Secrets Of a Life

Capítulo 44 - Chateau, cottage?


Acordei super tarde, ontem a noite Dona Renê e as amigas dela da academia, sim depois que tirou o gesso ela resolveu malhar, vieram fazer uma reuniãozinha que acabou tarde da noite, me deixando a casa de pernas pro ar. Nunca pensei que um grupo de senhoras de meia idade fizessem um estrago tão grande. Rolei na cama cheia de preguiça, então percebi que não estava sozinha. Descobri a cabeça e vi o Edward sentado na cadeira em frente a minha cama.

- Bôm dia!

- Bom dia Edward - falei me espreguiçando. - Então, a Dona Renê já acordou?

- Não, e acrédito que ela não acordar cedo. – ele falou vindo em minha direção.

- Eí nem vem, com essa história de beijo matinal, isso só funciona em filme. – falei tapando a boca com a mão e me afastando do rosto dele o que o fez rir.

Levantei num pulo e corri pro banheiro, depois de terminar minha higiene sentei na cama ficando de frente pra ele.

- Posso ter bejo agorra?

- Sim, você pode \"ter bejo agorrrrrra\"! - falei rindo antes de selar nossos lábios.

- Vamos tomarrr café? - ele disse me afastando um pouco.

- Vamos. - falei fazendo um biquinho que nem criança com manha.

Ele riu e me deu um selinho, então eu fui até o armário e separei roupa. E enquanto ele mexia no computador eu me trocava no banheiro.

- Estou pronta! - falei pegando o celular colocando no bolso.

Descemos as escadas, só de olhar para o resto da casa já me deu um desânimo.

- Droga! - falei me apoiando no corrimão da escada.

- Eu ajudarrr Bella. - ele falou colocando a mão no meu ombro.

- Obrigada. - falei lhe abraçando. - Mas antes vamos comer alguma coisa que eu tô morrendo de fome. Ele assentiu e fomos até a cozinha comer uma fatia do que sobrou da torta de ontem que a Dona Olívia, avó do Mike, trouxe.

Peguei o ultimo pires limpo que tinha na casa e dois garfos, então coloquei uma fatia generosa da sobremesa em nosso prato e sentei.

- Nossa eu nem sei por onde começar a arrumação. - falei antes de levar o garfo até a boca.

- Pôdemos começar porr aqui. - ele falou se servindo do doce.

- É pode ser. - falei dando outra garfada.

(...)

Terminamos o café e começamos a arrumar tudo, Edward lavava a louça enquanto eu recolhia o lixo da casa, tinha copo e guardanapo pela casa toda. Fui pegar a vassoura então meu celular tocou.

- Alô, Jake?

- Oi Bells, tudo bom?

- Tudo! Diz aí, a que devo a honra da sua ligação?

- Er... que...bom, eu sempre falei muito de você pra Nessie, e como ela sempre teve vontade de te conhecer pediu que eu te chamasse pro chá de bebê.

- A...entendo. – falei em muxoxo, duvido que ela me convidaria se soubesse que eu já agarrei ele.

- Você sabe que eu não curto muito essas coisas de \"mulherzinha\".

- Eu sei, mas é importante e você não precisa nem trazer nada.

- Não sei não Jake...

- Por favor Bells, você sabe que eu não pediria se não fosse importante.

- Eu sei mais...

- E você sempre foi minha melhor amiga, sem falar que tem um tempão que eu não te vejo.

- Nossa que belo chantagista você é em Jacob Black. - falei pegando a vassoura pra varrer o corredor. - Tá bom, pode ser, mas eu posso levar alguém?

- Pode, fica a vontade! Vai ser bem divertido, uns amigos meus também vão estar aqui fazendo uma bagunça.

- Tem certeza de que eu posso levar qualquer pessoa? - falei olhando o Edward na cozinha.

- Tenho Bells. - ele fez uma pausa. - Pode trazer quem você quiser.

- Beleza e quando vai ser?

- No próximo sábado por volta de umas 16h aqui em casa.

- Ok, te vejo no sábado então.

- Valeu Bells, você não vai se arrepender.

- Tá bom \"papai\".

- Tchau Bells.

- Tchau.

Desliguei o telefone e continuei a faxina, ao terminar, Edward e eu nos jogamos no sofá mortos de cansados. Então vimos Dona Renê descendo as escadas.

- Ô Bella, podia ter me chamado pra ajudar com a arrumação.

- Tudo bem Dona Renê, o Edward me deu uma mãozinha. – falei piscando pra ele.

- Nossa, eu dormi muito, e vocês parecem estar esgotados.

- Sim estamos! - falei me ajeitando no sofá. - Mas se a senhora estiver com fome é só esperar um pouquinho que eu preparo alguma coisa pra senhora comer. – falei já me levantando.

- Imagina que eu vou te dar esse trabalho! Pode ficar descansando que eu vou ligar para aquele restaurante que entrega comida em casa. -

Huuum, perfeito! Adoro aquele restaurante.

(...)

Depois do almoço, Edward teve uma aula rápida com Dona Renê antes que ela fosse a academia, enquanto isso eu fiquei no meu quarto ouvindo música e mexendo na internet. Depois que Dona Renê saiu ele veio ao meu quarto.

- Que bom que você chegou! Sábado nós vamos em um chá de bebê tá!?! - quando falei pareceu, mas uma afirmação que uma pergunta.

- Não entêndi, thá de bebê?

- É uma festa pra comemorar a gravidez de alguém, tem comida, bebida e os amigos do pai e da mãe da criança levam presentes.

- Agorra eu entendi. - ele falou deitando na cama.

- Por sinal eu tenho que ir lá na rua comprar fraldas.

- falei desligando o computador. - Quer ir comigo?

- Ja! (Sim) - ele falou e eu sorri.

(...)

Pegamos o carro e fomos ao mercado, eu fui procurar fraldas e o Edward foi comprar alguma coisa pra ele. Então vi uma grávida linda segurando a mão de uma garotinha super animada, a cena era muito fofa, impossível não olhar.

- Mamãe tem que leva um pentinhu. – a menina falou puxando o vestido da mãe.

- Pra que Maria Luisa? – a mãe perguntou meio impaciente.

- Pra pentear o cabelo do bebê quando ele nascer né! Dããã.

Foi inevitável, eu tive que rir, então a garotinha se aproximou e disse.

- Você não acha que ele vai querer um pente quando nascer. – ela falou e eu olhei pra mãe que acenava freneticamente um não enquanto a menina olhava pra mim.

- Er... eu não acho que ele vai precisar de um pente agora por que bebê nasce tudo careca.

- Viu filha, não precisa, agora vai lá colocar o pente no lugar. – foi só ela terminar de falar e a menina já estava longe mexendo em outra coisa. – Muito obrigada, esse já era a quinta coisa que ela pegou pro neném desde que chegamos.

- Não foi nada, falei olhando novamente para as fraudas.

- Chá de bebê? Ela perguntou.

- É. – falei em muxoxo.

- Deixa que eu te ajudo.

- Com certeza!

Ficamos um tempo conversado então o Edward apareceu com umas coisas não mão.

- Bom, agora eu tenho que ir ela falou dando a mão à menina.

- A ta, até a próxima e muito obrigado pela ajuda.

- Imagina! A propósito meu nome é Lívia Stone o seu é?

- Isabella Swan.

Nos despedimos então eu me virei para o Edward enquanto colocava a frauda no carrinho e olhei as coisas que ele havia colocado, era uma garrafa de Chateau e um pote de Cottage. Achei melhor não perguntar, até por que ele devia comer com freqüência esse tipo de coisa no cruzeiro. Ao chegar no caixa eu fiz menção de pagar mas ele me impediu como sempre.

- Dinheiro ou cartão? – falou a atendente oferecida, quase babando em cima do Edward.

- Dinherro. – disse o Edward tirando um bolo de notas altas da carteira e entregando uma pra nojenta .

- O senhor não é daqui não é? – falou a safada praticamente se jogando no balcão.

- Não ele não é! Acabou? – falei ríspida, então ela percebeu o meu mal humor e tratou de separar o troco.

- Pronto senhor. – ela disse entregando o dinheiro e a nota a ele. – Volte sempre.

- Voltaremos! - vociferei.

Ele deu um sorriso sem graça e veio me ajudar com as compras. Eu estava P da vida com aquelazinha, que audácia. Quem ela pensa que é pra dar em cima dele na minha cara?!

- Bella.

- Que é? – falei jogando as compras no banco de traz do carro.

- Bella. – ele falou me segurando pelos ombros. – Que aconteceu?

- Nada Edward, nada! – falei me livrando dos braços dele.

- Bella, não menti parrá mim.

- Qual foi? Vai dizer que você não viu aquela coizinha te dando mole?

- Estar com ciúmes Bella?

- Eu, ahhh francamente Edward. – falei abrindo a porta.

Então eu me virei pra entrar e ele passou os braços pela minha cintura, me deixando de corpo colado com o dele.

- Bella, parrá com isso. – ele disse no meu ouvido antes de beijar o meu pescoço me causando uma \"descarga elétrica\" pelo corpo todo .

- Saí...para. - falei já toda derretida. – não quero.

Ele me virou de frente pra ele, e o safado tava dando um sorriso torto, daqueles que acabam comigo.

- Que é? – falei fazendo bico.

- Bejo. – ele pediu e eu não resistir.

Passei os braços envolta do pescoço dele e o beijei ali no estacionamento, sem o menor constrangimento ou hesitação da minha parte. Era tão gostoso beijar aquela boca que eu certamente poderia fazer isso por horas (n/a: OMG, ta parei!). A essa altura eu já nem me lembrava, mas o por que da raiva. Foi difícil, mas depois de um tempo eu consegui me afastar.

(...)

A volta pra casa foi normal, Dona Renê já estava em casa então jantamos e fomos dormir.

Pelo menos a Dona Renê foi...