Depois da minha mãe ter cortado o assunto que eu basicamente nunca tinha me questionado o porquê, fiquei muito curiosa em tentar desvendar por que mataram o meu pai, a primeira coisa que eu irei fazer quando minha mãe voltar é tentar tirar alguma coisa dela. Depois que ela desligou o celular fiquei esperando Castiel sair da sala de aula, quando ele saiu veio em minha direção.

Castiel: - Por que você não me esperou para vir para escola?

Charlote: - Resolvi sair mais cedo, eu estava muito ansiosa precisava chegar cedo.

Castiel: - Você esqueceu que seu ex e a Debrah devem estar fazendo um complô para tentar pegar você.

Charlote: - Como você sabe que eles estão tentando me pegar? Você não tem medo deles e já não tentou imaginar se eles também não estão atrás de você? Castiel isso já está ficando chato, eu sei que você quer me proteger mas assim também não.

Castiel: - Olha tá bom Charlote, eu não quero discutir sobre isso não. Você faz o que você bem entender eu não vou tocar mais nesse assunto.

Charlote: - Desculpa não queria deixar você assim, muito obrigada por você se preocupar comigo.

Castiel virou um pouco o rosto eu sei que ele está chateado, eu toquei no rosto dele e virei ele para olhar para mim e dei um beijo, na mesma hora ele sorriu e disse:

Castiel: - Eu não gosto de discuti com você é só por proteção.

Charlote: - Eu sei meu amor, relaxa mas você também tem que se preocupar com você.

Castiel: - Eu sei, eu sei. Eu percebi que você estava meio pensativa, aconteceu alguma coisa?

Charlote: - Eu estava pensando na pergunta que Íris tinha me feito sobre o meu pai e com isso eu pensei numa coisa que nunca me veio pela cabeça, quem foi que matou o meu pai, só se sabe que ele foi assassinado com um tiro no peito e a investigação disse que foi uma bala perdida, mas eu não acredito nisso.

Castiel: - E você veio se ligar nisso agora?

Charlote: - Eu falei com minha mãe sobre isso e ela cortou o assunto e desligou.

Castiel: - Acho que você não deveria estar investigando isso, se ela não quis ti dizer é por que ela não quis ti dizer e acabou esquece essa história.

Charlote: - Mais é meu pai, eu quero saber o porquê.

Castiel: - Não meche com fogo Charlote, por favor.

Charlote: - Tá bom.

Castiel (Sorrindo): - E nossa viagem você vai? Ou não? É para nós irmos agora arrumar as coisas.

Charlote: - Hoje? Eu pensava que iriamos amanhã.

Castiel: - Hoje é sexta é bom irmos antes para aproveitarmos o máximo não acha?

Charlote: - Está bem, então eu vou indo arrumar minhas coisas.

Me despedir dele e segui para casa para arrumar minhas coisas, mas o que não sai da minha cabeça é esse assunto do meu pai, eu sou estou esperando minha mãe voltar de viagem para podermos conversamos. Cheguei em casa peguei algumas coisas que estavam faltando pois o resto estava na casa de Íris e esperei Castiel, 16:30 ele chega para irmos para a casa de praia da família dele.

Castiel: - Pronta?!

Charlote: - Sim, voltamos quando?

Castiel: - Provavelmente no domingo à tarde.

Seguimos pela estrada principal, mais ou menos 1 hora e meia de viagem, chegamos era 17:35 era uma casa com um portão enorme e muros altos, ao abrir o portão dava para ver o mar ao lado direito pois era um lugar alto, tinha uma piscina mas a casa não era uma “mansão” era confortável, nem tão pequena e também nem tão grande. Castiel colocou as minhas coisa num quarto grande que tinha uma cama de casal, cortinas brancas lindas com a vista de frente para o mar, as cobertas da cama tinha cheiro de rosas e muito macias.

Castiel: - Gostou?

Charlote: - Que quarto lindo, que vista linda.

Castiel: - Eu sabia que você iria gostar. Agora eu gostaria que você fosse tomar um banho pois iremos sair, quero te levar pra jantar.

Charlote: - Nossa, está bem. Daqui a 30 minutos eu vou estar pronta!

Castiel: - 30 minutos?

Charlote: - Tem roupas, cabelo, maquiagem essas coisas...

Castiel (sorrindo): - Está bem né.

Castiel saiu do quarto e eu fui tomar banho, a água bem quentinha, sair do banheiro e coloquei um vestido lápis azul escuro com um salto bege, prendi o cabelo com um coque, fiz uma maquiagem discreta e ele entrou no quarto.

Castiel: - Você está pronta?

Charlote: - Estou sim.

Castiel: - Nossa você está muito linda.

Charlote (sem graça): - Obrigada.

Castiel: - Vamos?!

Charlote: - Sim, vamos.

Quando eu sair do quarto não tinha percebido que havia empregados circulando pela casa, quando chegamos eu não tinha visto nenhum. Seguimos para o carro o jardim se parecia muito com o da casa de Castiel, cheio de luzes e ainda tinha uma trilha de pedras que levava ao portão, chegamos no carro e fomos até o lugar que Castiel escolheu, não demorou muito para chegarmos no restaurante, era um lugar simples mas elegante ao mesmo tempo, chegou um homem bem vestido de terno falar conosco na entrada do restaurante e nos levou para a mesa.

Castiel: - Meus pais me traziam aqui quando eu era pequeno, não era assim como é hoje era mais simples, hoje está mais moderno e mais elegante.

Charlote: - O que você costumava comer aqui?

Castiel: - Eu não tinha nada de elegante, eles pediam lagosta essas coisas eu preferia pizza mesmo kk.

Charlote: - Então vamos comer pizza.

Castiel pediu uma pizza portuguesa, comemos, conversamos, rimos e fomos embora, andamos pelas ruas olhando a noite linda, tinha uma apresentação de dança típica na rua, olhamos e dançamos juntos, ele comprou-me um algodão doce já que estava tendo festividades na cidade, havia muitas crianças correndo pelas ruas. Depois de muitas voltas andando voltamos para a casa de praia, eu estava cansada entrei no quarto acendi a luz coloquei os sapatos no chão, e ele ficou encostado na porta.

Charlote (sorrindo): - O que foi?

Castiel: - Nada só estava pensando em como eu pude me apaixonar por uma garota tão linda como você.

Charlote: - Ah para kk, também não sei como fui me apaixonar por um garoto tão grosso e feio como você.

Castiel: - Ah agora eu sou feio?

Castiel fechou a porta e foi se aproximando devagar olhando para os meus lábios e eu para os dele, ele colocou a mão no meu pescoço e outra na minha cintura e me beijou, os beijos foram se multiplicando e se tornando cada vez mais profundos, roupas começaram a cair ao chão, sentimentos mais fortes foram tomando-me, choques de arrepios foram ficando mais fortes, os toques, os passares de mãos, um desejo forte, prazeres intensos das duas partes, deitamo-nos e o prazer tomou-nos conta e adormecemos.