Secret.

Sorte grande.


Pov. Hermione Riddle.

—Olá, Potter- eu disse friamente me sentando ao seu lado.

—Granger- me cumprimentou apenas por educação.

—Espero que consiga me acompanhar, não vou ficar te explicando passo a passo, ok? – Harry ficou levemente vermelho e revirou os olhos.

Pirraçar o Potter até que é divertido, vou fazer isso mais vezes.

—Não preciso de sua ajuda, Granger.- murmurou irritado.

—Não precisa disfarçar, Harryzinho. Todos precisam de mim, todos me querem. Essa sou eu.- provoquei novamente.

—Muito convencida você, Granger. Sou uma exceção. Não te quero, não te suporto e a única coisa que quero de você é distancia- falou indiferente, mas pude perceber que uma parte dele se diverte com nossas brigas, assim como eu.

—Não me engana com esse teatrinho, Potter. Você me quer sim.

—Eu não te quero.

—Mas quer me beijar, não quer? Eu sei que você quer me beijar, você quer?

—Silencio, por favor- pediu o professor para a classe.

—Comecem agora a ler a página 120 de poções agora. Irá ajudar a começarem a poção. Quero o relatório e a poção entregues até sexta-feira. Vocês têm hoje, terça, quarta e quinta para terminar. Façam um trabalho bem feito e boa sorte.

—Parece teremos muito tempo juntos- comentei lançando para ele um sorrisinho malicioso.

—Merlin, me ajude – murmurou

—Harry, pare de besteiras e vamos fazer o dever. Estou cansada então você pode ler para mim?

—Folgada. Não sou seu capacho- reclamou

—Você é muito mais que isso para mim, querido – lancei a ele um sorriso misterioso.

De fato, ele é muito mais do que um simples capacho. Ele é minha vítima, minha presa. E eu irei acabar com ele, essa é minha missão e já tenho até um plano perfeito em mente.

Harry pareceu confuso, mas resolveu não perguntar mais nada a respeito. Bem, meu plano começara agora mesmo.

—Harry, você gosta de mim? - Perguntei manhosa.

—Não- Disse seco

—Por que? O que eu te fiz? - Perguntei deixando um lagrima escapar.

Caramba, eu devia ganhar o Oscar!

—Desculpe.... Granger, está tudo bem? - Pude percebe a preocupação surgir em seus olhos.

—Desculpe se sou assim tão irritante! Eu não quero ser odiada, Potter. Só quero me sentir bem, mesmo com a morte de meus pais.

Toquei no ponto fraco! Se eu me fingir de pobre órfã o garoto com certeza irá cair na minha!

—Eu te entendo, Granger. Não queria te magoar. Sinto muito mesmo- ele disse limpando minhas lagrimas.

—Vamos trabalhar em equipe então? Parceiros? Pode não gostar de mim, mas não quero tirar nota baixa por bobeira- eu disse sorrindo de forma meiga.

Alguém me dê um Oscar que hoje eu estou merecendo mais que o DiCaprio! Uma parte minha se sente mal por fazer isso com ele.... Mas a parte que quer agradar a mãe é bem mais forte que o meu sentimentalismo.

—Que tal uma trégua? Não será tão ruim assim ser seu amigo- ele estendeu a mão e eu rapidamente o cumprimentei.

—Amigos então.

—Sabe... eu te achava metida antes de te conhecer- falou coçando envergonhado o cabelo.

Internamente eu revirei os olhos. Essa frase me dá nos nervos.

—Não é o primeiro nem será o último a me dizer isso.- respondi lhe lançando um sorriso simpático.

Já somos amigos, agora só falta conquistar sua confiança e destruir seu coraçãozinho para enfim entrega-lo para minha mãe.

—Com as duplas formadas eu dou uma semana para vocês produzirem uma perfeita amortentia. - disse o professor.

Continua....