O clima meio frio e úmido recobria o Pantano Drajkmyr, localizado ao norte de Morthal e que recobria boa parte do feudo de Hjaalmarch, ao norte de Skyrim. O clima criava uma neblina misteriosa que encobria o ambiente. Alguns cervos caminhavam por entre as árvores naquela manhã nebulosa.

Um coelho branco na zona de transição entre o pantano e a floresta de pinheiros de Pale cavava pela neve, em busca de qualquer coisa que pudesse comer. De repente, sons de passos se aproximando são ouvidos pelo animal, o fazendo sair correndo logo em seguida.

As pegadas do pequeno animal logo foram substituídas. Apagadas por um pé que pisou sobre elas. Uma bota, feita de metal, pele de animais e ossos de dragão.

Nur estava com o mapa em mãos, liderando a Caravana do Dragão, que caminhava rumo ao objetivo deles.

— Muito bem, pessssoal. Sssegundo meu mapa, Ussstengrav essstá maisss próxssima ainda.

— Finalmente.- Comentou Inigo, aliviado. - Nem acrredito que saímos de Rriftenparra chegarrmos até aqui.

— É. Isssso porque vosscê não sssaiu do Alto Hrothgar com a gente. - Retrucou Derkeethus, puxando seu cavalo com a carga deles.

— Foco, gente. - Avisou Lydia. - Ainda teremos de voltar para a Garganta do Mundo depois daqui. Ainda teremos muito o que caminhar. Certo, Senhor Nur?

— Exato.

— Podemos pegar o machado do Clavicus depois daqui? - Perguntou o cão barbas.— A gente tá muito perto!

— Nem tão perto assim. - A nórdica respondeu, espiando o mapa pelo ombro do dragonborn. - Daqui até lá parece dar metade da viagem que fizemos.

— Não ssse apressce, Barbasss. Quando terminarmosss essssa missssão, vamosss, o Machado ssserá nosssso próxssimo alvo.

E então, enquanto caminhavam, o argoniano mais escuro acabou parando e olhando para frente. Logo, os outros o alcançam, e adquirem a mesma visão. Ele então declara para seus companheiros logo atrás.

Chegamosss, galera: Ussstengrav.

Ao olharem para o lugar, no entanto, se surpreenderam. Não pela sua exuberância. Pelo contrário: era um lugar que não chamava tanta atenção. Era um domo de pedra, não tão grande quanto outras construções nórdicas da província, e em seu centro havia um buraco com uma escada que descia até uma porta, que provavelmente levava até o interior da ruína. Havia também algumas rochas grandes próximas, aparentemente erguidas como pilares. Mas nada particularmente impressionante.

Todos encaravam aquele lugar de forma desanimada. Alguns até decepcionados.

— Então…É isssso? - questionou o ladino. - Não me paressce muito essspesscial.

— Ah, deve ssser sssó por fora. Tenho sscerteza que lá dentro é mais interessssante.

— Além do que, Derrky, isso deve serr estrratégico, parra esconderr o tal Chifrre de Jorrjen.

O argoniano mais claro coçou o queixo, pensando no que o amigo peludo havia dito, enquanto os demais seguiram caminhando, descendo a colina em que estavam, finalizando seus pensamentos concordando com ele e os seguindo.

Porém, assim que eles chegaram a uma distância relativamente próxima da elevação, começaram a ouvir sons de passos, o que os fez parar e ficarem em alerta.

E então, do outro lado, surge um grupo de quatro pessoas, que aparentemente eram bandidos salteadores, usando armaduras de couro cru e espadas e claymores reluzentes. Ao verem a Caravana do Dragão, os estranhos gritam, apontando para eles, e correm na direção deles.

Os quatro rapidamente sacam suas armas, o cachorro entra em modo de ataque, ambos correm para o combate, cada um contra um dos inimigos.

Um dos homens foi para cima de Lydia, que não tardou em responder ao ataque à altura. As espadas de ambos se colidiram e se rasparam, com faíscas saltando para os lados.

Os dois então ficaram em uma espécie de cabo de força, um empurrando o outro com a própria espada. A housecarl então dá um impulso pra frente, empurrando o criminoso e o desequilibrando. Ela então tenta um golpe com sua espada no braço dele, mas erra por pouco e acaba acertando o chão.

O salteador, por sua vez, não errou, e com um golpe acertou o braço da guerreira, criando um corte. Para a sorte da nórdica, aquele corte não foi tão profundo quanto poderia. Mas para o azar dela, por algum motivo aquele corte ainda assim ardia muito. Muito mais do que o normal inclusive. Uma dor lancinante que a fez largar seu escudo, sem fazer nada além de gemer de dor de joelhos enquanto segurava e forçava o próprio braço, inutilmente tentando amenizar a dor.

O nórdico de é a sua frente olha para ela de cima para baixo com um sorriso maligno no rosto. Como se já esperasse aquela reação. Ela se perguntava o que era aquilo. Um encantamento em sua espada? ou algum tipo de veneno?

O bandido esperava que ela nunca descobrisse. Ele então levanta sua espada para cima, pronto para finaliza-la.

Quando de repente um grito é ouvido.

— YOL!!! (FOGO!!!)

Com o grito, uma bola de fogo atingiu o criminoso e o fazendo largar a espada, cambaleando para trás as cegas.

Quando as chamas saíram de sua visão, a última coisa que viu foi o dragonborn a sua frente, com fogo nos olhos, e sua espada fina atravessando abaixo da sua visão, para logo depois sua visão balançar e girar, até cair de cabeça pra baixo no chão, e então se apagar.

os outros três estavam acabando de finalizar os ultimos dois inimigos, e após finalizar o que atacava Lydia, o thane estende sua mão para sua housecarl.

Vosscê essstá bem?

Ela então volta sua visão pro próprio braço ferido, tenta esconder, e pega na mão dele, sendo puxada ao mesmo tempo que se impulsiona para frente, se levantando e respondendo.

— Estou. Estou sim.

— Não, não essstá. - ele afirmou, sabendo que ela estava escondendo algo -mossstre o ferimento.

Ela então pôs o braço esquerdo para frente, mostrando o ferimento.

— Não me paressce tão grande.

— E não é mesmo. Mas por algum motivo me doeu mais do que o normal.

Lydia então olha pro chão atrás de Nur, e repara que ali estava a espada que a feriu. Com um gesto, ela pediu espaço e se aproximou da arma, a pegando em sua bainha. Ela ficou agachada, olhando-a atentamente. Parecia reconhecê-la de algum lugar. Só não sabia exatamente de onde. Ao tocar com cuidado na lâmina, porém, o mesmo ardor que ela sentia no ferimento tocou seus dedos, e um lapso de lembranças lhe veio em um flash em sua mente. Lembranças de meses antes dos dragões voltarem, quando ela ainda lutava pelos Companions.

Ela rapidamente larga a espada no chão novamente, assombrada. Nenhum deles havia visto ela assim.

— Lydia, o que houve? - questionou o Dragonborn.

— Prata… - ela respondeu, com seu semblante de temor lentamente sendo substituído pelo de raiva - … É de prata.

— Uma Essspada de Prata?

— E isssso exissste? - Indagou Derkeethus.

— Sim, isso existe. É por isso que o ferimento me doeu tanto. Nós lobisomens temos fraqueza a prata.

— Tá aí uma dica útil prra quando forrmos atacados porr um. hehe - Comentou Inigo, que rapidamente foi respondido pela guerreira com um olhar de desaprovação.

— Mas o maior problema - ela continuou - É que só conheço um único grupo que domina a forja de armas de prata: Os Mãos de Prata.

Mãosss de Prata?

— Um grupo de caçadores de lobisomens que residiam aqui em Skyrim, Senhor Nur. os principais inimigos do Círculo de Sangue. E sim, é “residiam”. No passado mesmo. Porque depois que eles - ela parou de falar por um momento, cessando seu silêncio com uma respiração profunda - mataram o nosso antigo líder, eu acabei com todos eles. - ela diz essas últimas palavras expressando raiva e desgosto, provavelmente direcionados a esse tal grupo mesmo.

Bem, eu não queria falar nada, mas se esses caras que matamos eram mãos de prata, parece que esse seu “acabei com todos”, é menos literal ainda do que todas as descrições de nós, daedras, juntas.

— Barbas!! - disse o argoniano mais escuro, repreendendo o cão.

— Não, Senhor Nur. Ele está certo. Pelo jeito eu realmente não matei todos.

— Não sssabemosss. Podem ssser apenasss bandidosss comunsss que acharam armasss remanesscentesss delesss e desscidiram usar.

— Acho muito difícil. As duas bases que vi deles se encontram mais a leste da província. Não. Definitivamente são Mãos de Prata.

Mass sse é assssim, então porque elesss essstão aqui? - questionou o ladino - Porque ssse a base delesss é longe, também não faz tanto sssentido elesss essstárem aqui. Ao menosss sssem um motivo.

— É o que vamos descobrir. - ela se vira para o líder do grupo e diz - Senhor Nur, permissão para tomar a liderança?

Ele então dá de ombros e diz.

— Tudo bem. Vá na frente.

Ela então toma espaço entre eles e começa sua transformação. De começo seu coração é a primeira coisa a aumentar, dando um aperto no peito. Conforme seu tamanho foi aumentando, pelos foram preencheram seu corpo, até uma cauda peluda crescer e seu rosto ser substituído por um rosto de lobo, finalizando sua transformação em besta com um uivo para o alto.

Tomando a frente, ela correu até o centro cavado do domo de pedra e empurrou a porta com o braço, sendo acompanhada pelos outros quatro.

***

Lá dentro, um grupo de seis Mãos de Prata, quatro homens e duas mulheres, faziam a guarda, como ordenado pelo chefe. Cada um deles com suas armas em mãos, fosse uma espada ou uma claymore. dois deles andavam de um lado para o outro, meio ociosos, mas com certa dificuldade devido os corpos dos feiticeiros ocultistas que residiam aquele lugar antes, e que haviam se oposto à estadia do grupo.

Em determinado momento, um deles ouviu algo vindo da entrada, e chamou a atenção do resto.

— Ouviram isso? - disse um dos homens.

— Acho que sim. - Respondeu uma das mulheres.

Todos olharam atentamente para a direção da saída, cuja visão era bloqueada por uma coluna enorme, mas que permitia enxergar alguma coisa. Eles aguardaram por um tempo em silêncio, com as armas à mãos. O silêncio inquietante no ar assustava ao novato, que estava mais perto da parede.

— Deve ter sido só imaginação de vocês. - disse a outra mulher do grupo.

Ao verem que de fato parecia que não sairia nada dali, eles começaram a abaixar a guarda.

— parece que sim - diz o primeiro homem. - Aí, novato. Foi um alarme falso, mas não se deixe desarmar. Lembrem-se todos: O chefe quer a cabeça do Dragonborn e da Companion Lydia, mas se vermos que não temos chances, temos que oferecer aquela proposta do chefe ao Dragonborn e depois aceitar a morte.

— Tá bem. - disse outro homem, demonstrando cansaço de ouvir aquilo - você já falou isso umas quatro vezes. E a gente já tinha entendido quando o chefe falou da primeira vez.

— Será que entenderam mesmo? - O primeiro homem diz isso olhando para o quarto, que estava raspando uma pedra em sua claymore.

— Eu já falei mil vezes - diz o quarto homem - Foi você que disse que eu podia deixar Hunar pegar o Companion Farkas!

— Não, eu disse que era pra VOCÊ pegar o Companion Farkas. E agora por causa desse seu erro Farkas continua vivo, o Hunar se foi e a gente tá tendo que lidar com o novato.

— Er… eu tenho nome.

— CALADO NOVATO! - gritou os dois ao mesmo tempo.

— Escuta aqui, eu não tenho culpa se o seu problema de formar frases matou o seu namorado, okay?

— Oh, vocês dois, já deu! - interrompeu a primeira mulher. -Vamos nos concentrar na missão? Eu não quero perder a cabeça lutando contra o Dragonborn passando vergonha com vocês dois brigando.

— Uiui - comentou a outra mulher, olhando pro nada, mas claramente prestando atenção na discussão deles - Olhem pra ela, não quer passar vergonha na frente do idolo dela.

— Cala a boca! Ele não é meu ídolo. Ele anda com uma lobisomem. Qualquer amigo de lobisomem é nosso inimigo.

— Aham, sei.

A primeira ficou com um claro semblante de raiva, mas não conseguiu retrucar e permaneceu em silêncio, finalizando de vez a discussão com cada um indo para um lado.

E então, um grito irrompeu o lugar.

Fusss RO!!! (Força EQUILIBRIO!!!)

Ao ouvirem o grito, que não chegou perto suficiente para empurrar ninguem, o grupo rapidamente se pôs em posição de combate, com o coração gelado de medo, mas ao mesmo tempo ardendo, pronto para o combate que viria.

E das sombras, saiu o Dragonborn e a ex-Companion Lydia em sua forma de Lobisomem, acompanhados por um khajiit azul e um cachorro. Todos partindo pra cima deles. Eles haviam saído de trás da coluna gigante.

Dois dos caçadores de lobisomens vão pra cima dalicantropa. Um deles foi acertado por ela, que pulou em cima e dilacerou o rosto com fúria em suas garras, chegando a escavar um pouco no cérebro. O outro tentou a sorte em acertá-la, erguendo sua claymore para então a descer rapidamente, ferindo a coxa dela.

A criatura meio loba então uivou em uma mistura de fúria e dor. Ela então volta sua atenção a ele, que se assusta por um instante, sendo então arremessado com toda a força para a parede do outro lado da sala, quebrando a coluna ao colidir.

O primeiro que Nur enfrentou não teve chance. Levou no rosto um golpe de seu escudo que o desequilibrou, para logo depois ser acertado no rosto pela espada e cair no chão. Quando o argoniano mais escuro iria o finalizar, foi interrompido por outra Mão de Prata, que o golpeou na direita de sua armadura, o desequilibrando um pouco. Mas quando ela iria acertar mais um golpe, o cão pulou em cima do rosto dela a jogando no chão enquanto mordia selvagemente sua cara. Ela tentou várias vezes golpeá-lo, mas sem sucesso. Ele parecia não sentir nada. E então, em determinado momento, seus movimentos avulsos cessaram, e seus braços e pernas deitaram desfalecidos no chão.

Logo após derrotar o bandido que tinha enfrentado primeiro, o dragonborn voltou sua atenção para Inigo, a fim de ajudá-lo. Porém ao ver 4 flechas cravadas no que parecia ser o corpo desfalecido da outra caçadora, ele entendeu que já estava feito.

Naquele momento, apenas um deles sobrou. Era o novato, que em nenhum momento se intrometeu na luta, ficando acuado no canto tremendo com a espada na mão e o semblante apavorado pelo massacre a sangue frio de seus companheiros. Ao perceberem ele, o grupo começou a caminhar calmamente em sua direção, o cercando.

Em um ato de desespero, ele foi para frente balançando freneticamente sua espada para todos os lados. Nesse espaço entre ele e as paredes, surgiu das sombras, como um fantasma, uma quinta pessoa. Ele não conseguiu ver bem o rosto, mas pela voz, parecia ser um outro argoniano, que colocou duas cimitarras em seu pescoço.

— Muito bem, temosss o nosssso “informante”.

Nur então se aproxima dele e pergunta.

— Muito bem. Pode comessçar nos dizendo: o que vosscêsss fazem aqui?

O rapaz, todo borrado de medo, tentou disfarçar fazendo cara de mau, e respondeu tentando por um certo tom de ironia na voz.

— N-não é o-obvio? Queremos v-você, dragonborn. Mas p-principalmente: queremos a ca-cabeça da C-Companion Lydia.

Como sabiam que estávamos aqui?

— N-NÃO IREI FALAR! N-N-NÃO IMPORTA O QUE FAÇAM COMIGO, EU NÃO VOU FALAR!!!

Ambos olharam para ele sem expressar nada em seus rostos, pareciam inquietantemente calmos.

— O que vosscêsss acham?

— Eu acho que elesss tem informantesss pelass scidadesss— Sugere derkeethus - e nosss ouviram falar sssobre Ussstengrav em algum momento nelasss. Ao menosss essssa é a possssiblidade maisss provável que consssigo pensssar.

O argoniano mais escuro então se aproxima mais, encarando o rapaz nos olhos. Em resposta, o nordico apenas tentava encara-lo da mesma forma, mesmo estando claramente apavorado com a entonação de voz que pudesse sair daquela boca enorme.

Vosscê tem coragem, colega. Messsmo sssendo maisss novo que nósss e claramente maisss fraco. Uma última pergunta: há alguma outra informassção que devemoss ssaber? Algum sssegredo do ssseu grupo ou algo assssim?

— S-sim! O nosso Lider. E-Ele aguarda no fim da t-tumba. E ele tem uma o-oferta irrecusável para você, Dragonborn.

Aquilo deixou Nur instigado. Que tipo de oferta os Mãos de Prata poderiam ter a ele.

— Que tipo de oferta?

— N-nós estamos com s-sua armadura.

Aquela resposta gelou o argoniano por um momento, como se tivesse sido atingido por um feitiço de paralizia.

“Sua armadura”? O que ele quer dizer com isso, Senhor Nur?

— Minha armadura… - ele apenas disse repetindo o que o caçador de lobisomens havia dito.

Senhor Nur, o que ele quer dizer com “sua armadura”?

— Eu acho que ele se rrefere a arrmadura antiga dele. Quando viemos parra Skyrrim como merrcenarrios, nós tinhamos nossas prroprrias arrmadurras.

— Quando eu acordei no dia do ataque a Helgen eu essstava desarmador e vessstindo traposss dignosss de um essscravo de Morrowind. Presumi que oss imperiaisss haviam confissscado minhasss armasss e armadurasss.

— Bem, nós a pegamos de um pelotão Imperial vindo de Helgen que atacamos. E pelos relatos do Dragonborn ser argoniano e a armadura em si ter um toque argoniano, presumimos ser sua.

Todos ficaram em silêncio por um tempo, esperando para ver o que o líder faria a seguir. Ele então respirou fundo e perguntou.

— Qual o seu nome?

— Er, m-meu nome?

— Sssim, qual seu nome?

— Nahcrur. Nahcrur Quebra-Pedras.

O argoniano mais escuro alizou o queixo pontudo um pouco e disse.

— Derky, pode sssolta-lo.

O irmão mais claro então solta Nahcrur, o fazendo cair com as mãos no chão.

— Muito bem, “Nahcrur”. Pela sssua coragem a messsmo tempo que colaborou conosssco, deixaremosss vosscê vivo por enquanto. Agora vá embora daqui e não olhe para trásss, ou faremosss vosscê ssse juntar a ssseusss camaradasss— o saxhleel de penas diz isso indicando com a mão aberta os corpos daqueles que eram seus superiores.

Com o aviso dado, Nahcrur correu em alta velocidade até a saída, sem nunca olhar para trás ou tropeçar, deixando de vez a tumba.

— E agora?

— Agora? Vamoss sseguir caminho pela tumba e dessscobrir que tipo de oferta o chefe delesss tem pela minha armadura. Apesar de que imagino que tipo de proposssta ele fará.

Lydia encarava Nur temerosa, pois ela também tinha uma ideia. Mas ele não faria isso, né? trocar sua fiel housecarl e amiga por uma armadura? Ele não faria isso, faria?

Eles então vão para uma passagem à esquerda da sala, por onde a tumba continuaria, assim continuando seu caminho até o Chifre de Jurgen Windcaller e agora também até o líder dos Mãos de Prata.