Agora não era o momento de conversar sobre tudo o que aconteceu, era apenas um momento de sentir que aquilo realmente era real, que ela estava aqui e eu também.

Sabia que tínhamos muito o que conversar, mas isso poderia ficar para depois.

O micro-ondas apitou informando que o macarrão já estava pronto. Nos separamos devagar ainda sorrindo um para o outro, ela foi pegar os pratos e eu tratei de ajudar ela carregando as coisas para a mesa de centro da sala.

Comemos pacientemente em silêncio a maior parte do tempo, quando falávamos era sobre coisas banais sobre o tempo, lugares que ela conheceu em Londres, como estavam as coisas em Madri e assim por diante. Quando terminamos eu levantei e levei as coisas para a cozinha, comecei a lavar a louça e senti ela me olhando da mesma forma que eu estava olhando para ela antes do batente da porta.

Foi uma sensação diferente, mas ótima. Parecia que finalmente eu estava completo.

Ela veio na minha direção me ajudar com a louça, secou tudo e guardou em seu devido lugar. Foi tão doméstico.

Quando tudo já estava pronto ficamos nos encarando por um segundo até ela cansar de esperar por alguma atitude minha e vir na minha direção me beijar.

Mas não foi como antes, não! Foi intenso com saudade, apressado e desleixado. Nada mais importava, só aquele momento ali com os dois naquela cozinha.

Coloquei meus braços em volta dela trazendo o mais perto possível de mim, nos beijamos até ficarmos sem fôlego, nos separamos para respirarmos e comecei a beijar o canto dos lábios dela, descendo pela mandíbula e indo para o pescoço, nunca parando de tocar ela.

O beijo acaba se transformando em outra coisa, apesar de não ter pressa nenhum de nós dois queria ir devagar, haveria tempo para isso depois. Eu a levantou rapidamente e ela enrolou as pernas nas minhas costas. Fui caminhando até o sofá e me sentei com ela no colo, Carla estava me segurando com força e me beijando com tudo que tinha, num movimento rápido ela estava deitada de costas no sofá. As nossas mãos estavam frenéticas, tentando tirar todos os obstáculos do caminho, primeiro tirei a roupa dela e quando estava tirando a minha camisa Carla veio em ajuda para já abrir minha calça. Quando terminamos de nos despir voltamos a nos beijar com urgência.

Voltei a beijar seu pescoço, seus seios, barriga, tudo, estava saboreando cada pedaço dela. Enquanto beijava suas coxas olhei pra cima rapidamente e ela estava ofegante, antes mesmo que eu conseguisse sentir o gosto dela Carla me puxou pelos cabelos e sussurrou, "não... sem preliminares, depois, agora eu realmente preciso de você dentro de mim!".

Ela começou a me tocar e me puxar para baixo para ficar mais perto dela, me se afastei rapidamente para buscar uma camisinha dentro da carteira, não demorou 5 segundos e já tinha rasgado o pacote e colocado o preservativo, mas para ela parecia uma eternidade e já estava começando a fica inquieta comigo.

Ao voltar a beija apressadamente, é incrível!

As mãos dela estão passando pelos meus braços e meu abdômen, já estava acomodado entre suas pernas e ela as envolve mais alto na minha cintura, me fazendo roçar nela a cada pequeno movimento feito.

Ela me pegou em sua mão e me incentivou a entrar lentamente nela, estamos nos olhando fixamente nos olhos quando finalmente acontece, mas o prazer e a saudade eram tantas que eu não consegui ficar com os olhos abertos por muito tempo, fiquei um tempo parado para que ela pudesse se ajustar, mas não demorou muito para Carla começar a mover o quadril para que eu começasse a me mover.

Aos poucos começamos a pegar o ritmo, Carla encontrava cada impulso meu, eu não consigo deixar de beijar seu pescoço, seus seios, beija, lambe puxa. Continuo fazendo isso só porque ela está gemendo e segurando minha cabeça para me manter no mesmo lugar. Aumento a velocidade e Carla me puxa para um beijo desleixado em meio a gemidos, bato mais forte e ela crava as unhas em minhas costas. Puxo uma perna mais alto para poder ir mais fundo e mantenho o ritmo constante rápido, ela joga a cabeça para traz e começa a tremer, sei que ela está perto e eu também não estou muito longe, com a mão livre começo a esfregar seu clitóris junto com o ritmo que estamos. Carla abre a boca mas nenhum som sai, é como um gemido silencioso, o seu corpo estava tremendo e acaba relaxando totalmente, sentindo como uma gelatina, não demoro muito para gozar e fazer a mesma coisa, a abracei com a cabeça deitada em seu peito e desmoronei em cima dela.

Ela passou os braços pelas minhas costas e ficamos assim por um tempo, apenas respirando e sentindo o coração batendo um do outro.

Quando finalmente recuperamos o fôlego, lentamente sai de dentro dela e perguntei onde ficava o banheiro. Depois de descartar a camisinha no lixo me olhei no espelho, eu estava com um semblante feliz e relaxado, como não via no espelho a muito tempo, sorri com isso.

Ao voltar ela continuava na mesma posição só que com os olhos meio fechados, vi uma manta dobrada ao lado no sofá então a pegou e fui de deitar atrás dela nos cobrindo.

Continuei fazendo carinho nela delicadamente, ficava beijando seu ombro fazendo uma linha até seu pescoço e ela apenas ronronava, quando senti a respiração dela ficar pesada lhe dei um último beijo e a abracei descansando a cabeça na almofada atrás dela para finalmente dormir.

O sono veio e com certeza foi um dos melhores sonos que já tive.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.