Sherlock - Season 5

O segundo Homem mais perigoso de Londres


Molly estava na casa dos Watson, resolveram ir para lá devido ao modo como ela estava emocionalmente. Ela caminhou pelos corredores e viu várias fotos de Mary e as lembranças sobre a amiga estavam ficando cada vez mais claras. John e Jane estavam na cozinha preparando algo e Rose estava dormindo no quarto. Molly parou na porta do quarto da pequena e se aproximou da cama dela ajoelhando-se para enxerga-la melhor. Rose era tão pequena e um sentimento de amor invadiu o peito da legista que acariciou o rosto dela e sorriu.

Ela estava com saudade de você – John disse entrando no quarto.

Eu sinto que, que quero protege-la – Molly não tirou os olhos da pequena – como se ela fosse parte de mim, como se ela...

Tivesse te salvado – John sorriu – ela fez o mesmo comigo, eu estava emocionalmente distante de todos e comecei a beber se não fosse por ela eu não teria conseguido seguir em frente.

Molly encarou o homem ao seu lado e sentiu um uma confiança enorme nele mesmo sem poder explicar.

Exatamente – a legista sentou no chão – ainda está tudo uma bagunça, algumas lacunas nas lembranças tem muita coisa faltando.

Aos poucos tudo vai tomando seu devido lugar – John tocou a mão de Molly.

Mesmo assim eu não consigo entender por que Sebastian fez isso comigo – ela encarou John de forma pensativa – o que eu tenho haver com esse jogo dele e do Holmes?

John engoliu em seco nem mesmo ele sabia, mas Sherlock tinha uma ideia sobre isso e conhecendo o detetive como conhecia sabia que tinha 99,9% de chance dele estar certo. Era melhor não contar a Molly sobre a ligação ou sobre os sentimentos dela e Sherlock já que ela estava confusa e isso poderia piorar bastante as coisas.

Eu sei que eu conhecia vocês até mesmo o Sherlock, mas isso não é motivo suficiente e eu não sei por que, mas toda vez que penso ou olho na cara dele meu estomago embrulha e eu sinto uma raiva – ela notou que John estava distante – John?

Ah sim me desculpe – ele levantou rapidamente – Molly não posso te dar respostas porque falar sobre suas memorias pode te deixar mais confusa ainda.

Entendo – ela levantou também – eu sou paciente, posso esperar.

Alguém aí está com fome? – Jane apareceu na porta chamando os dois.

Molly a acompanhou e John embrulhou a filha com o cobertor e a admirou por um tempo. Rose fez algo incrível por eles e por Molly mesmo sem saber, quem diria que uma garotinha de tão nova faria um grande feito?

—x-

Coronel Sebastian Moran – Sherlock disse para Mycroft que estava deitado na cama do hospital com alguns hematomas devido à explosão.

Como conseguiu que ela o entregasse? – o Holmes mais velho se ajeitou na cama, mas sentiu uma dor aguda nas costas.

Quem diria que um ataque á você estava para acontecer – Sherlock encarou a pasta que estava na mesinha.

Pode ler já são as informações sobre ele – Microft fechou os olhos.

Quem é você – os olhos do detetive brilharam ao ver as informações sobre sua vida, mesmo que não houvesse foto alguma – Coronel Sebastian Moran nascido em Londres filho de Sir. Augustos Moran ex-embaixador britânico na Pérsia. Estudou em Eton College e Universidade de Oxford. Lutou em vários lugares e pertenceu ao Primeiro Batalhão dos Pioneiros de Bangalore na Índia.

O General da divisão era o pai da Senhorita Hooper – Mycroft acrescentou – era conhecido por ter nervos de aço.

Sem escanda-los, mas se tornou indesejável no país – Sherlock encarou o irmão - há árvores que crescem normalmente até certo ponto e, depois, apresentam uma anomalia. O mesmo acontece com seres humanos.

Então acredita que ele se portou bem e depois seguiu o caminho do mal? – Mycroft estava interessado em saber qual teoria se passava na cabeça do mais novo.

Tenho uma teoria pela qual o indivíduo representa, no seu desenvolvimento, toda a procissão de antepassados, e a inclinação para o bem ou para o mal significa qualquer forte influência que vem da sua linhagem – o detetive andava de um lado para o outro na sala – Dessa forma, essa pessoa se torna o resumo da história da família.

Teoria interessante caro irmão – o Holmes mais velho viu um enfermeiro entrar no quarto lhe trazendo uma bandeja com sua refeição – obrigado.

Bom, não garanto nada – Sherlock encarou o enfermeiro que ajustava algo no soro de Mycroft – seja qual for a causa, o coronel Moran começou a agir mal. Veio para Londres, onde também adquiriu mau nome o que é claro atraiu a atenção de Moriarty, tornando-se seu ajudante e deve ter recebido bastante dinheiro e servia-se dele apenas num ou em outro trabalho de responsabilidade, que não confiaria a um criminoso vulgar.

Então eles tinham uma ligação profunda – Mycroft provou a sopa e odiou o gosto – detesto comida de hospital.

Posso pedir um outro serviço para o senhor Holmes? – O enfermeiro disse e virou-se com um grande sorriso no rosto, tirando sua roupa do hospital, usava um terno por debaixo da mesma.

Sebastian Moran – Sherlock sabia que o homem estava ali e estava esperando apenas uma oportunidade para se revelar – mandar meu irmão para o Hospital foi um bom pretexto para revelar-se.

Sherlock Holmes – o coronel disse e o encarou divertido – está cuidando bem de Kate ou devo dizer de Molly para mim?

Sherlock controlou seus nervos para não partir para a violência física ali mesmo. Aquele homem queria provoca-lo e leva-lo ao extremo de suas emoções para no fim enlouquece-lo. O Holmes o analisou e notou que o lenço e relógio que o homem a sua frente usava eram de Moriarty, eles não eram apenas amigos eram muito mais que isso e o Moran não conseguia aceitar o fato de Jim ter morrido.

“Termina a jornada com o encontro dos namorados” – Sherlock entendeu o fato naquele exato momento e Mycroft encarou o irmão atônito.

Não queira me provocar Holmes – o coronel cerrou o punho ao ouvir aquilo, não queria que o detetive nem sequer pensasse em Jim ele não tinha o direito.

Sebastian e Moriarty tinham um caso amoroso então como o coronel não tinha nada a perder iria até o fim em sua vingança. Já Sherlock sabia que poderia perder tudo.

Seu interesse em Molly não me assusta – o detetive respondeu – as memorias voltam se forem expostas ao tipo certo de estímulo.

Eu sei disso – Sebastian colocou as mãos nos bolsos – na verdade eu sei tudo sobre Molly, conheço cada parte do corpo dela, segredos – era visível que ele queria provocar Sherlock – mas guarde minhas palavras Holmes, ela virá atrás de mim e quando ela vier estarei pronto para a jogada final.

Em poucos segundo depois da última palavra pronunciada pelo coronel as luzes do hospital começaram a piscar e o som agudo do sinal do alarme de incêndio disparou desordenadamente. Mycroft ficou sem ar quando seu aparelho parou e Sherlock foi ao socorro do irmão então Sebastian saiu do quarto facilmente depois de criar essa pequena distração. Médicos socorreram o Holmes mais velho que recuperou o fôlego aos poucos. Sherlock sabia exatamente o que aquele homem queria só de olhar seus olhos e observando-o, ele não queria plateia como Moriarty queria. O coronel Moran queria um jogo cara a cara queria destruir Sherlock em vida e não iria mata-lo.

Ele quer matar Molly Hooper – o detetive disse mais para si mesmo do que para o irmão, mas Mycroft ouviu bem.

#Eu gostaria de compartilhar com vocês de onde veio minha inspiração para essa História. Um vídeo que vi no Youtube então assistam ele e espero que sintam-se como eu me senti. Segue o Link: https://www.youtube.com/watch?v=s9INLzieJrg

Se não conseguirem pelo Link é só digitar: Sherlock Series 5 Promo: "The Day The Earth Collapsed"