Era sexta-feira. Meus lusco-fuscos já não eram os mesmos. Que alguém queime aquele pneu idiota. Não voltaremos. Ele não voltará. Abro os olhos, e vejo a mesma árvore desde que cheguei aqui: grandes galhos de cascalhos e incríveis formas verdes desenhadas pela sua estrutura. Imagino-me subindo rente àquela madeira. Talvez no começo eu teria dificuldade ou até rasparia o joelho em algum galho, mas sei que eu teria suas pequenas mãos brancas pra me ajudar a tentar novamente. Ele sempre foi bom em escalar coisas e se aventurar pela natureza. Foi ele quem me mostrou as cores ao nosso redor; os diferentes tons de verde, marrom, vermelho, laranja e azul mesclando com o branco. O vento soprando em nossa pele enquanto feixes de luzes do pôr do sol nos atacavam. E nossas brincadeiras diante da margem do rio que separavam nossas casas. Tivemos uma ótima infância e adolescência se eu não tivesse que ir … e ele também.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.