POV Katniss

É a noite das garotas, Annie, Jenna, Lexi e Kate estão aqui em casa, junto com o Dylan que prefere aturar mulheres na TPM do que dormir na casa do pai.

–Então Kat...Como é vai ser ficar a semana toda do lado do seu ficante e do seu ex? -Pergunta Lexi, que agora tem 30 e poucos anos-não perguntem a idade dela, quando eu perguntei ela jogou um sapato mortífero da Prada em mim- mas ainda é uma gata que parece ter 25.

–Confuso. -Falo colocando uma colher com chocolate na boca. -O Peeta esta noivo e o Joe é só meu amigo. -Respondo.

–Eca Kat, não fala de boca cheia. -Kate me repreende, fazendo uma careta engraçada.

–É, tia Kat, é feio falar de boca cheia. -Diz Dylan com a boca cheia de doritos, encho minha boca de chocolate mastigo e mostro pra ele que faz o mesmo com os doritos.

–Que nojento vocês dois. -Fala Kate e todas riem, até Jenna que esta concentrada em não chorar com o filme uma prova de amor

–Não sei como você aguenta eles Annie. -Diz Lexi sorrindo e comendo mais sorvete de creme.

–Eu tenho uma paciência dos deusas. -Fala Annie rindo, eu jogo um travesseiro na cara dela.

–Eu não sou assim. -Digo emburrada e me jogando no colchão que colocamos na sala ao lado da Jenna.

–Kat te amamos, mas a vezes você parece ter 15 anos. -Diz Kate colocando a mão no meu ombro.

–Sua...-Ia falar as sou interrompida.

–ELA MORREU! -Gritou Jenna e começou a chorar.

Depois começamos a rir, conversamos e falamos como se fossemos adolescentes de 16 anos de novo, dormimos na sala mesmo e foi divertido.

–Kat acorda. -Fala Annie, eu resmungo e viro pro outro lado, de repente sinto algo gelado molhar meu cabelo.

–Que porra é essa? -Grito Pulando do que eu achava ser o colchão, mas era só o chão.

–Pelo menos já tomou banho. -Fala Dylan rindo, Annie ainda tinha a decência de segurar o riso.

–Quem fez isso? -Grunhi, eu odeio acordar cedo, acordar cedo e molhada então é pedir pro meu mal-humor piorar.

–Culpado. -Diz Dy levantando a mão de leve e rindo.

–Eu te pego moleque. -Grito e corra atrás do Dy que jogou um balde de plástico branco longe e correu.

–É bom você correr mesmo. -Grito pra ele que ri, as meninas estão empoleiradas no sofá rindo e falando para mim parar de implicar com o Dylan.

Ele da a volta no sofá e passa de novo por onde estava molhado, eu como sou uma pessoa nem m pouco desastrada, piso justo na poça e saio escorregando pela sala, fechei os olhos esperando cair de cara, mas só sinto...braços? E que braços em.

–Era sempre assim. -Fala a pessoa que me impediu de quebrar o nariz, aquela voz me fazer arrepiar.

–O-oi? -Digo me soltando do loiro, acho que parei de raciocinar as únicas coisas que passaram pela minha cabeça foram:

1° Peeta fica um gato de terno

2° O que ele faz na minha casa?

3° Ele ficou mesmo gostoso de terno.

–Oi meninas. -O loiro as cumprimenta, ainda olhando para mim, acho que corei porque ouvi uns risinhos das garotas.

–Peeta o que faz aqui? -Pergunta ainda meio assustada.

–Nós íamos ver a planta da minha casa, não se lembra? -Pergunta, um sorriso brincalham apareceu em seus lábios finos.

–Há, putz esquece. -Falo batendo na testa. -Eu vou só me trocar e depois nós vamos, afinal já tomei banho. -Lanço um olhar mortífero para Dylan que ri e levanta o polegar pra mim.

Corro para o meu quarto, tomo um banho rápido e gelado para me acordar, visto uma saia preta, blusa amarada na frente azul, saltos também pretos, uma maquiagem básica e deixo meus cachos soltos.

–Vamos? -Pergunto pegando, o celular, óculos e chaves que estavam na bancada da cozinha, Peeta, Kate e Annie conversavam, Jenna jogava algo na TV com o Dylan e Lexi fuzilava o loiro tomando café, ela apertava a xícara tão forte que eu não sei como ainda não quebrou. Acho que é muito óbvio o porque da Lexi odiar o Peeta, a 10 anos atrás aconteceu aquela confusão toda e ela não aceita que eu já o perdoei, bom ela ainda nem perdoou o Lucas então fazer o que.

–Claro. -Responde Peeta se levantando do sofá. -Tchau meninas. -Ele acena educadamente, enquanto eu sopro um beijo pra garotas.

–Tchau. -Elas falam juntas.

–Tchau, nunca mais volte. -Diz Lexi, lanço um olhar raivoso para ela que da de ombros.

–Perdoe a Lexi por isso. -Falo constrangida. -Ela nem sempre é assim.

–Tudo bem, ela não gosta muito de mim. -Ele fala sorrindo.

–Isso é óbvio. -Digo e fico encarando os números do elevador e a música irritante das caixas de som, devia ter escolhido a música, Nota mental: Sempre escolher a música do elevador, de preferencia Beatles.

–Eu já estava indo te buscar. -Fala Joe me abraçando assim que chego na portaria. Nós ficamos muito próximos desde o baile, conversando até tarde no celular, assistindo séries americanas e mais que tudo trabalhando muito.

–Oi. -O comprimento animada.

–O que vamos fazer hoje? -Pergunta.

–Você eu não sei, mas nós vamos ver a planta da minha casa. -Fala Peeta com ciúmes, reprimo sorriso que queria se formar.

–Eu te avisei, amanha que é a última reunião antes da viajem. -Digo dando um soco de leve no braço do Joe, que trava o maxilar, depois se vira e sorri pra mim.

–Claro, esqueci, até amanha então. -Joe beija a minha testa e vai embora ignorando Peeta totalmente.

–Parece que não gostar de mim virou mania entre seus amigos. -Diz o loiro entrando segurando a porta do carro dele pra mim.

–Eles se esforção. -Respondo entre risos, ele entra no carro e o silencio reina até eu ver uma coisa perto do rádio.

–Peeta esse é o meu CD? -Pergunto ,é o meu segundo cd mesmo, olho para foto na capa, 18 anos é já tinha dois grammys, platina de ouro esse foi um dos meus melhores álbuns.

–Você gravou outro CD, achou mesmo que eu não ia comprar. -Fala sorrindo.

–Gostou? -Pergunto apreensiva.

–Claro, a música que você fez com o coldplay é a minha favorita. -Responde.

–The Scientist? -Eu fiz essa música pensando nela, a maioria que fiz tem o algo haver com ele.

–Essa mesmo, põe pra tocar. -Diz ainda sorrindo, coloco o cd no rádio e vou para a música quatro, ela é uma das mais lentas que eu escrevi.

Chris:Come up to meet you, tell you I'm sorry (Vim pra lhe encontrar, dizer que sinto muito)

You don't know how lovely you are(Você não sabe o quão amável você é)
I had to find you, tell you I need you (Tenho que lhe achar, dizer que preciso de você)

Tell you I set you apart (E te dizer que eu escolhi você)

Agora sou eu: Tell me your secrets and ask me your questions(Conte-me seus segredos, faça-me suas perguntas)
Oh, let's go back to the start (Oh, vamos voltar pro começo)
Running in circles, coming up tails (Correndo em círculos, perseguindo a cauda)
Heads on a science apart (Cabeças num silêncio à parte)

Nobody said it was easy (Ninguém disse que seria fácil)
It's such a shame for us to part (É uma pena nós nos separarmos)
Nobody said it was easy(Ninguém disse que seria fácil)
No one ever said it would be this hard (Ninguém jamais disse que seria tão difícil assim)
Oh, take me back to the start (Oh, me leve de volta ao começo)

Chris:I was just guessing at numbers and figures(Eu só estava pensando em números e figuras)
Pulling the puzzles apart (Rejeitando seus quebra-cabeças)
Questions of science, science and progress (Questões da ciência, ciência e progresso)
Do not speak as loud as my heart (Não falam tão alto quanto meu coração)
But tell me you love me, come back and haunt me (Diga-me que me ama, volte e me assombre)
Oh and I rush to the start (Oh, quando eu corro pro começo)
Running in circles, chasing our tails (Correndo em círculos, perseguindo a cauda)
Coming back as we are (Voltando a ser como éramos)

–Sua voz ainda é linda. -Fala Peeta quando a música acaba, admito que tive vontade de chorar, muitas lembranças novas apareceram e com o ele aqui do meu lado, tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, chega a ser irônico tudo isso.

–Obrigada.

–Chegamos. -Diz parando o carro, o lote que ele comprou é grande e coberto de cimento.

–Legal, muitas possibilidades. -Falo, o tempo estava fechando, me amaldiçoei mentalmente por esquecer o casaco, o vento que passou me fez arrepiar.

–Esta com frio? -Pergunta Peeta ficando do meu lado.

–Estou bem. -Menti, ele bufou e me entregou o blazer que ficou enorme em mim.

–Tá né. -Dou de ombros e ele ri.

Medi todos os lados que são de cimento, o área de trás é um gramado grande onde ele que uma piscina, estávamos falando sobre quantos andares devíamos colocar e quantos quartos, ficamos cada vez mais perto até já senti seu hálito quente no meu rosto, quando ficamos a cinco centímetros um do outro, começou a chover, isso mesmo chover, eu tenho uma sorte do caramba.

–Vamos sair daqui. -Fala segurando minha mãe me puxando para o carro, tentei ignorar a corrente elétrica que pareceu passar pra mim quando ele me tocou.

–Não imagina, vamos ficar na chuva e pegar pneumonia. -Digo ironicamente e ele ri.

–Essa é a Kat que eu conheço. -Mostrei o dedo do meio para ele com essa comparação, chovia muito lá fora quando o carro começou a desacelerar.

–Por que parou? -Pergunto olhando para ele que esta de olhos arregalados.

–A gasolina acabou. -Fala socando o volante.

–Vou ligar para um taxi. -Digo e ele assente, pego meu celular e esta sem sinal, maldita chuva!

–Sem sinal também? -Pergunta

–É e eu tô com fome. -Falo fazendo um bico, ele ri.

–Quando você não tem fome? -Pergunta.

–Quando estou comendo. -Respondo e dou um tapa na cabeça dele.

–Acho que vi um hotel uns minutos atrás. -Diz e sai, saio do carro também, sentido a água fria chicotear meu rosto, andamos por dez minutos e chegamos a um hotel com aparência familiar.

–Tem um quarto para dois? -Pergunta Peeta a mulher olha para nós dois sorri.

–Quantos dias? -Pergunta a moça que deve ter seus 50 ou 40 anos.

–Só até a chuva passar. -Falo batendo queixo.

–Um dia então. -Ela pega uma chave e trégua para Peeta. -Serviremos o almoço em uma hora. -Avisa.

Subimos um lance de escada até o quarto 23, entramos batendo queixo e com frio.

–Você toma um banho primeiro, que eu vou ver se eles vendem camisetas desse lugar, já que nossas roupas estão molhadas. -Fala Peeta eu assinto e entro no banheiro, e jogando as roupas molhas em um canto, a água quente relaxa meus músculos, me enrolo com a toalha branca e vou até a minha bolça, pegar uma calcinha e sutiã que tenho de emergência, desde fiquei menstruada na faculdade não saio sem eles na bolça. Coloquei os dois, que são simples e pretos.

–Kat? -Peeta bate na porta.

–Já vou sair. -Coloco a toalha em volta do corpo e saio do banheiro.

–Só tinha camisas mesmo. -Ele diz me entregando uma camisa enorme e cinza, ele vestia uma igual e uma bermuda azul que ficou meio apetada nele -Pequei a maior porque fica como um vestido. -Da de ombros.

–Obrigada. -Falo. -Peeta pode tirar o meu cordão? Acho que agarrou no meu cabelo. -Levanto o cabelo e sinto ser retirando junto com alguns fios meus.

Sentir a respiração dele no meu pescoço me fez arrepiar.

–A-aqui. -Me entrega o cordão, quando eu me viro, fico mais tempo olhando para o seus olhos azuis, ficamos horas ou minutos nos olhando, não me importo até que sinto a mão dele na minha nuca, me puxando para mais perto. Eu acabo com o pouco espaço que fica entre nós, sua outra mão foi para minha cintura, me puxando ainda mais, as minhas puxavam seu cabelo loiro e arranhavam sua nuca.

Nos separamos porque do maldito ar, mas Peeta já me prensou contra a parede mais próxima, beijando minha clavícula e pescoço enquanto eu só suspirava, derrubamos tudo que tinha em cima de móvel e ele me sentou ali, coloquei minhas pernas em volta dele e nos beijamos vorazmente, o resto eu não preciso contar a vocês.