A floresta proibida

Eles foram caminhando juntos, lentamente pela floresta. Em determinado momento Hagrid parou e ajoelhou-se, ele estava diante de uma peça de um líquido viscoso e prateado.

O guarda-caça passou os dedos pelo líquido. Então ele esfregou os dedos sujos sentindo a textura.

– Isso, - ele mostrou para as crianças os dedos sujos. –é sangue de unicórnio. Encontrei um morto faz alguns dias, este está gravemente ferido. Precisamos encontrá-lo. Harry, Rony vocês vem comigo. Percy, você vai com Malfoy.

O garoto bufou, mas assentiu mesmo assim. O sonserino parecia tão contente quanto ele.

– Tudo bem, mas o Canino vai junto. – o loiro disse.

– Pode ir, apenas saiba que ele é um covarde. – Hagrid respondeu.

Draco olhou descontente para o cachorro, porém segui u Percy que havia tomado o outro caminho.

– Quando meu pai souber disso... – Malfoy dizia depois que eles se afastaram - isso é tarefa para empregado.

Percy não perdeu a oportunidade de provocá-lo.

– Não me diga que está com medo. – falou.

– Ha, ha, há! – o outro riu de mau gosto. – Eu, com medo Jackson? Com medo...

Percy sorriu por dentro. Jackson havia alguém que irritava ele e também o chamava assim, infelizmente ele não se lembrava quem.

Algum tempo depois eles encontraram o que estavam procurando, o unicórnio estava deitado imóvel no chão com uma poça de sangue ao redor. Porém esse não era o pior, o resto da cena que o cercava também não era nada bonita.

Harry, Rony e Hagrid estavam sendo ameaçados por um vulto coberto por uma capa. Estavam recuando de costas para então se chocar com uma árvore. Hagrid disparava flechas com a besta, mas elas desviavam do alvo.

Percy, no entanto, não teve a mesma sorte ele pegou a varinha nas dobras das vestes e fez o primeiro feitiço que se lembrou.

– Alarte Ascendare. – naquele momento ele agradeceu por ter passado todo aquele tempo na biblioteca com Annabeth.

Infelizmente ele não ficou muito tempo no ar e nem caiu. Deu apenas tempo de todos saírem correndo quando o vulto estava quase os alcançando novamente. Então alguém pulou sobre eles e acertou a criatura ameaçadora que recuou e foi embora.

Quem pulara na sua frente era um centauro de pele azulada. Ele foi na direção dos garotos enquanto se levantavam.

– Olá Firenze! Obrigado por nos ajudar. Se puder ficarmais um pouco eu preciso buscar o jovem Malfoy que fugiu covardemente junto com o Canino.

– É terrível que alguém esteja tomando sangue de unicórnio. – comentou o centauro depois que Hagrid já tinha ido. – Quando se mata uma criatura tão pura existem consequências graves, é um crime tão hediondo que no momento que o sangue toca os lábios a criatura passa a ter apenas uma semi-vida.

– E que tipo de criatura faria isso. – questionou Percy ainda se recuperando do choque.

– Nenhum de vocês consegue pensar em alguém que faria tudo para retornar o poder. – o ser azul perguntou de volta.

– Está nos dizendo que aquilo que estava nos atacando e que Percy conseguiu aturdir, era Voldemort? – Harry não podia acreditar.

– Exatamente! – Firenze continuou. – Digo também que ele está escondido no castelo esperando para retornar.

Nesse momento Hagrid chegou com Malfoy e Canino. Ele voltou-se para o grupo que conversava.

– Obrigado pela ajuda Firenze. É melhor nós irmos. – Ele acenou.

Firenze cumprimentou-o educadamente com a cabeça e deu meia volta.

Quando voltaram a sala comunal os garotos ainda estavam um pouco chocados.

– Quando encontrarmos Hermione e Annabeth nós precisamos muito agradecê-las. – Foi a única coisa que Rony disse.