Dias se passaram, mas minha mente continuava naquela noite, naquele escritório. Foram dias chuvosos em que refleti sobre como, mesmo não o conhecendo, nossos corpos sentiam que sim.

Andei livremente pela casa, pois estava aprisionada pela chuva incessante. Não conseguia me concentrar nas circunstâncias em que meu pai “morreu”, ninguém me convenceria disso.

Busquei no álbum de família alguma foto daquele... homem. Nada. Mas me veio à mente um conselho do meu pai: “deixe que as respostas venham até você”.

Victor, não te disse para não vir à festa?” – a voz de Marta parecia entoar (enjoativa) ao convidado misterioso.