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Legião Urbana (Eduardo e Mônica) - Hermione X Fred


Hermione se levantou com o som do despertador irrompendo em seus ouvidos e virou de lado pedindo só “mais cinco minutos”, todos sabemos que não são só mais cinco minutos, mentiras que dizemos a nós mesmos quando temos de acordar cedo. E ela nem queria levantar-se as seis da manhã, mas Gina insistiu que fossem para Hogsmeade logo cedo.

Ela não entendia a obsessão que a ruiva tinha em comprar um vestido para o baile, qualquer um que a amiga usasse iria ficar maravilhoso nela. Mione nunca foi de comprar vestidos e não tinha muita paciência quando o assunto era ficar horas experimento uma peça, que para ela e somente na sua imaginação, tinha sempre o mesmo caimento.

Friedrich Weasley, vulgo, Fred Weasley, estava num canto qualquer do bairro bruxo bebendo o quinto copo de uísque de fogo. Angelina não fora a namorada que ele pensou que fosse e terminou com ele de um jeito não muito agradável, berrar para todos ouvirem, não é o que se chama de uma conversa civilizada nem privada.

Piadas infames eram feitas na frente e nas costas do garoto, a única saída que tinha achado para esquecer esse acontecimento foi beber até o amanhecer, nada saudável e ele sabia disso, mas não se importava muito no momento.

Enquanto ele cambaleava pelas estreitas ruas de Hogsmeade, uma certa morena de cabelos cheios andava saltitante pelas calçadas. Se perguntassem, não saberia dizer o porquê dessa atitude, talvez só estivesse animada com a Copa Mundial de Quadribol, ou estivesse feliz porquê certo ruivo tinha terminado o namoro.

Mione esbarrou em Fred que apenas a olhou e ela soube que não estava bem, pouco depois por causa da tontura se sentou no banco mais próximo e ela ao seu lado, dando apoio moral, já que não sabia o que fazer quando alguém ficava naquele estado e aparatar para A Toca estava fora de cogitação, porque 1) ela não sabia como aparatar e ele não estava em condições de conduzir e 2) aparatar dá um pouco de enjoo, o que não ia dar um bom resultado.

— Fred, Hermione. Festa em casa hoje à noite e não aceito não como resposta. Gina, George, Ron e Harry também estão convidados, avisem eles por mim. – Lino apareceu os assustando e os obrigando a ir em sua festa.

— Mas, Lino, eu nem sei... – Hermione falava quando foi interrompida.

— Granger, Granger eu disse que não aceitava não como resposta e os meninos sabem onde eu moro, espero vocês as 20:00 em ponto e nada de atrasar, se não vou até A Toca só para arrastá-los. – Jordan os ameaçou com um tom de brincadeira.

— Sabe Mione, você está linda hoje, quer dizer mais do que o normal. – Fred falou olhando nos fundos dos olhos castanhos da morena.

— Obrigada. – enrubesceu com o comentário.

Claro que aquele comentário mexeu com ela, afinal ela vinha gostando do meu irmão de seu melhor amigo desde o início daquelas férias, sabia que uma hora ou outra não poderia mais esconder isso dele. Tentou conter a felicidade, porque talvez fosse só a bebida falando.

Ao voltarem para casa acompanhados de Gina anunciaram o convite/a ameaça de Lino Jordan sobre a festa. Os meninos se empolgaram, exceto Fred que nesse momento, já estava dormindo no sofá, devido ao cansaço e a bebida, Hermione sabia que ele teria uma ressaca daquelas quando acordasse.

Gina insistiu para escolher a roupa da amiga e apesar de Mione ter levado consigo alguns vestidos e algumas saias, sabia que a ruiva iria mexer no comprimento deles, de uma maneira que deixasse a mostra mais do pretendia mostrar de suas pernas.

Os meninos optaram por uma camisa social, calça jeans e um sapa tênis, sapato esse que Harry os havia apresentado e disse que iria combinar com qualquer ocasião. Já as meninas demoraram um pouco mais para se aprontarem, porque certa ruiva decidiu que seria uma ótima ideia fazer Hermione de cobaia e fazê-la experimentar três conjuntos diferentes.

Mione acabou cedendo aos pedidos da amiga e usou uma saia florida com uma regata preta, para completar pegou uma jaqueta preta e uma sapatilha da mesma cor, porém a amiga insistiu para que usasse um sapato de salto alto. Gina usava um vestido verde musgo que parava na altura do joelho e sapatos de salto alto pretos, seus cabelos estavam presos em uma trança escama de peixe. Os cabelos de Hermione estavam soltos.

Assim que chegaram no local da festa, Lino abriu a porta segurando um copo de bebida e falando de forma levemente alterada, a noite seria longa, muito longa na visão de Hermione. Quando entrou na casa, percebeu que a maior parte dos objetos eram trouxas e reconheceu uma música do CD de sua banda trouxa favorita.

Fred já devia estar em seu terceiro copo de vodca, porém alguém deveria avisar a ele de que bebidas trouxas causam efeitos bem diferentes das bebidas bruxas, George olhava o irmão e ria enquanto dançava com uma garota que acabara de conhecer.

— Olá, me chamo Alice. E você? – a menina de cabelos azuis se apresentou para o Fred.

— Então eu devo estar no País das Maravilhas, porque você é maravilhosa demais para ser verdade. – Mione que chegava perto o olhou com certa reprovação e o ruivo engoliu em seco. — Me chamo Fred.

— Você é muito bonito sabia? Já pensou em posar para a Calvin Klein? – Fred negou. — E para a Lupo? – negou novamente. — Você daria um ótimo modelo. – Alice continuou insistindo na ideia.

— Friedrich Weasley! – Hermione falou alto ao chegar perto do amigo. — O que eu disse sobre beber hoje? – ralou com ele.

— Você é a baixinha? – Alice indagou olhando fixamente para a menina e tinha em sua voz um tom descrente. E antes que Hermione pudesse responder qualquer coisa, Fred disse.

— Hermione Granger é o nome dela e é a garota mais brilhante do colégio e a mais bonita também. Desculpe morena, eu sei que pediu para não beber mais. Acho que deveria conversar com alguém sobre o que aconteceu.

— Mione! – Alice a abraçou, claro! Afinal eram amigas desde infância — Quanto tempo amiga! — Hermione a abraçou de volta.

— Demais, por onde tem andado? Tentei falar com você mais de mil vezes. – Mione bronqueia a amiga.

— Ah, Granger. Você não mudou nada! – Mione soca seu braço de leve. — A não ser pelo fato de ter ficado mais gata e mais inteligente, suponho. Temos tanto o que conversar!

— Temos mesmo, você também não mudou nada, a não ser pelo fato de finalmente ter pintado o cabelo de azul. – quando iam se sentar no sofá, ouviram o barulho de algo caiando.

Ao se virarem viram um ruivo estirado no chão que não parava de rir, Granger podia ter visto que ele até estava um pouco alterado, porém rir de si mesmo é a cara dos gêmeos, duvidava que qualquer bebida substituiria essa alegria que eles tinham. Era tão verdadeira, tão pura.

Ergueu sua mão e ajudou o amigo a se levantar, Alice ria sem parar, talvez os trouxas não estivessem acostumados com pessoas que riem de si mesmas ao caírem, mas o fato é que eles não estavam acostumados com a família Weasley.

Jurava que sua amiga estava rindo de Fred, mas na verdade estava rindo de Gina, que olhava o controle da televisão com certa curiosidade, claro ela nunca tinha visto algo parecido! Harry estava ao seu lado e a ensinava a usar o aparelho. E ligou a TV bem a tempo de Fred, George e Ron entrarem na sala para ficaram pasmados junto de sua irmã.

— Harry, como é o nome disso mesmo? – Gina indagou olhando em seus. — Tevelisão?

— Televisão, Gina. – Potter era calmo, porém todos sabiam que ele tinha um interesse a mais em ajudar a irmã mais nova de seu amigo.

— Ela me lembra a Ariel. – Lice sussurrou ao pé do ouvido de Granger. — Tão bonita, cabelos ruivos vivos e tão inocente.

Hermione segurou o riso ao máximo, sim era muito bonita e seus cabelos eram de um ruivo brilhante, porém algo que ela não era, era ser inocente. Ginevra Weasley conseguia levar todos a loucura com apenas um olhar diferente.

Harry se virou bem a tempo de ver uma cabeleira ruiva se encaminhando para a mesa de bebidas e cutucou Hermione de leve e discretamente, alguém tinha que ficar de olho nele e Potter já estava ocupado demais cuidando dos outros três. Lá se vai Hermione novamente ao encontro do ruivo que adora causar em qualquer lugar que vai.

— Sabe, eu poderia ficar aqui até amanhã. – Fred disse com a voz embriagada e Hermione riu da tentativa falha do amigo de impressioná-la. — Já é quase duas, mamãe vai nos matar.

E com essa frase, os dois foram buscar o resto do grupo e foram ao quarto de Lino, fecharam a porta e certificaram-se de que não havia mais ninguém ali e então um por um entraram na lareira, pegaram o pó de flu e foram para casa.

Hermione foi a penúltima a ir, queria ter a certeza de que Fred iria chegar em segurança, só Merlin sabe do que ele seria capaz de fazer enquanto estivesse bêbado. E se o expusessem do mundo mágico? A garota tinha calafrios só de pensar nisso. Não demorou muito até que avistara uma cabelereira ruiva seguida por risos descontrolados.

— Essa foi uma festa estranha com gente bem esquisita, não acha? – o gêmeo piscou para ela e subiu ao seu quarto.

Quando acordaram no dia seguinte, Fred estava com uma olheira profunda e as mãos na cabeça, ressaca. Todos pensaram, porém ninguém disse. George fazia barulhos na orelha do irmão, Ron o provocava, Gina perguntava se ele tinha certeza de que não queria passar um corretivo nos olhos e Hermione tinha em seu rosto um olhar de quem está repreendendo uma criança que fez algo errado, mas ao mesmo tempo se divertia com os sinais que ele fazia ao ouvir barulho do irmão, a voz do Ron ou a palavra “corretivo” vindo da ruiva.

George viu o modo como Mione olhava para seu irmão e resolveu sair de perto, quando ela começasse a dar sermões nele, o outro gêmeo não gostaria de estar perto. E quase como se fosse uma conexão de irmãos, os outros dois também saíram do local os deixando sozinhos.

— Viu Fred. Eu disse para você não beber, mas você não ouve ninguém. Às vezes o que faz é muito inconsequente, sabia? E pior, você pode dizer coisas das quais nem se lembra depois e isso pode ferir os outros. – disse essa última parte com uma raiva que nem ela sabia que tinha.

— Hermione, querida Hermione, você está falando com Fred Weasley. Eu sei o que estava fazendo e acredite em mim quando digo que você está ficando mais linda a cada dia e acredite também quando falo que estou começando a reparar de um outro modo na melhor amiga do meu irmão. – falou a abraçando e a morena cedeu ao seu carinho e posou a cabeça nos ombros do mais velho.

— Só não faça mais isso, eu fiquei preocupada. – respondeu olhando no fundo daqueles olhos marrons esverdeados e por um momento pensou em como seria ter aqueles lábios nos seus.

— Estava pensando em irmos à algum lugar hoje, só eu e você, precisamos conversar. – Fred chegava cada vez mais perto. — Que tal um lugar que possamos chegar de vassoura? – Hermione estremeceu só de ouvir a palavra “vassoura”, achava que iria morrer se subisse em uma com o ruivo.

— Acho que não, obrigada. Podemos ir a uma biblioteca. – os olhos dela brilhavam apenas com a ideia e o nariz dele se contorcia.

— Melhor não, vamos nos encontrar nos jardins de casa mesmo. Melhor que façamos isso a noite. – Fred propôs e não pode acreditar quando viu a amiga assentindo sem pestanejar.

Naquela mesma noite decidiram se encontrar na entrada de casa e sair juntos, George não perguntou ao irmão onde iria, Gina por outro lado, começou a suspeitar desde que vira que Hermione ainda não havia se arrumado e fingir dormir foi uma ótima tática para ver a morena sair de fininho do quarto. Iria pedir uma explicação na manhã seguinte, isso no dia seguinte estava com sono e dormiu rapidamente.

— Você sabe que é meu penúltimo ano em Hogwarts e você é ótima nas matérias mesmo naquelas que não são as do quarto ano, poderia me ajudar? – disse com um pouco de vergonha, mas sem perder o sorriso brincalhão em seus lábios.

— Hum... – fingiu pensar. — Posso. – deu-se por vencida, fazer suspense não era seu forte.

— Obrigado, obrigado e obrigado. Acabou de salvar a vida de um amigo, que Merlin te pague em dobro. – exagerava e a girava no ar enquanto a abraçava, tudo o que Mione conseguia fazer era rir.

Alguns meses se passaram desde o dia em que Hermione havia prometido ajudar o amigo com as matérias escolares, mas era mais difícil do que imaginava. Ele só importava com três coisas jogar quadribol, detonar a escola e desenvolver os logros que venderiam na Geminialidades Weasley.

Eles reconheciam o pedido silencioso de se verem de longe, a maioria das vezes era Fred quem pedia, mas naquele dia fora diferente. Hermione lançou um olhar na hora do café que fez com que o ruivo ficasse disperso durante o resto da manhã tentando adivinhar o que ela tanto queria com ele.

— Pode falar, não aguenta mais ficar longe desse corpo lindo, não é mesmo? Eu não te culpo, também gostaria de ficar perto de mim. – Fred indica o corpo com as mãos e dois riem.

— Fala sério, mereço... – suspira enquanto para de rir. – Mas agora é sério, eu e você sabemos que andamos nos encontrando mais do que deveríamos, não que eu não goste disso, mas é que na maioria das vezes nem estudamos. Geralmente você me leva para alguma aventura e me abraça. No dia seguinte age como se nada tivesse acontecido, preciso que seja sincero comigo. Por que faz isso? – é possível notar quase um desespero em sua voz.

— Querida Hermione, como se você não soubesse que eu gosto de passar meus dias e minhas noites ao seu lado. Seja pregando uma peça no Pirraça ou deitado na grama dos jardins olhando o céu como fazemos agora. Eu finjo que nada aconteceu, porque não sei como se sentira ao andar abraçada comigo pelos corredores de Hogwarts e isso dói. Porque eu gosto de você e adoraria andar abraçado a você, de mãos dados e te beijando pelos corredores. – foi se aproximando dela.

Com calma, encostou seus lábios nos dela e mesmo sabendo que era algo novo para a morena, sabia que iria se surpreender. Ela pediu a passagem das línguas e por um momento ele duvidou que ela nunca beijado ninguém antes. O ruivo passava as mãos por suas costas e a garota o trazia mais para perto puxando sua nuca. Depois que o ar lhes fez falta, voltaram a olhar o céu, mas dessa vez de mãos dadas e mesmo que silenciosamente sabiam que no dia seguinte já poderiam andar de mãos dadas pelo colégio.

Quando a lua estava no alto, o que indicava meia-noite, resolveram voltar ao castelo. Fred entrou sorridente no quarto, porém mesmo que alguém o houvesse visto não estranharia, ele sempre estava sorrindo.

Hermione por outro lado, teve de dar explicações para a amiga que ela sem querer acordou. Beijar Fred com certeza mexia com sua cabeça, não viu o malão a sua frente e caiu batendo o corpo na madeira da cama acordando a ruiva.

— Onde estava até agora? – lhe lançou um olhar que só ela sabia fazer quando queria que alguém dissesse a verdade e Hermione não pôde deixar de notar um sorriso malicioso que se formava no rosto da amiga.

— Nos jardins. – sorriu apenas com a lembrança. — Estava ajudando Fred a estudar. – sentiu suas bochechas queimaram.

— Anatomia? – arqueou as sobrancelhas e riu provocando a amiga, sabia o quão a morena ficava irritada quando insinuava que ela tinha um caso com um dos gêmeos.

— Se é assim que você chama um beijo, então sim. – seu sorriso agora estava largo e sabia que teria dor no rosto de tanto sorrir.

— Você beijou o Fr... – gritava a plenos pulmões quando a morena tampou sua boca.

— Fala baixo Gina, sim eu beijei o Fred. Agora fique quieta antes que a sonserina ouça seus gritos nas masmorras.

O dia seguinte e os anos seguintes foram um tanto quanto conturbados para o casal, primeiro teve Víktor Krum que, aparentemente, não sabia receber um não como resposta e ficou em choque quando os dois entraram de mãos dadas no Salão Principal.

Em seguida foi a vez de Ron cismar com eles, ciúmes bobo só pelo fato de sua amiga estar saindo com seu irmão. Logo em seguida veio a cara de sapo, quer dizer, Dolores Umbridge e ele foi expulso de Hogwarts.

Todos sabiam que uma hora ou outra aquilo iria acontecer, o sexto ano foi relativamente tranquilo, porém com a loja a todo vapor e a chegada de Voldemort, os encontros entre os dois ficavam cada vez mais difíceis.

Por isso brigavam diversas vezes e já pensaram em dar um tempo muitas vezes, mas era só se olharem e se beijarem que a vontade ia embora. Eles se completavam, estava tão nítido quanto os fogos de artifício que os meninos soltaram no ano anterior para dar uma lição na mulher que só vestia rosa.

As coisas ficaram um pouco mais complicadas quando Hermione teve que sair em busca de horcruxes perdidas, ótimo jeito de terminar o sétimo ano. Escapando de um bruxo das trevas e buscando três objetos que eles nem sabiam o que podia ser.

Quando retornaram a batalha final ocorreu, houveram muitas mortes e todos ficaram arrasados. Hermione não se conteve em ficar feliz ao ver que Fred estava vivo e bem, ela só o reencontrou depois que Voldemort fora derrotado.

Hermione pulou em seus braços e enlaçou as pernas na cintura dele, enquanto ele a segurava pelas coxas com uma mão e a outra colocava em sua nuca. A morena começou a beijá-lo com vontade, mordendo e puxando levemente o lábio inferior, parava para beijar o lóbulo da orelha dele e o pescoço, sabia que deixaria uma marca ali. O ruivo devolvia todas as carícias enquanto beijava o pescoço da namorada e apertava levemente sua coxa, ele sabia o ponto fraco da morena. Se pudessem ficariam assim para sempre, com as línguas travando uma batalha pacífica em suas bocas e os corpos unidos como se fossem um só.

Mas o ar se fez necessário e o grito de uma certa ruiva fez com que eles se separassem, se afastassem um pouco, ambos vermelhos, para então voltarem a se beijar. Tinham ficado tempo demais afastados e achavam que nunca poderiam compensar esse tempo, estavam enganados.

Uns dois anos atrás, resolveram irem morar juntos, porque já estavam com 25 ano e 27 anos e Hermione descobriu que estava grávida. Tiveram uma menina chamada Rose e dois anos depois um menino, que deram o nome de Hugo. Toda a família Weasley estava pensando em ir viajar à Brasília, capital de um país chamado Brasil, porém eles não foram.

Castigo que Hermione havia dado a Hugo por ter pego oito detenções em um ano e ter parado de se esforçar nas aulas, ela sabia que ele seguiria o caminho do pai, isso estava claro desde o dia que ele nascera. Porém ele sabia que não poderia ser pego e que teria que continuar se dedicando às aulas.

Gina mandava diversas cartas a eles dizendo o quão incrível a viagem estava sendo e que sentiam falta deles, ela disse também que George só sabia falar no Fred e no que eles poderiam fazer caso os dois estivessem juntos. A irmã Weasley disse que a amizade delas dava saudades no verão, mas que entendia os métodos de tortura e a ditadura impostas pela amiga.

Tudo o que Hermione podia fazer ao ler algo assim era rir e agradecer pela família que ela tinha e pelos amigos que ela conquistou durante aqueles anos. E tinha que concordar com Gina, a amizade delas dava saudades no verão, porque não poderia conversar com outra pessoa sobre os corpinhos sarados que viam nessa época do ano. Olhar não arranca pedaços.

E então ao olhar para Fred cozinhando um bolo de cenoura com a ajuda de seus filhos, Hermione começa a pensar se existe razão nas coisas feitas pelo coração e depois de pensar muito e ponderar sobre o assunto, só fica com mais dúvidas e faz sua pergunta final antes de se juntar à família na cozinha. E quem irá dizer que não existe razão?