Skins - a new generation
Clary
Voltei de viagem com meus pais hoje e eu ia para escola amanhã, mas hoje tinha que chegar da maneira certa.
Christina foi me encontrar hoje e comentou sobre uma grande festa.
–Então vamos logo a essa festa.
– Ta bom. Então vou me arrumar em casa. Pede o endereço para o Jackson e vai com ele.
E então eu me lembrei de contar a grande novidade. Sorri e abri uma das minhas malas. Tirei o forro e tava cheio de drogas.
Vi os olhos de Christina quase saírem da órbita de choque. E sorri retribuindo.
– Mas que porr...Isso é tráfico internacional de drogas.
Ela sussurrou as palavras para ninguém ouvir.
– Fica tranquila tá? Eu fiz isso só dessa vez, na próxima já chega nas minhas mãos aqui mesmo.
– Merda Clary. Vender uns baseados em festas é uma coisa, mais tem drogas para alimentar o povo da África.
– Eles não iriam reclamar não, viu?
Comecei a rir, mas ela não achou graça.
– Clary...e se você não conseguir vender essa merda toda? Vai ter que se virar com seu chefe.
– Meu chefe é o Spencer. Ele vendia ervas do México aqui e agora mudou pro México e eu vendo pra ele e pego a metade do dinheiro. É por encomenda. Já tenho uma lista de clientes e quando eu quiser parar, eu paro.
– Amiga, é bom isso não da merda.
– Não vai dar nada. É como vender normal, só que já tenho os clientes certos. É ainda mais atraente. Agora vamos fuma um baseado
Depois que ela foi embora eu fui encontrar o Jackie. Ele abriu a porta e me Abraço. Estava usando uma camiseta rosa e calça jeans branca.
– Jackie, que saudades. Me da um abraço cabeção.
Ele me abraçou e me deixou entrar. Seu cabelo castanho estava mais claro, seus olhos verdes estavam mais escuros e seu sorriso mais radiante.
Assim que entramos no quarto eu peguei um saquinho de maconha e joguei para ele.
– Presentinho do México.
– Você trouxe isso do México? Você é louca mesmo, vadia.
– Ah cala a boca gay. - ele riu e acendeu o cigarro de maconha - Falei para minha mãe que vou dormir aqui, partiu festa. Onde vai ser?
– Aqui no condomínio mesmo. Na última casa do condomínio.
– A abandonada?
Ele concordou e eu comecei a rir. Como eu nunca tinha tido essa ideia antes?
Nos arrumamos para a festa e quando chegamos lá era uma festa bem normal, bom , pelo menos até chegar as drogas.
– Boa sorte com os meninos.
– Para você também, gay.
Ele riu e se misturou com o povo e eu fiz o mesmo. Bebi um pouco, vendi drogas para algumas pessoas até o cliente especial chegar. Ele se aproximou de mim e perguntou:
– Você não seria a Clary, seria?
– Eu mesma. Andy?
Ele concordou. Andy tinha um metro e oitenta de altura no mínimo e cabelos loiros que faziam par com lindos olhos verdes e pele branca como a neve.
Peguei os saquinhos com as drogas e eram muitas.
– Vou guardar no meu carro, já é estoque. Quer vir comigo?
Ele era lindo, então é claro que eu aceitei. Fomos guardar as drogas e ele separou só um saquinho de cocaína e me deu o dinheiro inteiro e certo.
– Você quer entrar ou...
Não dei tempo para ele responder, agarrei seu pescoço e o abracei encontrando nossos lábios, e já entramos no carro, onde ele tirou minha roupa e eu a dele e então começamos nossa atividade e ela foi terminada em um dos quartos da casa.
Ele preparou a cocaína e cheirou uma, duas, três...sete carreiras e me ofereceu, mas neguei porque eu realmente não curtia muito pó.
Depois transamos mais e apagamos.
Acordei com uma dor de cabeça a qual eu já me acostumara. Levantei e fui escondido para minha casa para me trocar.
Depois de colocar uma camiseta e calças jeans peguei minha jaqueta de moletom e fui para a escola.
Trombei com Andy uma ou duas vezes até ele me chamar para um sexo em baixo das escadas e é claro que fui.
Só que lá ele já estava meio drogado e foi usar mais, o bastante para ter uma overdose.
– Puta merda...
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