Será Que É Amor?

Capítulo 28 - O que é seu, sempre volta.


POV GISELE


Tinha feito merda, não devia ter deixado John perceber que ver nathan ali tinha me afetado. John era a pessoa certa que podia me fazer esquecer nathan.

Então quando me virei e fui em direção ao sofá, onde eixei a minha bolsa, não pude de desviar o meu olhar para nathan. Quando dei uma pequena espiada, o mesmo estava olhando para mim, com Renata envolvida em seus braços, ficando de costas para mim. Então rapidamente direcionei meu olhar para o sofá e sentei.

O que eu menos queria era magoar John, ele estava sendo tão bom para mim esses dias, e tudo o que eu tinha feito em trocar, era quebrar o coração dele. Mas nathan estragou tudo vindo no mesmo local que eu. Não ve-lo estava dando certo! Droga. Um simple olhar e fudeu tudo... e agora?

Uma miustura de emoções me atingiu. Estava com raiva de mim mesma, por ter chateado John. Estava com raiva do nathan por ele estar com a renata. Estava com raiva de mim por não ter disfarçado ao olhar para nathan. Estava com raiva do nathan por ele ter ido ao mesmo lugar que eu. Estou com raiva de ainda amar nathan e como John memso disse, ele ja ter me superado. Não consegui segurar e quando menos esperei as lagrimas ja surgiram.

O melhor que eu podia fazer era ir pra casa e no dia seguinte ir à casa de John e me entender com ele.

Peguei minha bolsa, limpei as minhas lagrimas, que a essa hora ja deviam ter borrado toda minha maqiuagem e me levantei.

Fui andando até a saida, e posso dizer que tinha esperanças que nathan ao menos viria me perguntar se eu estava bem.

Mas não aconteceu nada .

Isso meu deixou muito mais triste do que eu ja estava.

Ao sair da boate uma brisa fresca passou pelo meu corpo, me arrepiando dos pés à cabeça. Então apertei meu passo até meu carro. No caminho vi uma pessoa sentada na calçada do outro lado da rua. John. Então desviei meu caminho e fui em diração à ele.

Atravessei a rua e me sentei ao seu lado.

– Só estou esperando o taxi que ja chamei. Então poupe-me das suas desculpinhas porque eu não preciso delas e ja pode ir.

– John, voce não me deixou explicar nada... posso? - ele não respondeu nada.

– Bom, não posso dizer que eu esqueci completamente o nathan, terminei com ele faz pouco tempo. Mas eu quero ficar com voce. - peguei seu rosto e virei para mim.

– Voce me quer para esquecer, ele Gisele - disse ele secamente

– Não é bem assim John

– Claro que é. Eu conheço esse seu joguinho, fiz o mesmo quando voce 'não me quis' no colegial. - ele fez uma pausa, e quando percebeu a minha cara de dúvida, ele continuou olhando o movientos dos carros na nossa frente - Começei a sair com uma menina chamada Jane. Aquela menina tinha todos os atrativos que um homem pode desajar na sua namorada. Eu tentei curar um amor com outro amor. Mas eu te garanto por experiencia propria. Não da. Eu percebi que com o tempo não consegui te esquecer e eu contei isso para ela. Ela ficou muito brava comigo e disse que estava me amando e eu fiquei sem o que saber fazer, porque eu não conseguia amar ela devolta. Não falo com ela desde então. - ele deu uma risadinha sarcastica baixinha e continuou - encontrou semelhanças?

–Olha John, me desculpa, eu não queria te magoar, juro. Vamos recomeçar?

– Gisele, eu sei que voce ainda ama o nathan e como eu ja disse, curar um amor com um outro amor é impossivel.

– Mas eu quero esquecer nathan

– Você quer, mas não consegue... - então fo taxi chegou e ele se levantou. - Bom voce esta de carro não é?

– Sim

– Então va logo para ele, não quero te deixar sozinha aqui

– Ja estou indo. Voce não quer carona?

– Não, obrigado. Melhor eu começar a me desapegar do carro... e de você

– John... por favor, não quero perder contato

– Não vamos... bom, era pra ser surpresa e enão esperava te contar assim, mas vou ficar por aqui uns tempos. Mais do que eu pretendia. Então não vamos perder completamente o contato. Agora va logo para o seu carro.

– bom.. ja estou indo

– Então ta... Quem sabe a gente se ve por ai. Adeus - então ele abriu a porta do taxi e o taxi partiu.

Eu fiquei ali. Sentada. TInha acabado de perder definivamente uma amizade que eu apreciava muito. Meus olhos não demoraram a escorrer. Mas foi o que ele disse. ''Não se pode curar um amor com outro'' e começei a chorar mais, pois começei a lembrar de nathan e que sim, eu não tinha conseguido esquece-lo ainda. Mas pelo jeito ele ja tinha me superado. Minha maquiagem foi mais borrada ainda.

Então decedi me levantar. O farol tinha fechado então a rua ficou deserta e eu ja podia atravessar. Quando estava chagando a metade da rua, ouço alguem gritando o meu nome muito alto. E antes que eu pudesse ter aguma reação, de repente vejo alguem me pegando, me abraçando e me empurrando brutamente para a calçada que eu tinha acabado se sair a segundos atras. Então eu e a pessoa que me segurando fomos direto para o chão da calçada. Tinha sofrido uma pancada enorme. Toda minha parte traseinha do corpo provavelmente estava toda ralada. E quando eu estava prestes a gritar com a tal pessoa que tinha provavelmente me causado muitas dores futuras, vejo um carro a no minimo 200 km/h passando na minha frente.

Essa carro provavelmente me atropelaria e me esmagaria.

A pessoa que estava me cima de mim, se apoiou no chão com os braços e se levantou com dificuldade e disse:

– Ta tudo bem com voce? - então quando ele se levantou pude ver o rosto. Nathan

– Estou um pouco dolorida, mas estou bem - Nathan, continuou em cima de mim, e com seus olhos verdes fixos nos meus.

– Bom - ele se sentou ao meu lado, e disse sem jeito - é que um '' sem mão '' varou o farol vermelho, e ele estava na mesma direção que você.

– Tudo bem.. obrigada - eu disse me sentando com dificuldade, meu braço doia. Um silencio. Então percebi uma certa coisa, e um sorriso bobo apareceu do nada:

– Nath

–Oi

– O que você estava fazendo? Me observando?

– Não! - ele disse rapidamente - porque acha isso?

– Como você sabia que eu ia ser atropelada?

– Eu fui, sabe, fumar.

– Você não fuma

– Estou começando

– Cade o maço?

– Deixei cair, por ai

Então fingi acreditar e me lavantei cuidadosamente.

– Bom, obrigada, agora ja pode voltar com aquela puta, digo, voltar a fumar. A gente se ve, - Quando lembrei daquela puta o sorriso ja se desapareceu da minha cara facilmente.

Então ele se levantou rapidamente e pegou na minha mão. Me puxando para ele. Nossos corpos se colaram. Conseguia ouvir a sua respiração

– Eu não fumo

– Eu sei

– Então você sabe o que eu estava fazendo aqui fora?

– Fugindo da Renata, talvez? - eu disse provovando.

Droga. O que eu mais queria era calar ele com um beijo demorado. Ele me segurava pelo pulso como se não quisesse que eu fugisse como eu sempre fiz.

– Não

– Então não sei

– Eu te segui.

– Nossa, a Renata é tão desinteressante assim

–Da pra parar de falar dela?

– Falou o cara que estava aos beijos com ela a 5 mintuos atras

– Eu te segui, ok? - disse ele igonorando meu comentario sobre ele e ela - Quando te vi chorando, te segui, queria saber o que tinha accontecido - então não pude deixar de dar uma risada nesse momento. Como ele queria saber? Não estava claro? Ele estava aos beijos com a renata na minah frente. RENATA. - porque esta rindo?

– Nada, continua, ta interessante

– Bom, te segui, mas quando cheguei aqui na porta te vi conversando com o John aqui, nessa calçada. Então observar o qeu estava acontecendo, até que ele foi embora e você começou a chorar, de novo. Ele terminou com você?

– Que? Como assim? Nunca comecei nada sério com ele

– Não foi o que pareceu quando voce estavam se 'comendo' la na boate

– Quer saber não te devo satisfação

– Deve sim - ele disse segurando meu pulso forte, percendo que eu fugiria dali. - Sou.. era seu melhor amigo lembra? Mesmo você beijando os meu amigos, ainda quero saber o porquê de você esta triste

– Eu estava bebada. b-e-b-a-d-a.

– Que seja. - então fiquei em silencio - estou esperando

–Quer saber mesmo? - eu disse seca.

–Sim

– Resumidamente. John descobriu que eu ainda te amo e ele ficou magoado comigo porque ele gosta de mim. Estavamos ficando. Apenas. E sim, eu estava com ele para TE esquecer . Mas ai você apareceu e fudeu com a minha vida. E eu estava chorando porque perdi ele e porque você estava com a r-e-n-a-t-a. Satisfeito? - Eu resolvi me abri. Que se dane o que ele pense. Ele ficou em silencio me olhando. Tambem não teria reação se alguem viraria para mim e falasse que continuava me amando.

–Bom nathan, me solta que tenho que ir pra casa. Obrigada pelo ato heroico.


xxxxxx


Cheguei em casa toda dolorida, mas nem queria saber. Estava chovendo, mas não consegui correr para dentro de casa, pelo fato que eu devia ter hematomas por todo meu corpo.

Quando vire as costas e atravessei a rua rapidamente o farol tinha acabado de abrir, então só ouvi nathan me chamando do outro lado da rua e pedindo que eu o esperasse. Mas não dei ouvidos e vim direto para casa.

Tirei a minha roupa e coloquei uma calça de moleton e uma regata branca. Não consegueria dormir,. Nathan invadia cada pesaço de meus pensamentos. Então ja prevendo a minha insonia. Peguei meu celular e fui para sala para procurar alguma coisa para assistir. Peguei o controle e fiquei aletoriamente procurando alguma coisa para assistir.

Meu celular apitou

' abre a porta' Mesmo eu não tendo o celular do nathan gravado com seu nome no mu celular. Ja sabia o numero decor. Mas o que ele estava fazendo ali? Meu coração ja começou a bater parecendo que ia furar a minha pele e sair.

Então fui cuidadosamente até a porta e abri devagar para que a minha mãe não percebesse. La estava ele na chuva.

– Precisamos conversar

– Não temos nada o que conversar.

– Temos tudo para conversar - ele me puxou para ele. Me deixando molhada ao contato de seu corpo e me deixando sem teto para impedir queaa chuva caisse em mim. Então em menos de 5 segundos eu estava toda ensopada, assim como ele.

– Me desculpa. Por não te perdoar. Eu sei qeu você estava bebada. Que não foi por que você quis. Afinal, todos erramos não? E me desculpa por ficar com a Renata, eu não queria. Mas é porque ela foi a primeira menina que apareceu. E eu precisava te esquecer. Mas quando vi você beijando o John, me deu uma angustia enorme e eu percebi que mesmo eu ficando com 1000 mulheres eu não ia te esquecer. Me desculpa - Então eu não resisti, tinha que parar de me fazer de durona. Ele tinha que percer que eu tambem me arrependia pelas merdas que eu ja fiz.

– Não nathan. Eu preciso que você me desculpe, por todas.... - então menos que eu pudesse responder alguma coisa, ele avançou em minha boca. Como eu sentia a falta daqueles labios. Eu precisava dele, assim como ele precisava de mim. Eu correspondi aquele beijo como eu nunca jamais correspondi algum outro. Eu precisava daquilo. Então ele rapidamente se separou um pouco e disse:

– Isso vale como um pedido de desculpas aceito? - então abri um sorriso enorme e balancei a cabeça. - e mais uma coisa... eu te amo. Nunca quero te perder - então envolvi minhas pernas em volta de seu quadril e avançei em sua boca.

Nossos labios se tocavam com sede um do outro. Junto com a chuva tocando em minha pele, eu tinha ele tocando em mim, o qual eu não queria perder nunca. Graças a Deus, tudo parecia se encaixar novamente, e nada no mundo poderia me deixar mais feliz.


Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.