Capítulo 77 - Fim?

- Alice, Bells...esse é o Jasper.

- Olá. – Alice falou com o seu jeitinho expansivo de ser.

- Oi. – Ele falou timidamente.

- Você gosta de torta? Tem torta! Você quer?

Jasper balançou a cabeça positivamente, então eles correram para casa. Tenho a impressão de que aqueles dois ainda vão aprontar muito por ai.

- Que bom que vocês vieram, a Alice estava tão tristonha, vocês nem imaginam. Bom, agora chega de conversa, vamos entrando? – falei mostrando o caminho.

Depois que a maioria dos convidados haviam chegado nos preparamos para o jantar. Edward foi buscar mais vinho e eu fui pegar o assado, eu o coloquei na mesa, então a campainha tocou.

- Eu atendo! – falei e fui atender a porta.

Era o meu sogro, com um sorriso no rosto e alguns presentes nas mãos. Eu bem sei, que águas passadas não movem moinho, mas depois de tantos acontecimentos eu não posso deixar de ter cautela, não quando tenho tanto em jogo. Eu não o culpo pelo estupro, apesar dele ter conhecido aquele monstro, não foi sua culpa, entretanto eu não o isento do seqüestro de meu filho, já que ele foi o mandante. Foi difícil, eu sofri, mas depois resolvi esquecer, ou pelo menos parar de remoer esse assunto, já que foi ele quem levou um tiro no lugar de Edward, e só Deus sabe o que seria de mim sem ele aqui comigo. Em fim, já faz pelo menos um ano desde que tudo aconteceu. Estamos bem, e prontos para começar uma nova fase.

- Olá Marcus, chegou bem na hora. ^.^

- Olá querida, me diga, onde eu ponho os presentes?

- Bem ali. - falei apontando para o pé da árvore de natal.

Ele depositou os presentes ao pé da árvore, então e o sugeri que ele se senta-se no lugar que estava vago a mesa, e ele o fez. O apresentei ao restante dos convidados então Alice ficou de pé, e aguardou para agradecer pelo alimento, como ela havia me pedido mais cedo.

- Agora pode? – indagou minha pequena.

- Sim querida, agora pode.

Ela deu um sorriso ao pai que a encorajava, então fechou os olhos e começou.

- Papai do céu, obrigada pela comida e pela Barbie Malibu que eu vi a mamãe escondendo no armário. Amém!

- Alice! Sua sapequinha... – falei lhe dando um cheirinho no pescoço que a fez rir.

Olhei para os convidados em nossa volta, e todos riam conosco. Estavam todos tão felizes... a sensação era tão boa que se fosse possível congelar uma cena de minha vida seria essa. Ao lado dos meus amigos, dos meus filhos e do homem que eu amo e prometi amar pelo resto da minha vida.

São em momentos como esse em que eu paro e penso, que por mais complicado e difícil que seja viver, ainda assim vale a pena! E o mínimo que eu posso fazer é agradecer por tudo, já que não trocaria a vida que eu tenho ou as pessoas a quem amo por nada nesse mundo. Nunca!