Storybrooke

Capítulo 114 - Vamos as Compras!


— Ora vejam... – disse Barnes, deitado em sua cama, ao ver Robin passando em frente a sua cela no presídio. Ali eles iriam esperar o julgamento de seus crimes – Chegou quem estava faltando para a festa. – usou de ironia.

— Então Robin, como foi a sua estadia no departamento de polícia? – quis saber Sato olhando com raiva para o homem. Barnes, Sato e Peterson dividiam a mesma cela com mais um detento. Robin parou na cela ao lado, pois era a que ficaria, já que o guarda estava abrindo a porta do local.

O advogado apenas olhou para os três – Foi como a de vocês, ou seja, ótima. – respondeu usando o mesmo tom de ironia dos dois homens. Assim que entrou na cela o guarda fechou a porta.

— Mais tarde você tem direito a uma ligação. – disse e foi embora.

Robin apenas soltou um longo suspiro – A cama de baixo é sua. – disse Clark quando finalmente colocou sua cabeça para fora da cama de cima – Bem-vindo ao hotel nenhuma estrela. – zombou, depois voltou a sua posição inicial. Sem dizer nada o advogado colocou suas coisas sobre o velho colchão.

— Posso presumir que vocês não foram muito bem nas audiências. – comentou Robin olhando para a cela a frente da sua.

— Tão bem quanto fomos à sua. – alfinetou Barnes assim que se aproximou da parede de divisa da cela e se apoiou na grade – Devo confessar que Regina tem mais bolas que você, Robin. – disse o homem em deboche total – Não foi a toa que ela te trocou pela loira. – soltou uma gargalhada – Mas a culpa é toda sua. – disse assim que parou de rir.

— Por que? – veio a resposta da outra cela.

— Porque se você não tivesse se engraçado com a Amber, não teria colocado uma agente do FBI dentro da nossa organização para nos espionar. – respondeu Clark deitado em sua cama.

— Mas se me lembro bem, não era somente eu que estava todo engraçado para o lado da ruiva. – disse Robin com raiva – Você e Barnes também estavam.

— E pelo visto não conseguiu nem tirar uma casquinha. – disse Sato se inserindo na conversa.

Robin ficou em silêncio por alguns segundos – Mas como foram na audiência depois que eu saí?

— Você não ficou sabendo? – perguntou Clark de seu lugar – Fale para ele Barnes.

— A sua queridinha Amber foi depor contra nós. – respondeu – Abriu o jogo sobre o que fazíamos e a sua ex-noiva, passou como o rolo compressor sobre nós. E não contentes, o FBI nos prendeu assim que saímos da sala.

— Hood Gold, é você? – veio a pergunta duas celas a esquerda da cela que Robin estava.

— Leopold? – perguntou o advogado surpreso.

— Lily! – exclamou angustiado – Como está a minha filhinha? Ela se safou da condenação?

Outra sonora gargalhada saiu dos lábios de Barnes – Desculpa meu amigo, que não conheço, mas se depender do Hood Gold para alguma coisa, eu acho que suas esperanças foram por água abaixo.

— É você? – perguntou Leopold novamente – Como foi o julgamento?

Robin se aproximou da grade da cela – Ela está bem... – respondeu pesadamente – Mas eu não consegui que não a condenassem.

— Eu não disse? – comentou Barnes em puro deboche.

Leopold abaixou a cabeça, e seus olhos lacrimejaram – Quantos anos?

— Quase setenta e seis. – respondeu Robin encostando sua testa na barra de ferro e se silenciando.

Uma lágrima desceu pela bochecha de Leopold – Minha filha... – murmurou para si, voltando para a sua cama. Assim a conversa se silenciou entre eles.

—SQ-

— Vocês voltaram! – disse Meghan feliz ao ver as duas mulheres de volta.

— Sim, nós falamos que voltaríamos agora a tarde. – disse Kathryn sorrindo para a menina.

— Vem. – segurou a mão da loira - Quero uma revanche no vídeo game. – disse já puxando a advogada pela mão. Kathryn apenas riu e Ruby olhava surpresa para as duas, mas então um sorriso se abriu em seus lábios e sem pressa começou a segui-las para a sala de tv.

A loira se sentou no sofá depois de pegar um controle – Preparada para comer poeira novamente? – perguntou olhando para a menina que já estava sentada ao seu lado e dando os comandos para iniciarem a primeira partida.

— Só nos seus sonhos. – respondeu a menina concentrada para ganhar a corrida – Pronta?

— Já nasci pronta! – brincou Kathryn.

— Então vamos! – apertou o botão para iniciar e a contagem regressiva apareceu na tela.

—SQ-

— Hood Gold! – chamou o guarda assim que apareceu para abrir a porta – Hora da sua ligação. - o advogado se levantou e esperou abrir a porta. Sem dizer nada ele caminhou ao lado do guarda até pararem ao lado de um telefone fixo na parede – Você tem três minutos para a ligação.

Robin olhou fixo para o telefone a sua frente – Para quem eu vou ligar? – murmurou para si.

— Achei que tivesse muitos amigos. – comentou o guarda – Ah esqueci que seus amigos estão presos junto com você. – sorriu de lado.

— Cuide de sua vida. – respondeu Robin. O guarda apenas olhou em deboche para o advogado. Robin soltou uma longa respiração – Meu pai aquele inútil não adianta... Marian é outra inútil também...

— Dois minutos. – avisou o homem fardado.

— Já sei! A Chloe. – disse pegando o aparelho o tirando do gancho e discou o número que poderia lhe salvar

Enquanto isso no apartamento...

Uma risada ecoou no ambiente – Ai como você é bobo. – disse a mulher para o homem que estava deitado ao seu lado no chão da sala. Então o barulho do telefone quebrou a brincadeira. Chloe olhou curiosa – Quem será? – se perguntou e foi atender – Alô?

­— Você tem uma ligação do Presídio Estadual Lincoln, para aceitá-la continue na linha.­— veio a voz feminina. Chloe arregalou os olhos surpresa.

— O que foi? – o rapaz, que era seu vizinho, perguntou ao ver a mudança de expressão da mulher.

— Alguém do presídio está me ligando... – respondeu e antes que o rapaz pudesse falar qualquer outro coisa veio a voz masculina do outro lado da linha.

— Chloe? Sou eu Robin. Preciso da sua ajuda.— pediu.

— Robin, eu não sei no que você está metido para ter ido preso, mas também não quero saber. – disse a mulher – Sabe, o que nós tivemos foi um lance bem interessante, mas acabou. Eu não quero mais me envolver com você preso.

— Não desligue! Eu preciso da sua ajuda.— pediu Robin novamente.

— Não posso te ajudar e não me ligue mais. Passar bem, Robin. – disse Chloe desligando o telefone – Onde paramos? – perguntou a mulher olhando para seu vizinho. O homem sorriu de lado e apenas a chamou com um movimento do dedo indicador.

— NÃO! – gritou Robin assim que escutou o telefone mudo do outro lado. Bateu o telefone com força no gancho – Sua vadia imprestável! Você irá me pagar sua inútil. – rosnou entre os dentes assim enquanto dava alguns chutes na parede.

— Vamos parar com o piti antes que eu seja obrigado a pará-lo. – disse o guarda sério. Robin respirou fundo e nada disse – Problemas no paraíso? – debochou o homem mais uma vez.

— Já disse para cuidar da sua vida. – resmungou Robin olhando para o guarda.

O homem apenas sorriu – Só te digo uma coisa: você ainda tem muito a aprender aqui. – o colocou para dentro da cela novamente – E aqui o aprendizado é duro. – soltou e começou a caminhar para longe da cela.

— O que ele quis dizer? – perguntou Robin curioso se sentar em sua cama.

Clark soltou uma sonora gargalhada – Você verá. – disse voltando a ler pela enésima vez a mesma revista.

—SQ-

— Morena, sabe o que eu estava pensando? – perguntou Emma assim que terminou de lavar os pratos do almoço. Eles haviam resolvido ficar no apartamento durante a manhã e almoçar por ali mesmo. Zelena e família haviam aproveitado que estavam ali e ido bater pernas pela cidade.

— O que você estava pensando? – quis saber Regina sentada a mesa tomando uma xícara de chá para melhorar dos enjoos que estava sentindo naquela manhã Só não venha com pensamentos não próprios para o horário, afinal ainda falta muito para a noite! George estava ajudando sua filha, enxugando a louça lavada, já que a comida havia sido preparada por Cora e Eugenia. Todos os adultos estavam reunidos na cozinha, enquanto as crianças estavam assistindo tv na sala. Ruby e Kathryn haviam saído para retornarem ao orfanato.

— Claro, se você estiver melhor. – Emma se adiantou Pois se você não estiver, podemos deixar isso para outra oportunidade quando você estiver melhor! — Que poderíamos sair e comprar roupas de inverno para as crianças, pois acho que não compramos nada da outra vez, e o inverno logo irá começar. O que acha? – sugeriu.

— Eu acho uma ótima ideia. – respondeu Cora animada – Quero comprar muitas coisas para meus netos e claro para meu futuro neto ou neta que ainda não nasceu.

— Eu também quero comprar roupinhas para meu bisneto ou bisneta, além é claro de um mimo para os meus netinhos. – anunciou Eugenia, assim como George e Giuseppe também mostraram interesse em comprar algo.

— Pelo visto serei voto vencido. – brincou Regina vendo a empolgação do pessoal Mas adorei a ideia! Acha? Juro que não pensei que você concordaria em sair para fazer compras! Ai mente até parece que sou maníaca por compras! Só um pouquinho! Tudo bem, confesso que gosto um pouquinho disso!

Cora olhou para sua filha – Minha querida, só iremos se você estiver se sentindo bem, se não, podemos deixar para outra oportunidade.

— Estou apenas brincando mamãe. – Regina sorriu Vocês são uns fofos preocupados comigo! — Só me deem alguns minutos que o chá está começando a faz efeito.

— Sem problema, morena. – Emma se abaixou ao lado de sua esposa a olhando apaixonadamente – Esperamos o tempo que precisar. – completou. A advogada sorriu e depositou um beijo na testa da loira Ai o que o faria sem você, minha loira!

— Só não podemos perder a noção do tempo, que hoje temos um jantar especial para irmos. – anunciou George ao se sentar ao lado de Cora, todo orgulhoso.

— Ah pode ter certeza de que não iremos nos perder na hora. – disse Eugenia – Como será que Ruby e Katy estão indo? – quis saber, não se aguentando em curiosidade e ansiedade.

— Pelo que conheço daquelas duas, elas devam estar indo muito bem com a terceira pessoa. – disse Emma ao se levantar Estou torcendo para que tudo dê certo para elas! — Eu vou trocar as crianças. – anunciou e saiu da cozinha.

—SQ-

— E Kathryn Lucas-Midas vence mais uma. – comemorou a loira mexendo os ombros e girando os braços para um lado e outro.

— Você roubou. – disse Meghan com um imenso bico nos lábios.

— Como que eu roubei? – perguntou olhando para a menina.

Meghan a encarou – Você fez uma ultrapassagem ilegal. – respondeu.

— Quando? – quis saber a loira se divertindo com aquilo tudo.

— Quando você jogou o meu carrinho para fora da pista, aquilo fez eu perder a velocidade e com isso perder a corrida, já que eu estava na sua frente. – disse a menina ainda de bico.

O sorriso nos lábios de Kathryn era imenso – Tudo bem, já que você acha que eu roubei, você pode se considerar como ganhadora dessa corrida.

— Não! – disse a menina convicta – Quero uma revanche e que você jogue limpo. E essa partida não valeu. – disse já voltando sua atenção para a tv e dando os comandos para a próxima partida – Depois quero jogar com a Ruby. – anunciou.

— Tudo bem, depois dessa partida você joga com Ruby. – confirmou a loira olhando para a tv e pronta para a próxima partida.

— No que eu roubei nessa partida? – Kathryn perguntou em tom de brincadeira assim que acabou a partida e ela havia vencido mais uma vez.

— Dessa vez foi uma vitória limpa. – disse Meghan conformada que havia perdido – Agora é a vez de Ruby.

— Agora é a minha vez. – confirmou a morena sorrindo e pegando o oferecido controle de Kathryn, se sentou no chão – Você irá comer poeira. – disse olhando para a menina ao seu lado, mas sentada no sofá.

— Isso nós vamos ver! – Meghan disse dando os comandos para começar uma nova corrida – Pronta?

— Mais que pronta! – respondeu a veterinária então a contagem regressiva surgiu na tela e as duas estavam concentradas na corrida. Estavam quase no fim, e Meghan a frente quando um sorriso arteiro surgiu nos lábios de Ruby e inesperadamente tirou o tênis da menina e começou a fazer cócegas no pé através da meia que ela usava.

Uma sonora gargalhada ecoou no ambiente – Nããã-ãããoooo... – disse Meghan tentando tirar seu pé do agarre da Ruby, mas inutilmente e aquilo a fez sair da pista e bater o carro o impossibilitando de voltar. Ao ver aquilo Ruby parou de fazer cócegas e voltou sua atenção a corrida e sem pressa nenhuma terminou a corrida e consequentemente ganhando.

— Acho que eu ganhei. – a veterinária tinha o sorriso mais sem vergonha no rosto. Kathryn apenas olhava incrédula para o que a sua esposa tinha feito.

— Não ganhou não! – disse Meghan olhando desacreditada para a tv com o seu carrinho todo amassado e fumaça saindo do capô e o carrinho de Ruby comemorando a vitória – Você trapaceou e muito.

— Acha? – disse Ruby em tom de brincadeira – Eu nunca fiz isso na minha vida. – e sorriu para a menina que não aguentou e começou a rir.

— Sei! – disse deixando o controle de lado – Você irá me pagar por isso. – se jogou para cima da morena e instantaneamente a atacando com cócegas.

Pega de surpresa Ruby se deixou cair no chão então uma vibrante gargalhada ressoou no ambiente quando sentiu os pequenos, porém ágeis dedos de Meghan fazer cócegas em seus pontos sensíveis – E-eu nãã-ão con-sigo res-pi-rar. – disse entrecortada.

— Isso é para você aprender a nunca mais roubar. – Meghan sorriu fazendo cócegas, e quando achou que estava bom parou. A menina acabou permanecendo sobre o abdômen da veterinária.

— Meggie só senta um pouco mais para baixo, por favor. – pediu Ruby a colocando sobre seus quadris.

— Eu te machuquei? – ela perguntou preocupada já começando a se levantar. Imediatamente Ruby a segurou no lugar.

— Não! – falou e olhou para a menina – Você não me machucou. – sem pressa se sentou com a menina ainda em seu colo – É que eu estou grávida. – soltou e esperou pela reação da menina.

Os olhos de Meghan se arregalaram imediatamente – Ai desculpa, eu não sabia. – tentou se levantar novamente, mas fora impedida por Ruby.

— Tudo bem. – a mulher mais velha disse então seu cenho se franziu ao ver os olhos da menina em seu colo se encher de lágrimas – O que foi Meggie? – perguntou colocando uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha da menina.

Meghan negou com a cabeça – É que eu queria ter mais irmãos também. – disse com sua voz trêmula – Queria ter uma família novamente. – não resistiu e se deixou chorar.

Ruby envolveu seus braços ao redor do pequeno corpo da menina – Shh... Calma. – pediu enquanto fazia carinho nos cabelos e sentia a menina tremer devido ao choro – Quando você menos esperar você terá uma família novamente, com um cachorro e tudo que você sonha. – murmurou com a voz embargada.

A menina se soltou do abraço – Ninguém quer adotar crianças com a minha idade, eles preferem crianças menores. – disse limpando as lágrimas com as pequenas mãos – Quando eu consegui, o casal que me adotou acabou morrendo em um acidente e eu voltei para cá. – mais lágrimas desciam por suas bochechas.

— E seus pais biológicos? – quis saber Kathryn, que nesse momento havia se sentado no chão junto a elas.

Meghan mais uma vez negou com a cabeça – Não sei, eu fui deixada na porta do orfanato com menos de dois anos, é o que a Úrsula me disse. – disse tentando limpar as lágrimas que desciam por suas bochechas.

— Sabe Meggie, vou te contar uma coisa... – disse Ruby fazendo a menina olhar para ela. Os olhos azuis tanto da veterinária quanto de sua esposa estavam úmidos pelas lágrimas – Eu também perdi meus pais em um acidente quando tinha cinco anos. – contou – Eu sei o que você está sentindo agora. – fez um carinho na bochecha molhada da menina – Mas um dia isso passa.

— Quando? – perguntou dando uma fungada.

— Isso vai depender de você, minha querida. – foi Kathryn quem respondeu, ela estava fazendo carinho nos cabelos da menina – Isso só irá passar quando você achar que não tem mais motivo para deixar te machucar. – adicionou, deixando uma lágrima descer por seu rosto – E posso te garantir que terá pessoas maravilhosas ao seu lado para te ajudar a não deixar mais isso te machucar. – mais uma lágrima desceu por sua bochecha. Meghan instintivamente ergueu sua mão e tentou limpar, mas acabou espalhando mais a lágrima.

— O que aconteceu? – quis saber a menina. Ruby apenas observava, deixando suas lágrimas descerem livremente.

— Minha mãe me abandonou quando eu tinha de quatro para cinco anos... – respondeu a loira – No começou achei que ela estava apenas viajando e por isso não voltava para casa... – começou a contar – Então quando fiquei mais velha, comecei a ficar com raiva, achando que era culpa minha ou dos outros porque a minha mãe não voltava e nem escrevia perguntando de mim... – soltou um suspiro – Quando adolescente achava que meu pai era culpado por minha mãe ter ido embora e aprontei bastante com ele, até que um dia sai procurando pela minha casa respostas pela ausência da minha mãe, até que achei um documento no qual ela não queria mais ser a minha mãe. – disse explicando de forma simples – Aquilo acabou comigo, me machucou bastante. – limpou os vestígios de lágrimas de seu rosto – Daquele dia em diante eu decidi que não deixaria mais essa história da minha mãe me machucar e para isso eu contei com a ajuda de pessoas incríveis. – fez uma pausa – Então Meggie, isso depende de você e o quanto você deixar te machucar.

— Depois disso você nunca mais viu ela? – perguntou curiosa.

— Não. – respondeu Kathryn juntamente com um aceno de cabeça – E hoje eu não quero mais saber também. Ela que escolheu não querer saber de mim, então vou fazer a vontade dela.

— E você? – perguntou olhando para Ruby, depois de ficar satisfeita com a resposta – Quando isso parou de te machucar? – seus olhos voltando a lacrimejarem.

— Quando eu deixei as pessoas entrarem na minha vida novamente e como recompensa ganhei uma nova família. – respondeu Ruby – Depois que meus pais morreram, sobrou apenas a minha avó, que já morava na fazenda que te mostrei... – soltou um suspiro – Quando fui morar com ela, acabei ganhando muito mais que uma amiga, e sim uma irmã, que é a Emma, tios e muito amor e carinho de todos.

— A mãe do homem que me adotou não quis ficar comigo. – comentou Meghan ainda triste com tudo aquilo.

Kathryn a olhou amorosamente – Sabe o que eu acho disso? – perguntou e a menina negou com a cabeça – Azar o dela e sorte sua, pois você não merece crescer com uma pessoa egoísta como ela. Você merece pessoas maravilhosas em sua vida, minha criança.

Meghan apenas assentiu com a cabeça – Eu gostei quando vocês me chamam de Meggie. – confidenciou a menina deitando sobre Ruby – Jú e Tom me chamavam assim, e agora vocês. – soltou um pequeno bocejo e fechou os olhos e no instante seguinte estava dormindo.

Ruby limpou suas lágrimas e com a ajuda de Kathryn se levantou e se sentou no sofá, sem tirar a menina de seu colo – E agora minha loira? – perguntou olhando para sua esposa, enquanto sua mão fazia carinho nos cabelos da menina, depois de quase meia hora em silêncio.

Antes que a loira pudesse responder o sinal avisando que era o fim do horário de visitas soou. Isso fez Meghan levantar seu rosto, levemente inchado pelo choro e a rápida soneca – Mas já? – disse tristemente, então olhou para as duas mulheres – Vocês vão voltar amanhã? – perguntou esperançosa.

— Não poderemos. – disse Ruby tristemente também – Eu preciso voltar para o meu trabalho e amanhã estamos voltando para a fazenda.

O olhar de tristeza de Meghan quebrou tanto o coração de Ruby quanto o de Kathryn – Tudo bem. Eu entendo. – disse a menina por dizer, mas por dentro estava devastada e imediatamente se levantou do colo de Ruby sem dar tempo para a veterinária reagir – Então até qualquer dia... – murmurou e saiu correndo, deixando as duas mulheres ali na sala sozinhas.

Kathryn suspirou fundo tentando não ficar triste, enquanto Ruby tinha os olhos úmidos – Ah minha loira, e agora? – perguntou novamente.

— Exatamente agora não podemos fazer nada... – disse a advogada olhando as horas em seu relógio no celular – Temos que ir embora, pois daqui a pouco começa a festa de aniversário de Emma. – informou e Ruby apenas assentiu com a cabeça segundos antes de se levantar – Mas não fique assim... – segurou a mão de sua esposa – Tudo dará certo no final. – sorriu em meio ao clima que havia ficado.

— Estou torcendo para isso. – comentou Ruby – Mas não queria ir embora e deixar a conversa com Meghan do jeito que terminou.

— Eu sei, mas ficarmos aqui e tentar conversar com ela agora também não irão melhorar as coisas. – explicou Kathryn olhando para sua esposa – Precisamos deixas as coisas acalmarem. No momento certo voltamos e conversamos com ela.

Ruby acabou concordando com um aceno de cabeça. Passaram na sala de Úrsula para uma breve conversa do que havia acontecido, e Úrsula havia dito a mesma coisa que Kathryn. Mas seu olhar era de preocupação com a menina. Despediram-se com a promessa de se encontrarem mais tarde no aniversário de Emma, assim como fizeram com Ezequiel no portão. Com um último olhar para o orfanato Ruby soltou um suspiro enquanto sua esposa colocava o veículo em movimento se inserindo no trânsito de Boston.

—SQ-

— As compras! – brincaram Eugenia, Cora e Regina assim que entraram no shopping. Giuseppe, George e Emma apenas se olharam Será que fico com medo disso? Ah Emma quanta bobagem! Estou apenas brincando!

— Como se eu não soubesse que você também não irá gastar dinheiro com seus netos. – comentou Cora passando seu braço no braço de seu namorado, em seu rosto um imenso sorriso.

Giuseppe, George e Emma se aproximaram ergueram suas mãos e mexeram seus dedos – As compras! – brincaram. No instante seguinte todos os adultos estavam rindo Como gosto de momentos assim! Descontraídos e felizes! Muito bom mesmo, momentos assim Regina!

— Aqui crianças. – disse Regina estendendo suas mãos para Henry e Tom. Enquanto Júlia ia de mãos dadas com a sua mãe loira.

— Por onde começamos primeiro? – quis saber Emma olhando as lojas do andar que estavam A tarde será pequena para tantas compras se depender dessas três mulheres! Pode incluir você, seu pai e Péppe nessa conta! Tudo bem mente, confesso se eu achar algo interessante também comprarei! Muito bem, fiquei feliz agora!

— Podemos começar pelas roupas de frio para as crianças primeiro, e depois podemos ver algumas coisas para o bebê. O que acham? – sugeriu Cora.

— Por mim sem problema. – concordou Eugenia eufórica. Emma e Regina também concordaram – E vocês dois?

— Nós vamos juntos. – respondeu Giuseppe – Queremos ajudar também.

No segundo seguinte Emma apareceu com um carrinho de compras Experiência da última vez que estivemos aqui nesse mesmo shopping! — Para colocarmos as coisas. Porque eu sei que vamos precisar. – riu.

Giuseppe sorriu travessamente – Então eu vou pegar mais um. George, você também pegue um, pois sinto que iremos precisar de todos os carrinhos possíveis hoje. – brincou.

— Sabe que eu tenho a mesma impressão. – rindo o pai de Emma indo pegar mais um carrinho.

— Nossa, quem escuta vocês falando acha que vamos comprar o shopping todo. – Cora comentou fingindo estar indignada.

George se aproximou e depositou um beijo no rosto da namorada – Minha morena, da última vez que estivemos aqui se me lembro bem, foram três carrinhos desses, cheios. – falou com um sorriso aberto.

— Tudo bem. – disse Cora sorrindo – Na realidade foram quatro. – piscou e entrou na primeira loja de roupas para crianças.

— Acho que vamos precisar de um caminhão de mudanças para levar as compras para a fazenda. – brincou Emma com seu pai e Giuseppe.

— Alguém conhece uma boa empresa de transportes? – Giuseppe entrou na brincadeira.

— Nas páginas amarelas da lista telefônica podemos achar boas empresas. – disse Emma ao se aproximar de vez de sua esposa.

A advogada juntamente com a mãe e Eugenia não haviam perdido tempo e já haviam feito duas vendedoras descerem todas as roupas da prateleira atrás do balcão e estavam todas espalhadas sobre o mesmo. Elas estavam escolhendo conjuntos de moletom para as três crianças.

Depois de escolher três conjuntos cada mulher, elas foram com as crianças no provador para ver como ficariam. Emma junto de seu pai e Giuseppe aproveitaram para dar uma olhada na loja e ver se achavam mais coisas para as crianças. Ali ficaram um pouco mais de meia hora e por fim saíram com três conjuntos para cada criança.

Continuaram andando até entrarem em outra loja que tinham em mais evidências casacos de frios, cachecóis e luvas. Mais trinta minutos ali dentro e eles saíram com três tipos de gorros para cada criança, além de dois cachecóis cada, só não saíram mais, pois Eugenia falou que iria tricotar muitos cachecóis para todos, além de três pares de luvas para cada criança.

— Nessa pequena andança um carrinho já está quase cheio. – comentou George olhando seu carrinho cheio de sacolas.

— Não se preocupe, nossa meta é bater os quatro carrinhos da última vez. – piscou Cora com um sorriso travesso.

O homem riu – Tenho a impressão de que essa meta será superada sem problema nenhum hoje. – comentou assim que entraram na terceira loja. Ali mais trinta minutos gastos em compras de casacos, blusas de frio e calças compridas.

— Podemos comer alguma coisa? – perguntou Henry olhando para sua mãe loira.

— É! Esse negócio de comprar dá muita fome. – disse Thomaz se escorando em sua loira mãe Ai que esses meus garotos puxaram a mim! Sem tirar e nem colocar quanto a fome, não Emma? Com certeza mente!

— Não sei como vocês gostam de tudo isso. – comentou a menina que vinha de mãos dadas com sua mãe morena – Esse negócio de ficar tirando e colocando roupa cansa.

Emma e os demais riram do comentário de Tom e de Júlia – Acho que podemos fazer uma pausa nas compras, não? – perguntou olhando para sua esposa, sogra e avó.

— Acho que eu também estou precisando uma pequena pausa. – disse Regina soltando um longo suspiro Estou levemente cansada, mas descansar um pouco não faria nenhum mal!

Imediatamente Emma estava ao seu lado Se precisar vamos embora! — Você está bem? – perguntou ao segurar a mão de sua esposa e olhá-la seriamente – Se quiser podemos ir embora.

— Sim, estou bem. Só preciso de uma pausa e um bom copo de suco de maçã para repor as energias e então podemos voltar para as compras. Não há a necessidade de irmos embora. – respondeu sorrindo para sua loira Afinal ainda temos muitas coisas para comprar!

Com uma leve conversa eles foram na direção da praça de alimentação, no caminho algo chamou a atenção de Emma – Depois eu volto. – sorriu feito uma criança Com certeza eu volto!

Depois de todos satisfeitos e descansados estavam de volta andando pelo corredor – Podemos passar rapidinho naquela loja ali? – pediu Emma com seus olhos brilhantes e apontando o dedo Eu juro que é rápido mesmo!

— Vamos? – pediu Júlia ao ver a loja a qual sua mãe estava apontando Isso Jú me ajude!

— É! Podemos? – Thomaz se juntou a sua irmã Boa meu pequeno garoto!

— Sim, vamos? – agora fora Henry quem havia se juntado a sua mãe loira e aos seus irmãos Já disse que vocês três juntos são uma organização “criminosa”? Mas adoro quando se juntam a mim! Nem um pouco sem vergonha você, não Emma? Não vou negar mente! — É rápidinho.

Regina abriu um sorriso Como vou negar um pedido desses? Essas minhas quatro crianças são insuperáveis! Você está perdida com elas Regina! E nem reclamo mente! — Sim, podemos.

— Oba! – as quatro crianças comemoraram. Travessamente Emma colocou seus três filhos dentro de seu carrinho vazio, pois as sacolas haviam ido para o carrinho do marceneiro – Apertem os cintos que a corrida está prestes a começar. – a loira disse com a voz como se estivesse saindo de um rádio-comunicador. As crianças se sentaram e fingiram apertarem os cintos.

— Pronto! – disseram e imensos sorrisos apareceram em seus lábios, enquanto seus olhos brilhavam felizes Hora de fazer bagunça! E ser expulsa do shopping, não? Nossa mente quanto pessimismo, é apenas uma leve bagunça que não será o suficiente para sermos expulsos! Assim espero!

Sem dizer mais nada Emma fingiu sair cantando pneu e fazendo vários zig-zags na direção da loja. Aquilo só aumentava as risadas das crianças sentadas dentro do carrinho. Aquela cena derreteu mais ainda o coração de Regina.

— Minha eterna criança. – comentou a morena com um imenso sorriso nos lábios Que já não sei mais viver sem!

George sorriu nostálgico – Quando Emma era criança, tanto Ingrid, mas principalmente eu, nós fazíamos essas mesmas coisas com ela. – comentou – Não preciso nem dizer que ela adorava.

— Qual criança não adora uma farra? – perguntou Cora sorrindo para sua nora e netos.

— Meu pai me colocava em seus ombros e fingia que era um cavalo. – comentou Regina – Ele achava que assim eu conseguiria perder o meu medo deles quando crianças, mas infelizmente não deu certo. – fez uma pausa para limpar os olhos úmidos pelas lágrimas Só ele mesmo achando que desse jeito eu iria perder o medo! — Mesmo com medo dos cavalos naquela época, eu adorava que ele fazia isso comigo.

— Ruby gostava que eu segurasse suas mãos e a rodava no ar. – relembrou Eugenia – Com certeza eu não posso mais fazer isso, mas posso encher meus netos e bisnetos de mimos. – terminou sorridente.

— Eu brincava muito de construir coisas com Regina, para ver se de repente despertasse o espírito de arquiteto, mas Henry despertou o de advogado antes. – brincou Cora.

— Eu adorava construir as coisas com você, mamãe. – confidenciou a morena mais nova – E você pode fazer isso com seus netos, quem sabe algum deles não saia arquiteto.

Cora sorriu para sua filha – Eles praticamente já estão com as profissões formadas. – respondeu – Henry quer fazer qualquer coisa relacionado com cavalos. Júlia quer ser médica, e Tom quer ser jogador do Red Sox.

— Mas calma que ainda tem esse aqui. – comentou Regina colocando a mão em seu ventre Que de acordo com Emma serão dois! Melhor ainda mente, assim minha mãe terá duas chances para, pelo menos um, sair arquiteto! — Vai que esse quer ser arquiteto. – piscou. Os olhos de Cora brilharam com a possibilidade e apenas abriu mais ainda seu sorriso.

— Começarei cedo a tentar despertar o espírito de arquiteto do bebê. – comentou Cora com o olhar longe, mas convicto.

— Melhor irmos atrás daquelas quatro crianças antes que elas comprem a loja toda. – George disse travessamente – Principalmente porque a criança maior tem cartão de crédito e sabe usá-lo.

— Agora que vamos a falência mesmo. – brincou Regina fingindo estar preocupada e assim eles caminharam na direção da loja Quero só ver o que minha loira está comprando!

Assim que Emma entrou na loja especializada de artigos e acessórios para animais de estimação seus olhos se arregalaram surpresos – Quanta coisa. – disse olhando rapidamente ao redor, então cuidadosamente tirou um filho de cada vez do carrinho Se Lola e seus filhotes estivessem aqui com certeza seria um estrago imenso! Quase igual ao que você irá fazer? Nossa mente quanto pessimismo! Apenas a realidade! Nem vou mais comentar!

— Nossa, eu não sabia que existia tanta coisa para cachorro e gato. – disse Thomaz maravilhado.

— As compras. – brincou Henry imitando suas mães.

Emma soltou uma gostosa gargalhada – Sim, meu garoto, as compras. – disse e começaram a caminhar no primeiro corredor. Ali escolheram vários tipos de roupinhas para todos os cachorros, pois agora viria o inverno e eles também precisavam de roupas para se proteger. Pegaram vários tipos de bolas coloridas de todos os tamanhos e texturas, mordedores variados também, além de uns cinco discos plásticos com várias estampas e cores para serem jogados e os cachorros correrem atrás.

— Onde eles estão? – perguntou Regina ao entrar na loja e não achá-los Acho que não vou achá-los tão cedo!

— Aqui morena. – Emma ergueu a mão assim que entrou em outro corredor e viu sua esposa os procurando. Emma pegou produtos para o banho dos cachorros O que tenho em casa já está acabando, precisamos repor o estoque! Quando se juntaram as quatro crianças, o grupo entrou em outro corredor pegou novas caminhas para os bichinhos, além de coleiras com plaquinha em formato de osso, que depois ela iria gravar o nome de cada um, e guias também Já estou imaginando Lola e os pequenos com essas coleiras com os nomes gravados! Novos recipientes para água e ração. Além de alguns panos específicos para colocar no chão para os cachorros deitarem.

— Acabou? – perguntou Regina levemente decepcionada, pois apesar de não admitir estava adorando comprar coisas para os cachorros Não achei que comprar coisas para os cachorros fosse tão divertido! E que tivesse tanta coisa assim! Está parecendo você e Emma no sex shop! Isso também foi divertido, mas será mais divertido ainda hoje a noite! Adora Regina safadinha! E ela será bem safadinha!

— Acho que sim... – comentou Emma assim que entraram no último corredor. Seus olhos se arregalaram assim que viram aquele monte de bichinhos de pelúcia Que paraíso! — Corrigindo, acho que não. – riu e foi olhar os bichinhos de pelúcia feitos de vários tipos de materiais. A loira não se conteve e acabou pegando vários bichinhos jacaré, porquinho, macaco, três cachorrinhos diferentes entre si, burro, vaquinha, leão, foca, pássaro, galinha, guaxinim e três cavalinhos – Acho que agora acabou. – sorriu feito criança Lola e os pequenos irão adorar todos esses presentes!

— Então vamos que ainda temos que comprar mais algumas coisas para as crianças e ver se já achamos algo para o bebê. – falou Regina sorrindo para a felicidade de sua esposa Preciso gravar o momento que Emma for dar os presentes para os cachorros, eles irão pirar! Pode apostar nisso Regina!

— Péppe, você me ajuda a levar esses três carrinhos para as pick-ups? – pediu George – Porque acho que ainda não terminamos aqui.

— Claro que ajudo. – afirmou o marceneiro.

— Nós estaremos no andar de cima. – disse Cora assim que terminaram de sair da loja de acessórios para pets.

George assentiu – Qualquer coisa, eu mando mensagem perguntando a loja que estarão.

Cora assentiu já voltando a caminhar na direção do elevador junto com o resto do grupo, enquanto George e Giuseppe faziam o caminho contrário. No andar de cima eles entraram em uma loja onde Regina e Cora compraram mais algumas calças para as crianças. Então foram para outra loja que tinha apenas sapatos e tênis infantis. Ali compraram mais alguns pares quando George e Giuseppe se juntaram a eles. Por fim entraram em uma loja de roupas íntimas infantis.

— Calcinhas e cuequinhas nunca são demais. – comentou Cora pegando seis pacotes com as peças íntimas masculinas e três de peças íntimas femininas. Cada pacote continha três unidades.

— Meias também nunca são demais. – acrescentou Eugenia com seis pacotes em mãos, onde cada pacote continha cinco pares de meias.

— Vocês tem razão. – afirmou Regina Como tem! — Metade do que compramos da outra vez já não existe mais. Deve haver algum buraco negro que faz essas coisas sumirem. – riu da brincadeira juntamente com Cora e Eugenia Sim, e se chamam crianças esses buracos negros! Emma juntamente com seu pai e as crianças estavam sentados no banco em frente a loja a espera das três mulheres.

— Acabamos por hoje? – perguntou Giuseppe assim que se levantou quando elas se aproximaram.

— Não, ainda precisamos ver algo para os bebês. – respondeu Eugenia ansiosa.

— Sim, vamos! – concordou Cora colocando as sacolas de roupas íntimas dentro do carrinho que George conduzia.

Assim que entraram na loja as duas avós, juntamente com os avôs se maravilharam e queriam levar tudo, mas acabaram se contentando com apenas muitas peças de roupas. Já que Regina conseguiu convencer os avós que ainda era cedo para querer comprar carrinho, berço e o que mais iriam aos quartos dos bebês. Além de que a casa de Ruby e Katy, mesmo que faltava pouco para terminar, mas não estava pronta, e sem falar que Regina ainda não sabia se seria um ou dois bebês então compraria as coisas com calma quando soubesse ao certo.

— Olha Jú! Henwy! – disse Tom saindo correndo e parando a frente de uma loja de brinquedos olhando a bicicleta que tinha ali na vitrine. Seus irmãos param ao lado dele e também ficaram vendo as outras bicicletas infantis que também estavam em exposição.

— Olha aquela ali. – comentou Henry apontando uma azul e branca.

— Olha que linda essa daqui. – foi a vez dos olhos de Júlia brilharem diante de uma bicicleta bem parecida com a de Henry, porém era toda preta com os acessórios na cor verde.

— Eu gostei dessa. – Thomaz apontou para uma menor toda branca, mas com os acessórios na cor preta e laranja.

Regina apenas olhou para sua esposa, que sorriu Conheço esse sorriso minha loira! — Vamos comprar só mais isso, e depois vamos embora. – Emma piscou e começou a andar na direção da porta da loja Eu vou adorar vê-los andando de bicicleta pela fazenda!

— Aproveite minha filha, eles vão se divertir e muito com essas bicicletas. – comentou Cora sorrindo ao incentivar a filha.

— Vocês vão estragar meus filhos. – brincou a morena mais nova, mas acabou cedendo e indo atrás de sua esposa Não mais que você e Emma! Quieta mente!

Emma parou a frente da porta Agora quero ver a cara deles! — Crianças! – chamou e quando teve a atenção para si continuou – Vocês eu não sei, mas eu quero ver essas bicicletas de perto. – disse entrando na loja Quero ensiná-los a andar de bicicleta!

As três crianças arregalaram os olhos, surpresas com o que a mãe loira havia dito e então viu a mãe morena entrar logo atrás e piscar para elas. Sem pensar duas vezes as três crianças saíram correndo atrás de suas mães – O que vamos fazer aqui? – perguntou Júlia assim que envolveu sua pequena mão na mão de sua mãe loira.

Emma abriu um sorriso para sua filha diante da pergunta e antes que pudesse responder a atendente se aproximou, os olhos da mulher já haviam percorrido o corpo todo de Emma – Posso ajudá-la?

— Sim, pode. – respondeu Regina com seus dois garotos logo atrás de sua esposa Marcando território, sua desaforada! — Queremos ver bicicletas para nossos filhos. – completou parando ao lado de Emma Direta hein Regina? Como preciso ser quando essas desaforadas se acham no direito de dar em cima da minha loira! Acho que preciso aumentar o tamanho da aliança que Emma está usando! Assim essas desaforadas nem chegam perto! A atendente ficou pálida imediatamente Isso fique no seu canto e apenas venda o que queremos comprar!

A loira sorriu de lado Ah morena, marcando território como sempre! E adoro quando ela está enciumada! Mesmo que você sofra depois? Mas é por um bem maior esse sofrimento! — Você escutou a minha esposa. – disse e voltou sua atenção para seus três filhos – Quais vocês vão querer? – perguntou. Os olhos das três crianças se abriram novamente em surpresa, então saíram correndo até a vitrine do lado de dentro para apontar as bicicletas que queriam. Emma sorriu e entrelaçou seus dedos com os de sua esposa – Pena que não podemos levar mais uma para nosso bebê. – disse Você também não sabe brincar! Eu apenas entro no jogo da minha linda esposa morena!

Regina sorriu arteiramente Sem vergonha você também, não minha loira? E vai dizer que você não gostou? Eu adorei! — Mas podemos comprar um carrinho de bebê.

— Isso nós faremos com certeza. – concordou a loira e a atendente parecia um robô – Então crianças, qual vocês querem? – empolgadas as crianças apontaram para qual queriam.

— Como estão indo as compras, minha filha? – perguntou George ao se aproximar junto com os demais.

— Sem problema. – disse sorrindo vendo a empolgação dos filhos Quase sem problema, não Emma? Isso é um pequeno detalhe que já foi resolvido mente!

— Precisam de rodinhas? – perguntou a atendente, extremamente profissional, assim que apareceu com as três caixas das bicicletas desmontadas.

Emma olhou para Regina que olhou para as crianças, então para a atendente – Três pares de rodinhas, por favor. – pediu Regina e a mulher assentiu com um aceno – Melhor nos precaver. – piscou para sua esposa que sorria Em todos os sentidos, não Regina? Sempre mente!

Minutos depois estavam todos do lado de fora da loja – Acabou ou ainda falta algo? – questionou Cora.

— Acho que acabou. – respondeu Regina se deixando ser abraçada por Emma Estou cansada, mas feliz! Aproveitou para se apoiar na esposa, já que estava muito cansada.

— Vamos para casa, você precisa descansar um pouco morena. – comentou Emma ao perceber o cansaço no rosto de sua esposa. Que apenas concordou com um aceno de cabeça Ai que fofa a minha loira toda preocupada comigo! Ela sempre estará preocupada com você, Regina!

— Ufa! – disse Thomaz exagerando em seu cansaço Ai esse meu pequeno garoto travesso! Tirando muitas risadas dos adultos enquanto caminhavam na direção das duas pick-ups. Todas as compras alojadas, e todos em seus lugares os dois veículos partiram na direção do apartamento da morena.

—SQ-

O caminho para o apartamento de Kathryn era silencioso. A loira concentrada no trânsito, enquanto Ruby, perdida em pensamentos, olhava pela janela do passageiro. Ficaram assim até que os olhos da veterinária brilharam com uma ideia ao ver uma loja em específico.

— Estacione o carro, Katy! – pediu Ruby olhando a loja.

— O que? – perguntou a loira confusa.

— Apenas estacione, por favor. – pediu novamente sem tirar seu olha da janela.

Kathryn parou na primeira vaga que achou – Você está passando mal? – perguntou fazendo a manobra para estacionar.

— Não! Eu estou bem. – respondeu Ruby já soltando o cinto de segurança assim que o veículo parou – Vem comigo. – pediu já fora do carro.

Kahtryn apenas soltou um suspiro saindo do carro e ligando o alarme indo atrás de sua esposa – O que aconteceu? – quis saber assim que emparelhou ao lado da morena.

— Tive uma ideia. – sorriu imensamente já a porta da loja. Imediatamente uma atendente veio recebê-las.

— Oi! Posso ajudá-las? – perguntou solícita.

Ruby vasculhou rapidamente a loja com os olhos – Sei que vocês estão quase fechando... – disse ao ver o relógio na parede – Mas eu queria comprar um presente.

— Algo em específico? – perguntou a moça mais nova.

— Rubs, acho que a Emma não gostaria de ganhar uma pelúcia. – comentou estranhando – E nós já compramos o presente dela.

A veterinária riu – O presente não é para a Ems, meu anjo. – falou então seus olhos brilharam quando achou o que estava procurando – O presente é para a Meghan. – apontou as pelúcias de cachorros – Podemos dar uma olhada naquelas pelúcias?

— Claro! Por aqui! – disse a atendente as guiando para a prateleira com as pelúcias de cachorros.

Um imenso sorriso se abriu nos lábios de Kathryn – Meggie irá adora o presente. – disse ao ver a variedade de pelúcias de cachorros.

— Eu espero. – comentou Ruby procurando algo que lhe agradasse – Mas infelizmente não poderemos entregar para ela. Afinal estamos indo embora amanhã. – disse e depois fez uma pequena pausa – Mas podemos pedir ou para Úrsula ou o seu Ezequiel entregar. – completou por fim achando a pelúcia que procurava – Eu quero essa daqui. – apontou para a pelúcia de um husky siberiano parecidíssimo com a Luna – Embrulhe para presente, por favor. – pediu e a mocinha pegou a pelúcia e assentiu caminhando na direção do balcão.

— Com certeza Meggie irá adorar o presente. – disse Kathryn feliz – E se esperássemos para entregar para ela quando voltarmos?

Ruby olhou para sua esposa – Eu não sei quando poderemos voltar, meu amor. – respondeu levemente triste. Fez uma pausa enquanto pensava – Gostaria de ver a carinha dela de felicidade ao ver a pelúcia. – soltou um suspiro.

— Bom, depois resolvemos como vamos fazer para entregar o presente. – Kathryn animou a esposa.

— Depois pensamos nisso, pois agora quero chegar em casa e descansar. – disse Ruby ao pagar pelo presente e caminharem para a saída – Porque hoje ainda tem jantar para irmos. – sorriu em meio a preocupação.

Kathryn assentiu enquanto abria a porta do carro para entrar – Não sei, mas tenho a sensação que esse jantar será épico. – brincou ao colocar o cinto de segurança.

— Não será épico como o aniversário de Henry, mas pode ter certeza que era memorável também. – concordou Ruby soltando um bocejo – Nossa que canseira, apesar do final, gostei muito do nosso dia, mas preciso descansar agora.

— É o que vamos fazer. – disse a loira colocando o carro em movimento e se dirigindo na direção de seu apartamento.

— Olha, minha avó mandou mensagens... – comentou Ruby olhando seu celular pela primeira vez na tarde – Ela e todos foram as compras agora a tarde.

— E nos deixaram de fora? – perguntou Kathryn fingindo estar chateada – Que ultraje! – riu.

Ruby caiu na gargalhada também – Disse que compraram praticamente todo o shopping em roupas para as crianças, coisas para os bebês, para os cachorros e ainda comprar três bicicletas para os pequenos. – leu as mensagens.

— Ai que delícia. – disse Kathryn olhando o trânsito a sua frente – Queria estar junto, mas também estávamos nos divertindo.

— Sim, mas não faltará oportunidade para novas compras... – respondeu Ruby encostando sua cabeça no encosto do banco e fechando os olhos brevemente – Nossa casa está quase pronta e nosso baby está crescendo... Teremos muitos motivos para virmos para Boston para fazermos compras. – completou colocando as mãos sobre seu ventre.

— Você pode contar isso. – confirmou Kathryn sorrindo, dando um breve aperto na coxa de sua esposa.

—SQ-

— Vocês compraram o shopping todo? – brincou Zelena sorrindo. Eles haviam ido levar Eugenia e Giuseppe para o apartamento de Kathryn. A ruiva estava sentada no banco do pequeno jardim do prédio, junto a todos, não fazia muito tempo que haviam chegado das compras.

— Foi quase isso. – brincou Emma ali parada em pé, junto com todos.

— Mas podemos combinar uma próxima vez de irmos todos juntos. – sugeriu Regina sorrindo ao ver as quatro crianças conversando animadamente sobre o que tinham feito.

— Acho muito bom, afinal vocês nem nos convidaram para gastar nosso rico dinheirinho. – disse Kathryn surgindo atrás delas.

A advogada morena soltou uma gargalhada – Pode deixar que vou me redimir desse meu ato falho, senhora Lucas-Midas. – brincou Regina – Mas creio que vocês estavam fazendo algo muito importante agora a tarde, para ir junto e gastar seu rico dinheirinho junto conosco.

— Sim. – abriu um sorriso feliz – Mas depois fofocamos. Ruby está cansada. – apontou para sua esposa que conversava com Emma – Ela precisa descansar, a carga emocional foi grande.

— Imagino. – concordou Regina com um aceno de cabeça – Eu também estou bem cansada... – olhou para sua esposa – Vamos minha loira?

— Claro, morena. – respondeu Emma sorrindo e se despediu de todos, assim como o restante do grupo e prometendo se encontrarem algumas horas mais tarde no restaurante de Ângela.

No início da noite as pick-ups vermelha e pretas foram as últimas a estacionarem na rua do estabelecimento. A família Swan-Mills desceu e caminharam na direção do restaurante de Ângela, que específico naquela noite não estava aberto ao público, fora reservado para sua imensa família.

Assim que Emma abriu a porta fora recepcionada pelo barulho aconchegante de todos ali dentro, que estavam somente a espera da aniversariante para começarem a festa.

— Até que enfim a convidada de honra chegou. – brincou Daniel assim que viu a loira entrando junto a sua família – DJ solta o som que a festa vai começar. – brincou mais uma vez fazendo todos rirem.

Cena extra de presente para vocês!!

Devaneios de uma mente doida: em um futuro talvez não muito distante... (uma cena que surgiu em minha mente durante essa semana... Mas não sei se fará parte da história no capítulos que virão)

— Tom seu porcalhão! – gritou Júlia ao quase tropeçar no tênis do irmão no meio do corredor – Quantas vezes a mamãe pediu para você não deixar seu tênis imundo e fedorento no meio do corredor? – disse brava ao entrar na sala de tv. O menino estava jogando baseball no vídeo game. Ele apenas olhou sobre seu ombro e esperou a bola ser arremessada e fez o movimento com o controle bastão em suas mãos. A menina estava com seus quinze, dezesseis anos. Thomaz estava entre onze e dozes anos.

— Você caiu? – ele perguntou depois da jogada.

— Não...

— Então não reclame. – interrompeu e mostrou a língua para a irmã mais velha e se posicionou para a próxima rebatida.

— Argh garoto! – resmungou. Ao se sentar no sofá e ficou vendo seu irmão jogar.

Nem um minuto depois Henry entrou com um prato contendo um sanduíche enorme – Tom, você precisa tirar seu tênis do corredor antes que a mamãe chegue e fique brava com você novamente. – comentou de boca cheia assim que se sentou ao lado de Júlia.

— Eu disse. – ela resmungou novamente – E você sabe que a mamãe não gosta que comemos aqui na sala, Henry. – repreendeu – E você precisa de um banho está cheirando a cavalo e suor. Aliás, vocês dois precisam de um bom banho.

Ele assentiu com a cabeça – Eu sei, para as duas coisas. – respondeu depois de engolir uma imensa mordida – Mas estou com fome, então primeiro eu vou comer, depois banho.

— Mas e a sujeira...

— Limparei também. – piscou para a irmã ao dar outra mordida no lanche – Você sabe que eu sempre limpo a minha sujeira. – completou olhando para seu irmão – Belíssima rebatida Tom. – elogiou ao a rebatida do irmão, que apenas sorriu.

O breve silêncio foi quebrado quando Jared, George e Matthew entraram correndo na sala, atrás deles muitos cachorros – Hey! Vão com calma, seus pestinhas. – disse Júlia sorrindo para a felicidade dos três enquanto brincavam no chão com os cachorros.

— Tom, a mamãe vai biga com você por causa do seu tênis. – disse George olhando para o irmão mais velho.

Cora apareceu na porta – Meninos, eu disse que não é para correrem dentro de casa, não? – repreendeu olhando para os três meninos – Tom, vá tirar seu tênis do corredor. – pediu – Alguém pode tropeçar e cair.

O menino soltou um suspiro e deixou o controle sobre a mesainha de centro e foi tirar o tênis do corredor como sua avó havia pedido. Cora sorriu e fez seu caminho de volta para o andar de cima. Voltou para a sala segundos depois e viu Henry brincando no seu lugar no vídeo game. Então olhou para os três meninos no chão com os cachorros e resolveu se juntar a eles.

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Emma, que carregava uma menina loirinha nos braços, subiu as escadas da frente da casa, ao seu lado sua esposa. As duas mulheres viram Meghan se aproximar com seu irmão – Oi tias! – cumprimentou a menina, e Samuel acenou sorrindo.

— Oi Meggie! Oi Sam! – elas disseram juntas.

— Como ela está? – perguntou a adolescente ao ver a menina dormindo no colo de Emma.

— Está melhor. – respondeu Regina fazendo um carinho nos cabelos loirinhos da filha pequena – Elsa falou que o que ela tem é tosse e está com o peito carregado, e um pouquinho de febre. Agora ela está dormindo por causa da injeção com a medicação que recebeu para abaixar a febre.

— Ai que bom que não é nada. – sorriu – Jú? – quis saber.

— Acho que está... – Emma respondeu assim que entrou na casa e escutou a bagunça vinda da sala de tv – Na sala de tv. – sorriu, então no momento seguinte Lola se juntou a loira – Eu vou levá-la para cima e colocar na cama. – informou já pegando o rumo da escada que ia para os quarto, acompanhada da cachorra, que agora estava bem velhinha.

Regina sorriu e acompanhada de Samuel e Meghan foram na direção da bagunça vinda da sala – Se vocês acordem as meninas, vão ficar todos de castigo. – brincou Regina fingindo seriedade. Imediatamente os meninos que brincavam com os cachorros pararam a bagunça.

— Vamos brincar lá fora. – sugeriu Thomaz e sem falar nada eles começaram a sair.

— Ah Jared, daqui a pouco nós vamos embora. A mamãe me pediu para vir buscá-lo. – informou Meghan e o menino apenas assentiu com a cabeça então sumiu atrás dos outros meninos e cachorros.

Júlia sorriu para a amiga – Mamãe, estaremos lá no meu quarto. – informou a menina passando por sua mãe com a amiga logo atrás.

— Posso jogar? – pediu Samuel ao ver Henry brincando no vídeo game.

— Claro! – respondeu Henry entregando o bastão para o menino jogar também.

Regina acompanhou as duas adolescentes até a porta do quarto de Júlia e seguiu até o final do corredor. Sem fazer barulho entrou e viu sua esposa terminando de colocar a filha na cama, sorriu. Então olhou para o lado e viu a outra menina – Como ela está? – sussurrou assim que colocou a mão na testa da menina morena.

— Ela está dormindo tranquilamente. – respondeu o pai de Emma, que sorriu ao ver Lola cheirar e dar uma pequena lambida nas mãos da duas meninas.

— A febre também não subiu, se manteve estável. – completou Cora sorrindo.

Regina sorriu – Muito bom. Vamos lá para baixo e deixar as meninas dormirem? – sugeriu. Emma assentou depois de dar um beijo em cada filha, assim como Regina. Pegou o monitor de bebê e todos saíram do quarto. Sem pressa eles foram para a varanda. Sentaram ali e sorriram para ao ver os quatro meninos brincando com os cachorros.

— Quando essas férias acabam? – perguntou Regina se aconchegando mais em sua esposa – Essa criançada tem energia de sobra.

— Oi tias e tio. – cumprimentou Neal subindo as escadas e recebeu acenos em resposta – O Henry está?

Emma olhou para o menino – Achei que vocês estavam juntos treinando...

— Eu não fui treinar hoje, acabei saindo com a minha mãe. – respondeu o filho de David e Mary. Ele agora estava com quase oito anos completos.

— Ele está na sala de tv, vai lá. – respondeu Regina indicando que podia entrar. Ele sorriu e entrou, não muitos minutos depois eles viram Henry, Samuel e Neal correndo na direção da casinha da árvore.

— Garotos, daqui a pouco é hora do jantar. – gritou Emma – Então ao demorem na casinha.

— Tudo bem, mãe! – Henry gritou de volta sem parar de correr. Os meninos que estavam brincando com os cachorros acabaram indo atrás dos três, levando os cachorros atrás.

Regina suspirou – Finalmente um pouco de silêncio. – aproveitou o momento.

Emma soltou uma risada gostosa – Concordo morena.

— Mas a culpa é sua, você que quis muitos filhos. – sorriu e depositou um beijo na bochecha de sua esposa.

Emma tinha um orgulhoso sorriso – E não trocaria isso por nada nesse mundo. – falou então o monitor deu sinal indicando que uma das meninas havia acordado – Eu vou. Acho que está na hora do xarope da minha mini morena. – a loira se levantou, mas não se antes dar um breve beijo nos lábios de sua esposa e entrar.