Silly Girl
Fixing a Hole
Martha estava em coma induzido, seu estado era de quase morte, ela precisava de transfusão de sangue, mas o seu tipo sanguíneo estava em falta no banco de sangue do hospital.
- Lucy preciso falar com você. – Disse Ringo.
- O que foi? - Disse caminhando para o corredor do hospital ao lado de Ringo.
- Eu conheço alguém que tem o mesmo tipo sanguíneo de Martha.
- Quem?
- Esse é o problema. É Paul, Lucy. Você se importa de falar com ele?
- Claro que não, é a vida da minha melhor amiga que depende disso.
- Ok, vou trazê-lo aqui.
Eu não sei o que fazer quando ver Paul, mas pretendo não fazer merda, já que minha melhor amiga depende dele.
Ringo saiu e voltou em menos de 30 minutos, com Paul junto. A expressão de Paul era um pouco abatida, triste.
- Ringo, você e John fizeram aquilo que prometeram?
- Sim, John foi reforçar hoje, depois teremos uma surpresa, talvez.
- Ok.
Não fiz a mínima ideia do que eles estavam falando, mas fiquei curiosa.
Ringo levou Paul até onde a enfermeira indicou, para coletar o sangue e depois doar o mesmo.
Passaram-se alguns minutos até que o médico levou Martha para o mesmo lugar e depois de outros minutos a trouxe de volta para o quarto.
Ringo e Paul conversavam baixo no corredor do hospital. Eu vigiava Martha, como se isso a fizesse melhorar, eu sabia que ela não gostava de solidão, talvez alguém perto ajudasse. Eu ora lia, ora olhava para Martha, durante horas e mais horas.
George fazia o mesmo, depois de ter chegado de um restaurante perto do hospital.
Eram 5:30 da manhã até que vi um movimento mínimo no rosto de Martha.
Martha abriu os olhos e murmurava algo, cheguei mais perto para ouvir.
- Joj, Joj...
- Martha, estou aqui queridinha.
- Joj, vá se foder.
Joj chorava sorrindo, eu fui chamar o médico, que aplicou alguns remédios no soro de Martha e disse que depois de 3 horas Martha podia ir para casa.
Fui para o corredor, não me senti bem vendo Martha perdoar George tão rápido depois de ele ter falado algo que eu nem fiz questão de ouvir.
Paul me parou no corredor, me obrigando a falar algo.
- Ah, o que foi?
- Eu preciso falar com você.
- Pra foder com tudo de novo?
- Não.
- Então pra quê?
- Pra consertar os erros e buracos e não fazer merda de novo.
- Quem disse que dá pra consertar?
- Eu já disse que precisamos conversar?
- Já.
- Então... Vamos pra cafeteria aqui da frente.
Eu não tinha escolha, segui Paul pelo hospital até chegarmos à cafeteria.
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