Chegamos no local, onde Joseph disse que eles estavam.

Cap. Stewart: - Vamos homens, a posto.

P.O.V Off:

Eu estava com sede, sentindo muita dor; Ambre ainda estava caída, será que ela tinha morrido? Eu estava com medo, não sabia o que poderia acontecer, quando pensava que ele tinha parado eu levava outro soco na barriga, murros no rosto, já estava sangrando. Ele parou, e Mackinder entrou novamente no prédio.

Mackinder: - Olha, garota que mais sabe sobre isso?

John tirou minha amordaça e me deu uma tapa no rosto.

Mackinder: - Fala garota, eu não vou perder todo meu tempo com uma verme que nem você. Fala agora, quem mais sabe dessa história?

Eu continuava em silêncio, sem dizer nada e ele ordenou.

Mackinder: - Não vai falar?

John se afastou e Mackinder veio em minha direção, ele olhou para mim, alisou meus cabelos, meu rosto e bateu forte, pegou meu pescoço e apertou. Eu já estava quase sem ar, quando alguém dá um chute na porta.

Cap. Stewart: - Parado, larga a moça.

O comandante ficou paralisado e disse:

Cap. Stewart: - Mackinder?

Mackinder: - Ora, ora que surpresa, mas um verme, veio participar da festinha?

Cap. Stewart: - Mackinder, o que você está fazendo aqui?

Mackinder: - Uma longa história, mas que pena que você já chegou no final da festa. Matem todos.

John e Dake começaram a atirar, e Mackinder veio em minha direção e disse:

Mackinder: - Então, coisinha insignificante chegou a sua hora de partir para o além.

Ele colou a arma na minha cabeça e puxou o gatilho, na hora lembrei de tudo, parece que passou um filme: Castiel sorrindo, meu pai, minha mãe, os momentos em que eu e Castiel passamos juntos, a casa da praia, as brigas, os arrependimentos, tudo, fechei meus olhos e uma lágrima caiu, eu já estava preparada ou não, mas eu estava ali esperando o tiro final, quando eu escutei uma voz, era Castiel, eu abri meus olhos, Castiel vinha correndo e gritando:

Castiel: - NÃO, CHARLOTE.

Eu olhei para ele correndo em minha direção, Mackinder olhou e apontou a arma, eu entrei em desespero quando do nada Mackinder cai, ele levou um tiro no calcanhar, eu olhei para o lado e Ambre estava viva, foi ela, ela que deu o tiro nele. Castiel chega e diz:

Castiel: - Meu amor, meu amor, o que fizeram com você?! Ambre? Meu Deus.

Castiel não sabia o que fazer; ele começou a me desamarrar, mas eu estava muito cansada, toda ferida, com o rosto sangrando. Eu fiquei sentada, ele foi ajudar Ambre. Os homens do comandante, foram atrás de Dake, John e Debrah que tinham saído correndo; Mackinder estava caído, e o comandante foi atrás deles. Castiel conseguiu colocar Ambre em pé e ela apoio no ombro dele, ela estava conseguindo andar um pouco, pois o tiro pegou na sua perna, Castiel e ela me botaram em pé e foram me arrastando devagar para fora do prédio. Quando estávamos quase saindo, Mackinder grita caído no chão.

Mackinder: - Charlote, você vai me pagar.

Eu olhei para trás, ele pegou a arma que estava caída perto dele e atirou, o tiro era para mim, mas Castiel se jogou na frente. Quando eu olhei, Castiel se virou, olhou para mim e caiu no chão, Ambre se desesperou e eu entrei em choque, o tiro pegou na barriga dele. Ambre com a perna ferida correu para fora do prédio, ela conseguiu chamar os paramédicos que estavam lá fora junto com mais pessoas da polícia, eles correram e conseguiram socorrer Castiel, eu estava chorando e gritando.

Charlote: - Castiel, meu amor, me responde, por favor, Castiel.

Outros paramédicos vieram socorrer Ambre e eu, Castiel foi direto para o hospital juntamente comigo e Ambre, eu estava desconsolada, traumatizada, cheia de feridas, triste e aterrorizada em ver aquelas cenas, em descobrir que o melhor amigo do meu pai foi o assassino dele e o pior de tudo saber que Castiel levou um tiro para me salvar. Tínhamos acabado de chegar no hospital, Castiel entrou direto na sala de operação, eu estava muito preocupada, eu entrei na sala de sutura, pois eu tinha levado um corte profundo no braço e no rosto, eu estava parecendo uma múmia toda enfaixada; Ambre estava numa sala de cirurgia também para retirar a bala, que estava na perna dela. Eu estou esperando o remédio que o médico me deu fazer efeito quando eu escuto a voz da minha mãe gritando pelos corredores.

Francine: - Onde está minha filha?

Ela corre pelos corredores até que ela me acha.

Francine: - Filha? Filha, tudo bem com você.

Ela me abraça forte eu reclamo de dor.

Charlote: - Estou bem, mãe, eu estou bem.

Francine: - Charlote, eu disse a você que esquecesse essa história, olha o que aconteceu com você, olha seu estado filha. Cadê Castiel?

Eu abaixei a cabeça e disse a ela:

Charlote: - Mãe... Ele...

Francine: - Vá minha filha diga logo, eu já estou ficando angustiada.

Charlote: - Mãe, ele levou um tiro por mim.

Ela me olhou, ficou paralisada, sentou na poltrona que tinha e disse:

Francine: - Como? Castiel levou um tiro? Não filha, por favor não brinca com isso não.

Charlote: - É sério mãe.

Francine: - Meu Deu filha, onde ele está?

Charlote: - Ele está na sala de cirurgia.

Minha mãe ficou em choque, preocupada, sem reação. Quando ela estava tentando raciocinar o que tinha acontecido, os pais de Castiel chegaram.

Helena: - Cadê meu filho? Eu quero meu filho.

Benjamim: - Calma, ele deve estar bem.

Helena: - Foi essa garota, eu disse que ela não fazia bem para o meu filho.

Benjamim: - Helena, estamos num hospital, por favor mais respeito.

Helena: - Respeito? Essa garota merece meu respeito? Ela quase matou meu filho.

Francine: - A senhora já passou dos limites, eu não estou em sua casa por que eu quis não, seu filho que é uma pessoa muito boa, que deixou ficarmos lá, mas por mim, ficar numa casa com uma mulher arrogante que nem a senhora eu não ficava não. E a senhora respeite minha filha, seu filho demostro que ama tanto ela, que levou um tiro por ela.

Helena: - Vocês são um bando de pobres que invadiram minha casa, para me atormentar e por causa dessa insignificante meu filho está nesse estado.

Benjamim: - Já chega Helena, estamos num hospital, eu estou farto de você ser assim: arrogante, fria, preconceituosa, eu estou farto de ter que aguentar essas suas reclamações, eu estou cheio.

Seu Benjamim foi embora, deixando a mãe de Castiel falando sozinha, ela ficou parada com a cabeça baixa, sem dizer nada; ela sentou na poltrona, colocou as mãos no rosto e começou a chorar, minha mãe saiu da sala e eu fiquei sozinha com ela, cheguei perto dela e ela olhou para mim.

Charlote: - Senhora Helena, sei que a senhora não gosta de mim, mas eu não tenho raiva ou algum tipo de rancor pela senhora, sei que a senhora sendo mãe quer o melhor para o seu filho, e sei que ver uma pessoa de classe muito inferior que a sua podia afetar o seu filho, mas eu quero que a senhora saiba que eu o amo muito, e ele me ver não pela minha classe social, mas pelo que eu sou de verdade, eu não queria de hipótese alguma machuca-lo, eu me culpo muito pelo que aconteceu com ele, não foi minha intenção machuca-lo.

Ela olhou para mim, colocou sua mão esquerda em meu rosto, acariciou e disse:

Helena: - Desculpe-me por tudo que eu lhe falei, por tudo que disse, eu queria tanto o bem do meu filho, mas o melhor bem dele é você. Você é uma pessoa bem educada, e nada do que eu pensava de você era verdade, perdoe-me.

Ela me abraçou e começou a chorar.

Charlote: - Não precisa pedir perdão, a senhora fez o que achava melhor e não chore eu entendo a senhora.

Quando estávamos abraçadas o senhor Benjamim viu, ele ficou na porta olhou, acenou e se retirou.