1º Noitada, bar, tequila, balcão e soho dolls

O bar estava amarrotado de gente, a música alta, umas luzes fortes brilhavam, estava bem quente lá dentro para uma noite fria lá fora , e minha bebida deixava tudo um pouco mais quente, um pouco mais zonza.

O barman era bem atraente e me convenceu a dançar um pouco no balcão. Já estava com bastante coragem, e além do mais eu queria me divertir. Lambi a tequila em meus lábios e fui em direção aos três degraus que me levariam ao alto do balcão.

Joguei meu sobretudo para o barman e revelei minha roupa social. As luzes se aceleraram e alguém pos pra tocar Soho Dolls.

Uma estranha força tomou conta de mim e eu me pus a dançar, só consegui ouvir os gritos dos caras do bar, e ver as caras de uau da mulherada.

Depois que a música abacou, apenas senti alguém me dar apoio para descer do balcão, mãos e braços firmes me pegaram no colo e depois me colocaram no chão.

Sorri, e ele me ofereceu outro drink, tequila eu fiz uma pequena observação. Sentados no canto do bar, com uma garrafa de tequila sobre a mesa conversamos durantes horas, nem me lembro sobre o que falávamos, mas era algo animado. Consigo lembrar-me das risadas escandalosas. No fim da madrugada peguei meu sobretudo e tomei o rumo de casa, ele me acompanhou até a rua onde esperou comigo um táxi.

Não morava tão longe dali, talvez uns cinco quarteirões, e em menos de dez minutos o táxi já estava em frente ao meu prédio, paguei e segui em direção a portaria em meio aos tropeços, o porteiro chamou o elevador para mim, e entrei com um sorriso de orelha a orelha. Não ouvi direito, mas aposto que o porteiro cochichou algo como “ O que a bebida não faz com alguém “ logo ele, que tinha a maior cara de cachaceiro do pedaço.

Já em casa fui arrancando toda a roupa até que “desmaiei” já inconsciente na cama.