Logo após a morte de Quadratus, Wander percebe que, apesar, dele estar de volta ao templo de adoração, o jovem e destemido guerreiro não estava totalmente bem de saúde. Ele estava com um leve corte no ante braço direito. O que parecia estranho, visto que da primeira vez que fora levado de volta ao templo de adoração, o rapaz estava sem arranhão algum. Ele também se sente mais cansado que anteriormente e um pouco estranho. Ele, por um minuto, pensa se aquilo deveria ser o certo a fazer. Se Mono poderia sofrer caso ela fosse ressuscitada. Ele chega a pensar na possibilidade de sair da península e enterrar o corpo de sua amada nas proximidades de Korota

Mas, os pensamentos de Wander são interrompidos com a voz impetuosa de Dormin, vinda da parte alta da terra proibida, onde não se pode alcançar.

– O próximo inimigo é - diz o deus - Gaius. És poderoso e vive sob um enorme território esférico cercado por um grande lago. Usa tua inteligência para derrota - lo.

A voz de Dormin cessa e Wander continua pensando se aquilo que ele devia fazer era o correto. Ele por um momento hesita em subir em Agro e partir pela terra proibida rumo ao terceiro colosso.

– Não sei o que tenho de fazer. O que é o certo? Algo me diz que isso não vai acabar bem – diz Wander para si próprio.

Ele coloca as mãos sobre o altar onde descansava Mono e balança a cabeça em sinal de negação enquanto olha para o chão, mostrando que não sabia o que fazer. Ele então levanta a cabeça e observa o corpo de sua amada, com os ferimentos parcialmente cicatrizados. Ela estava ali, inerte, deixando claro que necessitava da ajuda de seu amado. A aparência dela era tão bela e esplendida, que deixa o rapaz admirado e boquiaberto. Ele acaricia os cabelos negros de Mono e com um gesto de afeto, dá um beijo na testa dela.

Após ficar observando sua amada, Wander percebe que, apesar que aquilo que ele estava fazendo não era o correto, ele tinha de continuar tentando salvar Mono de todas as formas possível. O jovem guerreiro começava a chegar a compreensão de que seu amor por sua donzela ia alem do que o ser humano poderia compreender.

Agora destemido, o bravo rapaz sai da presença do corpo de Mono, monta em seu cavalo e deixa o corpo de sua amada no altar para partir rumo a cumprir seu objetivo.

– Eu vou voltar, e vamos ainda viver juntos durante muito tempo. É uma promessa – Diz Wander enquanto monta em Agro.

Ele desce o templo de adoração seguindo caminho para o norte da península. A ambientação era verde e misteriosamente possuía tempestade de areia, o que deixa o clima da península mais sombrio. Cavalgando mais um pouco podia – se perceber duas pontes de pedras que sofrera erosão de anos e anos sob chuva e sol. A ponte ao meio tomava rumo ao sul da península e que levaria Wander a enfrentar três colossus. O caminho ao sul era marcado por areias tempestuosas e as colunas de sustentação da enorme ponte arquitetônica que ligava a

terra proibida ao resto do mundo. Já a ponte a esquerda ligava toda a terra ao Oeste onde ele enfrentaria mais dois colossus. Diferente do caminho ao sul, o oeste possuía um verde esplendido e impecável com grandes arquiteturas feitas embutidas em maravilhosas rochas que foram alteradas pela maravilhosa natureza.

O guerreiro aponta sua espada para os céus e logo é indicado o caminho rumo a o sul.

Wander segue seu caminho e atravessa a ponte que do outro lado ficava um enorme deserto alaranjado, onde possuíam momentos tempestuosos diversos momentos do dia. O sol era mais escaldante do lado daquela península, o que parecia estranho, visto que o clima mudava dependo do local.

Empunhando a espada novamente para o alto, o rapaz tem a clara indicação de sua espada, que para encontrar gaius, era preciso passar por um escuro e sombrio vale que era ligação para a provavelmente arena do terceiro colosso. Ele parte em direção a arena do colosso. Aquele vale era sombrio e nevoas o cobria, dando um clima tenso naquele local.

Wander cruza o vale que não era muito longo apesar de ser sombrio. O rapaz para adiante de uma enorme escultura de forma esférica, onde que, para chegar nela, tinha de nadar um lago muito profundo e subir uma rampa que estava quebrada e poderia ser um perigo para qualquer pessoa que passasse por ali.

O guerreiro desde de Agro e mergulha no lago de forma incrível. Ele se impressiona por lembrar que ainda consegue nadar apesar de tanta tensão que havia passado. Era difícil conseguir fazer alguma coisa tão bem após perder uma pessoa amada. Ao mesmo tempo que se impressiona, ele sente dor por lembrar que muitas vezes já mergulhara com sua amada para se divertir enquanto ainda namorava Mono.

Ele cruza o lago e chega na rampa que estava desgastada e quebrada nas pontas, além de frágil. Wander pisa sobre a rampa que logo vibra e mostra sua fragilidade. Não dava para dizer se aquele lugar servia para alguma civilização, visto que não haviam pilares nem outras construções e muito menos tecnologias para indicar a passagem de algum povoado pela aquela pequenina parte norte da península, precisamente, noroeste.

Subindo a rampa, Wander se encontra frente a um pedaço da rampa quebrada. Pedaço esse que ligava com a escultura esférica e sem ele ficava quase impossível chegar na mesma, visto que é necessário dar um pulo de quase 6 metros para poder chegar aquele lugar.

O guerreiro observa para o espaço gigantesco sem saber o que fazer ao certo. Não havia outra decisão a não ser dar esse pulo de 6 metros e chegar a escultura.

– Não tem o que fazer. Vamos lá - diz Wander com as mãos tremendo de nervoso.

Ele da 5 passos para trás, corre e pula, alcançando a escultura perfeitamente. Mas, ao desequibrar para trás, o guerreiro cai e se segura na ponta da escultura enquanto observa a altura da rampa ao profundi lago. Uma queda seria mortal naquelas circunstâncias.

Felizmente, Wander sob e alcança a esculttua esférica. Ele anda da esquerda para diereita num ritmo acelerado, até que vê uma escada que levava para o topo daquela espécie de arena. O guerreiro sobe a escada ligando ao topo da escultura. Era um topo de mato muito raso, praticamente todo podado. O ar era seco e fazia um frio inexplicável.

Assim que Wander chega ao topo, ele avista algo sobre a arena redonda. Quando ele menos esperava, a coisa começa a se mexer e despertar. Era quase certo de que aquela coisa era o colosso, gaius.

Gaius se levanta, tirando de seu corpo pedras, sujeiras e outros detritos que ficavam alojados em seus braços e costas. Wander contempla o colosso de forma boquiaberta, sem ao menos piscar.

O colosso começa a andar na direção de Wander numa velocidade considerável e nem dava tempo do jovem guerreiro pensar. Por instinto, ele se joga para direita no mesmo momento em que o gigante arremessa uma espada gigantesca que ficava anexada em seu ante braço. A espada era grande e totalmente de pedra e rica em desenhos arquitetônicos. Desenhos nos quais eram os idiomas falados pelos nativos da gigante península.

Wander dá uma volta de 180 graus e chega ao outro lado da escultura esférica enquanto que Gaius permanecia ao meio, ali, parado, observando o rapaz se movimentar.

O colosso dá outra pancada com sua espada sobre a terra, visando derrubar Wander, que desvia para a direita e evita levar um golpe, pois uma pancada seria morte na certa. Infelizmente, quando a espada do gigante toca na terra, o impacto projeta o jovem guerreiro 2 metros a direita, o fazendo ficar zonzo

Mas, apesar de Wander ficar em desvantagem, quando a espada do colosso toca na terra, consequentemente uma parte da mesma acaba por bater numa espécie de pedestal

esférico de pedra. A pancada é tamanha, que as armaduras alojadas no braço de gaius quebram, revelando um caminho a percorrer pelo braço do gigante até sua cabeça onde ficava seu sinal vital.

Quando Wander recupera os sentidos e observa que a armadura do colosso em seu braço estava destruída. O guerreiro permanece frente ao colosso, aguardando outra pancada do mesmo. O gigante dá outra pancada com sua

espada, prendendo a mesma sob a esburacada terra que tantas vezes havia sido depredada por causa de gaius.

Rapidamente, Wander corre e chega a espada do colosso, se agarrando na ponta do tal gigante. O mesmo levanta a espada para o alto, balançando fortemente o corpo de Wander. O rapaz sobe se agarrando sobre os pêlos de Gaius, que sacode seu corpo na tentativa de repelir o guerreiro. Mas, ele é valente e sobe pelas partes quebradas da armadura do gigante, alcançando a cabeça de Gaius.

Sem hesitar, Wander crava sua espada no sinal vital de Gaius. A sorte abençoou o jovem guerreiro, e a espada acaba por perfurar uma veia do colosso, fazendo jorrar mais sangue em comparação aos outros colossos. O guerreiro crava sua espada mais no monstro, o fazendo ficar zonzo de dor. A dor que o colosso sentia era tamanha, que ele acaba por tropeçar e cair no chão, derrubando Wander, conseqüentemente.

Wander cai de uma altura gigantesca, do tamanho de um arranha - céu, e, ao tocar no chao, tem os ossos de seu braço esquerdo quebrado em três partes, o fazendo socar o chão com seu braço direito, tamanha a dor que ele sentia.

Wander acreditava que Gaius havia morrido naquela espadada que havia levado.

Sem falar uma palavra, o rapaz se levanta, mesmo com seu braço quebrado e se afasta cinquenta passos do colosso, na espera de que os poderes de Gaius o apoderasse. Mas os poderes não saem do gigante e a terra começa a se mover novamente. Wander fita os olhos naquela criatura poderosa e mítica se levantando majestosamente.

– Não é possível - dizia Wander morrendo de dor no braço.

Ele puxa a espada com seu braço direito. Wander era canhoto e ficava difícil ter de guiar uma arma com o braço onde sua coordenação não era muito aprimorada. Superando a dor, o bravo guerreiro corre em direção de Gaius com determinação e desviando das pancadas que o colosso dava com seu cajado acoplado em seu braço direito.

Felizmente, o colosso erra o golpe e prende seu cajado na terra. Wander corre e consegue subir em Gaius, alcançando o mesmo lugar onde estava quebrada a armadura do colosso, agarrando – se nos pêlos dele com o braço direito, enquanto que o braço esquerdo estava paralisado e quase gélido, semelhante a um pêndulo.

Gaius balança muito seu braço direito, provocando um forte enjôo em Wander. Mesmo assim, o jovem destemido tinha de se manter firme para ter o mesmo fim que sua amada. Ele não podia morrer logo no inicio de sua jornada. Se fosse para morrer, ele iria morrer em troca da vida de Mono.

Usando toda a força do mundo para poder conseguir o que quer e movido a base do amor, o homem de cabelos ruivos pula do ante braço de Gaius e cai corretamente numa base que ficava alojada próximo ao sinal vital na barriga do colosso. O rapaz não pensa duas vezes e crava sua espada na barriga do gigante, o fazendo gritar de dor e sair muito sangue, manchando toda a roupa de Wander.

O colosso balança seu corpo da direita para a esquerda tentando se desvencilhar da dor que lhe incomodava. O sangue dele começa a correr mais acelerado, coração gigantesco começa a bombear mais forte, seu cérebro tenta mandar muitos comandos para evitar a dor. Por incrível que pareça, Gaius, de todos os dezesseis colossos, ele era o que possuía uma das aparências mais humanóides.

Após tanta agitação, o coração de Gaius implode e o sangue para de circular. Aquela criatura de mais de quinze metros para de se movimentar e seu corpo cai sobre a terra da gigante esfera onde ele vivia abrigado. Finalmente, o terceiro colosso estava derrotado.

Mas, Wander é arremessado quase fora da esfera. A queda fez com que seu braço direito fosse quebrado e uma de suas costelas quebradas, perfurando o pulmão e causando uma hemorragia interna. Ele ainda se mantém acordado, mas logo é atingido pelo poder do colosso, o fazendo desmaiar, repetindo o que aconteceu com os inimigos anteriores e que acontecerá até o final de sua jornada.

Da mesma forma que os poderes dos colossos provocam o desmaio em Wander, o mesmo vê uma auréola com uma luz no fim e a voz de sua amada Mono que estava um pouco mais nítida que anteriormente.

– Por - F - - Não - -Fa - sso - - Você - - - ai - -arreder - - - - di - - o - -

Wander vê a luz e começa a acordar novamente. Agora, três homens sombras estavam perto dele, enquanto que três pombos estavam perto de Mono, o que fazia um enorme contraste, mostrando que o guerreiro estava mais perto de morrer e a donzela perto de reviver. Ele se levanta e observa a terceira estátua, a que representa Gaius, ser derrubada.

Apesar de ter sofrido muito mais nessa luta que as outras, Wander percebe que estava curado de seus ferimentos, mas percebia que haviam mais pequenos cortes em seus braços. Ele observa o altar de sua amada, que agora estava em melhores condições e seus ferimentos já estavam com uma aparência melhor.

Mesmo que ele tenha sofrido de muita indecisão a principio, Wander percebe que seu amor por Mono ia além das barreiras. Enquanto ele a amasse, poderia superar qualquer