Silly Girl

Love Me Do


Paul e eu estávamos sozinhos no mesmo cômodo. Será que Martha e os outros garotos combinaram isso? Menos de 5 minutos sozinha com Paul do outro lado da sala e meu coração martelava, parecia que podia pular pela garganta a qualquer minuto, a qualquer olhar que fosse dele.

– Que livro você está lendo? - Perguntou Paul quebrando o silêncio.

– Muito Barulho por Nada, e você está lendo o que?

– Que coincidência, estamos lendo o mesmo livro. – Disse Paul rindo.

Paul se levantou, atravessou a sala e sentou do meu lado no sofá. A essa altura acho que ele já podia ouvir meus batimentos cardíacos acelerados.

– Lucy, eu tenho algo a dizer. – Disse Paul em um tom baixo, mas nervoso.

– D-diga. – Respondi no mesmo tom.

– Lucy você é incrível, é a melhor pessoa que já conheci.

– Não deve ter conhecido muita gente então. – Disse eu rindo.

– Conheço muitas, todas praticamente iguais.

Nisso Paul me abraçou e eu não impedi, pois sabia que o amava. Ele fez carinho em meus cabelos e afastou uma mecha de meu ouvido e sussurrou:

– Love, love me do

– You know i love you, Paul.

– I’ll always me true…

– So please, love me do

– Eu te amo Lucy.

– Eu também te amo, Paul.

E depois disso ele me beijou, foi a melhor sensação do mundo, a coisa mais doce que alguém já fez por mim durante minha vida.

Depois disso ficamos horas (que mais pareciam segundos) fazendo carinho um no outro, até que dormi com a cabeça no ombro de Paul. E a última coisa que me lembro é da sensação dos lábios suaves de Paul beijando minha testa carinhosamente.