As substâncias ali contidas, poderiam tempo atrás sufoca-la, não agora, o olfato seria a última coisa a se utilizar aqui, o cheiro de enxofre sugavam os bichos, a hipocrisia se juntava ao esterco, os gemidos e gozos impregnavam-na , as cores já não possuíam sentidos, sua alma foi levada , junta a dos outros.

Os gritos, o fogo, a cova, a salvação era algo ilusivo, assim como aquele pingente , “Saem”, as lágrima de sangue seria, talvez um castigo ela pensara, assim como a última seringa. No fundo possuía um espelho, era quebrado, encontrará no meio do lixo assim como o resto, via-se um pálido corpo de pé, algo que de longe um dia fora humano, os olhos borrados com a maquiagem forte ,misturado com o sangue ,assim como o corpo, apenas uma porta .Não tem volta .



Ali perto, em um bar.


Os passos eram rápidos, a música, que se tornou batidas, o globo girava, o mundo era seu, a mediocridade pertencia a sua alma, não existiam palavras nesse mundo, apenas ações, as gargalhadas eram debochadas assim como os sorrisos, um gole, o conteúdo queimava-o por dentro, as vadias passavam exibindo-se e naquele meio ,ouvi-se uma voz manhosa e sensual.


–Oppa!Vamos subir ?

Virou-se e viu a imagem de uma bela jovem de cabelos vermelhos ,silhueta esculpida pelo micro-vestido de renda preta mostrando os seios fartos e belas coxas.

Sendo levado pela desconhecida ao terceiro andar da boate prosseguindo pelo corredor que emanava a pura luxúria por suas lâmpadas vermelhas e o abri e fechar das portas.

A mão áspera agarrou-se aos sedosos cabelos vermelhos e os puxou rudemente para trás, iniciando um beijo autoritário e tentador.E com uma voz rouca:

– Seu nome ?

As palavras lhe escaparam tão baixas quanto o vento.

– Jooyi
Adentrando ao quarto