Stonehenge
Capítulo 1 - Novembro Chuvoso
Lucas ouvia lentamente o barulho da chuva, enquanto estava deitado no chão de seu quarto, pensando na vida, pensando no que iria fazer da vida dele, a música que estava tocando era Let It Be, do famoso quarteto inglês, levantou se e abriu a janela e esticou sua mão, sentindo lentamente as gotas caírem nela, o telefone toca, era o Tavares, seu melhor amigo desde que os dois se conheceram no primário.
- Alô? Lucas?
- Hunf, oi Tavares, bem?
- Estou bem sim, só ta chovendo, odeio dias de chuva... Vamos sair para comer algo?
- Er, ta chovendo?
- Eita, eu tinha esquecido. Á noite eu passo ai então, ok?
- Ok, tenho que desligar!
- Tchau, inútil.
Na mesma hora a mãe do Lucas o chama, e o manda ao mercado para fazer algumas compras, ele chega ao mercado, como o de normal, e de forma brusca topa com uma menina, ao primeiro olhar dele ela parecia normal, mas ele não sabia que aquela menina iria tornar a vida que antes, pacata e monótona, cheia de aventuras. Ele derrubou as coisas no chão ao olhar para ela, tomou um susto, pegou as coisas e foi em direção ao caixa, sem olhar para a menina, até que então ela chega nele e com um empurrão no ombro ela diz:
- Você não tem educação não?
- Não mesmo porque?
- Você deveria tratar as damas com mais respeito sabia, um dia você precisará de mim.
- Jura? Hum, que legal, já acabou? Agora tchau.
- Tchau mesmo, não sei nem porque vim falar com você, pra mim que você tinha algo dentro de si, mas é como todos mal educados por aqui.
Ela sai apressadamente, levando apenas um suco de maracujá, Lucas a acompanha e pergunta:
- Porque você acha que eu sou como todos os outros? Você não me conhece....
- A primeira impressão é a que fica! Dá pra ver nos teus olhos!
- Quer apostar comigo? Sai comigo por uma semana, se depois de uma semana eu não mudar a sua opinião, você não fala mais comigo.
- E o que eu ganho com isso?
- Nada, isso é apenas um desafio.
- Desculpe mas.... eu não gosto de perder. Aposta feita. Meu nome é Mariana, você tem nome?
- Tenho sim, Lucas prazer, diz Lucas, fazendo uma certa cara de sarcasmo. Então, eu tenho que pegar o teu numero né?
- Isso, Mariana anota o seu numero em um pedacinho de papel e dá ele a Lucas, que guarda dentro de sua carteira.
- Não perderei, isso é uma dívida! Eita, tenho que levar as compras da minha mãe! Até mais... Tchau, se esbarro em ti de novo por aí.
E Lucas sai correndo, deixando Mariana com cara de ‘o que deu nele?’
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