Ele estava ali parado na minha frente, eu estava com medo, meu coração começou a pular feito louco, minha respiração começou a ficar agitada eu apenas olhava dentro dos olhos daquele cara escondidos por uma mascara do Fantasma da Opera.

-Está assustada querida?- ele perguntou, não desviando o olhar de mim.Eu não disse nada apenas continuei encarando.-Fique tranquila,não to afim de te matar hoje so de te machucar um pouquinho- ele disse,passando suas longas e grossas mãos nos meus braços,algo me espetara dei um longo gemido de dor,-V tinha me machucado com um pequeno alfinete em sua mão.

-Esse é só o começo- ele disse.

Ele continuaria ali me torturando e colocando medo o suficiente para aparecer em meus pesadelos mais Rich o havia impedido.

-Eles devem limpar melhor os banheiros daqui- disse Rich voltando e se sentando ao meu lado- Quem é você?- ele disse olhando bem nos olhos de –V o próprio apenas saiu correndo deixando seu forte cheiro de cigarro no ar.

-Está tudo bem?- perguntou Rich- Quem era?

-Eu estou bem,não sei era apenas um cara pedindo esmola.- eu respondi passando um guardanapo no pequeno machucado que –V deixou em mim.

-Pedindo esmola?- disse Rich colocando seu cigarro na boca- As pessoas que veem aqui no Dancing In The Dark geralmente são bem sucedidas- ele respondeu.

-É,mais ele estava pedindo esmola era apenas um pobre coitado- eu disse,senti meu celular vibrar dentro da minha bolsa,havia 2 mensagens de texto a primeira era de Niall.

“Bi,Ana está ótima fique despreocupada pode vir visita-la a qualquer momento xx Niall’’

A segunda,era de uma pessoa que me deixara muito feliz.

“Bi estou com saudades,estou passando uma semana em Londres se der me ligue e a gente marca de se encontrar.Te amo muito xx Letícia’’

A mensagem de Letícia fez com que eu abrisse um longo sorriso,Rich ficou me olhando e perguntou.

-Noticias boas?- ele disse passando a mão em meus cabelos.

-Sim- eu respondi- Eu preciso ir- eu disse,estava cedo eu queria visitar Ana.

-Onde você mora?- ele perguntou.

-Não estou indo pra casa!- eu disse.

-Mesmo assim,te ofereço uma carona você parece uma pessoa legal- ele disse colocando as mãos no balcão e deixando a mostra uma tatuagem.

-Eu estou indo visitar uma amiga no hospital mais próximo daqui,consigo ir a pé- eu respondi me levantando e pagando a um garçom a cerveja que eu nem bebi.

-Não,é perigoso eu te levo- Rich me levantou com as mãos e lá fomos nós em direção a porta do grande bar e de novo a música Big Bang do Rock Mafia estava tocando.

-Adoro essa música- eu disse.

-Bom gosto musical o seu- respondeu Rich abrindo um belo sorriso envolvendo os braços dele sobre o meu pescoço e deixando o seu cheiro em mim.

Se você acha que Rich era aqueles loucos drogados que se divertiam abusando de menininhas em defesas e que tinha como propriedade uma moto comprada pelo o pai.Você está muito enganado!Rich nunca usou drogas,ele apenas bebia mais nunca exagerou o suficiente para ficar um bêbado louco caindo pelos cantos,ele apenas fumava cigarro que era um vicio e ele não conseguia parar ele tinha como propriedade um new beetle em bom estado comprado pelo pai quando ele saiu da faculdade.

-No hospital então?- disse Rich abrindo a porta de seu new beetle preto para mim.

-Sim por favor- eu disse sentando no banco do carro.

Rich usava uma jaqueta preta por cima de uma blusa de mangas curtas de alguma banda de rock britânica. Rich entrou no carro ligou o radio e ao som de Aerosmith uma das minhas bandas preferidas ele seguiu o caminho até o hospital me contando sobre sua vida, ele trabalha como administrador de uma das empresas do pai, ele também disse que tem uma vida sofrida e que odeia ficar em casa, pois uma de suas irmãs morreu a pouco tempo em um acidente de carro.Chegamos ao hospital.

-Te vejo outro dia?- perguntou Rich.

-Claro- eu disse dando um leve beijo em sua bochecha e saindo do carro,eu e Rich manteríamos contatos pois trocamos nossos números de celular.

Entrei na recepção do Hospital.

-Vim visitar a paciente Ana Paula- eu disse para uma das recepcionistas.

-Só um momento- ela disse checando o computador.

Enquanto esperava a resposta meu celular vibrou novamente.

Cuidado para não trocar o Louis em aventuras loucas com o Rich-V’’

Aquilo me deu uma leve dor de cabeça e senti meus olhos queimarem seria capaz de vomitar mais fui interrompida pela recepcionista que me informara onde encontrar Ana. Entrei no elevador batendo meus dedos na tela do meu celular, cheguei no andar que estava Ana então bati delicadamente na porta do quarto.

-Entre- disse uma voz que eu poderia identificar como a de Niall.

-Bib’s- gritou Ana que estava deitada com sua perna machucada que continuava sangrando mais não muito.

-Aninha- eu disse indo até o lado dela- Está se sentindo melhor?- eu disse.

-Bianca, que cheiro é esse?- disse Niall, eu estava com o cheiro de Rich,um cheiro de cigarro misturado com menta.

-É que eu vim de carona com um amigo que tem esse cheiro- eu respondi.

-Nossa- disse Niall.

-Então Ana você está se sentindo melhor?-eu perguntei passando meus dedos em forma de carinho no braço de Ana.

-Sim, um pouco- ela disse.

-Vou pegar um café, vocês querem?- perguntou Niall.

-Não- disse eu e Ana juntas.

Ele saiu, deixando apenas eu e Ana no quarto,eu respirei fundo e meu Deus o cheiro de Rich tinha empreguinado em mim.

-Ele me atacou de novo- eu disse olhando para Ana.

-Eu recebi umas 5 mensagens dele desde que cheguei no hospital- ela respondeu.

-Estou me sentindo em PLL- eu disse.

-Só que na vida real e isso não é legal- disse Ana se ajeitando na cama do hospital.

-É-eu respondi.

Lilly’s POV.

A casa do Zayn era grande, tinha uma sala de jogos, uma grande piscina,fotos da família por todo lado e uma sala de estar gigante e foi ali que passamos a noite.Estávamos jogando Xbox quando senti meu celular vibrando.

“Divirta-se enquanto pode-V’’

Aquilo fez com que todos os pelos do meu corpo se arrepiassem em conjunto me dando uma longa dor de cabeça, parei de jogar e apenas fiquei sentada no sofá.

-O que foi amor- disse Harry sentando-se ao meu lado e envolvendo o braço em volta do meu pescoço.

-Nada – eu repondi e meu celular vibrou de novo.

“Sou capaz de tudo-V’’