Sentenced to love

O céu explica tudo


Point Of View Emma

Aos poucos as pessoas foram embora e olho para Regina com aquele olhar safado que era impossível conter. Vamos saindo de fininho para o quarto, cumprimentando os convidados que ainda estavam por ali e escutando o quanto haviam adorado nosso casamento. Entramos no quarto em meio a beijos, aquilo era alucinante, mas para minha tristeza a Regina me para.

— Fica aqui e já volto – ela me senta na cama – preparei algo para você – fala e entra no banheiro com uma pequena maletinha

— Posso te esperar sem roupa? – grito e ela diz que fica a meu critério

Tiro meu vestido e fico só de lingerie, esperando impacientemente por sua volta. Minutos depois a Regina volta para o quarto com uma fantasia de policial, Deus do céu como aquilo era delirante, minha esposa naquele couro colado ao seu corpo e exibindo seu cassetete e suas algemas... Ah, suas algemas, me traziam ótimas lembranças! Ela me senta em uma cadeira e quando ameaço falar algo ela me cala com um beijo, Regina se dirigi a um pequeno som e dá play, soando uma musica incrivelmente sexy.

Trilha sonora: Beyonce - Dance for you

Ela vai se aproximando devagar e posso ouvir seus saltos batendo no chão, Regina pega um poof que estava próximo a cama e coloca-o na minha frente, sentando nele com as pernas bem abertas. Como se isso não fosse o suficiente, minha esposa começa a arquear seu corpo, abrindo ainda mais suas pernas, tudo isso no compasso da musica, o que me enlouquecia ainda mais. Ela levanta e vem em minha direção, coloca um de seus saltos em minha coxa e começa a rebolar na minha frente, me dando uma visão completamente privilegiada. De repente ela me da as costas e toca com sua mão o chão, não preciso nem dizer que aquilo me enlouqueceu, certo? Sentia meu corpo inteiro pulsar na mesma batida da musica.

Loving you is really all is on my mind / Amar você é só o que eu penso

And I can't help but to think about it day and night / E eu não posso deixar de pensar nisso dia e noite

I want to make the body rock / Eu quero fazer esse corpo dançar

Sit back and watch / Senta e assista

Tonight I'm gonna dance for you / Hoje à noite eu vou dançar para você

Regina tira sua fantasia delicadamente e fica com uma meia sexy preta, cinta liga, saltos e uma micro calcinha simplesmente espetacular. Ela volta a sentar no poof e abre e fecha as pernas por diversas vezes, enquanto mexe seu corpo junto com a musica. Regina passa as mão nos cabelos de forma sensual, desce as mãos por seus seios, abdômen e pousa a mão na lingerie, enquanto me olha sugestiva. Levanto rapidamente e agarro seu corpo, dessa vez rebolo em seu colo, nada tão louco quanto ela, mas o suficiente para nos enlouquecer, pelo roçar de nossas intimidades. Demos vários selinhos longos e assim que paro eu a vejo sorrir com os olhos ainda fechados. Como aquele sorriso era incrível, como me fazia bem. Ela abre os olhos e me olha meio desconfiada, como se quisesse saber o motivo para meu sorriso bobo.

— O que você quer, sra Mills? – pergunto com voz sensual

— Sra? – ela sorrir e confirmo – quero você, sra Swan

Não espero por mais nada, seguro firmemente sua nuca e a beijo com desejo. Minhas mãos descem por suas costas, a levanto e minhas mãos passam por sua bunda e pousam em suas coxas, seguro-as forte e pego impulso para levantar seu corpo, enlaçando suas pernas ao redor da minha cintura e carregando-a ate a beirada da cama. Coloco-a em pé em minha frente e faço um leve carinho antes de beija-la novamente, observo seu corpo com carinho, mas também com desejo. Desço para retirar suas meias e por fim sua calcinha e Regina está em pé tentando se conter, era notória sua vontade de apertar as pernas, seu desejo era perceptível, mas ali existia muito mais que isso, nossas noites de sexo eram a materialização do nosso amor e aquilo era magico. Olho a sua intimidade, que estava a altura dos meus olhos, sinto que Regina ruborizou, mas não tenho certeza, já que o quarto estava a meia luz. Era impossível ter tamanha beleza tão perto e ignorar, subo minhas mãos por suas panturrilhas, passo as unhas de leve em suas coxas, levo a mão para entre suas pernas, Regina suspira fortemente e é nessa hora que deposito um beijo em sua intimidade, escutando-a soltar um gemido abafado por suas mãos. Ela arqueia seu corpo e o contrai em uma rapidez louca.

— Por favor – choraminga

— O que quer? – pergunto novamente

— Você... Em... Mim... – ela geme e aperta meus cabelos – Emma, por favor

A jogo na cama e sem demora a penetro, meu corpo clamava por Regina, assim como ela por mim, a beijo com a vontade de transmitir todo o amor e desejo que eu estava sentindo. Sinto suas pernas envolverem minha cintura e seguro uma de suas coxas para me dar impulso ao penetra-la, seus pes pressionando a minha bunda me indicam que ela precisa de mais, assim eu faço. Intensifico os movimentos dos meus dedos à medida que a beijo mais e mais, em poucos minutos posso ouvir minha esposa gemer mais forte e apertar meu corpo, me alertando que chegou ao clímax. Regina nem espera recuperar as forças por completo, em meio a um beijo ela inverte as posições e fica por cima.

— Emma, nós já usamos algumas coisas na cama, certo? – ela fala sem jeito – mas nunca fomos muito ousadas e... Bem...

— Você sabe que pode me falar qualquer coisa, porque está sem jeito? – falo e ela levanta um pouco, sentando em mim

— Bem, queria usar algo em você – ela fala rapidamente

— Hum... – falo safada

— Ganhei um presente da Ruby – ela sorrir

— Claro que foi dela – gargalho

— Apesar de saber o que é... Não sei como isso pode nos ajudar muito – ela dar de ombros de forma quase cômica

— Me mostra – sussurro sacana pra ela

Regina levanta e pega uma spreader bar e me ponho a rir quando a vejo sorrindo de nervoso.

— Isso é ousado? – gargalho e ela me repreende com o olhar – Posso te ensinar a usar – me levanto e faço sinal para que ela deite

— Queria usar em você – ela faz biquinho

— Você realmente quer ser sacana fazendo biquinho desse jeito? – pergunto gargalhando

— Deita, Emma Swan – ela fala séria e obedeço, ainda não acreditando nessa ousadia – o que devo fazer agora? – ela sai do seu papel e sussurra

— Isso serve para me imobilizar, atando cada perna a uma das extremidades – explico e ela presta atenção em tudo – além de imobilizar, a barra serve para girar meu corpo e controlar o movimento das minhas pernas – vou falando e ela ata minhas pernas

— Assim? – ela pergunta me olhando

— Exatamente assim – sussurro – você aprende rápido

— Agora eu posso fazer o que quiser? – ela me olha sacana e me faz pensar que a inocência inicial era mentira

Ela passa a beijar todo o meu corpo e me enlouquecer de um jeito que só ela sabia. Sem aviso, Regina segura o ferro da spreader bar e o abre, seprando bem minhas pernas, encaixa sua boca em minha intimidade, me fazendo gemer enlouquecidamente. Eu me contorcia de prazer à medida que suas mãos passeavam pelo meu corpo e assim chego ao meu segundo clímax da noite, já que tive o primeiro ao dar prazer a minha mulher. Ficamos assim, entre gemidos, carinhos, beijos e amor, por mais algumas horas, até dormirmos abraçadas. Sentia meu corpo extremamente cansado, mas acima disso ele estava relaxado. Viajamos para Vancouver logo nas primeiras horas da manhã do dia seguinte, logo de cara Regina quis conhecer a praia Kitsilano, que tem quadras esportivas e até uma piscina pública, ficamos um tempo lá e curtimos o clima diferente da chuva e frio de Seattle. Havia reservado um restaurante a beira da praia, voltamos para o hotel, tomamos banho e logo saímos para jantar.

— Hmmm... restaurante na beira da praia. O que tá aprontando, Emma? – Regina fala enquanto sentamos à mesa

— E eu lá sou pessoa que apronta? – solto uma risadinha que transparecia meu nervosismo, assim como o fato de tentar enxugar as mãos no tecido do vestido – está gostando da vida de casada?

— Nós só estamos casadas a 24 horas, amor – ela gargalha enquanto olhamos o cardápio

— Só quero deixar claro que não será sempre tudo tão bom assim, teremos a rotina, trabalho, filhos... – elenco

— Está tentando me fazer fugir? – ela fala em tom brincalhão

— Não – sorrio – vamos conseguir passar por tudo isso... Quero que tenhamos o nosso tempo, nossos momentos, apesar de tudo – ela concorda

Chamamos o garçon e fizemos nossos pedidos, conversamos enquanto esperávamos, estavamos decidindo o que faríamos no dia seguinte e Regina deu a ideia de um passeio de bicicleta e piquenique, obvio que topei na hora. Jantamos em meio a um clima super agradável e depois Regina me convidou para ir até a sacada do local. A noite estava agradável, o céu superestrelado refletindo o quanto os nossos corações estavam iluminados pelo brilho de nossas almas.

— Eu preciso te confessar uma coisa... – Regina coloca uma mecha para atrás da orelha e me olha, dou toda atenção para que prosseguisse – Sabe, durante toda minha vida, me meti em algumas encrencas, conheci pessoas erradas e até jurei ter conhecido o amor. Mas hoje, eu percebo o quanto eu estava errada. O que eu vivenciei, não foi amor... Só pude sentir isso estando ao seu lado

Nossos olhares estavam conectados, a viro e colo seu corpo ao meu, a abraçando por tras. Eu não sei o que vai acontecer no futuro, mas sei que quero a Regina para sempre ao meu lado.

— Te amo tanto, sabia minha lua? – sussurro ao seu ouvido e ela sorrir – estou tão feliz em ter seu sorriso preguiçoso como a primeira coisa que vejo ao acordar

— Eu também te amo, meu sol – ela sorrir

Fomos para o quarto de hotel, ela estava com o sorriso mais lindo que eu já havia visto, seus olhos brilhavam com uma intensidade que acalentava o meu peito e eu não podia não sorrir quando a via. Regina sai do banheiro com aquele sorrisinho sacana, como eu poderia sobreviver sem ele? Me levantei e fui até ela, a pus na cama e beijei os seus lábios com um amor sem igual. Ela estava deitada, apoiada pelos cotovelos com o tronco meio erguido, enquanto eu estava passeando seu corpo com minhas mãos. Seus dentes deram pequenas mordidinhas em meu pescoço, desci minha boca por sua barriga e minha língua traçou o caminho para sua intimidade, com carinho. Não pude evitar ouvir um suspiro seu mais alto. E assim tivemos mais uma longa e prazerosa noite de amor. De manhã eu sou acordada com beijos de bom dia, acompanhados com um sorriso preguiçoso que amava, Regina me mostra o café da manhã que pediu na recepção e como era previsto não existia nada saudável ali. Logo depois nós seguimos para o passeio de bicicleta ao redor do Stanley Park, passamos por varias trilhas que eram cercadas de arvores, monumentos... Um tempo depois, decidimos descer da bicicleta e seguir uma trilha a pé, naqueles minutos de caminhada não se ouvia nada além do vento batendo nos galhos das árvores, por alguns minutos parecia que aquela floresta tinha nos envolvido em um abraço, fazendo esse trajeto, passamos por Second Beach, uma praia próxima ao parque e cheia de atrativos, ficamos boa parte do dia lá, comemos fazendo um piquenique diferente, nos divertimos, tomamos banho de mar e Regina decidiu voltar a trilha, assim nós fizemos. Pedalamos pela orla de Second Beach, acompanhadas por uma paisagem incrível, de um lado aquela parede natural construída de árvores e do outro o imenso azul do mar, demos uma paradinha no Farol para admirar a vista e aproveitar para tirar varias fotos.

Trilha sonora: Every Breath You Take – versão Denmark + Winter

Depois de algumas pedaladas, chegamos a Third Beach, uma outra praia que fica dentro do parque. De longe eu avistei algumas lanternas, almofadas, objetos que não identifiquei...

— Amor, melhor voltarmos – alertei – acho que estão preparando algo ali

— Eu sei disso – ela sorrir sem me olhar

— Senhora, está tudo como pediu – um rapaz explica

— Muito obrigada – ela me olha – tem certeza que aqui é seguro? – ela sussurra e ele sorrir

— Tenho sim, como disse a senhora, a movimentação da praia é mais durante o dia e a noite as pessoas preferem o lado próximo a parte urbana – ele fala pacientemente – pode ficar tranquila

— Obrigada – ela fala e ele sai – vamos comer?

— Comer? – a olho sacana

— Comer comida de verdade, Swan – ela sorrir

— Tem duvidas de que sou de verdade? – agarro sua cintura

— Porque não consigo te dizer não? – ela sussurra com olhos fechados e enlaça meu pescoço

A deito devagar em um tapete que havia em cima da areia e ajeito seu corpo entre as almofadas. Retiro sua roupa bem devagar e rapidamente a minha boca encontrou o seu seio, enquanto minha mão desceu para o seu sexo. Ela gemia entre suspiros, aos poucos a sua respiração foi ficando pesada e não demora muito para que eu ouça e perceba seu ápice, desço fazendo um caminho de beijos. O toque gelado dos meus lábios contra a parte interna da sua coxa fez com que ela expelisse todo o ar dos seus pulmões de uma só vez.

— Está com frio? – sussurro subindo para beijar sua boca

— Só um pouco – ela sorrir tremendo o queixo e isso me faz sorrir – que tal se o calor do seu corpo me aquecesse? – ela fala e logo começa a tirar o resto de roupa que eu ainda tinha

Em um movimento rápido ela inverte nossas posições, ficando por cima, Regina põe todo seu cabelo para um lado do corpo e começa a distribuir beijos e mordidas por meu corpo. De forma rápida e delicada minha esposa penetrou seus dedos em mim, soltei um gemido de surpresa, nossas respirações estavam entrecortadas, nossos olhos fixos um no outro, aquela era uma dança que só nossos corpos sabiam a sintonia perfeita. Minhas mãos a agarravam com força, mas ela parecia não se importar, suas investidas se tornam mais rápidas e mais fortes e em poucos minutos o meu corpo se enrijece, em segundos, relaxo tendo o corpo da minha esposa sobre o meu. Minha respiração lutava para encontrar a normalidade, ela não me ajuda e começa a beijar meu pescoço sorrindo.

— Você não está ajudando – falo com dificuldade

— Então eu paro – ela fala sacana e se afasta

— Não ouse – a puxo e ela gargalha

Apoio sua cabeça no meu braço e ficamos de frente uma para outra, entre caricias, beijos e sorrisos.

— Que tal se mudássemos a parte do corpo que é preenchida? – ela fala e me faz gargalhar – estou com fome

— Tudo bem – falo e paro de acariciar suas costas

Não sabia se o rapaz tinha sido atencioso ou apenas competente, por cumprir ordens, mas tínhamos frutas, sanduíches naturais, cookies, muffins, cupcake, além de geleias e alguns frios, mas não vi nada para beber. Regina se envolve em um lençol e vai até uma caixa tipo baú.

— O melhor sempre fica guardado – ela sorrir travessa e senta novamente no tapete

— Vinho, sra Mills? – sorrio

Bebemos, comemos, trocamos mais caricias, mas infelizmente precisei lembra-la que deveríamos ir. Fiquei pensando em como voltaríamos para o hotel, já era noite e não posso negar que me preocupei, mas até nisso minha esposa pensou, caminhamos até uma pequena cabana onde deixamos as bicicletas e coisas do piquenique, ali mesmo passamos a noite. Todos os sete dias da nossa lua de mel se transcorreu como os primeiros, foi simplesmente perfeito ter minha esposa para mim, sem ter que me preocupar com trabalho, pessoas aparecendo... Isso foi incrível! Voltamos para Seattle com alguns presentes, uma mente relaxada e a certeza de que fizemos a escolha certa quando dissemos sim. Combinamos de que Regina se mudaria para meu apartamento, ela estava morando sozinha, já que Mary está com David e Angel, já havíamos levado algumas de suas coisas para meu apê, deixando apenas algumas roupas que ela havia lavado e estendido para enxugar. Ruby, aproveitando essa mudança, resolveu falar com o senhorio e ficar com o apartamento, afinal para ela seria bem melhor, estaria mais perto das meninas, do trabalho, da Zel e ela dormia mais lá do que em seu cubículo, então adaptação não seria um problema. Resolvemos ir direto pegar o resto das roupas da Regina para depois seguir para nosso lar, pela hora, Ruby estaria no trabalho, mas como ela ainda tinha a chave isso não seria um problema. Subimos para o apartamento e espero Regina abrir a porta, entramos de uma vez, sem aviso ou barulho e somos surpreendidas ao ver Zelena e Ruby nuas no balcão da cozinha. Eu apenas ri, mas não sabia se a minha risada era fruto do constrangimento das meninas ou do espanto de Regina. Ruby se preocupa em limpar a boca enquanto Zelena bula do balcão e vai para traz do mesmo.

— O que vocês estão fazendo aqui? – Zelena grita de tras do balcão enquanto dá a Ruby algo para que se cubra

— Você lembra que isso não é mais seu? – Ruby diz colocando a camiseta e cobrindo seu corpo

— Eu... – Regina tenta falar ainda de boca aberta – Você sabe que eu cozinhava ai – ela aponta para o balcão e vou para o sofá ainda rindo da situação

— Cansamos da cama e do sofá – Zelena fala voltando a mostrar seu rosto e instantaneamente me levanto do sofá

— Afinal o que vocês fazem aqui? – Ruby fala frustrada

— Vim pegar minhas roupas que ficaram no varal – Regina diz e logo começa a rir, mostrando que havia saído do estado de choque

— Caiu a ficha agora? – falo também gargalhando

— Lembrei de quando a Mary pegou a gente, quase no ato, naquele banquinho – Regina aponta e gargalha cada vez mais, fazendo as meninas sorrirem também

— A Mary me expulsou aos gritos – relembro

— Sua cara de frustrada foi a melhor – as meninas sorriem com nossas gargalhadas

— Qua bom que saiu frustrada, Swan... Você sabe como estou me sentindo – Zelena apoia o rosto na mão e olha para Ruby

— Adiferença é que você não vai ser deixada na mão – Ruby nos olha – vocês poderiam pegar logo as coisas e ir embora? Temos muitos lugares nesse apartamento para batizar

— Ok, entendi o recado – Regina vai para seu antigo quarto mais rápido que o flash e volta com uma mochila com suas roupas e duas bolsas com objetos menores

— Até mais meninas – Regina fala sorrindo – não verei mais esse balcão como antes

— Não façam nada que não faríamos – solto uma piscadela

— Regina, sabe que te amo, certo? – Ruby diz toda fofa

— Ooonw, sei sim, mas me nego a te dá um abraço antes de você tomar um banho – Regina faz uma expressão de nojo e se torna impossível não sorrir

— Não quero abraço, querida, quero a chave do apartamento – Ruby estende a mão e Regina finge ofensa

— Bom saber que o mundo da voltas – Regina sorrir – aproveitem bem o apartamento

Saímos e fomos para casa, agora, nossa casa. Resolvemos que essa nossa volta não poderia passar em branco e tínhamos muitos presentes para entregar, ligamos para nossos amigos e nossos pais para fazermos uma pequena reunião aqui em casa. Encomendei alguns petiscos em cima da hora mesmo, comprei alguns vinhos e Regina preparou tudo em casa. A noite, com a casa cheia, me dou conta do quanto sou feliz, tenho ao meu lado a melhor companheira, minha família e amigos estão bem e felizes, ver o sorriso de Regina brincando com Henry aquece meu coração, tudo aquilo era perfeito.

— Henry, vem cá – o chamo – Eu e Regina conversamos nesses últimos dias e chegamos a uma decisão... – a olho

— Bem, se você concordar, nós queríamos que você tivesse um quarto aqui, sabemos que voce gosta de morar com sua vó e faz companhia a ela, mas nós queríamos que as vezes... Se você quiser... – ela me olha

— Você viesse dormir aqui, ficar conosco por um tempo... – falo e observo sua reação de duvida

— Vocês querem que eu venha morar aqui, mas não sabem se eu aceitaria porque fico com a vovó... – ele nos olha enquanto explica – é isso?

— Espertinho – Regina sorrir e o puxa para um abraço

— Elas conversaram comigo e eu disse que apoio o que você decidir – dona Miranda fala – você não tem idade pra cuidar de mim, garotinho... Está com idade para brincar e ser feliz...

— Padrinho, como chama aquele negocio que a criança tem duas casas? – Henry pergunta a David

— Guarda compartilhada? – David fala duvidoso

— A gente pode fazer isso? – Henry nos olha e olha para Miranda

— Por mim sim – minha mãe fala e olho pra Regina

— Por nós também – falo e ele nos abraça

— Desse jeito eu fico com ciúme – David faz biquinho

— Não tem problema, padrinho – Henry fala todo fofo – você pode fazer um quarto pra mim na sua casa também

— Ah, é? – David nos olha sorrindo

— É sim, tem Henry pra todo mundo – ele abre os braços e começa a se gabar por isso, nos fazendo rir

A campanhia toca e resolvo abrir, afinal Regina estava ocupada demais enchendo o nosso pequeno de cocegas.

— Olá sra Swan – ouço e fico perplexa

— O que faz aqui? – digo e ouço os sorrisos sessarem

— Como descobriu onde minha filha mora? – minha mãe vem e toma a frente

— Calma gente, tudo foi esclarecido – David acalma os ânimos – o que quer?

— Eu vim pra me desculpar e vim pedir um favor – August fala sem jeito

— Favor? – pergunto sem aceditar

— Porque não entra? – Regina pergunta e me olha, entendo seu sinal e dou licença para ele passar

— O que quer de mim? – pergunto assim que sentamos no sofá

Continua...

Há coisas que podem parecer sem esperança, quando de repente alguém da ao resto de nós inspiração. Porque o primeiro passo para um novo começo é imaginar que é possivel. Eu não vou ser amaldiçoada se eu ficar de pé.

Regina Mills – OUAT (7ª temp)