Oh,my little.

No dia seguinte acordei com o barulho do chuveiro e Frank estava tomando banho. Fui até lá e com os vidros embaçados,Frank não me percebeu. Lavei o rosto e Frank cantarolava qualquer coisa imperceptível pelas gracinhas que ele fazia com a voz. Como eu também iria tomar banho me juntei a ele.

- E então,você iria ficar aí por mais meia hora se eu não acordasse,não é? - ri.
- Eu já estava saindo,mas se você quiser companhia... - riu e me abraçou - Pronta para ir ao médico?
- Você sabe que não é necessário,Frankie.
- Claro que é! E se você estiver em estado de paixonite pelo Bob?
- Essa história de novo? - ri - Não,estou em estado de paixonite por você,aceita isso?
- Claro que sim! - riu e me beijou.

Nos arrumamos,avisamos para Winter e Gerard que sairíamos e se Arthur ligasse nos avisasse depois.
Arthur estava morando com Edward há uns três anos,compramos um apartamento para os dois. Mesmo que contra a escola inteira e a diretora,os dois insistiam e andar de mãos dadas e se meterem em brigas para se defenderem de algumas garotas.

[ Arthur POV ]
Oh Deus,Edward é lindo até dormindo e eu sou um idiota que fica olhando seu namorado dormir até tarde todos os dias. Por que eu sempre tenho que acordar mais cedo só para poder olhar para ele?

- Arthur,Arthur,você e sua mania de ficar me olhando! - Edward riu e abriu os olhos vagarosamente - Não cansa,meu pequeno?
- Claro que não,Ed! - riu - Você sabe muito bem que não.
- Hum,sei. - Edward se sentou na cama me olhou - O que você tanto conversou com seu pai ontem?
- Coisas intimas,qual é? - ri - Mentira,ele só queria saber,ãhn...quantas vezes a gente transa por semana.
- Mesmo? - Edward disse animadamente surpreso - E o que você disse? Disse que são muitas vezes?
- Ed! - ri envergonhado,provavelmente corando de tanta vergonha - Eu disse que ainda não aconteceu nada entre nós dois.
- E o que ele disse?
- Que era impossível,que nós já moramos juntos há três anos e...
- E que o culpado sou eu?
- E quem disse que o culpado é você?
- Quem sempre tem medo de estragar tudo e sempre acaba com o clima? Edward,Edward,sempre eu!
- Você sabe que não é verdade. - abracei Edward e disse qualquer coisa reconfortante no ouvido do mesmo - Você sabe que é porque a gente não teve a hora certa ainda,só isso. - selei nossos lábios com um beijo que a cada toque se intensificava mais.
- Arth,Arth,eu estou quase morrendo sem ar. - Ed se separou uns centímetros de mim e riu - Você tem bastante hormônios para um garoto do seu tamanho,certo? - Edward se levantou.
- Eu só sou pequeno aparentemente,Edward. - me levantei segui até o banheiro - Você nunca viu a minha parte grande.
- Oh,ok senhor 30 cm,vá tomar banho logo.
[Arthur POV Off]

[Edward POV]
Com certeza isso de 30 cm não é completamente errado. Arthur é incrivelmente delicioso e mesmo sem fazermos nada é incrível como ele me satisfaz.
Agora ele está tomando banho e eu posso entrar naquele banheiro e finalmente o fazer meu,o meu Arthur. Não quero mais as garotas e garotos olhando para ele,quero esconder ele só para mim,em um pequeno pote se for preciso,mas quero ele só pra mim.

- Ed? - Arthur gritou do banheiro.
- O que houve? - corri até a porta entreaberta do banheiro.
- Onde está o sabonete? - riu.
- Você nunca acha nada,não é mesmo? - riu - Está em cima do armário,Arth.
- Mas é alto,eu não alcanço,e não me culpe por ser pequeno! - riu.
- Por que eu culparia você,Arthur?
- Por eu pedir que você pegue para mim.
- Oh tudo bem,coloque a toalha e eu já entro.
- Não,Ed,você não entendeu. Eu cansei de esperar mais e mais um dia.Chega! Você não precisa mais ter medo de sei lá o que,já chega,você está ao meu lado desde que nasci e ainda temos que ter vergonha um do outro? E todas às noites que passamos falando coisas indecentes um para o outro? Todas as vezes que você corria para o banheiro e ficava trancado por horas? - Arthur abriu totalmente a porta do banheiro,me deixando observar seu corpo nu. Ele era bonito de todos os modos,bonito no modo que me olhava naquela hora e a cada centímetro seu - Ed,eu te amo,não quero mais esse amor bobo,de criança.
- Você sabe muito bem que eu também não quero e não faz ideia de quantos filmes pornôs eu já assisti pensando \"Wow,como o Arth seria bom fazendo isso!\" ou então \"Como eu queria meu Arth pra mim desse modo\'\' ,mas é diferente,nos filmes eles podem gravar e editar,podem fazer de novo se não ficar bom,podem apagar tudo e voltar do começo,eu não posso fazer nada disso se eu fizer alguma besteira. E nos filmes eles não mostram sentimentos,e eu fico completamente idiota ao seu lado,imagino a minha cara cada vez que acordo e a primeira coisa que vejo são seus lindos olhos verdes!
- E você acha que eu não gosto de tudo isso? - Arthur se aproximou de mim e disse baixo no meu ouvido - Eu amo você do jeito que você é,meu amor.

Eu já estava entregue a ele mesmo sem querer. Olhar para ele me fazia perder o controle,me fazia parar de pensar se eu devia ou não,mas eu queria que fosse tão bom pra ele quanto pra mim e a certeza de que eu não seria bom era maior do que a minha vontade. Arthur já havia se insinuado outras vezes,na verdade muitas,mas nunca à esse ponto.
Ele estava totalmente molhado,o que me deixou na mesma condição a partir do abraço caloroso que eu estava recebendo.

- Arth,me desculpe. - o apertei em meus braços e acariciei seus cabelos molhados.
- Hey,você não tem que me pedir desculpas,bobinho. - riu e me fitou - Sabe o quanto eu te amo?
- Acho que muito. - ri e colei meus lábios aos de Arthur que abriu a minha camiseta - Acho que um almoço pode esperar.
- Vai entrar no meu jogo,Way? - Arthur riu e terminou de arrancar a minha camiseta.
- Sempre acabo fazendo os seus desejos,Iero. - puxei os cabelos de Arth para trás enquanto mordia o seu pescoço. Fazendo com que ele soltasse gemidos baixos e fazendo com que eu percebesse que ele queria aquilo.
- Ed,Ed... - ele gemia meu nome baixo e então o levei até a enorme poltrona que havia na sala. Parecia com uma cadeira de psicólogos,era enorme,o deitei e me sentei por cima dele.
- Se acalme,pequeno Arthur. - coloquei o dedo em sua boca,fazendo com que ele ficasse em silencio e sorrisse maliciosamente - Agora tenho certeza que posso o chamar de senhor 30 cm.
- Será que posso dizer o mesmo,ou teremos que aumentar a medida? - Arthur sorriu e levou a mão ao zíper de minha calça,abrindo a mesma - Interessante essa sua excitação,Edward. - riu em volume elevado. E eu diria que o volume não era a única coisa elevada naquela sala.
- Você e seus jogos de sedução. - mordi o lábio inferior de Arthur que soltou um gemidinho e se arrumou na cadeira. Levantei e terminei de tirar o que restava de minha roupa,me juntando nu a Arthur.
- Ed,você não... - pausou.
- Não vou quebrar o clima? - ri - Dessa vez não,dessa vez você vai se tornar um Iero Way,aceita? - sussurrei em seu ouvido em meio a leves mordidas.
- Clar...claro. - Arthur gemia enquanto eu me movimentava devagar em cima dele,fazendo com que nossos corpos se roçassem.
- Arthur,não faça muito barulho,tudo bem? - ri e levei minha mão até seu membro,fazendo leves carinhos. Arthur se contorcia e gemia coisas incoerentes.
- Troq...troque de lugar comigo,Way. - Arthur pediu em meio à seus gemidos longos. Eu o obedeci,ficando por baixo de Arthur que agora beijava de meu peito até o fim do abdômen. - Hora de você gemer um pouco,certo,meu grandão? - Arthur riu e desceu seus lábios até meu membro,distribuindo beijos por todo o comprimento e logo alternando entre leves mordidas e lambidas,fazendo com que agora,eu gemesse descontroladamente.

Eu não queria parecer um bobo,muito menos uma criança,então decidi tomar o controle daquilo. Eu queria que fosse especial para ele,tanto quanto estava sendo para mim.

- Arth,eu quer-quero você logo,de uma vez. - Arthur me olhou e me juntou a ele em um beijo suave e doce. - Tenho mesmo que aguentar toda a sua tortura comigo? - ri.
- Eu só quero que você se sinta a vontade,Ed. Eu sei que você gosta de brincadeirinhas. - Arthur riu e se levantou,seguindo até o quarto - Acho que essa cadeira é um pouco pequena para todas as nossas diversões daqui pra frente.
- Com certeza sim. - ri e o joguei na cama. Arthur ficou deitado de costas pra cima e eu me deitei por cima dele - Sabe que no começo dói,não é?
- Desde que depois você me faça querer mais,tudo bem por mim. - Arthur riu escandalosamente e se mexeu,fazendo com que eu saísse de cima dele e ficou de quatro. - Vamos lá,Way,mostre que é bom.

Me arrumei na mesma posição e me coloquei em cima de Arthur,me arrumando de modo que nós dois ficássemos confortáveis. Arthur afastou um pouco as pernas e me olhou,como se assentisse para que eu continuasse. E foi o que fiz.
Penetrei Arth com calma,mas mesmo assim ele segurou um gemidinho de dor,e então falei algumas coisas indecentes no ouvido dele e ele logo começou a forçar seu corpo contra o meu,fazendo com que aumentássemos o ritmo daquilo.
E em poucos minutos gemíamos descontroladamente e nos queríamos mais e mais perto um do outro.
Os gemidos de Arthur me cativavam a cada segundo e eu não queria parar com aquilo tão cedo,e realmente não parei. Em alguns minutos estava se tornando impossível controlar o inevitável,todos os gemidos e carinhos haviam se tornado algo especial demais para não resultar em alguns orgasmos.

- Ainda está doendo,Iero? - ri enquanto falava ao ouvido de Arth,enquanto me movia descontroladamente em cima do mesmo e o masturbava.
- Nâ-não.Droga,Ed. - Arthur deu uma doce risada e derramou seu líquido em minhas mãos e o mesmo pingou na cama bagunçada. Logo em seguida foi minha vez de completar Arthur com aquilo,quente e adorável.

Depois disso ainda ficamos juntos por alguns longos e preciosos minutos,mas logo nos separamos e deitamos de frente um para o outro.Agora ele é definitivamente o meu Arthur e nada e nem ninguém vai mudar isso.
Os cabelos de Arth colavam em seu rosto suado e os meus também e assim ele tirou alguns fios de meus olhos. Ele parecia mais lindo do que nunca sem roupas e todo suado,sabendo que ele era meu. E eu estava maravilhado com tudo aquilo,e com como coisas tão simples significavam tanto e eram tão boas.

- Uau,isso foi...
- Incrível? - completei a frase de Edward dando um sorriso para ele e selando nossos lábios,logo em seguida o abraçando. - Sim,foi incrível,meu pequeno.
- Você me cansou,meu grandão. - Arth riu com um som de uma risada de criança brincalhona.
- Eu gosto quando você me chama de \'grandão\'. - ri e esfreguei meu nariz no dele.
- Eu também gosto. - Arth encostou a cabeça em meu peito e arrumou seu rosto na curva de meu pescoço.
- Pelo jeito,hoje só teremos jantar,não é? - afaguei os cabelos dele.
- Ou talvez nem isso. - Arth me olhou com um ar brincalhão em seus belos olhos verdes,que me deixavam com as pernas bambas e voltou com o rosto em meu pescoço - Obrigado por isso,Ed.
- Obrigado por me deixar sem forças e totalmente satisfeito,Arth. - beijei seus cabelos e mexi nos mesmos,fazendo com que Arth logo adormecesse.

E assim acabamos dormindo,juntos,satisfeitos,suados e com a certeza que nada nesse mundo conseguiria nos separar e mesmo que conseguisse não seria por muito tempo e nós sempre voltaríamos correndo para os braços um do outro.
Mas quem disse que eu deixaria alguém tirar o meu pequeno de mim? Ninguém jamais tocaria no meu pequeno Arthur,ninguém além de mim tocaria no meu Iero que eu tanto amo e ninguém diria como eu devo ou não tratá-lo na frente dos outros. Por que eu tenho que fingir que ele é só meu primo? Eu amo ele e não acho justo o resto do mundo nos excluir por nos amarmos,sendo que esse amor é tão forte,tão puro e tão quente a partir de hoje e com certeza é eterno.