Capítulo 1

Meu nome é Katherine. Pode me chamar de Kathy. Tenho 15 anos e não tenho namorado. Gosto de pizza e queijo... Prazer!
Bom talvez você ficou entediado ao ler isso mas é assim que me apresento! Não tem jeito... Tá bom vou contar mais:
Moro numa cidade não muito grande, que esta em crescimento rápido (sinceramente, não sei a importância desse detalhe)... Sou muito acostumada com a vida na cidade, recentemente meu pai resolveu comprar uma fazenda fora da cidade... Muito fora, para ser exata, no outro estado.
Logo no início, já avisei meu pai que aquele seria o último lugar que eu iria...
Na escola não sou muito conhecida pelos alunos, já pelos professores, não se pode dizer isso... Minha mãe dá aula na escola que eu estudo, é realmente o INFERNO... Não tenho amigos, só colegas e os que tenho são temporários sabe, conseguem o que querem de mim e me “abandonam”. Sim, eu odeio a escola... Meu quarto é o único lugar que eu gosto de verdade. Minha melhor amiga se chama Taylor, ela não estuda comigo, mas conheço-a desde quando éramos muito criancinhas...
O ano acabou e eu consegui passar de ano, nessas férias meu pai deixou bem claro que vamos para a fazenda, todos nós, sem exceção...
Passei 2 horas chorando no quarto, até que Taylor chegou e começamos a pensar no que eu poderia tirar de bom dessas férias... Não cheguei em nada:
–vamos lá Kathy.... Deve ter alguma coisa!
–Já sei, meu pai me falou umas coisas que tem lá vou fazer uma listinha:

O QUE FAZER?

-cavalos
-pomares
-grandes árvores
-balanços
-animais

–Bom não é muita coisa... Mas posso tirar alguma coisa daqui... Eu acho.

–claro que sim... Olha, lá tem cavalos, você pode aprender a montar!
–ah essa eu quero ver...
–é sério Kathy... escuta, lá também tem pomares e árvores, você pode fazer piqueniques e deitar debaixo das árvores para descansar e ler!
–até que não é má ideia...
–você também pode se balançar nas árvores enquanto escuta música, ou pode cuidar dos animais que tem lá, mas essa parte você não vai querer eu acho.
–gostei da parte do balanço, já da outra...
Nós duas rimos... Meu pai bateu na porta e disse:
–Acho melhor você arrumar suas malas agora, sairemos hoje a noite...
–ta bom pai, obrigada por avisar.
–de nada...
–bom Tay... chegou a hora!
–hora do que?
–de me ajudar a fazer as malas...
começamos a rir de novo..