Five years it’s so much thing

Os anos foram passando, a pequena Taylor já não era mais tão pequena. Estudar em um internato só para moças na França lhe rendeu uma ótima educação, por isso ela não crescera somente no tamanho, mas também mentalmente. Esses anos de convivência forçada com sua madrasta fizera com que ela amadurecesse em muitos aspectos, no entanto o relacionamento das duas não tinha melhorando tanto assim com o passar dos anos; talvez, por esse motivo Taylor tenha se ‘rebelado’ na visão de seu pai, no entanto comparados com os filhos que ele teve com Charlotte, a garota era uma santa.

– FRED! – esganiçou Charlotte. – Eu não aguento mais, esses meninos estão nos dando muita dor de cabeça! Ed e Lilo só querem saber de festas. Ed some na sexta e só aparece segunda-feira de manhã, a Lilo sai sempre sem avisar e a Taylor...

– Não me meta nisso querida, pelo menos eu não sou uma bêbada de merda como são seus filhos. – Falei, chegando à sala onde meu pai conversava com minha madrasta.

– Menina olha essa boca! – Ralhou meu pai.

– E a Taylor o que madrasta? – Provoquei, Charlotte odiava quando eu a chamava de madrasta e afim.

– Você? Fica andando com esses maloqueiros que chama de ‘amigos’.
Apenas sorri pra ela.

– Me poupe harlot, como se você não conhecesse todos eles, pior é não saber com quem a Lilo está andando não?

– FRED! OUVIU DO QUE ELA ME CHAMOU? – Claro que não dei a mínima para o que Charlotte falava.

– Estou indo em uma confraternização de despedida que organizaram pra mim na casa da Nanci. Posso pegar seu carro pai?

– Sim querida, mas não beba hoje está bem? Você sabe quanta confusão vai dar se te pegarem com vestígios de álcool?

– Claro que sei, obrigada paizinho. – Tranquilizei-o sorrindo e dando-lhe um beijo enquanto ele me entregava as chaves do carro. Peguei as chaves e saí porta a fora, mas não antes de ouvir minha madrasta ‘querida’ se exaltar com Fred. “Fred! É por isso que essa menina é assim, você mima muito ela...”

Depois da despedida, que por sinal fora triste, já que Taylor tinha feito amigos muito legais no internato e fora dele, a menina foi pra casa aproveitar a companhia do pai e depois relaxar, já que o vôo que a levaria de volta ao seu lar partiria logo cedo.