Capítulo 1 - O Apocalipse

10:35 am . 19/06

Eu e minhas amigas estavamos saindo da aula de matemática para irmos para o lanche, como sempre, minha amiga Nayara estava arrumando suas coisas e eu e Paulete ficamos esperando-a na sala e jogando papo fora, dois amigos nossos entraram fazendo barulho, eles estavam falando alguma coisa sobre algema, me atrevi e perguntei:

-Mas que merda é essa que vocês estão falando?

-Ah! É de uma algema que a Cecília trouxe.-respondeu Leon.

-Leon estamos sem tempo, a Cecília vai nos matar se não encontrarmos a porra da algema!-disse Fábio em desespero.

-Ta falando dessa algema?-Perguntou Palete com sua voz suave.

-Eh essa algema!-Disseram os meninos aos gritos e correndo para pega-la.

Palete entregou as algemas para eles e nós vimos que eles colocaram as algemas nos braços um do outro, sem entender eu falei

-Mas por que caralhos vocês fizeram isso?!

-Bem, nós fizemos isso para não perder as algemas!-Disseram os dois com um sorriso bobo.

-Nunca vi pessoas mais tontas, como vocês vão tirar?-perguntou Nayara

-Ela é de mentira, não é dificil de tirar. Vocês realmente acharam que iriamos colocar algemas de verdade em nossos braços?-perguntaram os meninos que começaram a rir

-C-claro que não!-respondi ja irritada.

-Vamos logo meninas, se não perderemos nossos míseros 15min de lanche.-disse Nayara.

-Tudo bem!-eu disse a Nayara.

Nós saimos do lugar onde ficavam as salas e os armários e fomos para um lugar onde ficavam as salas de artes, física, ciências, matemática e no segundo andar a biblioteca que era onde lanchavamos. Nos sentamos e eu e Maria estávamos nos preparando para mendigar a comida que Nayara trazia, que variava de nuggets e biscoitos. Eu consegui a comida de Nayara e comecei a olhar para o céu enquanto comia, o céu começou a escurecer de maneira estranha, até que a Laura, a Cecília e Íris apareceram desesperadas junto com o Fábio, o Leon, o Peter, o Ruan e o Breno, eles diziam alguma coisa sobre barulhos estranhos vindo do lado de fora da escola, nós estranhamos e todos nós fomos ver. Quando chegamos lá, vimos que se tratava de algo que nunca vimos antes, e nós ficamos lá, pensando se abriamos os portôes da escola.