Depois que Karina e Cobra, fui direto pra sala orando que não estivesse ninguém lá. Abro a porta e vejo que esta vazia, vou ate minha cadeira, me debruço na mesa e desabo. Esse dia definitivamente não e meu, tudo ta errado. Não sei o que ta acontecendo comigo, fico chorando por causa desse babaca. Ele me dispensou para fica com a maria macho.

— Jade? — Escuto uma voz baixa ao meu lado. Logo a reconheço, era Ricardo, e cara que me fez chora. Levanto a minha cabeça que ate em tão estavam baixa encostada nos meus braços.

— Jade... Ta tudo bem? — Ele se aproximou mais de mim.

— Eu paresso esta bem? Como você se importasse. — Fui grossa eu sei. Ele via meu estado, então não deveria fazer uma pergunta dessa.

— Não. Não parece e se eu não me importasse simplesmente sairia.

— Você se importa? — O questionei me levantando e ficando próxima dele.

— Sim. — Respondeu simplesmente.

— Por que você se importa? — O questionei.

— Eu não sei. — Ele parecia confuso.

— Mas eu sei. — Falei colocando minhas mãos sobre seus ombros e aproximando nossos lábios.

— Jade... Não. — Falou recusando meu beijo e segurando meus braços.

— Por que não? Eu sei que você quer. — Falei tentando beija-lo de novo.

— Não, eu não quero. — Falou se recusando a me beija de novo. Que droga!

— Ae? Então vai embora! — Sai de perto dele e abri a porta da sala. — Anda!

— Jade, eu quero te ajuda.

— Que disse que eu preciso de ajuda? Agora sai! — Levantei mais minhas voz. Ele me olhou, abaixou a cabeça e foi ate a porta.

Espera. — O segurei pelo braço antes que ele saísse. — Fica? — Pedi.

— Você quer que eu fique? — Ele me olhou.

— Mas do que você possa imaginar. — Ele sorriu e sem dizer mais nada simplesmente me abraço.

— Por que disso? — Perguntei logo depois que ele me soltou dos seus braços.

— Achei que você tava precisando de um abraço.

— Não preciso. Eu sou forte, não preciso de abraço, não preciso de nada e nem de ninguém. — Falei virando para frente para não olha-lo.

— Não e o que parece... Você parece uma menina frágil. — Eu virei para olhá-lo. — E te ver assim, te ver assim tão vulnerável me da uma vontade de cuida de você e nunca mais solta.

— Então por que você não cuida? — Ele se aproximou lentamente de mim e acariciou meu rosto. Aqueles olhos pretos profundos me hipnotizavam. Ele segurou minha face e aproximou lentamente nossos lábios.

— Nossa essa aula de educação física foi bem cansativa n... — Falou uma menina abrindo a porta. Ela nos olhou e parou de fala, entrou na sala e logo atrás dela vieram os outros alunos. Com isso Ricardo e eu nos desgrudamos. Fui ate o meu lugar, e Cobra para o dele. As duas seguintes aulas eram de biologia, mas não consegui presta atenção em nada, só conseguia pensa no Ricardo. Não sabia o que tava acontecendo comigo. Por que eu tava sofrendo por te levando um fora de um caipira sem cultura. Eu queria tanto os beijos dele, e como uma droga para mim. Finalmente bateu o sinal pro recreio, Cobra saiu correndo quando isso ocorreu. Fiquei decepciona com isso, queria continuar nossa conversa. Sai da sala e vou para o pátio, com o olha procuro por Cobra, onde será que ele esta. De repente o vejo com a namoradinha se agarrando perto da cantina, sorte minha que aquele garoto que falou comigo hoje cedo estava passando ao meu lado. Sem pensa duas vezes e seguro e ataco sua boca, rapidamente ele corresponde e aprofunda mais o beijo. Eu nem prestava atenção nele ou no beijo, só prestava atenção nele, no Ricardo.