ali paradas – Que bom vê-las novamente. – fez uma pausa – Como está Meggie? E o meninão?

— Eles estão bem. – respondeu a loira sorrindo – Meggie cada vez mais esperta, e Sam cada vez maior.

— Que bom, fico feliz em ouvir isso. – sorriu pensativo – Mas o que devemos a honra da visita de vocês?

Ruby abriu um sorriso imenso – Meggie está nos pedindo uma irmã desde que Lucy foi morar lá na fazenda... – riu ao ver o sorriso de Ezequiel abrir mais ainda – Katy e eu conversamos bastante e então decidimos adotar mais uma criança, no caso, mais uma menina...

— Principalmente porque penso em engravidar quando Sam tiver uns três ou quatro anos apenas... – completou Kathryn – Sem falar que na gravidez também não teremos a certeza de que será uma menina.

— Se bem que aqui também não você também não terão cem por cento de certeza que o coração de vocês se encantarão por uma menina. – comentou Ezequiel.

— Sim, sabemos disso também, mas convenhamos que a probabilidade de encontrarmos uma menina é maior que uma gravidez, certo? – argumentou Kathryn.

— Vou concordar para não prolongarmos a conversa e assim vocês terem mais tempo para encontrar uma irmã para Meggie. – o porteiro sorriu arteiramente para as mulheres que soltaram uma pequena risada.

— Sempre sábio com as palavras, seu Ezequiel. – brincou Ruby.

O homem abriu o portão – Faço o que posso para essas crianças serem adotadas. – piscou brincalhão, mas com tom de verdade – Por favor, entrem, vocês sabem onde fica a sala da Cynthia, não? No mesmo lugar que era a sala de Úrsula. – completou.

— Sabemos sim. – respondeu a advogada com um gesto de cabeça.

— Até mais tarde. E boa sorte. – desejou. As duas mulheres sorriram e caminharam na direção da sala da nova agente social.

— Entre! – veio a voz abafada depois que Kathryn bateu a porta.

— Com licença! – disse a loira assim que abriu e colocou metade do corpo para dentro da sala – Você é a Cynthia?

— Sim, entre, por favor. – respondeu deixando alguns papéis, que estava lendo, de lado – Em que posso ajudá-la, senhorita...

— Senhora Lucas-Midas. – corrigiu a advogada – Kathryn Lucas-Midas. – apertou a mão estendida. Cynthia olhou para a outra mulher que entrou logo após a loira.

— Ruby Lucas-Midas. – apertou a mão oferecida – Esposa de Kathryn. – Ruby sorriu.

— Menina, você é a cara de Úrsula. – comentou Kathryn assim que se sentou na cadeira oferecida, em frente a mesa.

Cynthia sorriu – Presumo que vocês conhecem minha mãe.

— Ela até foi no nosso casamento surpresa. – completou Ruby rindo com a expressão de surpresa da mulher – Somos amigas de Regina e Emma Swan-Mills, que recentemente adotaram a garotinha Lucy.

— Ah! – foi o que Cynthia disse – Então foi o casamento de vocês que a minha mãe me contou. –sorriu – Desculpe, mas foi hilário ela contando.

— Sem problema, porque agora é muito engraçado. – concordou Kathryn sorrindo também.

A agente social assentiu com a cabeça – Se vieram atrás de minha mãe, sinto informar que ela se aposentou tem algumas semanas já. – fez uma pausa – Talvez vocês a encontrem na casa dela.

— Oh não! – comentou Ruby abanando a mão juntamente – Não viemos atrás dela...

— Em que posso ajudá-las, então? – quis saber Cynthia tendo uma ideia do que as duas mulheres foram fazer ali.

Ruby suspirou – Estamos querendo adotar mais uma criança. – respondeu.

— Mais uma? – perguntou confusa.

— Sim, pois nós já dotamos Meghan, e agora queremos adotar mais uma criança. – disse Kathryn, limpando o suor inexistente da palma de sua mão na calça jeans que usava devido ao frio.

Cynthia ficou alguns segundos em silêncio – As crianças devem estar espalhadas pelo prédio em suas atividades... – fez uma pausa quando voltou a falar – Creio que vocês sabem como funciona.

— Sim, sabemos. – confirmou Kathryn abrindo um sorriso tímido, então se levantou juntamente com sua esposa. Cynthia também se levantou e as a acompanhou até a porta de sua sala.

— Andem pelo prédio e olhem as crianças... – abriu a porta – Caso tenham alguma que lhes chamaram a atenção estou aqui. – completou com as três mulheres já fora da sala.

— Tudo bem, iremos andar pelo prédio e ver as crianças... – disse Kathryn empolgada assim como a veterinária – Até daqui a pouco.

Cynthia apenas assentiu com a cabeça e viu o casal se afastar, caminhado de mãos dadas a procura da criança que pudessem se encantar e, consequentemente, adotá-la. – Tomara que vocês encontrem. – desejou.

Andaram sem pressa, olhando uma turma que estava sentada escutando um monitor contar histórias. Em outra sala tinha uma turma fazendo atividade de pintura e desenho. Ficaram ali paradas por algum tempo e depois continuaram caminhando em silêncio. Foram até a biblioteca e viram mais crianças ali lendo alguns livros. Olharam e continuaram, na sala de tv tinha um pessoal jogando vídeo game, enquanto havia pequenos grupinhos jogando jogos de tabuleiros. Continuaram andando, além delas havia mais casais ali olhando, conversando com algumas crianças, perambulando pelo prédio.

Elas andaram pelo prédio todo em um pouco mais de uma hora – Será que não iremos achar ninguém? – perguntou Ruby sentando no banco que outrora Emma e Regina se sentaram, juntamente com as crianças para conversarem e conhecerem melhor Lucy. A veterinária estava levemente desanimada.

— Claro que vamos, minha morena rebelde. – comentou Kathryn, que apesar de estar levemente desanimada também, ainda tentava animar sua esposa – Nós demos muito certo em encontrar Meggie logo de cara, pois essas coisas de adoção demoraram um pouco mesmo.

— Eu sei, mas... – parou de falar ao escutar uma pequena comoção vinda do seu lado direito.

— Solta o meu irmão. – falou a menina que parecia mais velha que o menino que estava sendo seguro por um menino maior.

— Ou o que? - disse o menino maior – Vai me bater? – perguntou em tom de desdenho. A menina loira não respondeu verbalmente, apenas fechou a mão e socou forte – Ai meu nariz sua idiota! – exclamou ao mesmo tempo em que empurrou o menino que estava segurando na direção do chão.

Instintivamente Ruby correu na direção das crianças e antes que a menina pudesse fazer alguma coisa, a veterinária a segurou. Um monitor segurou o menino valentão, enquanto Kathryn se agachou junto ao menino no chão.

— Sarah! O que eu disse sobre bater nos colegas? – repreendeu uma monitora que apareceu depois.

— Ele ficou tirando sarro do meu irmão mesmo a gente pedindo para parar, então ele segurou o Jared e não quis largar, e começou a arrastá-lo. – se defendeu a menina, que estava mais calma agora, enquanto Ruby a segurava gentilmente.

A monitora suspirou e olhou o menino valentão – Primeiro eu vou conversar com o Timoty e depois eu converso com vocês. – e sem dizer mais nada saiu com o menino.

O silêncio pairou no ambiente por alguns segundos até tudo voltar ao normal – Você está bem? – perguntou Kathryn para o menino que ainda estava no chão. Ele apenas assentiu com a cabeça e a advogada o ajudou a se levantar.

— Tudo bem com você? – quis saber Ruby para a menina. A menina olhou para a veterinária e seus olhos estavam úmidos pelas lágrimas que tentava segurar – Hey, tudo bem. – disse a morena assim que se abaixou levemente para ficar na altura da menina, ainda a mantendo segura no abraço.

— Menino idiota! – rosnou Sarah e limpou as lágrimas que desceram sem seu consentimento.

Ruby apenas olhou para a menina e aos poucos a soltou – Você está bem?

— Sim... – murmurou então olhou para seu irmão e deu dois passos para se aproximar do mesmo – Você está bem Jay? – quis saber olhando para o menino.

— Sim. – ele respondeu – Só machuquei a-a mi-minha mão.

— Vem, vamos para um banheiro e lavarmos, assim evitar ficar mais machucada. – disse Kathryn que juntamente com o menino, sua irmã e Ruby caminharam na direção do banheiro.

— O que aconteceu? – quis saber Kathryn enquanto lavava a mão do menino com todo cuidado.

— Timoty sempre mexe com o Jay... – respondeu Sarah olhado para seu irmão – Jay quando fica nervoso, ele acaba ficando gago. Eu estava ajudando o Jay em sua leitura e o Timoty chegou mexendo com o meu irmão e ele ficou bravo, começou a gaguejar, então Timoty continuou mexendo até meu irmão o empurrar e com raiva Timoty pegou Jay e o levou para fora. – explicou.

— E ele sempre mexe comigo por causa disso. – disse Jared, que agora estava calmo e sua gagueira havia passado.

— Como eu odeio esses valentões... – comentou Ruby com raiva – Na escola eu batia em todos eles quando vinham mexer comigo ou com a Ems.

— Sério? – a menina perguntou surpresa.

— Sim, pelo menos uma vez na semana a minha vó tinha que ir na escola falar com o diretor por causa das minhas brigas. – sorriu travessamente.

Sarah acabou soltando um riso infantil – Onde vocês estavam? Não me lembro de ter visto vocês enquanto estávamos andando pelo prédio. – quis saber Kathryn enxugando a mão do menino no papel toalha – Pronto! Agora não ficará machucada. – sorriu para o menino que sorriu de volta.

— Obigado. – ele disse abrindo um sorriso.

— Que tal se formos sentar lá fora? – sugeriu Ruby – Assim podemos conversar mais. – a veterinária queria conversar mais com eles, para tentar conhecê-los melhor.

Voltaram para o banco que minutos atrás Ruby e Kathryn estavam sentadas, ali os quatro conversaram mais. Ruby e Kathryn descobriram que Sarah tem sete anos e Jared apenas cinco. Elas não os haviam visto, porque eles sempre se escondiam no canto da biblioteca quando ia ajudar seu irmão na leitura. As duas mulheres disseram que eram casadas e que tinham dois filhos. Sarah disse que o pai deles havia saído uma noite falando que ia comprar cigarros e nunca mais voltou, enquanto a mãe cuidou deles até que ficou doente, não tendo mais condições de cuidar dos dois. Então vieram parar ali depois que ela havia morrido, e o pai sumido no mundo. Continuaram conversando coisas alegres até que chegou a hora de Ruby e Kathryn irem embora.

— Vocês vão voltar? – quis saber Sarah olhando para as duas mulheres, esperançosa.

— Vocês querem que voltamos? – perguntou Kathryn surpresa.

As duas crianças assentiram com a cabeça – Sim! – verbalizou a menina.

— Então voltaremos! – disse Ruby sorrindo.

— Sarah! Jared! Agora nós precisamos conversar. – disse a monitora que havia intervido na briga das crianças. A menina sorriu para as duas mulheres e segurou a mão do irmão e caminharam na direção da monitora.

— Então Ruby, o que achou? – perguntou Kathryn assim que as crianças já não estavam mais no alcance de suas vistas.

A veterinária olhou para sua esposa e sorriu de lado – Acho que temos que conversar com Úrsula. – piscou e sua esposa sorriu amplamente.

—SQ-

O sábado estava animado, mesmo com todo o frio que estava fazendo. A previsão era de mais frio, mas nenhuma neve. O gramado na frente da casa da fazenda estava coberta com uma imensa tenda toda fechada e térmica, para aplacar o frio que estava fazendo, além de vários aquecedores espalhados pelo local para mantê-lo aquecido naquele inverno.

Do lado de dentro estava toda decorada por arranjos florais, havia uma parte com mesas dispostas para os convidados, uma pista de dança ao centro, do lado um pequeno palco para a banda, que já estava a postos e conversando entre eles repassando a lista de músicas que iriam tocar.

O pessoal do buffet também já estavam a postos e prontos para começarem a servir assim que todo o cerimonial terminasse e os noivos oficialmente iniciassem a festa.

O pessoal da fazenda já estava dentro da tenda esperando pelos outros convidados, assim como a família de Anna e de Kristoff. A família Rizzoli veio inteira para a festa também. Leonard estava junto a Ângela. Dessa vez suas filhas não puderam vir. Todos estavam usando roupas que não eram tão formais, mas para casamentos no campo, e eram próprias para dias de frio.

— Ae, eu não acredito que minha irmã mais nova vai se casar mesmo. – comentou Elsa tentando segurar a emoção.

— E você ficando para titia. – brincou Daniel rindo – Afinal a irmã mais nova casando e você ainda na fase do namoro. – então olhou para Zelena – Acho que isso é um grande indicativo para você apressar as coisas. – piscou.

— Do mesmo modo que você e Killian tem que acelerar os preparativos do casório também? – Zelena alfinetou de volta.

— Retiro o que eu disse. – disse Daniel de forma brincalhona.

A ruiva passou o braço pela cintura de sua namorada a trouxe para mais perto – Acho que o nosso casamento esse ano não sai, mas quem sabe o nosso noivado saia. – piscou para Elsa que apenas sorriu.

— Olha que teremos grandes novidades esse ano. – comentou Aurora se aproximando e escutando o final da conversa.

— Novidades é o que não irão faltar esse ano. – Rose se inseriu na conversa – Aguardem, Aurora e eu também estamos conversando... – piscou arteiramente.

— Por meus vasos! Que esse ano todas as sapas irão casar ou noivar. – exclamou Daniel todo alegre.

Rose soltou uma risada – Se você não se cuidar Daniel, você que ficará para titio. – brincou.

— Não irei reclamar. – concordou. Olhou para seu namorado – Não faça esse bico que eu não resisto. – salpicou um beijo nos lábios do namorado, que acabou desfazendo o bico – Melhor assim. – murmurou e deu mais um beijo nos lábios de seu namorado.

— E Daniel não se contenta em ser coadjuvante e tem que brilhar em qualquer evento. – disse Kristin ao parar ao lado do amigo, estava de mãos dadas com Emilie.

— Ah minha linda malévola... Eu nasci para brilhar. – piscou – E acho que teremos mais sapas casando. – sorriu arteiramente para as duas mulheres. Kristin apenas revirou os olhos, enquanto Emilie ficou vermelha de vergonha.

— Não quero nem ver quando for o seu casamento. – comentou Kristin mudando o foco da conversa.

Daniel riu de lado – Se um dia ele acontecer, frisando bem o Se... Se ele acontecer, pode ter certeza que eu irei brilhar mais que todas as noivas de todos os casamentos que já fomos. – sorriu amplamente.

— E o ser purpurinado que habita dentro da pessoa está falando mais alto. – comentou Aurora rindo.

— Você pode ter certeza que SE o meu casamento acontecer será O mega evento da década. – comentou Daniel.

— E claro que o ser humilde também tinha que dar as caras também. – completou Kristin – Olha que o noivo chegou, que maravilha, assim Daniel para de falar um pouco. – brincou a engenheira antes que o amigo pudesse retrucar.

Kristoff desceu as escadas da casa, pois a varanda da frente estava inclusa na tenda. Ele havia pedido para se trocar na fazenda. Ele vinha trajado com seu fraque, sem dispensar a cartola.

— Você está muito elegante, Kris. – disse Elsa sorrindo para o cunhado.

— Será que esse nervosismo todo é normal? – perguntou limpando o suor das palmas das mãos na calça.

— Aqui! – Emma entregou um lenço para o rapaz – Para você limpar as mãos enquanto espera por sua noiva. – Kristoff agradeceu com um sorriso – E é normal esse nervosismo, afinal você e Anna estão dando um grande passo na vida... – tranquilizou o amigo – Calma que tudo dará certo. – sorriu por fim.

— Relaxa e aproveite esse momento que ele é único. – disse Regina, que estava ao lado de sua esposa. Os bebês estavam com os avós.

— Melhor você ir para o seu lugar no pequeno coreto... – recomendou Elsa – E se Anna atrasar é normal, não fique preocupado. – aconselhou.

Kristoff soltou uma longa respiração e assentiu com a cabeça – Eu sei que o atraso é tradição. – sorriu e começou a caminhar na direção do coreto, onde todo o cerimonial seria realizado. Ali ele encontrou com o amigo de infância, que seria seu padrinho e começaram a conversar. Elsa e Zelena seriam as madrinhas de Anna.

— Quando Katy e Ruby vão aumentar a prole? – perguntou Daniel olhando todas as crianças, que por incrível que pareça, estavam todos sentados juntos aos avós, esperando a cerimônia começar. Os cachorros também estavam ali deitados aos pés das crianças. Os cachorros usavam roupas que imitavam um terno e as cachorras estavam usando roupinhas com saia, e todos estavam protegidos do frio.

— As últimas notícias que sabemos é que elas foram pra Boston, no orfanato para adotar mais uma criança. – comentou Regina olhando para seus filhos sentados, todos encantadores com suas roupas de casamento, os gêmeos nos colos dos avós, e também estavam a caráter Mas acho que não demora muito, Regina! Assim esperamos mente!

— Mas acho que elas podem contar mais coisas. – disse Emma assim que Ruby e Kathryn se aproximaram, juntamente com Jane e Maura Porque eu tenho certeza que elas estão escondendo o ouro, Emma! Eu também, mas elas preferem não abrir a boca!

— Quem pode contar mais sobre o que? – Maura perguntou curiosa.

— Rubs e Katy. – respondeu Emma sorrindo Vamos ver se conseguimos alguma informação! — Elas poderiam contar mais sobre a visita que fizeram ao orfanato que durou dois dias. – completou.

— Oh! – fui tudo que Jane falou e olhou surpresa para as amigas.

— Vem mais criança para a família? – Maura quis saber já animada.

Ruby e Kathryn imediatamente abriram um sorriso – Estamos trabalhando para isso. – comentou a veterinária.

— Semana que vem voltaremos para Boston e cuidaremos disso. – completou Kathryn – E não adianta perguntarem mais, pois nada sairá de nossas bocas. – passou a mão sobre os lábios como se fechando o zíper.

— Quando tudo estiver certo falaremos mais. – disse Ruby sorrindo amplamente.

— Ae que vocês não têm graça. – comentou Daniel fingindo estar bravo.

— Mas para nós têm. – Kathryn piscou para o amigo – E se continuar emburrado não “concorrerá” ao cargo de padrinha. – fingiu a ameaça.

— Ai como você é vingativa Diva Dondoca. – disse Daniel – Mas tudo bem, vamos esperar por mais notícias em breve. – sorriu – Viu, já não estou mais bravo e acho que posso concorrer ao cargo.

Sonoras risadas foram ouvidas até que finalmente o carro que trazia Anna chegou, e assim a banda se preparou para tocar a marcha nupcial.

— Vamos para nossos lugares que a noiva chegou. – comentou Regina que ainda sorria da conversa Droga! Elas não cederam nenhuma informação! Muito pelo contrário Regina, soltaram sim! O que elas soltaram? Que falaram quando tudo estiver certo! Isso não quer dizer nada mente! Ah Regina, você consegue interpretar melhor que isso! Oh, quer dizer que talvez o processo de adoção já esteja em andamento! Essa é a Regina que eu conheço! Que não demore mente! Sim, que não demore Regina!

— Para a alegria de Kristoff, que está parecendo um boneco de neve derretendo de tanto nervosismo. – comentou Killian. O pessoal concordou e foram todos se sentarem em seus lugares.

Giuseppe havia aceitado o convite de Anna para levá-la até o coreto, assim que o carro parou ele foi até a entrada da tenda. Anna desceu do veículo e em seu rosto um imenso sorriso estava estampado – Vem minha querida, que seu noivo a espera. – ele disse ao curvar seu braço e o oferecendo para a mulher. Logo em seguida, Violet, segurava a almofada com as alianças e vinha a frente deles pelo caminho até o coreto.

— Está acontecendo mesmo, Péppe? – perguntou Anna, anestesiada como se fosse um sonho.

— Sim minha querida, tudo isso está acontecendo de verdade. – concordou ele – Isso não é um sonho, então se acalme e curta o momento. – disse assim que pararam na entrada da tenda.

Anna usava um vestido todo branco, com o corpete bem justo ao corpo, todo bordado. A saia do vestido bem volumosa, e nos braços as mangas bem delicadas seguindo todo o bordado do corpete. Seu cabelo preso em um coque bem feito atrás da cabeça, e na cabeça uma tiara com uma flor de lado. Uma maquiagem leve completava seu visual. O vestido era propício para dia de inverno. Em suas mãos um lindo buquê de lírios brancos, a flor preferida de Anna. Ao som da marcha nupcial Anna entrou de braço dado com Giuseppe, sorria abertamente. Kristoff em seu lugar no coreto era apenas sorriso também. O juiz Bennet sorria para a felicidade dos noivos. Ele estava ficando uma figura constante nos casamentos do pessoal.

— Aqui meu rapaz. – disse Giuseppe assim que parou no primeiro degrau do coreto – Que vocês sejam muito felizes. – desejou e depositou um beijo nos cabelos de Anna. Elsa se apresentou para pegar o buquê. Kristoff ofereceu seu braço e Anna o envolveu e assim subiram mais dois degraus e logo estavam a frente do juiz.

— Meus queridos amigos e familiares que aqui estão hoje reunidos para celebramos mais uma união... – começou o juiz – Hoje é um dia de imensa alegria para todos, mas principalmente para Anna e Kristoff... Eu tenho o prazer e uma grande satisfação por unir essas duas pessoas que aqui estão a minha frente. – ele fez uma pausa e olhou para todos ali presente e sorriu – Acho que depois de alguns casamentos aqui, eu já estou virando figurinha carimbada nesses momentos... – riu juntamente com todos – Mas fico imensamente feliz que pensem em mim para a realização de mais um sonho... – sorriu amavelmente para os noivos – Afinal esse é o momento que muitas pessoas esperam, e fico muito feliz em poder, mesmo que por apenas alguns minutos, participar desse momento... – fez uma pausa – Fico imensamente feliz em realizar o casamento de Anna e Kristoff, que os conheci a pouco tempo, mas que aprendi bastante com eles... – olhou para os dois e sorriu mais uma vez – Como disse hoje é um dia de muita alegria e emoção para todos aqui presentes... – fez outra pequena pausa – Estamos aqui para celebrar o maior laço de união, o amor. Sim, o amor, é ele que nos faz sentir que estamos vivos e que nos dá coragem para continuar em frente e seguir nossos sonhos. Somos o que temos no coração. – fez uma pausa e viu que alguns convidados já derramavam algumas lágrimas de felicidade. O juiz sorriu – A primeira vez que vi Kristoff, ele era um rapaz reservado, mas cheio de esperança que eu vi em seus olhos quando suas amigas se casaram. Anna, sempre alegre e espontânea, mas que também tinha em seus olhos a esperança de que um dia fosse ela a protagonista. E desistir é uma palavra que para eles não existia, e hoje estão aqui realizando um sonho nesse momento... – fez outra pausa e percebeu mais pessoas com lágrimas nos olhos – Da vida é apenas o que vamos conseguirmos levar, momentos... Momentos de todos os tipos, afinal a vida é feita de vários momentos, tristes, alegres, decepcionantes, felizes... Isso é a vida... – sorriu mais uma vez – E esse momento extremamente feliz com certeza ficará marcado na vida de todos, mas principalmente dos noivos. – tomou novo fôlego – Eu, juiz Lawrence Bennett, diante dos poderes a mim investidos pelo estado, realizo hoje o casamento desse casal, diante da justiça e das leis do estado. – deu prosseguimento – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união estável de Anna D’Arandelle e Kristoff Bjorgmané. – fez uma pausa ao notar que um sorria para o outro – Que a partir desse dia elas se tornarão apenas uma família... A família Bjorgmané-D’Arandelle... – fez mais uma pausa, e viu as madrinhas e os padrinhos tinham os olhos úmidos pelas lágrimas – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar essa união?

— Sim. – Anna e Kristoff responderam juntos. Sorrisos abertos e olhos úmidos de emoção. O Juiz olhou para o casal, depois para os convidados, vendo que todos estavam sorrindo felizes. Os casais mais próximos, as crianças mais ansiosas, prontas para começarem a brincar assim que terminar o cerimonial. Abriu mais ainda o sorriso.

— Gostariam de dizer algumas palavras? – perguntou ao casal que agora mais do que nunca, não escondiam os sorrisos felizes.

Anna respirou fundo – Que eu apenas estou muito feliz por estar aqui e casando com a pessoa que mais amo e que quero compartilhar a minha vida, até ficarmos velhinhos e ver nossos netos começando suas famílias. – respirou fundo novamente – Eu havia escrito, mas nesse nervosismo todo acabei esquecendo o papel com tudo escrito. – riu, fazendo todos a acompanharem na risada – Mas o mais importante eu nunca vou esquecer que é que eu te amo. – sorriu apaixonadamente. Chamou Violet que carregava as alianças, pegou a aliança de seu noivo – Eu, Anna D’Arandelle, aceito você Kristoff Bjorgmané como meu marido. – colocou a aliança no dedo de seu marido - Me tornando assim Anna Bjorgmané. – sorriu amplamente.

Kristoff sorriu derretidamente para sua, quase, esposa – Sabe Anna, nos conhecemos a muito tempo atrás, lá em Chicago, e acho que em partes podemos dizer que foi bem parecido como Emma e Regina se conheceram, mas não teve briga na lama... Infelizmente! – riu travessamente olhando para o casal, que apenas riram – Sempre discutíamos por qualquer coisa e isso foi até que finalmente eu me dei conta que toda essa implicância que tínhamos, pelo menos na época, da minha parte, afinal eu não sabia dos seus sentimentos, era que eu estava com todos os pneus do meu caminhão arriado por você... Minha marrentinha. – riu da cara de sua esposa pela comparação – Eu estava completa e perdidamente apaixonado por você. – sorriu encantado para sua esposa – E eu jurei a mim mesmo naquela época, que mesmo que você não me amasse de volta eu queria e iria fazer tudo ao meu alcance para que você fosse feliz. – fez uma pausa para respirar – Então imagina a minha felicidade quando você me disse que gostava de mim também... E eu estou pronto para te fazer até os meus últimos dias de vida. – sorriu apaixonadamente – Então começamos a sermos amigos e depois o resto é história. – sorriu – Eu também te amo e muito. – se declarou por fim, pegou a aliança na almofada que Violet segurava – Eu, Kristoff Bjorgmané, aceito você Anna D’Arandelle como minha esposa. – colocou a aliança no dedo de sua amada – Nos tornando a família Bjorgmané. – sorriu feliz.

O juiz olhou para os convidados e viu que não tinha um que não havia derramado pelo menos uma lágrima de emoção com todas aquelas palavras ditas, limpou a garganta novamente – Amar não é ocupar um lugar em alguém, mas criar um lugar que ninguém mais pode ocupar. – sorriu para os dois casais, que estavam extremamente felizes e era visível pelas feições emotivas e as lágrimas que desciam de seus olhos – Dê a si mesmo o amor que você procura, então o universo te mandará pessoas que combinem com isso, e vejo aqui hoje, mais uma vez, que essas palavras são mais que verdadeiras. – olhou para todos ali presentes – O amor verdadeiro é de alma e não de corpo. – uma breve pausa - Assim, pelo poder investido a mim, os declaro marido e mulher, podem se beijar. – disse o homem sorrindo abertamente. Anna e Kristoff se inclinaram a frente e deram um selinho demorado para selar a união.

Quando eles se separaram uma erupção de aplausos, assobios e gritos de felicidades tomou conta do ambiente. Anna recebeu o buquê de volta assim que eles assinaram o caderno de registro, assim como todas as testemunhas. Anna de braços dados com Kristoff, eles caminharam na direção da grande tenda com os casais de padrinhos logo atrás deles, e depois todos os convidados que já foram se espalhando pelo local. As crianças já haviam se organizado e já estavam brincando juntamente com os cachorros, com exceção de Rapaz e Lola que estavam acompanhando Emma e Regina pela festa.

— Aos noivos a primeira dança! – anunciou o vocalista da banda, que então começaram a tocar uma música baladinha.

Imensos sorrisos adornavam seus rostos. Anna entregou seu buquê para sua irmã, que o colocou sobre a mesinha que estava atrás da mesa que eles iriam se sentar. Kristoff envolveu sua, agora, esposa pela cintura, enquanto a mulher passou os braços ao redor do pescoço e assim começaram a dançar no ritmo da música. No meio da dança encostaram suas testa e fecharam os olhos, aproveitando o momento. Assim que a música terminou aplausos e assobios explodiram novamente.

Anna e Kristoff caminharam para a mesa, ao mesmo tempo em que recebiam os cumprimentos dos convidados. Assim que se aproximou de sua mãe, o rapaz foi envolvido em um abraço apertado, enquanto Anna recebia um abraço de seu sogro. Depois o casal recebeu um abraço de Elsa e Zelena, e por fim foram para a mesa.

— Obrigados a todos pela presença. – começou Kristoff depois de dar um sinal para a banda parar e ter a atenção de todos para si e sua esposa, ergueu sua taça de champanhe e todos prontamente imitaram o gesto – Eu juntamente com Anna não víamos a hora de nos casarmos... E hoje, depois de muito trabalho duro e a ajuda de vocês, estamos realizando nosso sonho... – sorriu para todos e então para sua esposa – Muito obrigados a todos.

— Quero agradece também... – falou Anna sorrindo e seus olhos úmidos pela emoção – Quero agradecer a todas as oportunidades que nos apareceram para que pudéssemos hoje realizar nosso segundo maior sonho... – sorriu arteiramente – Porque o primeiro é termos filhos. – olhou apaixonadamente para seu marido – Agradecer também por vocês serem essa família maravilhosa que sempre nos apoiou e sempre nos deu força. Agradecer aos amigos que surgiram em nossas vidas e que sem percebemos viraram nossa família... Obrigada mesmo. – sorriu amplamente.

— Vamos festejar! – Kristoff disse animado brindando com sua esposa e tomando um grande gole de sua bebida.

Nos segundo seguinte o buffet começou a servir outros tipos de bebidas e claro a comida. O pessoal foi formando as mesas para comerem e conversarem. Os bebês vez e outra roubavam a cena, afinal estavam começando a melhorar a caminhada com ajuda. E já não queriam ficar tanto tempo no bebê-conforto. Samuel tinha um sorriso de um dente em cima e dois em baixo. George tinha um sorriso de dois dentes em cima e um embaixo, e Ben já tinha o sorriso de dois dentes em cima e dois em baixo. Ava estava maior e já conseguia andar desajeitada, mas sem quase nenhuma ajuda, afinal ela era alguns meses mais velha que os meninos. Seu sorriso já estava mais cheio de dentes, e seu cabelo preto e encaracolado típico da família Rizzoli cada vez mais em evidência. Neal cada vez mais a cara de Mary, inclusive os cabelos pretos de sua mãe, mas tinha o sorriso de seu pai.

Depois dos noivos, os casais foram para a pista de dança para se divertirem enquanto dançavam. As crianças que estavam brincando pararam para poderem dançar com suas mães e avós. Os cachorros fazendo festa ao redor deles. Anna não se aguentando puxou Kristoff pela mão e se juntou a bagunça na pista de dança mais uma vez.

Assim a festa foi acontecendo com muita alegria e muita bagunça até que finalmente chegou a hora de jogar o buquê. Nessa hora Daniel sentou no colo de Killian o impedindo de se levantar e se juntar na disputa do arranjo floral.

— Vamos lá pessoal que eu vou jogar o buquê. – disse Anna sorrindo vendo o pessoal se aglomerar no meio da pista de dança – Três... – virou-se de costas enquanto subia e descia o arranjo em suas mãos – Dois... – sorriu abertamente – Um! – jogou o buquê sobre a sua cabeça e atrás de si.

O arranjo floral sobrevoou as primeiras pessoas do aglomerado. Todos que acompanhavam, não economizaram nos puxões, pesadas no pé, cotoveladas, e o famoso empurra-empurra. Eles viram o arranjo floral quase cair nas mãos de Aurora, mas que fora impedido pela mão de Kristin, então quando Elsa estava quase conseguindo alcançar o buquê, a namorada de Olaf, o amigo de Kristoff empurrou o arranjo o fazendo ganhar altura novamente.

O buquê fez um alto arco no ar e começou a cair diretamente nas mãos de Emilie, os olhos de Aurora se estreitaram imediatamente e antes que a médica pudesse agarrar o arranjo, “acidentalmente” a engenheira bateu o braço no buquê o tirando das mãos da loira. O arranjo saltou mais uma vez e batendo na cabeça de Eugenia que estava sentada em uma cadeira perto da pista de dança, olhando a briga pelo arranjo floral e se divertindo, caindo no colo de Cora.

— Ah não, a tia Cora já foi casada! – exclamou Rose indignada com aquilo.

— Não seja por isso! – brincou a arquiteta, que se levantou virando-se de costas e jogou o buquê novamente no da multidão.

O arranjo floral mais uma vez voou alto e começou a cair na direção do pessoal que disputava o objeto mais cobiçado da festa. – Sim, é meu. – falou Kristin já pronta para pegar o buquê, vendo que o mesmo vinha em sua direção.

— Não mesmo! – falou Rose dando um pulo e batendo na mão da amiga no exato momento em que o buquê estava prestes a cair em suas mãos, fazendo o arranjo floral voar para outra direção. Kristin fuzilou e xingou Rose, que retribuiu mostrando a língua.

— É meu! – exclamou Zelena animada ao ver o arranjo floral vindo em sua direção, e esticando o máximo possível suas mãos para alcançar o buquê – Vem com a mamãe!

— Claro que não!! – exclamou Emilie que pulou e agarrou o buquê juntamente com Aurora.

— Loirão, será que testemunharemos outra briga pelo buquê? – Ruby perguntou batendo levemente no braço de sua amiga.

— Eu não sei, mas posso garantir que esse é o buquê que ainda continua no ar. – disse Emma com os olhos fixos no alvoroço Mas bem que poderiam protagonizar mais uma briga épica pelo arranjo floral! Nossa Emma, isso seria maravilhoso! Seria mesmo mente! — Mesmo depois de cair no colo de Cora.

As duas mulheres travaram um puxa daqui e um puxa dali por alguns segundos até que inexplicavelmente o buquê saiu voando para a direção contrária da qual veio – Ah não! De novo não!! – exclamou Aurora brava.

— Ah que porcaria! – resmungou Emilie com seu olhar colado no arranjo floral – Mil vezes porcaria!

O arranjo floral tomou a trajetória descendente mais uma vez – Vem para a mamãe de novo! – disse Zelena abrindo um imenso sorriso novamente, assim como os abraços a espera do buquê.

— Mas não mesmo! – exclamou Rose, que naquela hora resolveu colocar alguns de seus instintos de sobrevivência para trabalhar. Saiu empurrando todo mundo a sua frente, e no instante final empurrou Zelena e passou a mão no buquê que estava a poucos centímetros de cair nas mãos da ruiva – Sim! É meu! – disse ela já saboreando a vitória.

— Sonha! – disse Elsa que conseguiu se recompor e partir para luta. A médica pediatra chegou trombando com Rose de lado e mandando a agente voar longe – É meu! – disse assim que o segurou e ergueu o buquê em um gesto de vitória – Nem se atrevam a vir querer pegar o meu buquê. – apontou o dedo para as mulheres que estavam inconformadas. Então olhou para sua namorada que estava comemorando feliz – Se prepare que depois de Daniel e Killian, nós seremos as próximas a nos casarmos. – sorriu feliz olhando para o buquê em suas mãos.

— Isso não foi justo! – exclamou Rose brava se recompondo da “voadora de quadril” que levou de Elsa. A pediatra apenas deu de ombros e sorria feliz ao ver o buquê em suas mãos. Zelena se aproximou e deu um selinho nos lábios de sua namorada. Aos poucos a poeira foi abaixando, os pais de kristoff olhavam surpresos por todo aquele fuá por causa do buquê. O restante que já estavam acostumados, riam do acontecido e da bela disputa pelo arranjo floral.

— Mas vocês nem são noivas ainda! – resmungou Aurora ao parar ao lado de sua namorada.

— Vocês também não. – retrucou Zelena com um sorriso travesso – Então Elsa tem todo o direito de pegar e ficar com o buquê.

— Tudo bem... – comentou a engenheira não muito contente – No próximo casamento eu pegarei o buquê. – disse convicta. Então olhou para a multidão – Quem será o próximo casal a se casar? – quis saber. Aquilo tirou muitas risadas do pessoal que apenas acompanhou todo aquele espetáculo pelo buquê.

— Kristoff, isso é normal? – perguntou Olaf impressionado com tudo aquilo.

O noivo apenas ria – Ah Olaf, é bem comum essa disputa saudável... Você precisava ter visto a briga pelo buquê que teve no primeiro casamento que teve aqui. Aquilo foi digno de luta de UFC. – respondeu e seu amigo abriu os olhos, espantado – Mas relaxa que agora é só curtir mais a festa.

A festa continuava alegre até que chegou a hora de cortar o bolo. Imensos sorrisos adornavam os rostos do casal. Kristoff e Anna pegaram uma faca juntos e ao mesmo tempo eles cortaram o bolo. Kristoff até tentou ser rápido, mas Anna fora mais, e passou glacê na ponta do nariz do marido, que sorriu. Ele travessamente passou o nariz na bochecha da esposa. Por fim limparam a sujeira com pequenos beijos e por fim selaram seus lábios em beijo calmo, suave. A festa foi prosseguindo tranquilamente com a distribuição de bolo para todos. As crianças foram as que mais comeram. Os bebês se divertiram tanto que agora dormiam tranquilamente, claro depois de estar de barriguinha cheia e fralda limpa, em seus berços. A facilidade de se ter a festa de casamento em sua própria casa.

Quase ao final da festa os noivos anunciaram que iriam embora, que dali já iriam direto para Boston e pegar o voo para a Miami, onde passariam as férias. Longe daquele frio e aproveitando o calor do sul do país.

— Podem ter certeza que hoje foi um dia muito especial, mas sem vocês não teria a menor graça. – disse Anna a porta do carro, Kristoff já estava dentro do veículo – Continuem a festa e até a volta! – terminou e entrou no carro, que saiu logo em seguida na direção da estrada que os levaria para o aeroporto de Boston. A festa não durou muito tempo depois que o casal partiu para a lua de mel, afinal o frio estava aumentando e mesmo os aquecedores já não estavam mais dando conta de aquecer a tenda, sem dizer que a noite já tinha avançado e muito. Aos poucos os convidados começaram a se retirar, findando assim aquele dia maravilhoso.

—SQ-

— Bom dia seu Ezequiel. – cumprimentou Ruby e Kathryn assim que se aproximaram do portão.

— Oi, bom dia meninas. – ele disse todo sorridente – Vamos entrem, que Cynthia me deixou o recado que assim que vocês chegassem que as mandassem direto para a sala dela. – completou abrindo o portão – Vão e depois conversamos. – ele apressou as duas mulheres, mas em seus lábios o sorriso não desaparecia.

As duas mulheres assentiram com um aceno de cabeça e entraram já caminhando na direção da sala de Cynthia. - Entre! – disse a agente social assim que escutou batidas a porta de sua sala.

— Bom dia Cynthia! – cumprimentou Kathryn abrindo a porta entrando seguida por sua esposa – Ezequiel disse que viéssemos direto para a sua sala assim que chegássemos. – explicou se sentando depois que Cynthia fez um gesto indicando as cadeiras a frente de sua mesa.

— Sim, eu pedi. – confirmou – Tenho notícias para vocês... – sorriu procurando em sua gaveta por alguns papéis. Assim que os achou os entregou para Kathryn.

A advogada passou os olhos pelos papéis – Isso é sério? – perguntou entregando para Ruby ler.

— Sim, qual o espanto? Não era o que vocês queriam? – perguntou Cynthia, agora um pouco surpresa.

A advogada sorriu – Sim, era o que queríamos, mas achei que iria demorar um pouco mais... – Kathryn foi interrompida pelo grito de felicidade de Ruby.

— Sim! – exclamou a veterinária sorrindo feliz assim que terminou de ler os papéis – Quando podemos levá-los? – perguntou sem se importar com o que as duas mulheres estavam conversando.

Cynthia sorriu – Como dizia, por vocês já terem adotado Meghan, os papéis de adoção andaram mais rápido, por isso que não demorou tanto quanto da primeira vez. Entendeu? – quis saber. Kathryn assentiu com um aceno de cabeça. A agente olhou para Ruby – E respondendo a sua pergunta, assim que vocês saírem da minha sala no minuto que quiserem.

— Vamos terminar o que precisamos aqui que não vejo a hora de levá-los para casa. – comentou Ruby pegando uma caneta – Onde assinamos? – sorriu abertamente.

Mais uma vez Cynthia sorriu e providenciou os papéis necessários para as duas mulheres assinarem, assim como ela – Tudo certo! – fechou a pasta – Vamos atrás das crianças? – guardou a pasta na gaveta de adoção.

— Com certeza vamos! – disse Kathryn assim que se levantou e segurou a mão de sua esposa, que já estava de pé.

— Onde estão? – perguntou a veterinária procurando pelo pátio, mas não os encontrando.

Cynthia olhou e também não os encontrou. Kathryn também procurando – Acho que já sei. – comentou a loira sorrindo, e assim saiu em disparada para a biblioteca. Ao entrarem a advogada percorreu os olhos pelo local e fixou em um canto – Ali. – apontou e saiu andando – Sabia! – exclamou vitoriosa ao avistar os dois irmãos sentados no canto. Sarah estava ajudando Jared em sua leitura.

— Katy! Rubs! – exclamaram os irmãos ao avistarem as duas mulheres. Imediatamente deixaram o livro de lado e correram para abraçá-las.

— Estava com saudades. – disse Jared sorrindo para as duas mulheres.

— Nós também! – comentou Kathryn fazendo carinho nos cabelos encaracolados e castanhos do menino.

— Adivinha? – Ruby perguntou empolgada, com seu braço em volta dos ombros da menina.

As duas crianças pensaram – Nós vamos brincar de novo?

— Melhor! – respondeu Kathryn animada também.

— Vamos passear? – perguntou Sarah empolgada agora.

— Quase isso. – disse Ruby – Na realidade viemos aqui para buscá-los para levá-los para casa.

As duas crianças olharam para as duas mulheres – Como assim? – perguntou Sarah.

— Acabamos de assinar os papéis e nós duas acabamos de adotá-los... – explicou Kathryn – Ou seja...

— Vocês são os nossos filhos agora. – completou Ruby sorrindo.

— Oba! – as duas crianças comemoraram alto, o que fez com que a monitora da biblioteca chamasse a atenção deles.

Cyntha fez um gesto para que fossem para fora – Que tal se vocês arrumarem as suas coisas para poderem irem embora com Ruby e Kathryn?

As crianças assim que chegaram ao quarto que dividiam com mais crianças, pegaram as poucas coisas que tinham e colocaram em cima da cama. Ruby olhou as coisas – Porque não fazemos o seguinte, vocês peguem apenas o que mais gostam e o que ficar deixamos para seus colegas aqui que precisam mais de vocês.

— Sim, porque nós vamos comprar muitas coisas para vocês. – completou Kathryn.

Os olhos de Jared se arregalaram surpresos – Então posso deixar tudo? – quis saber. A veterinária assentiu com a cabeça – Então vou deixar tudo. – sorriu amavelmente.

— E você, Sarah? Vai levar alguma coisa? – quis saber Ruby.

A menina olhou para suas coisas e pegou uma pequena caixinha de papel – Posso levar isso? – olhou para a caixinha em suas mãos.

— O que tem aí dentro? – perguntou Ruby curiosa.

— Apenas algumas fotos. – respondeu Sarah ao abrir a caixinha e tirou dali de dentro umas três fotos – Aqui. – entregou para a veterinária.

Kathryn se posicionou ao lado da esposa e olhou para as fotos. Ali tinha uma foto deles dois com a mãe biológica, eles estavam sentados debaixo de uma árvore em um parque. Na segunda foto tinha uma foto deles fantasiados para o Halloween. Ela estava vestida de fada, e o menino estava de super-homem. E a terceira foto era de Sarah pequena, segurando no colo, Jared bebê – Claro que você pode levar essas fotos com você. – disse Ruby as entregando de volta para a menina.

Sarah apenas negou com a cabeça, e Ruby a olhou, confusa – Você guarda para mim, por favor?

— Claro. – respondeu Ruby pegando a caixinha das mãos da menina, guardou as fotos dentro dela, então pegou a bolsa de sua esposa, abrindo e guardando a caixinha ali dentro – Mais alguma coisa? – perguntou, e a menina negou com a cabeça – Vamos?

— Sim! – as duas crianças disseram juntas, imediatamente seguraram nas mãos das duas mulheres e com sorrisos nos rostos começaram a caminhar na direção do portão, com Cynthia ao lado deles.

— Seu Ezequiel! – chamou Sarah ao chegar no portão – Nós fomos adotados. – comentou sorrindo feliz, sem esperar pela resposta do homem.

— Que notícia maravilhosa. – disse ele sorrindo de volta para a menina – Que vocês sejam muito felizes! – desejou assim que recebeu um abraço das duas crianças. Olhou para as duas mulheres – Isso porque vocês queriam apenas uma criança. – piscou – E estão saindo com duas.

Ruby sorriu – Sabe como é, não... Coração de mãe sempre cabe mais um. – piscou de volta.

— Podemos tirar uma foto? – pediu Jared olhando para o homem.

— Claro. – respondeu feliz e sorrindo para o menino.

— Deixem que eu tiro. – falou Cynthia indicando o celular de Kathryn – Vocês se juntem lá com o três.

Os cincos se juntaram e Cynthia tirou umas três fotos – Então vamos? – perguntou Kathryn guardando o celular depois de conferir as fotos, e prometendo assim que imprimir mandaria cópias para Ezequiel – Pois inda temos que almoçar, depois comprar algumas coisas para nossos filhos... – sorriu olhando para as crianças – Então pegar estrada, pois tem um monte de pessoas para vocês conhecerem quando chegarmos a fazenda. Que estão todos ansiosos para conhecê-los.

— Sim! – concordaram as crianças e Ruby ao mesmo tempo. Despediram-se e se acomodaram no carro, mais um último aceno de tchau e assim o carro partiu.

— Toda vez que vejo essas mulheres aparecerem aqui eu fico muito esperançoso. – comentou Ezequiel assim que viu o carro virar a esquina e sumir da vista deles.

— Por que? – Cynthia perguntou curiosa, olhando para o mais novo amigo.

O porteiro sorriu de lado – Porque toda vez que elas aparecem pelo menos uma criança acaba sendo adotada. E isso enche meu coração de alegria, pois sei que elas terão um lar e uma família formidável. – fez uma pausa – Bom, deixa eu voltar para o meu lugar.

— Bem que poderia ter mais pessoas assim como Emma, Regina e Ruby, Kathryn... – murmurou Cynthia voltando para dentro do prédio.

— Concordo com você, Cynthia. – Ezequiel murmurou para si, ao escutar o que a mulher havia dito – Mas tenho a sensação de que aquele pessoal todo talvez pelo menos uma adoção façam depois desse incentivo todo que essas quatro estão dando. – falou para si e sorriu – Tenho essa esperança.

—SQ-

Assim que chegaram a fazenda as duas crianças conheceram todo mundo e todos os cachorros. Júlia, Meghan e Sarah se deram bem logo de cara e saíram para jogar vídeo game. Jared já ficou amigo de Lucy, Henry e Thomaz e já se sentaram para brincar no jogo de tabuleiro.

Os adultos apenas sentados mais afastados na sala de tv e sorriam vendo as crianças brincarem como se já se conhecessem a muitos anos – Ai que esse meu coração velhinho não aguenta tanta emoção. – comentou Eugenia toda emocionada vendo seus novos bisnetos.

— Nossa família só cresce. – comentou George sorrindo feliz também.

— Juro que não esperava ter uma família tão grande assim. – disse John também emocionado – Mas estou adorando cada crescimento. – limpou uma lágrima que se acumulou no canto de seu olho.

— É meu amigo, nós que ficamos na “economia” de apenas uma filha... – brincou Cora, que sorria feliz – Nossas meninas não estão economizando nem um pouco.

— E nós estamos reclamando disso? – brincou Eugenia.

— Nem um pouco! – os quatro disseram ao mesmo tempo. Os dois casais mais novos apenas riam de seus pais e avó. Ruby estava amamentando Sam, enquanto George dormia tranquilamente no colo de Emma, e Ben terminava de mamar no colo de Regina.

— Vou levar Ben para o berço, você traz o George? – perguntou Regina assim que viu o menino dormir em seu colo Eles vão dormir a noite toda, pois hoje o dia foi bem agitado, Regina! Eu espero que sim mente, pois estou precisando muito de uma noite de sono! A loira assentiu e as duas mulheres foram até o quarto dos gêmeos e minutos depois estavam de volta e os adultos acabaram indo para a cozinha, pois Eugenia falou que iria passar um café para eles, enquanto as crianças continuaram na sala de tv brincando Que bom que eles se deram super bem logo de cara, não Emma? Sim, mente! Ainda bem mesmo, e nem parece que se conheceram apoucas horas!

Enquanto tomavam café Regina escutou o monitor-bebê indicando que um dos gêmeos havia acordado Espero que esse seja o único momento que eles acordarão nessa noite! Vamos torcer para isso Regina! — Eu já volto. – disse saindo da cozinha.

Emma esperou sua esposa estar bem longe da cozinha e então olhou para todos ali a mesa Agora é o momento que eu estava precisando! — Eu preciso da ajuda de vocês. – disse em tom baixo, para ter certeza que sua morena não escutaria E minha morena não pode saber!

— Prevejo armações. E adoro! – brincou Ruby Você está mais que certa, Loba! Ela está certíssima, Emma! — Estou dentro.

— No que você precisa de nossa ajuda? – perguntou Cora, mas talvez já tendo uma ideia do que Emma iria falar.

— O aniversário de Regina esta chegando e eu queria dar uma festa surpresa para ela. – começou a loira Afinal ela merece e eu estou devendo isso a ela! — Ano passado nem pudemos comemorar, pois ela estava com o barrigão dos gêmeos, então resolvemos não fazer nada além de um bolo.

— Adora festa surpresa. – disse Kathryn sorrindo travessamente – Pode contar comigo também.

— Nós também! – disse Cora sorrindo, enquanto George assentia com a cabeça. A arquiteta sorria por ter acertado no que Emma iria dizer.

— Eu que não perco nenhuma armação dessa família. – brincou John terminando sua caneca de café.

Emma sorriu Adoro um complô! — Ótimo! Que temos uma festa para organizar! – terminou sua caneca de café.

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida de um futuro não muito distante!

— Mais alto! – disse a menina de cabelo castanho no balanço da casinha da árvore – Alto! – riu infantilmente, ela não tinha mais que quatro anos.

— Só mais um pouquinho, tudo bem? – falou Emma sorrindo enquanto empurrava a neta.

— Alto! – pediu novamente e Emma apenas sorriu, continuando a empurrar sua neta no balanço.

— Assim está bom Nicole. – disse Júlia sorrindo para a filha, pois a menina tinha um sorriso aberto. A médica estava sentada no banco de madeira que ali tinha juntamente com a mesa.

Emma olhou para sua filha – Está tudo bem, Jú! – comentou e piscou para a filha – Eu vou balançar bem alto a Nicole.

— É! Alto! – pediu de novo, mas Emma não empurrava forte o suficiente para a neta subir bem alto.

Regina apenas sorria para a visão de sua esposa e neta brincando – Não importa a idade, sua mãe sempre será uma criança. – brincou. Ela estava sentada de frente para sua filha.

— Eu tenho a alma de uma criança. – brincou Emma ao escutar o que sua esposa tinha dito – E você nunca reclamou, não é agora depois de velha que começará, não? – mostrou a língua para sua esposa, que apenas negou com a cabeça e sorriu.

— Família linda, nós chegamos! – anunciou Meghan acompanhada de suas mães, e sua filha mais velha. Elas estavam no consultório, pois Ruby precisava terminar umas papeladas.

— Mãe! Jessy! – exclamou feliz ao ver a outra mãe ali – Oh bem alto! – disse enquanto sua avó ainda a empurrava.

— Estou vendo, minha pequena pulguinha, só tome cuidado para não sair voando. – brincou a veterinária – Oi querida. – se inclinou para dar um beijo no rosto de sua esposa, então se agachou – E você garotão, está bem comportado? – perguntou para a grande barriga grávida de sua esposa, para depois depositar um beijo carinho.

— Alec se comportou muito bem essa tarde. – disse Júlia passando as mãos sobre sua barriga.

— Vai Loirão desbotada... – brincou Ruby, mas não estava muito diferente de sua amiga, já que seus cabelos estavam começando a ficarem grisalhos também – Vá descansar que agora é a minha vez de empurrar nossa neta. – disse a veterinária mais velha.

— Só vou deixar porque as minhas costas estão me matando. – comentou Emma rindo e deixando o posto para Ruby. A loira foi se sentar ao lado de sua esposa – E você, Jéssica, não vai brincar? – a menina tinha um lindo cabelo ruivo cacheado. Antes de Júlia e Meghan decidirem pela gravidez, decidiram primeiro adotar uma criança. E como tradição, foram ao orfanato que cresceram até serem adotadas e conheceram Jéssica. A ruivinha tinha cincos anos e as duas mulheres caíram de amores pela criança. Então quase um ano depois as duas mulheres decidiram que queriam mais um filho, então Meghan falou que iria engravidar primeiro, então veio Nicole. Quando a menina completou três anos, Júlia decidiu que ela iria engravidar e agora estava no sétimo mês de gravidez de um menino, Alec.

— Eu vou vovó, só deixa tomar um copo de suco. – pegou um pouco de suco, o bebeu e saiu correndo para brincar no escorregador.

— Pena que os meninos de Henry não estão aqui. – comentou Kathryn ao se sentar ao lado de Júlia, depois de ver suas netas brincando na casinha da árvore.

— Não se preocupe, Henry disse que amanhã ele traz todos para passar o fim de semana aqui na fazenda. – disse Regina.

— Tom mandou mensagem hoje de manhã... – comentou Emma tomando um gole de suco – Ele está em Toronto para uma sequencia de jogos contra o Blue Jays, mas disse que a esposa está bem. E que o nosso netinho de apenas cinco meses está bem também.

— O Jay mandou notícias ontem... – comentou Kathryn – Ele está bem, e está estudando muito em Londres para o mestrado dele... Só não entendo porque ele teve que ir para do outro lado do oceano se temos programas de mestrados excelentes aqui no país. – resmungou a loira.

— Mas como somos mães maravilhosas... – brincou Regina – Damos todo o apoio para nossos filhos realizarem seus sonhos. – fez uma pausa – George e Ben estão batalhando em Boston. George como agente do FBI... Eu ainda não me conformo como Rose conseguiu convencê-lo... – sorriu – E Ben está fazendo a alegria de dona Cora, trabalhando em um escritório de arquitetura.

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— Não só a alegria de Cora, assim como de John. – brincou Kathryn.

— Lucy foi a mais rebelde, está em Los Angeles estudando. – comentou Emma rindo – Aquela é aventureira por natureza.

— Nem me fale que Sarah está na Patagônia volta daqui a um mês. – disse Ruby prestando atenção a conversa a mesa, mesmo empurrando sua neta – Isso que dá ser bióloga marinha.

— Cadê as duas pestinhas? – perguntou Júlia ao perceber que estavam faltando gente ali.

Regina olhou em volta e não as achou – Elas devem estar pela fazenda, como sempre. – sorriu.

— Aquelas duas são piores que eu e Rubs nessa idade quando o assunto é a fazenda. – comentou Emma sorrindo ao terminar seu suco.

— Samuel não fica muito atrás, apesar dele estar viajando a trabalho agora. – comentou Ruby rindo – Mas disse que assim que tiver uma folga do trabalho, vem para a fazenda junto com a esposa e a filhinha.

— Os gêmeos, onde estão? – quis saber Meghan perguntando por seus irmãos.

— Eles estão com John e Cora lá escritório. – respondeu Kathryn sorrindo – Esses dois estão tentando fazer curso intensivo neles para ver pelo menos mais um vira arquiteto para a alegria deles.

— John e Cora não precisavam mais estar no escritório, afinal eles aposentaram de vez. – disse Regina – Mas velhos hábitos são difíceis de mudar.

Aquilo tirou risadas do pessoal – Acho que podemos entrar, que está quase na hora do jantar. – comentou Emma – Sinto que meu estomago irá reclamar daqui a pouco. – sorriu arteiramente.

— Está aí outra coisa que independentemente da idade não muda em você, não mãe? – brincou Júlia se levantando com cuidado e ajuda de Meghan.

— Não! – Emma sorriu abertamente. Entrelaçou seus dedos com os de sua esposa. O mesmo fez Meghan com Júlia. Jéssica desceu e já saiu correndo na direção de suas mães, e segurou a mão de Júlia.

— Vamos Nicole, hora do jantar. – disse Ruby assim que parou o balanço para a menina descer, e de mãos dadas caminhou até sua esposa, que as estavam esperando e de mãos dadas com sua morena caminharam ao lado de suas amigas, filhas e netas na direção da cozinha.