A humanidade em vários momento passou por situações que a deixou à beira do colapso. Guerras, pragas, fome, separação de classes, mas o pior de tudo estava quieto, aguardando o seu momento, como uma bomba relógio prestes a explodir, até que aquele dia chegou. O dia que os Grandes Antigos se libertaram de suas prisões e causaram quase que por completo a destruição da humanidade.

O primeiro a despertar foi Cthulhu, que causou destruição por onde passava. Os cultistas que o idolatravam invocaram monstros e em poucos dias milhões de pessoas morreram e outras milhões suncubiram à loucura. A humanidade apenas não foi eliminada por completo pois outros Grandes Antigos surgiram de suas moradas e passaram a lutar pela supremacia, como haviam feito eras atrás. Com esse novo foco, o pouco que restou dos humanos pôde se esconder e tentar sobreviver, ao menos por um tempo.

Formaram-se vários pequenos grupos que têm tentado se manter vivos dia após dia.

Lucas Pereira, Jade Ruas e Gabriel Costa. Esses são os nomes dos sobreviventes que restaram de um dos grupos de sobreviventes da América do Sul, uma das primeiras áreas a serem destruídas por Cthulhu. Haviam mais pessoas no grupo, todos colegas da mesma universidade e alguns professores, porém alguns se separaram atrás de suas famílias, outros morreram e outros a mente não pôde suportar o que estava acontecendo e com isso enlouqueceram.

Apesar das perdas, passaram os últimos dias sobrevivendo até conseguirem montar um refúgio estável, ao menos por enquanto, numa casa que foi abandonada a um tempo, presente numa área repleta de escombros. Eles não fazem ideia quem chegou a morar ali, apenas que serviria para se esconderem do que há do lado de fora.

O local não é muito grande, mas possui alguns métodos de segurança para manter os monstros longe à noite, um sistema improvisado de eletricidade, usando painéis solares que retiraram da universidade e uma bateria; e uma passagem secreta para fugir caso seja necessário. Pode parecer o suficiente, porém, todas as noites, é difícil dormir sem um ou outro ficar inquieto.