O fim da tarde se aproximava em Gatlin, porém, as nuvens não traziam nenhum sinal de tempestade. Ethan Wate, com os seus recém-completados 24 anos, encostava-se na pia da mansão Duchannes. Ele e Lena não moravam na cidade há tempos, no entanto, sempre voltavam para visitar a família e amigos de ambos.

Não havia ninguém além do casal na mansão, fato que Lena estranhou, mas nem desconfiou que isso fazia parte de um plano de Ethan, com a colaboração de Ridley e Link.

Ela usava o microondas para estourar um saco de pipoca para ambos comerem enquanto assistiam um filme na sala.

– Está pronta! Você já preparou o filme, Ethan? – Lena anunciou, o garoto assentiu.

– Tudo certo, vamos? – Ele pegou os dois copos de refrigerante que estavam em cima da mesa e Lena colocou o conteúdo do saco de pipoca em um pote maior. O casal se sentou no chão da sala e Ethan passou o braço por cima do ombro de Lena, enquanto ela se acomodava contra o corpo do rapaz.

Ele sabia que Lena sempre dormia durante os filmes, ele retirou o celular do corpo e deixou entre as cobertas.

Cerca de meia hora depois do início do filme, Lena cochilou, apoiada no ombro de Ethan, ele sorriu: Era a hora.

Pegou o telefone e enviou uma mensagem para a Lena, o celular dela apitou.

Depois, enviou outra mensagem, outro apito.

E, depois, outro.

Lena havia despertado, remexeu na bolsa ao seu lado e retirou o telefone.

– Desculpa, Ethan, deve ser a Ridley. – Ele balançou a cabeça, sorrindo, enquanto a menina de olhos verdes ligava a tela do celular, ela abriu as mensagens, uma por uma.

“CASA”

“COMIGO”

“???”

Ela arregalou os olhos verdes que sempre foram brilhantes, mas que brilhavam ainda mais no momento, graças as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

Ela enviou uma resposta, que Ethan recebeu em segundos, quando ele a leu, seu coração bateu tão rápido que ele pensou estar a beira de um infarto.

“SIM”

Os olhares de ambos se cruzaram e eles sorriram. Não era necessária nenhuma palavra, nenhum “Eu te amo” precisou ser pronunciado, porque os sorrisos, os olhares, as ações faziam isso por si próprios.

E, quando seus lábios se tocaram, a mesma eletricidade de outrora estava lá, mas por um motivo bom: A felicidade. E como aquele dia havia sido feliz... Obviamente, ele não foi o primeiro, e, sem dúvidas, não será o último.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.