Capítulo Seis: Os cinco reinos.

Capítulo Seis: Os cinco reinos

Japão ,Tóquio

Já havia anoitecido, a cidade acendera as suas luzes iluminando a noite, os prédios de luzes amarelas, algumas brancas, e a ajuda das estrelas deixava uma noite comum de Tóquio.

Algo voava no céu, era rápido impossível de ver e acompanhar com simples olhos humanos; oque voava tentou arriscar voa mais perto do chão, oque deixou no resultado de rachaduras no chão e em prédios perto, voltou a voar alto até chegar no prédio das empresas Kuuhaku.

Os cabelos róseos de pontas amarelas, os olhos amarelados puxados á um leve laranja e que tinham um crucifixo , as asas em seu quadril e uma auréola em cima de sua cabeça. Um Flugel.

–Mestre oque vamos fazer agora? Já chegamos aqui. – ela disse com um tom meio manhoso e animado em sua voz, típico de um Flugel.

– Jibril pegue todas as memórias, palavras, endereços, telefones, tudo de Tóquio, vamos explorar e descobrir. – disse o garoto de olhos alaranjados e o cabelos ruivos que estavam bagunçados.

–D-descobrir? Irei aprender mais sobre a humanidade e outras línguas? – ela disse já babando.

–Sim, comece. –ele disse.

A auréola em cima de sua cabeça foi ao céu tomando conta dele por completo, pena que os humanos não poderiam ver aquele espetáculo.

– O ángeloi se ólo ton kósmo , o̱s ek toútou, tis gnó̱seis mou pou eínai akóma ágno̱sti̱ se ména , concendei mou ti eínai kaló kai doae ti̱n psychí̱ mou óli̱ ti̱n theía sofía pou den xéro̱ , giatí oi díkaioi tha milí̱soun ti̱ gló̱ssa tou o sofós eínai faskómi̱lo tha sas dó̱sei axioprepí̱ theía gnó̱si̱ ólou tou kósmou . ( Tradução: Ó anjos de todo o mundo, me daí o conhecimento que por mim é ainda desconhecido, me concedei aquilo que há de bom, e doe a minha alma toda a sabedoria divina que não conheço, pois o justo irá falar da língua do sábio, é o sábio irá lhe dar o conhecimento divino digno de tudo ao mundo. )

Após dizer aquelas palavras, imagens de ruas, casas, pessoas, certamente memórias, palavras, casas, endereços, tudo estava sendo sugado para auréola de Jibril. Na frente do garoto surgiu uma auréola menos, igual a de Jibril, ele passava fotos e milhares de coisas até ver uma casa, a olhou por dentro, estava vazia. Viu as fotos até uma em um retrato lhe chamar a atenção.

A menina na foto era Mei, aquela era a casa dos Tachibana, ele havia achado oque procurava.

–Jibril, procure mais sobre a família Tachibana e todos os seus amigos e parentes, eu achei ela. – ele disse.

–Sim, sim Mestre. – ela disse buscando mais.

Ele olhou para o céu e fitou por um bom tempo.

– Eu te achei, princesa Yuuliana. – ele sorriu.

– Perdeu a vez Sora a achei primeira a princesa é minha.- disse o príncipe de Hera. Ren Becker

– Acham mesmo isso?- disse o príncipe de Kantes, Kaneda Shibuya.

– Amadores. –disse o príncipe de Mindg, Jin Kanzaki.

– Do que estão falando aí?- disse o príncipe de Jundai, Laito Kuichiki.

–Estão falando com Sora Kuuhaku, o líder de Humanity, o reino das 14 peças.

– Não se ache superior, está abaixo de Yuula. – disse Laito.

– Vamos ver isso a partir de agora, apenas um irá conquistar o coração da princesa, não será nada fácil pelo visto eu irei conseguir. – disse Sora.

–Vamos ver!- disse Jin.

Olhares desafiadores surgiram entre todos os príncipes, era uma aposta afinal.

– E que vença o melhor – disseram em uníssono.

[...]

– Satsuki eu tenho cara de babá?- disse Nathan olhando mortalmente para a morena a sua frente.

–Nathan deixar a Mei sozinha em casa seria algo muito chato!- ela exclamou.

–Por que não a leva com você? – ele disse demonstrando certa irritação.

– Nathan eu vou encontrar com meus amigos de trabalho e vou trabalhar não teria tempo pra ela! – Satsuki disse – e Izabela e Ryuko viajaram com Yukio e Rin, ela não pode ficar sozinha!

–Mei não é nenhuma criança!- ele disse.

–Você disse que ela era uma criança ontem. – disse Satsuki – Bem vou indo, a chave, número, e outras coisas – ela entregou uma caixinha para Nathan que a olhou irritado – Até! – ela se foi.

–Desgraçada...- disse Nathan olhando pro nada.

[...]

–Ohayo...- disse Mei esfregando os olhos. Normalmente, após dizer Ohayo ao sair do quarto receberia uma respostam estranhou isso – Minna? – ela disse meio preocupada.

Foi no quarto de Izabela e Ryuko. Vazio.
Foi no quarto de Satsuki vazio.
Cozinha, vazia.
Banheiro, vazio.

Quando foi na sala se deu de cara com Nathan.

–Nathan onde estão as meninas?, e bom dia.- ela disse arrumando o cabelo com a mão.

–Elas viajaram, estão de férias inclusive você, eu vou cuidar de você por um tempo. –ele disse normal, como se isso, fosse comum.

–Ah obrigado por explicar tudo!- ela disse irônica.

–É por que a explicação é adulta demais pra você.- Mei o olhou como “ Eu podia tá vendo a Cartoon Network” e se virou em direção da cozinha.

A amanhã foi calada e calma, Nathan não falava nada.

[...]

–Mei vou sair para resolver umas coisas já volto não saia daqui. – ele se levantou e andou em direção a porta.

–Posso ir com voc- ele a cortou.

–É coisa de adulto!- ele fechou a porta sem a deixar terminar.

Mei ficou um segundos olhando pra porta, até abaixar a cabeça com uma aura deprimida em cima de si.

[...]

Nathan estava andando perto da floresta, o calor era enorme, algo que ele aparentava não ligar pra isso. Já via a sua frente a figura bêbada de Ryoko, uma ótima professora de Maken mais que por sua paixão enorme por saque deixou de ensinar.

Viu logo a cabeleira azul brilhando, sabia que era ela.

–Nathan a quanto tempo!- ela pulou em suas costas e puxou suas bochechas – Você ficou mais forte pelo jeito!- ele a empurrou- Por que me chamou? Não nos vemos a quase 2 séculos terráqueos.

–Quero que ensine a Mei sobre as Maken, já que é uma professora poderia ensiná-la.

–Nathan você acha que eu ensino uma garota a usar a Maken de um dia pra outro? E aliás onde achou essa garota? Nunca mais tinha ouvido falar de alguém usando espadas demoníacas, são coisas raras agora. –ela disse indiferente dando mais um gole de seu saque – Oque eu ganho em troca?

–Tenho uma poção do amor, pode usar ela no Tenchi. – os olhos dela se arregalaram.

–Ok, ok, você manja dos subornos, eu aceito!, começamos hoje, me leve até ela.

–Eu não manjo, você é que se vende fácil. – ele riu de seu próprio comentário acompanhado dela.

[...]

Mei passará 2 horas sozinha, Nathan disse “ Já volto” e ela estava sozinha todo esse tempo vendo Tv. Perguntava-se se ele não havia apenas brincado com ela; ouviu a porta bater, correu para abri-la.

Se deparou com Nathan e Ryoko.

–Troque de roupa vamos passar as férias treinando. – ele disse.

–Prazer, Ryoko sua nova professora! –disse Ryoko literalmente passando por cima de Nathan.- Seu nome é? – disse sorrindo.

–Mei Tachibana. –ela disse apertando a mão de Ryoko.

–Vamos Mei, pegue sua Maken e vamos treinar!- disse quase atropelando Nathan e puxando Mei para o lado de fora.

[...]

–Mei já teve seu primeiro contato com a Maken?- Ryoko disse séria.

–Não, como assim contato?- Mei disse curiosa.

–Você tem que fazer um contato com a Maken para que ela te ouça e que você ouça ela.

–Como se faz isso?

–COM SANGUE!- Ela fez uma cara assustadora que fez Mei pular e gritar.- É só cortar o dedo de raspão, um arranhão e passar na espada.

–Sua louca!- Mei disse ainda assustada- Queria me matar? Ok, eu faço isso.

Mei passou o dedo na espada, e deixou umas gotas de sangue cair em cima da mesma, que tomou uma luz branca e forma humana.

Ryoko pulou em cima dele.

Ele tinha cabelos cinzentos, olhos esverdeados e pele alva, era lindo, Mei teve de admitir.

–Mestra?- ele disse olhando para Mei.

–M-mestra?- Mei disse corada.

–Eu te amo...!- Ryoko disse imitando a voz da espada. Nathan a olhou mortalmente e ela se ajeitou – Ok, dê um nome a ele.

–Eu?- Mei disse.

–E um sobrenome também!- disse Ryoko.

– Kuroko Kou, ou conhecido por Kuro. – disse Mei rapidamente.

– Agora ele só voltará a forma de espada quando for lutar tem que achar um lugar pra ele morar e etc. – Ryoko disse dando ombros e virando as costas para Mei, que se viu atingida por várias setas escritas em japonês: “Responsabilidade”.

–Seu quarto é grande coloque mais uma cama nele e compre roupas para ele. – disse Nathan se virando e dando ombros.

–NÃO FALE COMO SE FOSSE ALGO SIMPLES!- Gritou Mei enfurecida.

–Vamos logo antes de anoitecer, já são 5 horas da tarde!- disse Nathan a apresando.

[...]

Com as roupas de Kuro e a cama já comprada e colocada no quarto eles pararam para jantar.
Apesar de ter dado trabalho, eles se divertiram, até mesmo Nathan, Kuro sentia-se diferente, nunca havia estado em uma família antes em toda a sua vida, mas agora sentia-se em uma.

[...]

A noite havia passado, já havia amanhecido; Mei esfregou fortemente os olhos e bocejou, viu Kuro ao seu lado e o cutucou.

–Kuro acorda...- ela disse ainda com sono.

–Mestra...Ohayo...- ele bocejou.

–Me chame de Mei. – ela sorriu para ele, que deu uma leve corada e assentiu com a cabeça.

[...]

–Por que? Por que eles vem pra cá? Só por causa de Mei?- disse Mephisto com um pirulito em sua boca.

– Sim por causa de Mei, o despertar foi iniciado e o plano Master foi colocado em ação com sucesso. –disse a pequena loira sentada á escrivaninha.

–Mavis-chan isso é cansativo...- disse Mephisto fazendo biquinho.

–Eles vão chegar logo avisem a Nathan para trazer Mei aqui...- disse Diana com um ar cansado.

–“Elas” vão vir junto...- Mephisto se assustava só de imaginar a três juntas.

–Scarlet Zana, Arkane Zelda, Erisa Kurosaki...- disseram juntos e um frio lhes subiram a espinha.

–Liguem pra Mei e mande-a vir aqui.- disse Diana.

–Não era pra avisar ao Nathan? – disse Mavis.

–Mudei de ideia. – disse Diana fria se jogando ao sofá.

–Preguiçosa...- Mavis exclamou.

[...]

Mei , Nathan e Kuro já estavam lá. Parados e silenciosos, o silêncio era completamente deprimente naquele lugar.

A porta foi literalmente arrombada pelo enorme barulho.

Mei se assustou no momento em que isso aconteceu e olhou para um lado e o outro até ver as silhuetas masculinas á sua frente.

–Hime-sama...-disseram em uníssono.

–Meu nome é Sora Kuuhaku, meu reino é o segunda mais poderoso depois do seu majestade...- ele disse se curvando e beijando a mãe de Mei.

–Meu nome é Ren Becker, do reino de Hera.

– Meu nome é Kaneda Shibuya, do reino Kantes.

–Laito Kuichiki do reino Jundai.

–Jin Kanzaki, você já sabe Mei-chan. Do reino de Mindg.

–Jin?- Mei disse surpresa.

–Hey! E nós? Estamos por fora da festa?- disse a voz feminina do fundo do corredor.

Os cabelos lisos e brancos que iam até suas coxas, olhos vermelhos rubi, a cicatriz em seu rosto, a pele alva e a roupa de pirata, Arkane Zelda.

–Nem pensem nisso...- disse a outra voz mostrando uma jovem de cabelos lisos e negros que iam até sua cintura, olhos azuis profundos, Erisa Kurosaki.

– Olha só...- disse por último, ela. Scarlet Zana.