Ao leste de um enorme lago, no extremo sudeste da província de Skyrim, o sol do meio dia se erguia acima dos muros que separavam o mundo exterior da cidade de Riften. A cidade era composta por dois “andares”. O andar inferior, formado por plataformas de madeira que permitiam transitar acima do lago que atravessava a cidade, servia basicamente para as casas dos moradores, possuindo quase nenhuma loja. Do lado oposto, o andar superior era o centro da cidade. A maior parte das lojas ficavam lá. Ao leste da cidade havia um templo dedicado a Mara, a deusa do amor. O que era meio irônico com relação ao resto da cidade. E ao sul do templo se encontrava o cemitério da cidade, e na frente da entrada do cemitério havia uma estátua de Talos, deixada de canto. Ao centro-sul da cidade se encontrava o Forte Mistveil, a residência do Jarl da cidade, e também onde se encontrava a prisão. Um generoso castelo se comparado aos de Whiterun e Falkreath. Mas ainda era algo que se destacava em relação a todo o resto.

Nur e seu grupo tinham acabado de atravessar o portão sudoeste da cidade e se deparado com a mesma.

— Finalmente chegamosss a Riften - Disse Nur, meio animado.

Teriamos chegado um pouco mais cedo se vocês não tivessem causado confusão lá atrás.

— Não tivemos culpa. Aqueles altmers abusados vieram nos incomodar.

***

Uma hora depois de saírem do acampamento em Angarvunde, grupo estava no meio da estrada, arrastando suas armas e armaduras sobressalentes como sempre, até que eles vêem do outro lado, um grupo altmers. Eram três deles. Dois vestiam uma armadura elfica comum. Um armado de uma espada elfica e o outro com uma clava elfica. Mas ambos portando um escudo cada na mão esquerda. A terceira alto elfa, no entanto, não vestia uma armadura. Do contrário, ele estava vestindo um manto negro meio escamado nas luvas e botas, com detalhes amarelos nas bordas. A única arma que ele parecia usar era uma adaga elfica.

Derkeethus e Lydia se surpreenderam ao reconhece-los e abaixaram a cabeça.

— Senhor Nur, abaixe a cabeça. Não queremos encrenca. - cochichou Lydia

— Quem? Com quem?

Thalmorsss— Respondeu Derkeethus – Bem na nossssa frente.

— O que? Essssesss carasss sssão

— Senhor Nur! – Lydia ainda cochichava, mas sua voz saia impositiva.

Porém foi tarde demais. Os Thalmors viram o Argoniano andando normalmente na direção deles e os parou.

— Ei, vocês! Parem aí. - disse a elfa.

— Droga! - exclamou o saxhleel de chifres ao ver que não conseguiriam escapar.

Essstamosss indo para Riften. - Respondeu o dragonborn.

A reação do irmão dele e da nórdica não foi outra a não ser bater nos próprios rostos, frustrados com a resposta.

— Riften? Você quer dizer, aquela cidade imunda e nojenta, tomada por ladrões e pelos da sua racinha, além de uma cidade que apoia a revolta Stormcloak?

Nur se incomodou com o que ela disse, A mão de Derkeethus, por outro lado, se fechou forte em um punho, se segurando para não remover sua espada ali mesmo e fazer a altmer engolir suas palavras. Ele claramente estava mais irritado com aquela fala do que seu irmão.

— Er…. Sssim. Creio que sssim. Algum problema?

— o que levaria alguém a ir naquela cidade asquerosa.

Derkeethus estava começando a perder a paciência. Ele começou a deixar sua raiva um pouco mais exposta, pondo deus dentes pra fora e espremendo os próprio olhos. Quem sabe assim eles pensassem que ele poderia devorá-los, apesar de que seu focinho curto em relação ao irmão não desse essa impressão.

Osss nossssosss assssuntosss sssão de cunho apenasss nosssso e de maisss ninguém. Vamosss galera.

O grupo atravessou os três e seguiram caminho tentando ignora-los. Porém foram parados mais uma vez.

— Receio que não seja tão simples, lagarto.

Nur se virou para ela, irritado.

Vosscê me chamou de lagarto?

— Ótimo! Chamei sua atenção. Bem, entenda. Eu sei que seu cérebro não é bem desenvolvido devido a vida no pântano. Mas não é tão simples. Entenda, somos agentes de fiscalização Thalmor. Já ouviu falar em nós Thalmors?

— Pra falar a verdade sssim. Ouvi falar que Vosscêsss sssão osss causadoresss indiretosss da guerra sscivil.

A agente riu sarcasticamente e disse.

— Ora, por favor. Essa guerra só está acontecendo porque o império não é capaz de fiscalizar a própria província, e acaba deixando passar alguns crédulos do falso deus conhecido como Talos.

Quem se irritou agora era Lydia, que também fechou sua mão fortemente em um punho, tentando se segurar para não devorar o coração daquela mulher ali mesmo.

— Mas deixemos isso de lado. O que importa é que, como fiscalizadores, garantimos que ninguém siga a falsos deuses. Tentamos entrar naquele refúgio de crenças pagãs. Mas por algum motivo não nos deixaram entrar. A única vantagem que aquela cidade teria seria com relação ao falso deus. Então...

— Bem, então pode relaxar. Não sssei ssse persscebeu. Masss doisss de nosss sssomosss argonianosss.

— ah, sim. Idolatram aquelas árvores, né? Qual o nome mesmo?

Hissstsss. - O dovahkiin respondeu relutante.

— Um nome tão medíocre quanto o mato que lhe detém. Uma outra cresça pagã como todas as outras. Deveriam idolatrar deuses de verdade, sabiam?

Não aguentando mais, o argoniano mais claro desembainha suas duas cimitarras e as aponta para a mulher.

— ENGULA SSSUASSS PALAVRASSS AGORA MESSSMO!!! Nur, não vai falar nada??

Nur não responde diretamente o irmão, mas volta seus olhos para sua housecarl e a pergunta.

— E aí, Lydia. Tá com fome?

Em resposta a pergunta do thane, a nórdica se recolhe, e entra em processo de transformação. Ao se converter em lobisomem, ela rugiu furiosamente. Nesse momento Nur saca sua espada e avançam contra os elfos. Em resposta, os dois elfos de armadura também correram contra eles, enquanto a mulher correu de costas, colocando suas mãos extendida para o lado do seu corpo e as fazendo brilhar, conjurando um feitiço elétrico.

***

— Aquela altmer essstava provocando, ela queria um motivo pra matar a gente. - disse o thane, complementando a fala anterior de sua housecarl. - Masss olhe o lado bom: a gente conssseguiu maisss armasss e armadurasss pra vender - ele então aponta com a cabeça para sua pilha de equipamento, que possuía algumas armaduras e armas élficas, além de um manto e botas negras com detalhes em amarelos. Ambos os itens sujos de sangue fresco.

O daedra suspirou e disse.

Saudades dos Aelyds. As coisas eram tão mais simples com eles.

— Ao menosss não tivemosss que fazer a messsma coisa com osss guardasss lá fora. Felizzzmente Derky osss conhesscia de algum lugar e elesss nosss deram passssagem messsmo a sscidade aparentemente cobrando para ssse entrar.

Ééé… Bem, não importa maisss. - Disse Derkeethus - Eu vou atrásss do artesão. Vosscêsss vem comigo ou…?

— Ah, eu acho que prefiro sssair pela sscidade. Tentar vender essssasss armasss e armadurasss, e talvezzz falar com o Jarl de Riften Sssobre a volta dosss dragõesss.

— Senhor Nur. Creio que a essa altura eles já tem noção disso.

— Pode ssser verdade. Masss elesss não devem sssaber a vinda do dragonborn, não? - sua voz nessa frase saia com um tom meio convencido.

O ladino então se separou, a fim de achar o tal homem. Nur, Lydia e Barbas por outro lado foram até o Forte Mistveil.

***

Dentro da construção, o trio se encontrava em um salão levemente retangular. Menor que o salão do Dragonsreach, mas do tamanho do salão da Mansão do Jarl de Falkreath. Havia uma mesa em forma de um arco quadrado, cujas extremidades direita e esquerda estavam voltadas para a porta. Dentro da arco, havia uma enorme fogueira, que iluminava um pouco o cômodo. Do outro lado, longe da porta, havia o trono do Jarl, e junto a ele outros dois, provavelmente de seus administradores. E atrás desse trono, uma passagem aberta para um corredor que devia dar acesso ao resto do lugar.

Haviam algumas pessoas da corte sentadas a mesa, incluindo uma mulher ao centro, que aparentemente era a Jarl.

— Er… Com lisscenssa, minha Jarl. Me chamo Nur Dragirisss, e tenho algo importante para falar.

— Muito bem, então diga.

— Bem, a maisss de uma sssemana atrasss, Helgen foi atacada por um dragão. Eu essstava lá e sssobrevivi. E desssse

— Um momento aí - interrompeu uma mulher bosmer sentada ao lado direito da superior - se você veio até aqui para avisar da volta dos dragões, sinto muito em dizer. Mas estás atrasado. Estamos inclusive com bastante problemas com essas pestes.

A superior olhava para o argoniano com curiosidade.

— Jura? Porque vossscêsss paresscem bem relaxadosss nesssse banquete.

— Ora seu insolente. Saia já dá…

— Espere Anuriel - disse a nórdica no centro da mesa, estendendo o braço direito na frente da elfa da floresta, a fim de interrompê-la, e logo depois movendo esse mesmo braço para a direção do saxhleel, apontando para ele com o indicador. - senhor Nur Dragiris, poderia tirar seu capacete?

O argoniano relutou por um instante. Mas o fez, e ao remover o capacete, algumas pessoas a volta se surpreenderam ao ver os penachos vermelhos como sangue saindo de trás de sua cabeça. Alguns cochichavam uns prós outros, e aquela reação chamou a atenção do grupo.

— Então o Dragonborn veio até nós. - disse a Jarl - É uma honra recebê-lo.

Vosscêsssessstão sssabendo Sssobre mim?

— Rumores e notícias sobre a vinda do Dragonborn tem surgido de viajantes e comerciantes de Whiterun e Falkreath já faz alguns dias. Eles descrevem um argoniano ruivo acompanhado de um cachorro e uma nórdica que seria sua housecarl de Whiterun.

Lydia e Barbas se entreolharam, surpresos com a velocidade com que as notícias se espalharam.

— Oh, bem. Não vou negar que fico felizzz de ssser reconhesscido assssim. Hehe.

— Bem, já que fomos agraciados com sua presença, espero que não se incomode com um pedido feito por mim, Jarl Laila Legisladora.

— De forma alguma, milady. Sssou todo ouvidosss.

— A verdade, é que o que minha administradora disse não é mentira. Desde a volta dos dragões, um terrível dragão vem infernizando os arredores da cidade. Queimando plantações, roubando nossos animais, destruindo nossas fazendas. O banquete que fazemos aqui será provavelmente o nosso último desse porte em meses.

— Não diga maisss nada, minha Jarl. Irei passssar um tempo ainda dentro da sscidade. Masss assim que eu atravessssar um dosss portõesss da sscidade, consssidere esssse dragão morto.

— Oh, lhe agradeço, meu rapaz. Sinta-se a vontade.

— Agora eu que lhe agradessço, minha sssenhora. Agora, mudando de assssunto, ssse não for muito incomodo, eu gossstaria de sssaber ssse a sssenhora me permitiria falar com ssseu mago da corte. Pressciso aprender um pouco sssobre encantamento.

— Oh, sem problema. Wylandriah, nossa maga da corte, se encontra na sala ao lado. - ela diz isso balançando a cabeça para o lado direito.

— Obrigado.

O guerreiro então, acompanhado da nórdica e do daedra, andou em direção ao a sala ao lado, acessada por uma passagem aberta, que possuía dois guardas protegendo. Lá dentro, ele viu uma figura encapuzada, recolhida em frente a uma mesa de alquimia, mexendo em vários ingredientes.

— Er…

— Oh! Dragonborn! - interrompeu uma voz feminina vindo da figura - Eu ouvi sua conversa com a Jarl no salão de banquetes ao lado, e fico feliz de ter vindo a mim. Peço que tenha paciência eu estou…

A figura é interrompida por uma explosão advinda de um erro cometido por ela, e cujo estouro gerou uma nuvem negra que pulou na cara dela, a sujando. Ela então vira e se revela como outra bosmer, aparentemente um pouco mais amigável que a outra.

— Quer dizer, "estava" prestes a fazer uma descoberta incrível.

— É mesmo? O que ssseria?

— Bem, eu basicamente estou prestes a descobri uma construção mágica e um reagente que permitirá a construção gerar um campo energia harmônica permanente! Porém como pode ver, o Primeiro Axioma da Magia de Travem contribuiu para que eu falhasse……. Ou foi a Lei da Conjuração de Galerion?

Confuso, mas tentando ajudar, o argoniano respondeu.

— Er… Talvezzz ssse vosscê usasssse… - ele olha em volta e vê um frasco com algum líquido azul - a coisa azul?!

O cão olhou pra ele surpreso com o que disse. A guerreira olhava para aquele papo com estranhesa. Wylandriah, por outro lado, parou um pouco, pensou, e disse.

— É… É! FAZ SENTIDO! Eu posso ver seu ponto. Extrair as energias necessárias usando um aparelho de Jarol, uma vez que a harmônica mais simples é feito da coisa azul. Mas espere. E a reversão da alma? Você deve estar ciente das consequências ao usar o aparelho perto de um campo mágico aberto.

— Ãh, Que tal… - ele ficou pensativo por um momento, tentando pensar em qualquer palavra - Compassssosss?

— Um compasso? Isso é ridículo! Talvez no passado fosse mais fácil. Mas hoje em dia não se encontram mais compa… espere aí. - ela comecou a andar de um lado para o outro impacientemente. - Assim como um compasso mantém as coisas em seu devido lugar, um sifão de alma poderia fazer o mesmo com almas. Você é um gênio! Mas você saberia como isso funcionária?

Ele parou para pensar um pouco sobre o que aquela conversa estava levando. Ele falou alguma coisa sobre campos de energia, sobre energia harmônica, e sobre reversão de almas, e que ele havia achado alguma solução praquela última. Ele pensou nessa última coisa. Ele então se volta novamente para ela e diz.

— E ssse... vosscê... engolisssse... uma pedra d'alma?

Assim como o cachorro, a maga estava chocada. Ela então responde.

— Isso é tão insano que faz sentido! Resolve meus problemas ao mesmo tempo que mantém o campo estável. Agora tudo o que preciso……. - ela se interrompeu bruscamente e disse - Espera! O que você queria mesmo?

— AH! É que eu nunca usei armas ou equipamento encantado, então eu queria que vosscê me ajudasssse a entender o básico de encantamento.

— Bem, me surpreende que não saibas o básico depois da conversa produtiva que tivemos aqui. Mas não se preocupe. Qualquer dúvida eu irei lhe sanar.

— Okay, a minha primeira dúvida é sssobre asss Pedrasss de Alma. Eu tenho algumasss que encontrei com o tempo, masss a maioria essstá vazia. Eu sssei que pressciso da magia ou do encantamento e armadilha da alma. Porém não fassço ideia de como consssigo o encantamento.

— Ora, isso é fácil. Primeiro você precisa aprender esse encantamento. Você poderá aprendê-lo quebrando uma arma com esse encantamento em uma mesa de encantamento, como aquela.

Ela então aponta para um canto de sua sala, próximo à mesa de alquimia dela, uma outra mesa, redonda como a primeira, mas bem mais escura, com algumas velas nas bordas próximas à parede, uma caveira no centro das velas, e acima do crânio, uma bola de cristal verde adornava o móvel e . E no centro dessa mesa, gravuras de uma estrela de cinco pontas, cada uma apontando para os símbolos das 5 escolas de magia: restauração, conjuração, destruição, ilusão e alteração. E no centro da estrela, o símbolo de uma espada apontada para baixo com "chamas" em volta de si. Possivelmente o símbolo de encantamento.

— Ao quebrar um equipamento encantado ali, você receberá o conhecimento mágico que te permitirá colocar o encantamento em qualquer equipamento. Encantadores mais experientes são capazes de colocar encantamentos mais poderosos e até mesmo dois em uma única arma ou armadura.

Ao ouvir aquilo sobre quebrar armas encantadas, o argoniano tem uma ideia. Ele então se vira e comanda a nórdica que lhe seguia.

— Lydia. Vá lá fora e me traga o equipamento sssobressssalente.

— Entendido meu Thane.

Ela então vai em direção ao salão principal, a fim de ir até a porta e pegar o equipamento, que foi deixado lá fora.

— A propósito - continuou Nur - Sssobre armasss encantadasss sssem carga. Como asss recarrego?

— Isso é ainda mais simples: basta você quebrar uma pedra da alma na frente da arma que a alma irá imediatamente direcionada ao equipamento.

Em resposta, o dragonborn sua mão direita em seu queixo e responde.

— Hum… entendi… Acaba sssendo um ciclo que ssse retro alimenta.

— Exatamente!

Nesse momento, Lydia adentra o ambiente, carregando em cada ombro uma pilha de armaduras diferentes, meio sobrecarregada. Ela então bruscamente solta tudo que carregava no chão. Espadas e escudos escorregando ao baterem no chão.

— Ufa! Está tudo aqui, senhor Nur.

— Obrigado Lydia.

O argoniano então se ajoelha para a pilha e pega uma adaga elfica. Ele então vai até a mesa de encantamento e quebra a arma. Ao quebra-la, uma energia roxa se libertou da arma e foi absorvida pela bola de cristal. Em resposta, a bola atirou um raio roxo na direção do guerreiro. Não doía, e ainda lhe passou conhecimentos sobre o encantamento contido na adaga.

— Olha que coinsscidênsscia— ele comentou - Eu aprendi jussstamente o tal encantamento de Armadilha da Alma.

Ele então foi novamente até a pilha de peças e começou um processo de absorver mais conhecimento de encantamentos.

Enquanto fazia isso, ocorreu uma troca de guardas, e um deles saiu, dando lugar a um outro, que adentrou o salão e foi até o lugar do outro. Nisso, o guarda ao lado, cochichou para ele.

— Ei, você sabe quem tá ali?

O guarda olha para dentro do outro cômodo, vê Nur, Lydia e Barbas junto de Wylandriah e responde.

— Um argoniano, uma mulher e um cachorro. E daí?

— Aquele alí é o Dragonborn!

Surpreso com a resposta, o guarda espiou novamente. E depois voltou a olhar pro companheiro.

— O Dragonborn?

— Sim! "O" Dragonborn!

— Por Ismir! O Dragonborn!

Apesar de cochicharem, Nur conseguia ouvi-los. E achava graça daquela conversa. "Talvez eu nunca me acostume com isso. Hehe" pensou ele.

— Que tempos loucos, não? Primeiro aquele khajiit azul/roxo/sei lá apareceu aqui e nos ordenou que nós o prendesse. Quatro dias depois dias depois chegam até aqui as notícias da volta dos dragões, e por coincidência o Dragonborn é descoberto.

— De fato. São tempos muito loucos. Só não são mais loucos pois ainda tivemos a vinda de Alduin.

— Nem diga isso, que é pra não dar azar.

Aquela parte da conversa chamou a atenção de Nur. "Não pode ser. Um khajiit azul? Será que é ele?" Ele continuou pensando em silêncio sobre isso, enquanto se desfazia de cada peça encantada.