Estava sentada no ônibus indo para minha faculdade nova. Ninguém quis senta ao meu lado e eu agradeço por isso. Tudo gentinha, gentinha de cidadezinha pequena que nem falar direito sabe. No dia que minha mãe me comunicou que ela iria se separa do meu pai que nos mudaríamos, eu não a questionei tanto pesando que fossemos para uma apartamento novo no cetro da cidade, não que iríamos mudar para uma cidadezinha pequena que não chega nem a 300 habitante. Shopping aqui não existe, deve ser por isso que a sapaetero que me ameaçou se veste daquele jeito, tadinha. Mas o mais estranho foi que saímos fugidos da casa onde morávamos com meu pai. Questionei minha mãe sobre isso, mas ela mudou de assunto falando que falaria sobre isso mais tarde.

— Moça, moça! — Despertei dos meus devaneios quando a senhora do ônibus cutucava meu braço. Que gentinha mal educada.

— O que foi? — Quase gritei a olhando.

— Chegamos. — Olhei para frente e para trás do ônibus e não havia mais ninguém lá, todos já haviam decido. Me levantei, pequei minha bolsa e sai. Olhei em volta, o espaço não era pequeno, se bem que para uma escola faculdade não e lá essas coisas. Adentrei o portão, lá dentro tinha pequenas mesas redondas com quatro lugares. Vi que a lanchonete estava aberta, estava com muita fome, pois não estou acostumada acorda tão cedo por isso me atrasei e não deu tempo de tomar café da manha. Onde eu estudava sempre fui de carro e não era precisa acorda tão cedo. Fui ate o balcão.

— O que deseja? — Falou uma moça um tanto jovem com os cabelos presos e um avental.

— O que tem ai que não seja muito gorduroso e tenha menos de 50 calorias? — Falei olhando as coisas que tinha a mostra para compra. Tinha muita coisa gostosa como bolo, pizza e outras frituras, mas não poderia me dar o luxo que comer essas coisas.

— Tem água. — Falou irônica.

— Eu sabia que nesse coléginho no fim do mudo não ria ter nada saudável.

— Então fica sem comer, queridinha. — Pensei em um momento. Que saber? Vou come uma dessas comidas gordurosa sim, só espero que não me faça mal.

— Da um desse ai. — Falei apontando para um salgado que nunca havida comido. — E feito do que?

— Jura que você nunca comeu isso? E coxinha. Uma delicia, feia de carne de galinha. — Aparte de galinha ela falou um pouco mais alto, com certeza querendo se referir a mim. Essas getinhas de cidade pequena acham que vou me alterar por isso.

— Quanto é?

— 3,80. — Falou me entregando o salgado embrulhado em um guardanapo. — Mas alguma coisa?

— Sim, tem suco de laranja? — Falei pegando o salgado da mão da moça.

— Sim. — Se virou para me entrega um copo de plástico médio cheio de suco de laranja. Afff, em copo plástico? Pelo menos não e em copo de vidro, em que todo o mudo colocaria a boca. Peguei o copo.

— 5, 50. — Abri minha moça peguei a carteira e lhe entreguei 50 reais, ela falou que não tinha trocado e eu poderia comer ali sem pegar ate da os 50 reais que já estavam pago. Quase não aceitei, mas o cheiro estava tão bom que acabei aceitando. Pego o salgado e o suco e me viro rapidamente quando algum idiota me faz derramar tudo no chão e em cima de mim.

— Oh! Não olha por onde anda idiota? — Falei balançado minhas mãos tentando me limpa.

— Mil desculpas! — Eu sei de quem e essa voz. Ah não pode ser o idiota que me deu a bolada.

— Tinha que ser né. Já pensou em se consultar com um oftalmologista? Por que você só pode ter problemas de visão.

— Não e problema de visão e só que você e tão insignificante que nunca noto a sua presença. — Ele disse com um sorriso no rosto me olhando.

— Garoto, você não fala assim comigo. Você não me conhece. — Falei indo ate ele e distribuindo socos eu seu ombro.

— Você se acha né. — Disse segurando meus punhos.

— Me solta! — Gritei tentando meu solta. Ai o tumulto já estava formado.

— Eu to perdendo a paciência com você, garota. — Disse com raiva e segurando mais forte os meus pulsos.

— E você vai fazer o que? Vai me bate?... Bate, bate pra você vê. — Falei tentando me solta, empurrando minha mão com força conta seu ombro.

— Garota! — Me puxou mais forte me prendendo conta seu peitoral. Eu fique colocada ao seu corpo a centímetros da sua boca.