Skyscraper

Capítulo 16 - Mine (Parte Final)


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Ao chegarmos lá eu fiquei admirando o lugar, da mesma forma de que admirei na primeira vez que vim aqui.

- Amor, vamos?

- Claro. - Sorri e entrelaçei nossas mãos, basicamente iriamos fazer a mesma coisas que fizemos a ultima vez, só que dessa vez eu não iria sair correndo.

- Nós vamos ficar mais na frente, é bem mais bonito do que aqui.

- Como pdoe ser mais bonito do que aqui? Como?!

- Não sei, mas é bem mais bonito.

- As vezes eu me surpreendo com você sabia?

- Eu também me surpreendo quando vejo o que sou capaz de fazer por você.

- Para, assim eu fico sem graça seu besta. - Brinquei com voz de criança.

- Ta bem meu chuchu.

- Chuchu?

- Ué, eu num sou muito bom em apelidar pessoas não sabia?

- Sei agora. Bobinha fica melhor viu?

- Então tá bom Bobinha... mas eu prefiro chuchu.

- Justin!

- Parei, chata. Chegamos. - Quando tirei meu olhar dele e me virei vi um lugar lindo um campo muito verde e a sua frente um lago lindo.

- Uau, que lindo!

Andamos até o meio do campo, ele pegou uma tipica toalha xadrez e colocou no chão me sentei lá e fiquei admirando o lago.

- Eu venho aqui sempre que quero ficar sozinho, pra pensar.

- Aqui é bastante calmo, e bonito. É um otimo lugar pra ficar sozinho.

- É, sabe as vezes eu gosto de ficar sozinho, pensando. Pra resolver meus proprios problemas sabe?

- Hmrum, eu também prefiro ficar sozinha, mas quando o problema é demais pra mim, eu preciso de alguém, pra desabafar.

- Eu desabafo com a minha mãe mesmo, só ela me entende. As vezes ela me entende melhor do que eu mesmo. - Ri com seu comentário. - Tenta pegar a uva, amor.

- Não eu sou horrivel nisso.

- Tenta.

- Tá bem, joga. - Ele jogou a uva e eu consegui pegar. - Eu consegui! Meu Deus, eu deveria ganhar uma medalha por isso!

- Palhaça.

- Pateta, tenha pegar. - Em vez de pegar apenas uma uva eu peguei cinco.

- Joga. - Joguei todas elas de uma vezes e eu ficou com a boca aberta, e eu apenas ri dele. - Olha pra Nicole, mostrando as garras, vem cá. - Saí correndo em disparada, mas eu sabia que ele iria me pegar. E ele me pegou rapidamente. - A-ha, te peguei, agora você vai ver. - Caminhou até a beira do lago, e eu logo começei a me depater.

- Não, não Justin... - Tarde demais, ele já tinha me jogado no lago, quando eu emergi puxei o ar. - Seu ridiculo! Eu tô toda molhada. - Começei a jogar água nele, e ali começamos a fazer a tradicional guerra de água. Quando ele ficou totalmente molhado eu parei, e fui até a toalha e me deitei.

- Eu vou dizer pra minha mãe que você me molhou toda! - Resmunguei.

- Pode dizer, minha chatinha. - Depositou um leve selinho em meus lábios que estavam gelidos pela água que não estava nada morna. - Seus lábios estão gelados.

- Claro, meus lábios são delicados, e a água está gelada. Culpa sua.

- Não tem problema deixa que eu esquento seus lábios. - Sorriu e me deu um beijo verdade. Puxei-o para mais perto, como se fosse possivel, e me desliguei do mundo, me concentrei apenas em ficar ali, com ele. - Amor, vamos, lá cima da ponte. - Ele se levantou e me puxou para cima, e fomos caminhando até ponte, e ao longe eu fiquei vendo as pequenas ondas de água se chocarem contra as pedras. - É lindo aqui não, é? - Assenti. - Nic, eu achei aqui o lugar perfeito pra te perguntar uma coisa, na verdade eu preciso te perguntar e eu espero que a resposta seja sim.

- Depende da pergunta, diz.

- Desde começo que a gente se conheçeu, não a muito tempo, você me fez sentir coisas diferentes, sentimentos que eu pensei que nunca sentiria. Você sabe que você é muito importante pra mim, que todas as vezes que eu disse que te amo, em nenhuma delas eu menti. Eu esperei até agora, pra te perguntar isso por que eu queria que tudo fosse perfeito, e que principalmente você não saisse correndo. - Riu e continuou. - Algumas pessoas vão dizer que o que sinto por você é apenas passageiro, que eu vou te trair, que eu vou te machucar, mas elas estão erradas se disserem isso, o que eu sinto por você não é passageiro eu sei disso, por que se fosse passageiro eu não estaria com você aqui, e agora. Eu não vou te trair nunca, por que pra mim você é única. - Ele segurou minha mão e olhou nos meus olhos. - Eu não vou te machucar, por que eu não quero perder a garota que me fez acordar pra vida, não quero perder a garota que a cada dia eu amo mais e mais, não quero perder a garota que me faz feliz - Um sorriso bobo se formou em meu rosto, e foi aumentando ainda mais com cada palavra dele. -, não quero perder a garota que com um simples sorriso me faz ganhar o meu dia, principalmente se eu fizer você sorrir, não quero perder a garota que é a minha vida. Eu nunca fui muito bom com isso, mas eu espero que você tenha entendido o que você é pra mim. - A felicidade que eu estava sentindo naquele momento era tanta, que eu não sabia se sorria, se chorava, ou se fazia as duas coisas ao mesmo tempo. Uma lágrima de felicidade escorreu pelo meu rosto, com o polegar ele a limpou, depois sua mão desceu até a minha, e eu apenas o olhava. Imovel. - Nicole, você aceita namorar comigo? Aceita ser a minah garota? - Ele tirou uma pequena caixa preta de dentro de seu bolso, e a abriu, dentro haviam duas alianças (http://viablogs.net/wp-content/uploads/2010/07/alian%C3%A7as-ouro-prata.jpg)

- Se eu negasse eu seria a garota mais burra da face da terra. É claro que eu aceito.