Soluço: O Príncipe dos Dragões

Sou Príncipe dos Dragões.... e talvez seja a hora de olhar por essa parte (Capitulo Bônus)


Soluço acorda para mais um dia de treino, pois precisava recupera as habilidades após ter cortado a sua perna esquerda. Ele se levanta de sua cama, era estranho não sentir o calcanhar contra o solo. Soluço vai até a cozinha, som de passos metálicos eram ouvidos pela caverna. Enquanto ele fazia o café, Rhuan acorda com seu amigo Derek, um Terror Terrível. Ele sai da cama junto com seu amigo, que fica em cima de sua cabeça e vai para cozinha encontrando seu pai lá. Foi difícil para o pequeno ver o estado de seu pai, mas aos poucos estava se acostumando com aquilo e o que importava era que seu pai estava bem.

Assim que chegou na cozinha, foi logo correndo abraçar ele. Soluço sentiu algo em sua perna e olhou para baixo sorrindo para um pequeno ser ruivo, que também sorria alegremente. Ele pega o menino no colo, dando um beijo em sua testa e fazendo cócegas, causando boas risadas.

— Bom dia, pequeno ruivo! Dormiu bem? – pergunta ele enquanto leva-o para mesa junto com café.

— Bom dia, papa! Sim domi bem – disse o pequeno enquanto comia uma maçã fatiada, para não ocorrer riscos de se engasgar.

— Que bom – fala Soluço e logo aparece o Banguela – Bom dia, dorminhoco! Sua comida está bem aí! – ele aponta para um cesto aberto e logo seu amigo corre para comer.

— x – x – x – x – x – x – x – x – x – x –

Soluço respirou fundo enquanto corria e desviava dos espinhos da Tempestade, e da chama do Pesadelo Monstruoso. Ele precisava se acostumar e melhorar as habilidades, agora com uma “perna” nova. Todos os dragões estavam apoiando o garoto, o que fazia se senti mais seguro de si. Depois disso, ele começou a caminha pela ilha junto com Banguela e Rhuan que estava montado no dragão. Acompanharam ele por toda ilha até começa a escurecer.

Quando a noite chegou, Soluço coloca o Rhuan na cama e o cobre, deixando confortável.

— Boa noite, pequeno ruivo – sussurra ele enquanto fazia carinho na criança.

— Boa noite, papa... – diz o pequeno com um pequeno sorriso no rosto.

Soluço sorrir e sai da caverna, ele vai para o penhasco e senta na borda com alguns pensamentos na cabeça.

“Você está quieto hoje, jovem príncipe”— disse a Besta Implacável chamando atenção de Soluço – “É por causa do lugar, onde você vivia? ”

“Você sabia de onde eu era né? ”— pergunta Soluço.

“Eu tinha suspeitado que era de uma aldeia de matadores de dragões sim”— ele respondeu levantando sua cabeça para Soluço pode deslizar para a sua presa – “Em bora sei que sente saudades de sua família, principalmente sua mãe que agora sabe que você está vivo”.

“É eu sei”— Soluço disse com um suspiro – “Mas... mesmo eu vindo a pensar neles mais, acabo pensando em assassinos de dragões. E o meu pai gosta de matar dragões! ”— o Rei Branco olhou para Soluço.

“Você gosta de matar dragões? ”

“O que?! ”— preguntou Soluço surpreso – “Eu não mato dragões! ”

“Você matou a rainha”.

“Ela estava forçando seus súditos a arriscar suas vidas! ”— Soluço protestou – “Eu não podia deixa-la fazer isso! ”

“Por que não? ”

“Porque... só porque! ”— Soluço jogou as mãos para ganhar uma risada do Rei branco. O grande dragão olhou para massa de dragões que tinha alguns voando, Soluço seguiu seu olhar e relaxado com a visão – “Você não faria isso com seus parentes...”

“Você queria proteger seu próprio”— o dragão disse suavemente – “Você agiu como qualquer líder faria. E você descobriu um pouco mais de sua família humana, no entanto, você pode dizer que te fez querer deixar esta família? ”

“Eu nunca quero sair desta família”— Soluço respondeu – “Eu não posso ser capaz de respirar fogo, ou voar no meu próprio, mas cada dragão aqui é família e estes dragões são tanto a minha família quanto eu sou para o Rhuan”.

“Então você já tem sua resposta”— o Rei branco disse – “Seu pai pode ser um assassino de dragão, mas ele não é sua única família e ele não é você. Você não tinha prazer de matar a rainha, você fez isso porque você teve que, afim de proteger aqueles que você considera como um”.

Soluço olhou para o grande dragão com um sorriso suave. Ele olhou de volta para os dragões, Dente de Anzol chamou sua atenção. Ele viu quando o dragão acendeu-se em chamas e os outros Pesadelos Monstruoso seguiram o exemplo. Soluço inclinou a cabeça com um pensamento em mente.

“E se eu poderia exercer fogo...”— ele meditou. O Rei branco olhou para o garoto observa-lo descobrir alguma coisa. Ele observou enquanto um sorriso irrompeu no rosto de Soluço.

“O que está acontecendo em sua mente jovem príncipe? ”— ele questionou divertido.

“Eu sou o príncipe dos dragões certo? ”— perguntou Soluço se levantando novamente – “Talvez seja a hora de olhar por essa parte”.

A Besta Implacável levantou a cabeça como Soluço foi para o precipício.

“O tempo de fato...”— ele disse em uma risada suave.

Soluço correu de volta para dentro da caverna que dividia com Rhuan. Ele pegou um papel e começou esboçar seus planos. Banguela sorriu vendo uma centelha de algo nele. Ele não conseguia descobrir o que era, mas sabia que tinha que ser algo bom.