Um Colosso Um Pouco Difícil

Mono estava olhando por muito tempo o corpo de Wander, o pequeno bebê, ela não se mexia, nem saía de perto dele para beber e comer, ela estava totalmente ressecada, sua pele estava mais pálida do que antes. Enquanto ela segurava a mãozinha de Wander, Agro tomava água na piscina do Centro da Adoração, com água fria e limpa.

– Não vejas a hora de Wander crescer e ter de volta seu amado?- perguntou Dormin, quebrando o silêncio daquele lugar.

– Dormin, só quero silêncio, aqueles dois colossos quase me mataram... não quero fazer isso de novo.- disse Mono, assustada olhando para o Wander se encolhendo enquanto segurava a mãozinha do Wander.

– Hmm.... ele te amava como você ama ele, você não quer salva-lo? Se não quiser, tudo voltará como era antes, bem depois de ele ser um bebê e é claro que voltarei para o corpo dele e não sairei nunca mais... pense na sua escolha, Mono... - disse Dormin com decisões.

– Tudo bem.- disse Mono virando de costas para Wander e olhando fixamente com um olhar vazio para o Dormin. - Irei fazer isso por causa de Wander, ele se tornou esse bebê para me salvar!

– Você tem muitas decisões que precisam ser tomadas, Mono, pense bem, você pode morrer se enfrentar este colosso.- disse Dormin pensando bem no que está dizendo.

– Não me importo, quero salva-lo do jeito que ele me salvou! Diga a xarada que irei encontrar este colosso!- disse Mono confiante e apertando seu punho aparecendo as veias no seu dorso.

– Corajosa até demais... bom, vamos lá. Teu próximo adversário é....-disse Dormin, com voz cheio de segredos com uma grande pausa para empolgar Mono. - A copa gigante sobe aos céus... A ira do gigante adormecido destrói a terra...- termina sua frase Dormin, não dizendo mais nada.

Mono chamou Agro e montou em cima dela, erguendo sua espada e indo até onde o brilho se une. "Vai ser uma grande jornada para mim e Agro, esse colosso é bem longe do Centro da Adoração..." pensou Mono que nem percebeu que já chegou até o gigante.

– Meu deus! Foi tão rápido quanto eu imaginava. - disse Mono descendo de Agro e nadando até o colosso, passando por uma espécie de ponte quebrada e torta pulando até em um pequeno templo e indo até o ring de onde o colosso estava. Gaius sem pestanejar, acorda inesperadamente, o que assustou Mono foi seu tamanho, ela nunca tinha visto antes um colosso maior do que os outros vistos. "Tudo bem, essa é pra valer!" pensou Mono correndo com a Espada Ancestral em sua mão direita até um botão enorme e gigante que esta cravado no chão, esperando Gaius dar uma punhalada ali, quando ele deu, ela se esquivou, fazendo seu bracelete na altura dos ombros se quebrar, então, ela fez o mesmo processo só que não foi em cima do botão gigante, foi no chão, ele deu uma punhalada no chão acertando ela. Ela estava desmaiada por um tempo, mas logo levantou: "Essa doeu!" pensou Mono limpando seu vestido enquanto corria até a espada de Gaius, ela atravessou a espada dele e conseguiu escalar seu braço, mas estava muito cansada, então, ela simplesmente caiu na cintura de Gaius e viu seu ponto fraco: "Já estou sentindo a dor que este colosso vai sentir..." pensou ela agarrando os pelos do abdômen do colosso: "As vezes penso que este colosso é meio mulherzinha....." pensou Mono mais indecisa. Mono sem pensar duas vezes, penetra a espada na barriga de Gaius enquanto o mesmo dava um grande berro e se balançava todo para ela cair, ela deu outra espadada então, ele deu um berro mais auto do que o primeiro, o ponto fraco rapidamente sumiu com as espadadas que ela dava e o berro de Gaius estava aumentando cada vez mais. Ela conseguiu voltar para o braço de Gaius e escalou até seu ponto fraco na cabeça, o colosso se balançava mais do que quando ela estava no abdômen, pois sabia que iria ser seu fim: "Espere um pouco colossinho, deixe eu dar algumas espadadas que você se acalma." Pensou Mono com um sorriso amedrontador na face. Quando ela estava se preparando para dar seu golpe, Gaius balançou tanto sua cabeça até ficar tonto, então, ele parou de se balançar pois o mesmo estava se achando um pouco idiota, foi mais que uma bela oportunidade para Mono que já estava cansada de mais para continuar, ela deu sua primeira espada na cabeça dele fazendo o seu berro ser muito mais auto e desumano, na segunda espadada, Mono caiu de sua cabeça por conta do berro que fez ela ficar quase surda, mas ela se segurou no pelo das costas do colosso enquanto este se balançava todo, ele parou de se balançar por conta de dor nas costas, então, Mono aproveitou e deu mais duas espadadas, fazendo o colosso morrer rapidamente, caindo no chão junto com Mono, uma aura preta estava cobrindo seu corpo enquanto algumas tranças entravam no corpo da mulher que fez ela desmaiar.

Mono dorme profundamente no chão do Centro da Adoração com três almas negras em formato de homens a olhar-te. A mulher adormecida acorda, agora sem almas para te ver e a terceira estatua se quebra em pedaços.

– Meus parabéns Mono, parece que você tinha tudo planejado para matar esta criatura.- disse Dormin com um pouquinho de sarcasmo.

– Espero que eu mate essas criaturas logo, até que estou pegando prática!- disse Mono alegrimente olhando para Wander que agora aparenta ser uma criança de um ano de idade, enquanto a mesma não percebe que está mudando a aparência.